sábado, 14 de abril de 2018

Ore pelo regresso do SENHOR YEHOSHUA HaMASHIACH, orando pela paz de Jerusalém – especial dos 70 anos de Independência de Israel, de 18 a 20.04.2017


  PARTE

70 anos da Independência de Israel

 לְמַ֤עַן צִיּוֹן֙ לֹ֣א אֶחֱשֶׁ֔ה וּלְמַ֥עַן יְרוּשָׁלִַ֖ם לֹ֣א אֶשְׁק֑וֹט עַד־יֵצֵ֤א כַ֙נֹּגַהּ֙ צִדְקָ֔הּ וִישׁוּעָתָ֖הּ כְּלַפִּ֥יד יִבְעָֽר׃
Por amor de Sião não me calarei, e por amor de Jerusalém não me aquietarei, até que saia a sua Justiça como um Resplendor, e a sua Salvação como uma Tocha acesa” (Isaías 62.1).

Seja esse nosso lema, nosso moto de vida, para a manifestação do Glorioso de Israel.



medalhão ouro Menorah do 2º templo encontrado por Dra. Eilat Mazar e equipe, no Ofel, Monte do Templo, Jerusalém, Israel (2013)

Porque assim diz o SENHOR: ‘Cantai sobre Jacó com alegria, e exultai por causa do chefe das nações’; proclamai, cantai louvores, e dizei: ‘Salva, SENHOR, ao Teu povo, o restante de Israel’. Eis que os trarei da terra do norte, e os congregarei das extremidades da Terra; entre os quais haverá cegos e aleijados, grávidas e as de parto juntamente; em grande congregação voltarão para aqui. Virão com choro, e com súplicas os levarei; guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho direito, no qual não tropeçarão, porque Sou um PAI para Israel, e Efraim é o Meu primogênito. Ouvi a Palavra do SENHOR, ó nações, e anunciai-a nas ilhas longínquas, e dizei: ‘Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor ao seu rebanho’. Porque o SENHOR resgatou a Jacó, e o livrou da mão do que era mais forte do que ele. Assim que virão, e exultarão no alto de Sião, e correrão aos bens do SENHOR, ao trigo, e ao mosto, e ao azeite, e aos cordeiros e bezerros; e a sua alma será como um jardim regado, e nunca mais andarão tristes. Então a virgem se alegrará na dança, como também os jovens e os velhos juntamente; e tornarei o seu pranto em alegria, e os consolarei, e lhes darei alegria em lugar de tristeza” (Jeremias 31.7-13)

            Na viração do dia 18 para 19 de abril, Israel celebrará os 70 anos da Declaração de sua Independência e do estabelecimento do Estado e Lar Nacional Judaico na terra dos nossos antepassados, depois de dois milênios de cativeiro nas nações.

            Na verdade, os cristãos também deveriam celebrar esse momento histórico profético, porque é o cumprimento da Palavra do SENHOR, diante dos próprios olhos! E deveriam regozijar-se porque o SENHOR permitiu que estivessem vivos para testemunhar e participar desses eventos que muitos quiseram ver e não puderam!

            Nesse informe, gostaria de discorrer um pouco da história, e como YHVH está no controle de nossos dias, nossos tempos.

Pode uma nação voltar a existir depois de dois milênios de inexistência?

            A pergunta que não queria calar no coração de Isaías, que só poderia ser respondida por Aquele que prometera, para que nós fôssemos agraciados em testemunhar o Seu incrível e preciso agir: ‘Pode uma nação nascer de uma só vez?

Eis que EU Sou o SENHOR, o DEUS de toda a humanidade e de todos os viventes. Acaso, há alguma coisa difícil demais ou demasiadamente maravilhosa para Mim?” (Jeremias 32.27)

Isaías 66.8 – “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisa semelhante? Pode, acaso, nascer uma terra num só dia? Ou nasce uma nação de uma só vez? Pois Sião, antes que lhe viessem as dores, deu à luz seus filhos

       02.11.1917 – Declaração de Balfour – referindo o apoio do reino britânico no estabelecimento de um Estado Judaico nas antigas terras de Israel;

       24.04.1920 – durante a Conferência San Remo, reunidas no pós-guerra para definir a partilha dos territórios do antigo império otomano, as nações da Liga das Nações, aprovaram, por unanimidade, a Declaração de Balfour e destinaram uma área de 120.466 km² no Oriente Médio, desde o Mar Mediterrâneo, para o estabelecimento do Estado e Lar Nacional Judaico; e seus termos foram descritos no Tratado de Sèvres, em 10.08 daquele ano – a terra nasce num só dia

       24.07.1922 – definição das fronteiras definitivas do futuro Estado Judaico, aprovado unanimemente pela Liga das Nações (51 países);

       29.11.1947 – resolução 181 das Nações Unidas, determinando a partilha de Eretz Israel em dois territórios independentes, um judeu e outro árabe: apesar de aprovação por 33 votos favoráveis, 13 contra, 10 abstenções e 1 ausência, as nações árabes rejeitaram a proposta, o que fez com que ela não fosse aprovada no conselho de segurança da recém-inaugurada onu.

       5 do 2º mês (ziv) de 5708 ou 14.05.1948 – Declaração de Independência de Medinat Israel (Estado de Israel) – nação de Israel nasce de uma só vez

Israel é o único país, até agora existente, que ostenta uma certidão de nascimento – a Resolução da ONU, aprovada por sua Assembléia Geral’ (Marx Golgher)

Knesset - Jerusalém

A ata de votação está no Centro Cultural Oswaldo Aranha, no kibutz Bror Chayil (1o kibutz edificado após a guerra da independência, em 1948. Localizado perto de Gaza, foi reduto principal da imigração de brasileiros).

Nesta data, o relógio de YAHVEH ‘voltou’ a marcar o horário, estabelecendo os fins dos tempos (Isaías 66.1-24).





E YAHVEH fez as nações da Terra se curvarem ante Sua perfeita vontade

Assim diz o SENHOR: Reprime a tua voz de choro e as lágrimas de teus olhos; porque há recompensa para as tuas obras, diz o SENHOR, pois os teus filhos voltarão da terra do inimigo. Há esperança para o teu futuro, diz o SENHOR, porque teus filhos voltarão para os seus territórios” (Jeremias 31.16,17)

Ben Gurion e o Parlamento provisório, na declaração de independência e criação do novo Estado de Israel
 5 de Ziv de 5708 (14.05.1948)



vídeo do discurso de Ben Gurion proferido da sala acima (Museu de Arte de Tel Aviv, de 1932 a 1971. Hoje, é Museu da Sala de Independência. 16 Rothschild Boulevard, Tel Aviv, Israel)

Transcrição do discurso de David Ben Gurion

[Lerei para vocês o documento de fundação do Estado de Israel, que foi aprovado pelo Conselho do Povo:

A Terra de Israel foi o berço do povo judeu (seu lugar de nascimento). Aqui, sua identidade espiritual, religiosa e política foi moldada; aqui, eles, pela primeira vez, alcançaram a soberania. Criaram valores culturais de importância nacional e universal, e deram ao mundo o eterno Livro dos livros.

Depois de serem forçadamente levados ao exílio, o povo guardou a fé ao longo do tempo nos países estrangeiros, e nunca cessou de orar e esperar pelo retorno à sua terra natal, e pela restauração de sua independência.

Por causa dessa conexão histórica e tradicional, o povo judeu, em cada geração, procurou retornar à sua antiga pátria. E, nas últimas décadas, eles chegaram em massa.
Pioneiros, imigrantes que desafiaram a legislação restritiva (ma’pilim) e defensores floresceram no deserto. Reviveram a língua hebraica, construíram vilas e cidades e criaram uma comunidade próspera com sua própria economia e cultura. Amantes da paz, e auto confiantes, trouxeram progresso a favor de toda a terra.

E, por aspirarem à independência, no ano de 5657 do calendário judaico, ou 1897, o 1º Congresso Sionista reuniu-se, em resposta ao chamado do visionário Theodor Herzl, e declarou o direto do povo judeu ao renascimento nacional em seu próprio estado.

Este direito foi reconhecido na Declaração de Balfour, entregue em 2 de novembro de 1917, e reconfirmada no Mandato da Ligas da Nações que, em princípio, trouxe reconhecimento internacional explícito à conexão histórica entre o povo judeu à terra de Israel e ao direito do povo judeu de restabelecer seu lar nacional.

A Shoah (catástrofe) que recentemente sobreveio ao povo judeu, na qual milhões foram massacrados na Europa, provou mais uma vez a necessidade do povo judeu por uma pátria independente, revivendo o Estado judaico na Terra de Israel que abrirá os portões da pátria amplamente a cada judeu e conferirá ao povo judeu o status de uma nação igual dentro da família das nações.

Sobreviventes do morticínio nazista na Europa e judeus de outras nações continuaram a migrar para Eretz Israel, a despeito das dificuldades, restrições e perigos. E nunca deixaram de fazer valer o seu direito a uma vida de dignidade, liberdade e honesta labuta em seu lar nacional.

Na 2ª GM, a comunidade judaica desta terra contribuiu com participação plena na luta da liberdade e manutenção da paz das nações contra as forças malignas nazistas. E pelo sangue de suas tropas e por seus esforços de guerra, adquiriram o direito de fazer parte entre os fundadores das Nações Unidas.

No dia 29 de novembro de 1947, a Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a resolução (181) que requer a fundação de um Estado judaico em Eretz Israel.

A Assembléia Geral exige que os habitantes da terra de Israel tomem providências necessárias de sua parte para a implementação da resolução.

Este reconhecimento pelas Nações Unidas do direito do povo judeu estabelecer-se em seu Estado independente é irrevogável, é um direito natural do povo judeu de ser como qualquer outra nação autossuficiente em seu próprio Estado soberano.

Por conseguinte, nós reunidos, membros do Conselho do Povo, representantes da Comunidade judaica e do Movimento Sionista, no dia em que o Mandato Britânico sobre a terra finda, pela virtude de nosso direito natural e histórico, e com base na resolução das Nações Unidas, declaramos aqui o estabelecimento do Estado judaico em Eretz Israel que deverá ser chamado ‘Estado de Israel’ (Medinat Israel).

Nós declaramos, com efeito que, a partir do momento em que o Mandato Britânico se encerre nesta noite, na véspera do Shabat, 6 de Iar (ou Ziv) 5708 (calendário judaico), 15 de maio de 1948, e até o estabelecimento de autoridades regularmente eleitas do Estado de Israel, de acordo com a Constituição que será adotada pela Assembléia Constituinte eleita, o mais tardar em 1º de outubro de 1948, o Conselho do Povo atuará como um Conselho de Estado Provisório, e seu órgão executivo, o Conselho Administrativo, constituirá o Governo Provisório do Estado de Israel, que deverá ser chamado Israel.

O Estado de Israel estará aberto à aliyah (imigração judaica) e ao ajuntamento dos exilados de todas as nações de sua dispersão; promoverá o desenvolvimento da terra para o benefício de todos os seus habitantes; estará sustentado sobre os fundamentos de Liberdade, Justiça e Paz, como contemplado pelos profetas de Israel.

Assegurará os direitos sociais e políticos igualitários a todos os seus cidadãos, sem discriminação de religião, raça ou sexo.

Garantirá a liberdade de religião, consciência, educação, cultura e língua.

Protegerá os lugares sagrados de todas as religiões.

E continuará a ser fiel aos princípios da Carta das Nações Unidas.

O Estado de Israel está disposto a cooperar com as agências e representantes das Nações Unidas na implementação da resolução da Assembléia Geral de 29 de novembro de 1947, e tomará medidas para estabelecer a união econômica da toda a terra de Israel.

Recorremos às Nações Unidas a assistir o povo judeu na edificação de seu Estado e a admitir o Estado de Israel na Família das Nações.

Chamamos, mesmo em meio a esta guerra contra nós que se desenrola por vários meses, aos árabes habitantes da terra de Israel, que mantenham a paz e assumam seu papel na construção da nação, nos princípios de plena e igual cidadania, representação em todas as instituições provisórias e permanentes.

Estendemos nossa mão em paz e unidade a todas as nações vizinhas e seus povos e os convidamos a estabelecer laços de cooperação e ajuda mútua com o Estado judaico independente.

O Estado de Israel está preparado para fazer sua parte em esforços conjuntos para o avanço de todo o Oriente Médio.

Clamamos ao povo judeu por toda a diáspora a se unirem aos judeus de Eretz Israel no compromisso da aliyah (imigração) e da edificação e de ser por eles na grande luta pelo cumprimento do antigo sonho da redenção de Israel.

Depositando nossa confiança na Rocha de Israel (Tsur Israel), firmamos nossas assinaturas nesta proclamação, nesta sessão do Conselho do Estado provisório em nosso Solo pátrio, na cidade de Tel Aviv, neste dia, véspera de shabat, 5 de Iar (Ziv) 5708 (calendário judaico), 14 de maio de 1948.

Fiquemos em pé para receber o documento da fundação do Estado de Israel.

Bendito és TU, SENHOR, nosso DEUS, REI do Universo, que nos permitiu estar vivos e nos trouxe a tempos como estes. Amen!]


O trabalho oculto do Espírito Santo

Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha direita da sua destreza. Se me não lembrar de ti, apegue-se-me a língua ao meu paladar; se não preferir Jerusalém à minha maior alegria” (Salmo 137.5,6).

Por 1800 anos, as proibições visavam relembrar a Sião perdida, como se tivesse acontecido no dia de ontem:
-       noivas judias não podiam usar adereços dourados ou prateados no vestido de casamento (Êxodo 32.2-4; 33.4,5; Isaías 3.16-26; Ezequiel 16.8-18   responsabilidade das mulheres na queda de Jerusalém - humilhação, sofrimento e destruição pelo orgulho e idolatria);

-       nenhum judeu poderia edificar uma casa sem deixar uma porção inacabada na entrada da casa;

-       toda cerimônia de casamento termina com um copo sendo quebrado pelo noivo, e a alegria nunca é completa (recordação dos dois templos destruídos, e o 3º ainda não construído);

-       por séculos, ao término de Pêssach e Iom Kipur, judeus declaravam: ‘L’shanah há’baah b’Yrushalaim’ (‘próximo ano em Jerusalém’). Até nos campos de concentração e guetos, eles o fizeram. Hoje, todos declaram: ‘L’shanah ha’baah b’Yirushalaim habnuiah’ (‘próximo ano em Jerusalém reedificada’);

-       três vezes ao dia, judeus oravam e oram voltados para Jerusalém, de onde quer que estejam.

            A restauração de Israel tem a ver com o trabalho oculto do Espírito de YHVH, utilizando homens comuns, na maioria agnósticos, excomungados, que se fizeram miseráveis e excêntricos para ajudar o SENHOR nesse processo, por arder em seu coração algo excentricamente inexplicável, e que veio da parte do Espírito de YHVH! “E da que coxeava farei um remanescente, e da que tinha sido arrojada para longe, uma nação poderosa; e o SENHOR reinará sobre eles no monte Sião, desde agora e para sempre” (Miquéias 4.7).


Theodor Herzl

Theodor Herzl - pai do movimento sionista moderno

            O sionismo (movimento para restauração de Israel) nasceu no coração do PAI, porque ELE é sionista e a Bíblia é a prova escrita de Seu sionismo!
Porventura rejeitou DEUS o Seu povo? De modo nenhum; porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. DEUS não rejeitou o Seu povo, que antes conheceu” (Romanos 11.1,2a);

Porque o SENHOR escolheu a Sião; desejou-a para a Sua habitação, dizendo: ‘Este é o Meu repouso para sempre; aqui habitarei, pois o desejei’” (Salmo 132.13,14).

            Um rabino ashkenazi na Prússia e um sefaradita do império austro-húngaro, no século retrasado, afirmavam que a redenção do povo judeu se daria em dois estágios, impactando toda a comunidade ortodoxa que os excomungou:

1º) quando o povo se livrasse da indolência e do torpor, voltaria à terra prometida e reivindicaria seu direito sobre ela, reconstruindo as cidades assoladas, o que levaria à restauração de um Estado livre e independente (Ezequiel 37.1-8);

2º) seria sobrenatural e divino, que aconteceria quando o Messias viesse do céu (Ezequiel 37.9-14,21-28)

            Judeus na Europa eram pró-assimilação, até o batismo na religião católica, se necessário fosse. Entretanto, com as ondas antissemitas, a desilusão chegou!

            Os pogroms (perseguição, expropriação, expatriação e até morte) despertaram os judeus intelectuais russos (socialistas, de esquerda) para compreender que ‘o antissemitismo não era coisa do passado, da idade das trevas na Idade Média... e que os judeus jamais readquiririam sua dignidade de seres humanos sem tornar-se uma nação entre as nações, um Estado entre os Estados’.

            Nesse cenário de judeus agnósticos, antissemitas, de esquerda, socialistas e defensores da assimilação que se desiludiram, estava Theodor Herzl, nascido em Budapeste (Império Austro-Húngaro), jornalista de Viena, que fora enviado a Paris para cobrir o caso do capitão judeu francês, André Dreyfus, o bode expiatório de uma trama nas forças armadas daquele país. Embora inocente (e a Europa sabia de sua inocência), ele foi sentenciado à prisão perpétua numa ilha caribenha e as ruas de Paris foram tomadas pela população que gritava ‘morte aos judeus’ (nada novo!). Percebeu que se a educada, culta e evoluída comunidade parisiense fazia isso, não havia mais esperança que os judeus fossem aceitos como cidadãos comuns em nenhum outro lugar.

            Herzl trabalhou arduamente para convencer a comunidade judaica (aristocratas e povo) na Europa de que ‘se não se empenhasse na recriação de um Estado judaico, ela seria destruída, cedo ou tarde; e mesmo os que lhe eram favoráveis, a trairia e a abandonaria’ – isso se cumpriu meio século depois, durante a IIGM! Via a Alemanha e Áustria como epicentro do antissemitismo. Na ocasião, muitos debocharam dele e o desprezaram, declarando-se mais alemães que os próprios alemães, ou mais franceses do que os próprios franceses...

Mas ele não podia calar-se, porque dizia que era como se ‘algo estivesse sobre seu ombro, soprando em seus ouvidos, que o fazia sonhar quando acordado’!

            A profecia por boca de Balaão não caducou: “...eis que este povo habitará só, e entre as nações não será contado” (Números 23.9)

Ø  Agosto (29-31) de 1897 – 1º Congresso Sionista Internacional, em Basel – ao final do evento, Herzl escreveu em seu diário: ‘Hoje, fundei o Estado de Israel. Se eu o anunciasse em público, seria escarnecido e ridicularizado; não em cinco, mas certamente em 50 anos, o mundo todo saberá’ (jubileu anunciado)!

Ø  Novembro (29) de 1947 – Assembléia Geral da ONU aprovou o estabelecimento de um Estado judaico nas terras dos antepassados, depois de 50 anos do 1º Congresso Sionista!

50 anos dos mais violentos e sangrentos na história judaica, anos de angústia, dor e sofrimento que precederam seu renascimento (6 a 8 milhões de judeus mortos de forma escabrosa).

A Shoah (aniquilação) foi o útero no qual o moderno Estado de Israel foi gestado para nascer. Não foi o momento histórico mais próspero ou de maior fortalecimento do povo, mas o de sua maior miséria e desesperança, ao menos na era moderna: “Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos. Mas já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós, mas em DEUS, que ressuscita os mortos; O Qual nos livrou de tão grande morte, e livra; em quem esperamos que também nos livrará ainda” (2 Coríntios 1.8-10).

            Antes de sua morte prematura (44 anos) contou a um amigo que, aos 12 anos (não sabe se em sonho ou visão), foi levado nos braços do Rei Messias ao Ancião de Dias, que o introduziu dizendo: ‘Por esta criança orava EU’. E o Rei Messias lhe disse: ‘Vá ao Meu povo judeu e diga a ele que, em breve, farei grandes coisas em seu favor’. HalleluYAH!

            O SENHOR usou a malignidade nazista para tornar o Estado judaico uma necessidade imperativa!


Eliezer Ben Yehuda

Ben Yehuda

            Nascido Eliezer Itschaq Perlman, agnóstico, ao ler Robinson Crusoé em hebraico (heresia e proibido na época, porque uso exclusivo na liturgia, como o latim), teve a idéia de que, se um dia, os judeus retornassem à terra de seus antepassados, espalhados que foram por todas as nações da Terra, deveriam ter uma única língua para comunicar-se.

Quando as notícias chegaram a nós do levante dos romenos e dos búlgaros contra os turcos, foi como se um raio incandescente de luz viesse até mim e eu ouvi estas palavras: ‘O renascimento de Israel em seu solo ancestral, falando o hebraico como língua materna

            Ele se tornou o profeta da restauração da língua hebraica, mesmo sendo ridicularizado, considerado excêntrico, excomungado.

            Nunca, na história da humanidade, uma língua que deixou de ser usada por 2000 anos no uso corriqueiro, reviveu, senão o hebraico!

            Ben Yehuda viveu para ser aceito na sinagoga; viveu para ouvir o pronunciamento oficial do fim do longo exílio do povo judeu (com a Declaração de Balfour) em hebraico revivido!


Ben Yehuda em seu exaustivo trabalho de ‘criar’ palavras, de acordo com sua shoresh (raiz)


            Anos mais tarde, o emblema escolhido (por David Ben Gurion) para representar o Estado de Israel foi a Menorah, com base em Zacarias 4.6: “Não por força nem por violência, mas sim pelo Meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos


Brasão de armas de Israel

De acordo com tradição rabínica, quando Zacarias olhou a menorah, viu, em cada lâmpada, uma das sete palavras descritas no versículo: ‘לֹא בְחַיִל וְלֹא בְכֹחַ כִּי אִם־בְּרוּחִי’ (‘Não por exército e não por poder/força, senão com Meu Espírito’).

            O recriado Estado de Israel não foi estabelecido por exército, nem por força ou poder algum, mas pela ação do Espírito de YHVH. O Seu trabalhar é tal que faz de Israel testemunho real e relevante para a autoridade absoluta de Sua Palavra. Há, ainda, um trabalho futuro do Espírito que será a apoteose da manifestação, às nações, da fidelidade do SENHOR: a salvação de Israel e o derramar, sem precedentes do Seu Espírito, para que haja a vida dentre os mortos


Compreendendo o renascimento de Israel

            Duas profecias proferidas pelo SENHOR YEHOSHUA referentes ao tratamento de YHVH para com a nação de Israel, tendo a figueira como figura central:

       Figueira seca até a raiz – “E, no dia seguinte, quando saíram de Betânia, JESUS teve fome. E, vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos. E JESUS, falando, disse à figueira: ‘Nunca mais coma alguém fruto de ti’. E os Seus discípulos ouviram isto... E eles, passando pela manhã, viram que a figueira se tinha secado desde as raízes. E Pedro, lembrando-se, disse-LHE: Mestre, eis que a figueira, que TU amaldiçoaste, se secou(Marcos 11.12-14,19-21)

       Figueira florescendo – “Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ELE está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam. O céu e a Terra passarão, mas as Minhas Palavras não hão de passar” (Mateus 24.32-35)

Israel é uma Figueira cultivada que pertence ao SENHOR e a tipifica em quatro aspectos: a nação de Israel, o povo de Israel, Jerusalém e o Templo.

As figueiras, em Israel, dão duas colheitas ao ano: junho (figos de inverno, porque foram gerados depois da figueira ter passado pelos rigores do inverno) e agosto-setembro (figos de verão, gerados na primavera).

-       figos de inverno – entre dezembro e março, a árvore gera frutos (sem as flores), figos verdes. Em seu interior brotam flores, que são polinizadas pelas abelhas que entram em seu interior por meio de um tubo no figo; e então ele pode amadurecer.

Pouco antes de junho, forte vendaval na região, que derrubará os frutos. Somente os figos verdes que resistirem e permanecerem na árvore é que amadurecerão e serão colhidos em junho (figos de inverno).

            JESUS esperava encontrar frutos para saciar a ‘fome’ (acabara de sair da casa de excelentes anfitriões em Betânia). Que espécie de fome era a dELE, para amaldiçoar a figueira (símbolo de Israel) por não encontrar nela frutos?

            eis que passou o inverno; a chuva cessou, e se foi; aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega, e a voz da rola ouve-se em nossa terra. A figueira já deu os seus figos verdes  (Cânticos 2.11-13a)

-       figos verdes – flor está em seu interior (inflorescência) – trabalho de polinização em secreto. A maturidade cristã é de dentro para fora, para que o fruto do Espírito seja manifesto. Só se estiver no ramo e se o figo permitir a polinização (não viver vida egoísta e narcisista).

            E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; ...e as estrelas do céu caíram sobre a Terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte” (Revelação 6.12,13)

- figos verdes passam por testes muito rigorosos, até a colheita – dificuldade no caminho do crescimento espiritual. Se esses figos verdes estiverem fortemente ligados aos ramos da figueira e não forem arrancados dali, atingirão a maturidade – figos saborosos, muito doces, as ‘primícias da figueira nova’.

            Oséias 9.10a – “Achei a Israel como uvas no deserto, vi a vossos pais como a fruta temporã da figueira no seu princípio...”) – são ‘figos que desmancham na boca’. JESUS esperava por isso!

            Israel (povo) já havia passado por muita coisa antes da primeira vinda do SENHOR. Havia saído de 450 anos escravidão egípcia; havia conquistado a terra prometida e sido conquistado (a nação); passado por 70 anos de cativeiro babilônico e retornado; construído e reconstruído templo de adoração a DEUS, mas continuava escravo em sua própria terra, adorando a mamon e ao poder dos homens. Isso culminaria com a destruição do 2º templo (casa), e a derradeira expulsão e espalhamento pelas nações do mundo (2000 anos), profetizados por JESUS ao amaldiçoar a figueira (por nela não encontrar os sinais de amadurecimento – por amor) e em Mateus 23 (ais e lamentações, especialmente nos vv.28,32-39) e Mateus 24.1-6.

Lamentar por Jerusalém é lamentar pela figueira!

            JESUS viera para os Seus, mas eles não O receberam (João 1.11). Esperava por frutos saborosos, prova da maturidade e do alicerçar-se na Palavra e na comunhão com DEUS, pelo tanto que haviam passado e por todos os sinais que o PAI, por meio dos profetas e do próprio Filho, seu MESSIAS, lhes havia manifestado (Hebreus 1.1-3)! Só encontrou folhas – aparência sem consistência

            A figueira ‘começou’ a secar no ano 70, com a destruição do templo (por Tito), culminando, em 135 (revolta de Bar Kochba, o falso messias), com a expulsão massiva dos judeus, alteração dos nomes de Jerusalém e de Israel para ‘aélia capitolina’ e ‘síria palestina’, respectivamente (por Adriano), e a reconstrução da cidade sobre suas ruínas e de um templo a deuses estranhos. Centenas de anos de inverno. Mas...

...a vossa casa ficará abandonada... a partir de agora, de modo algum Me vereis, até que venhais a dizer: Baruch Haba b’SHEM YHVH” (Mateus 23.38,39).

            Figueira florescendo – “E, quando JESUS ia saindo do templo, aproximaram-se dELE os Seus discípulos para LHE mostrarem a estrutura do templo. JESUS, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada. E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ELE os Seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da Tua vinda e do fim do mundo? Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão” (Mateus 24.1-3,32)

-       figos de verão – o inverno passou, vem a primavera e a esperança se renova.

            Assim como o SENHOR profetizou a destruição de Israel amaldiçoando a figueira, também pela figueira profetizou sua ‘restauração’, nos fins dos tempos, nos últimos dias daquela geração que não passaria sem que visse tudo cumprir-se, geração esta iniciada quando a profecia foi liberada!

            Como a figueira tipifica nação, povo, Jerusalém e o templo, podemos declarar que a profecia de sua restauração está parcialmente cumprida e em cumprimento:

-       o povo de Israel voltou e está voltando à terra de Israel: aliyah em massa, desde começo século XIX, intensificando-se após o 1º Congresso Sionista em Basel (1897); com a Declaração Balfour de 02.11.1917, e a conquista de Jerusalém e Israel pelos ingleses, das mãos dos turcos otomanos, depois de quatro séculos de domínio; nos anos que antecederam a 2ªGM e durante seus anos; após a declaração da independência; após queda do muro de Berlim (1989) e o desmoronamento do império soviético (desde 1985), com aliyah de 850 mil judeus russos, entre 1989 e 1998 (“Direi ao norte: ‘entrega’” – Isaías 43.6a - mais de 1.500.000 russos); 22.000 judeus etíopes resgatados nas Operações Moisés (1984) e Salomão (1991), de forma miraculosa (“Direi ao sul: ‘não retenhas’” – Isaías 43.6b)  hoje, com ondas migratórias em razão da onda de antissemitismo, principalmente na Europa;

-       a nação independente de Israel voltou a existir (concebida em 25.04.1920, San Remo – a terra nasce num só dia; reiteração de que o tempo do parto está próximo, em 29.11.1947, na aprovação do plano de partilha pela ONU; nascimento da nação em 14.05.1948, num só dia, com a Declaração de Independência e estabelecimento do Estado judaico) – Isaías 66.8 – “Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião esteve de parto e já deu à luz seus filhos”;

-       a unificação de Jerusalém oriental à ocidental, sob domínio do Estado judaico (07.06.1967);

-       construção 3º templo – ainda não aconteceu!


            Mateus 26.31,32,56  Ainda esta noite, todos vós Me abandonareis… ‘Ferirei o Pastor, e as ovelhas do rebanho ficarão dispersas’. Mas, depois da Minha ressurreição, irei adiante de vós rumo à Galiléia… os discípulos todos, abandonando-O, fugiram” (Zacarias 13.7-9; 11.7-14; João 16.32)

-       Pastor ferido e ovelhas dispersas - os discípulos, que fugiram por negarem o SENHOR, serviram como um sinal profético para o que ocorreria com a Casa de Israel, que negou e rejeitou seu Mashiach YEHOSHUA (Zacarias 11.7-14), sendo dispersa por 2000 anos (2 dias proféticos);

-       ao 3o dia, no entanto, o SENHOR ressuscitaria e retornaria para Seus discípulos com o perdão, marcando com eles um encontro. Ao 3o dia, o REI entrará em Sião, retornando à Casa, para os Seus irmãos em Israel, trazendo o Seu perdão, como fez com Seus discípulos (Zacarias 12.10; Romanos 11.26-29; Jeremias 31.34);

-       anos antes desse episódio, foi só ao 3o dia que José e Maria (representando o remanescente da Casa de Israel) encontraram o Filho (o MESSIAS) de 12 anos, tratando dos assuntos de Seu PAI (Lucas 2.46,49), na casa do PAI (Lucas 19.46);

-       encontro na Galiléia – “a terra, que foi angustiada, não será entenebrecida; envileceu nos primeiros tempos, a terra de Zebulom, e a terra de Naftali; mas nos últimos tempos a enobreceu junto ao caminho do mar, além do Jordão, na Galiléia das nações (gentios, povos)” (Isaias 9.1) – JESUS estava dizendo que Seu Reino seria estabelecido nas nações, antes que em Israel, para a riqueza do mundo, a fim de provocar ciúmes em Israel: “Porventura tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação. E se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!” - Romanos 11.11,12)


Oséias 6.1-3 Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque ELE nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará. Depois de dois dias, nos revigorará; ao terceiro dia, nos levantará, e viveremos diante dELE. Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a Sua vinda é certa; e ELE descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra

- ELE os feriu, lhes despedaçou e os dispersou (Ezequiel 37.1,2,11 – vale de ossos sequíssimos, que são toda a Casa de Israel);

- ao fim de dois dias proféticos (2000 anos), o SENHOR começou a sarar as suas feridas e ligá-las, revigorando sua esperança, ao trazê-los de volta a Eretz Israel [Ezequiel 37.4-8 – osso a osso (1º Congresso Sionista, 1897), tendões, carne e pele (nação de Israel volta a existir, em 5 de ziv 5708 ou 14.05.1948)];

- o terceiro dia já começou, com judeus reconhecendo a YEHOSHUA como seu MESSIAS. O Espírito de YAHVEH tem sido soprado sobre eles, pois judeus messiânicos são realidade entre nós, tanto em Israel como no cativeiro das nações. Mas ainda Seu Espírito não foi derramado corporativamente.


Mateus 26.31,32,56  …depois da Minha ressurreição, irei adiante de vós rumo à Galiléia…

Oséias 6.1-3 …ao terceiro dia, nos levantará, e viveremos diante dELE… Sua vinda é certa…

- ao 3o dia, ELE prometeu voltar para os da Casa de Israel com Seu perdão, como fez com Seus discípulos, marcando um encontro com eles em Eretz Israel.

            Por essa razão, é tão importante a aliyah – o retorno de cada judeu da Galút (diáspora – cativeiro das nações) a Israel – porque o SENHOR tem um encontro agendado com eles há 2000 anos, para Sua colheita corporativa:
            Oséias 6.11 – “Também para você, Yehudah, está determinada uma colheita, para quando EU trouxer de volta o Meu povo

- serão levantados por ELE, ao 3o dia, de modo corporativo, quando sobre eles soprar o Espírito de graça e súplicas para reconhecerem ao Unigênito e Primogênito a Quem traspassaram:
            Zacarias 12.10 – “sobre a casa de David, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para Mim, a Quem traspassaram; e pranteá-lO-ão sobre ELE, como quem pranteia pelo Filho Unigênito; e chorarão amargamente por ELE, como se chora amargamente pelo Primogênito

- então, com o Espírito dos quatro cantos (pela intercessão do Corpo do MESSIAS nas nações) soprando sobre os mortos, estes ganharão vida e se tornarão exército poderoso (Ezequiel 37.9,10), vivendo diante de seu Comandante em Chefe para O conhecer e prosseguir em conhecê-lO, até que clamem, corporativamente: ‘Baruch Haba b’SHEM YHVH’!

Terceira fase - restauração espiritual de Israel virá e será gloriosa para o SENHOR e Seu Reino!

            Ezequiel 37.9-10 Então, ELE me disse: Profetiza ao Espírito, profetiza, ó filho do homem, e dize-Lhe: Assim diz o SENHOR YAHVEH: Vem dos quatro ventos, ó Espírito, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.  Profetizei como ELE me ordenara, e o Espírito entrou neles, e viveram e se puseram em pé, um exército sobremodo numeroso

            Jeremias 32.37-41 Eis que EU os congregarei de todas as terras... tornarei a trazê-los a este lugar e farei que nele habitem seguramente. Eles serão o Meu povo, e EU serei o seu DEUS. Dar-lhes-Ei UM SÓ CORAÇÃO E UM SÓ CAMINHO, para que Me temam todos os dias, para seu bem e bem de seus filhos. Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o Meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de Mim. Alegrar-Me-ei por causa deles e lhes farei bem; plantá-los-Ei firmemente nesta terra, de todo o Meu coração e de toda a Minha alma

Ezequiel 36.24-28  Tomar-vos-Ei de entre as nações, e vos congregarei de todos os países, e vos trarei para a vossa terra. Então, aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. Dar-vos-Ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o Meu Espírito e farei que andeis nos Meus estatutos, guardeis os Meus juízos e os observeis. Habitareis na terra que EU dei a vossos pais; vós sereis o Meu povo, e EU serei o ELOHEICHEM

Zacarias 3.9   Porque eis aqui a Pedra que pus diante de Josué; sobre esta Pedra Única estão sete olhos; eis que EU lavrarei a sua escultura, diz o SENHOR dos Exércitos, e tirarei a iniqüidade desta terra, num só dia

Zacarias 12.10; 13.1,2  E sobre a casa de David e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o espírito da graça e de súplicas; olharão para Aquele a Quem traspassaram; pranteá-lO-ão como quem pranteia pelo Unigênito e chorarão por ELE como se chora amargamente pelo Primogênito... Naquele dia, haverá uma fonte aberta para a casa de David e para os habitantes de Jerusalém, para remover o pecado e a impureza.  Acontecerá, naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos, que eliminarei da terra os nomes dos ídolos, e deles não haverá mais memória; e também removerei da terra os profetas e o espírito imundo


            Ezequiel 20.32-44 - “E o que veio à vossa mente de modo algum sucederá, quando dizeis: Seremos como os gentios, como as outras famílias da Terra, servindo ao madeiro e à pedra. Vivo EU, assevera Adonai YHVH, que com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada, hei de reinar sobre vós. E vos arrancarei do meio dos povos e vos congregarei trazidos de todas as nações da Terra às quais fostes espalhados, com mão forte, e com braço estendido, e mediante toda a ira do Meu zelo que já transbordou. E vos levarei ao deserto dos povos; e ali face a face entrarei em juízo convosco; como entrei em juízo com vossos pais, no deserto da terra do Egito, assim entrarei em juízo convosco, diz Adonai YHVH. Também vos farei passar debaixo da vara (contagem para separação; castigo - Ez 34.17; Jr 33.13; Mt 25.32,33), e vos farei entrar no vínculo (obrigação, acordo; contrato) da aliança (Ez 16.60; Am 3.2). E separarei dentre vós os rebeldes, e os que transgrediram contra Mim; da terra das suas peregrinações os tirarei, mas à terra de Israel não voltarão; e sabereis que EU Sou YHVH... Porque no Meu Santo monte, no monte alto de Israel, diz Adonai YHVH, ali Me servirá toda a casa de Israel, toda ela naquela terra; ali Me deleitarei neles, e ali requererei as vossas ofertas alçadas, e as primícias das vossas oblações, com todas as vossas coisas santas; com cheiro suave Me deleitarei em vós, quando EU vos tirar dentre os povos e vos congregar das terras em que andais espalhados; e serei santificado em vós perante os olhos das nações. E sabereis que EU Sou o SENHOR, quando EU vos introduzir na terra de Israel, terra pela qual levantei a Minha mão para dá-la a vossos pais (em juramento perpétuo). E ali vos lembrareis de vossos caminhos, e de todos os vossos atos com que vos contaminastes, e tereis nojo de vós mesmos, por causa de todas as vossas maldades que tendes cometido. E compreendereis que EU Sou YHVH, quando EU proceder para convosco por amor do Meu Nome; não conforme os vossos maus caminhos, nem conforme os vossos atos corruptos, ó casa de Israel, disse Adonai YHVH

a) E o que veio à vossa mente de modo algum sucederá, quando dizeis: Seremos como os gentios, como as outras famílias da Terra, servindo ao madeiro e à pedra.

- os judeus não serão idólatras como os povos – o SENHOR os fez para serem separados (santos) dos povos, com conduta moral, ética, social, política, diferente dos demais.
            Números 23.9 – “Porque do cume das penhas o vejo, e dos outeiros o contemplo; eis que este povo habitará só, e entre as nações não será contado”;

b) Vivo EU, assevera Adonai YHVH, que com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada, hei de reinar sobre vós.

- tão certo como ELE vive, será REI sobre Israel - com mão forte e braço estendido, não mais permitirá que eles escolham seus ídolos e O rejeitem. Um será REI, SENHOR e DEUS sobre eles (Ez 37.22-25; Zc 14.9).
            1 Samuel 8.6,7 – “Porém esta palavra pareceu mal aos olhos de Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei, para que nos julgue... E disse o SENHOR a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não te têm rejeitado a ti, antes a Mim Me têm rejeitado, para EU não reinar sobre eles”;

c) E vos arrancarei do meio dos povos e vos congregarei trazidos de todas as nações da Terra às quais fostes espalhados, com mão forte, e com braço estendido, e mediante toda a ira do Meu zelo que já transbordou.

- ELE congregará os judeus das nações de volta a Israel, arrancando-os delas (por pescadores e por caçadores – Jeremias 16.16), tão enraizados que estão por: ‘mamon’; assimilação; medo de serem diferentes;

d) E vos levarei ao deserto dos povos; e ali face a face entrarei em juízo convosco; como entrei em juízo com vossos pais, no deserto da terra do Egito, assim entrarei em juízo convosco, diz Adonai YHVH. Também vos farei passar debaixo da vara (contagem - Jeremias 33.13; julgamento - Ezequiel 34.17; separação e castigo - Mateus 25.32,33)

- no deserto, falará face a face com eles e os julgará pessoalmente - para revelar o que há em seus corações, como fez com os antepassados no Egito (o cativeiro tem esse papel – Deuteronômio 8.2-5), e levar alguns ao genuíno arrependimento (Oséias 2.14-23), ao fazê-los passar pela vara (da correção; da contagem paras as dízimas, como fazem os pastores – Levítico 27.32; da separação entre o precioso e o vil – Mateus 25.32,33);

e) e vos farei entrar no vínculo da aliança (Ezequiel 16.60-63; Amós 3.2).

- os que se arrependerem, entrarão no vínculo da aliança (acordo, obrigação, contrato) – Zacarias 13.1,2,8,9);

f) E separarei dentre vós os rebeldes, e os que transgrediram contra Mim; da terra das suas peregrinações os tirarei, mas à terra de Israel não voltarão; e sabereis que EU Sou YHVH...

- ELE não permitirá que os rebeldes retornem à terra prometida - para a não profanar e ao Seu Nome (1 Coríntios 6.9-11; Ezequiel 39.7);

g) Porque no Meu Santo monte, no monte alto de Israel, diz Adonai YHVH, ali Me servirá toda a casa de Israel, toda ela naquela terra

- no lugar do encontro marcado, no Seu Santo Monte, local por ELE escolhido para o dar, sob juramento (com mão erguida) a Seu povo escolhido, somente ali receberá a adoração dos que LHE pertencem – como marcou encontro de adoração/serviço com o povo em escravidão, mas fora do Egito (Êxodo 5.1; 7.16; 8.1,20; 9.1,13; 10.3);

h) ali Me deleitarei neles, e ali requererei as vossas ofertas alçadas, e as primícias das vossas oblações, com todas as vossas coisas santas; com cheiro suave Me deleitarei em vós, quando EU vos tirar dentre os povos e vos congregar das terras em que andais espalhados

- ELE os aceitará com prazer, como incenso perfumado e oferta agradável – como bom perfume de CRISTO (2 Coríntios 2.15a), quando os congregar de entre as nações, pois, no cativeiro, onde se encontram, Seu Nome tem sido profanado;

i) e serei santificado em vós perante os olhos das nações. E sabereis que EU Sou o SENHOR, quando EU vos introduzir na terra de Israel, terra pela qual levantei a Minha mão para dá-la a vossos pais (em juramento perpétuo). E ali vos lembrareis de vossos caminhos, e de todos os vossos atos com que vos contaminastes, e tereis nojo de vós mesmos, por causa de todas as vossas maldades que tendes cometido. E compreendereis que EU Sou YHVH, quando EU proceder para convosco por amor do Meu Nome; não conforme os vossos maus caminhos, nem conforme os vossos atos corruptos, ó casa de Israel, disse Adonai YHVH

- Seu Nome será santificado entre os povos, quando virem todo o bem que fez a Israel – os está curando e restaurando, por amor ao Seu Santo Nome, para que seja santificado neles diante dos gentios. ELE lhes fará todo o bem, para que Seu Nome seja glorificado, ao manifestar Seu perdão, Sua bondade, zelando por Sua promessa para a cumprir.
Ezequiel 36.22,23 – “Dize portanto à casa de Israel:... Não é por respeito a vós que EU faço isto, ó casa de Israel, mas pelo Meu Santo Nome, que profanastes entre as nações para onde fostes. E EU santificarei o Meu grande Nome, que foi profanado entre os gentios, o qual profanastes no meio deles; e os gentios saberão que EU Sou o SENHOR, diz o SENHOR DEUS, quando EU for santificado aos seus olhos

O renascimento de Israel é o grito de YAHVEH às nações para que saibam e entendam que ELE é SENHOR Soberano, Único DEUS, Todo Poderoso, e que estabelecerá Seu Reino de justiça, paz e gozo no Espírito sobre toda a Terra.

Assim como utilizou Israel para punir os deuses estranhos e a idolatria dos povos (Êxodo 3 – 13), a utilizará, novamente, para punir a rebeldia das nações contra Seu governo e de Seu Filho! (Salmo 2)

            Jeremias 30.7-24 – “Quão terrível será aquele Dia! Incomparavelmente doloroso! Será um tempo de tremenda angústia para Jacó; contudo, ele será salvo. Naquele Dia, quebrarei o jugo do seu pescoço e arrebentarei as suas correntes; não mais serão escravizados por qualquer outra nação, mas servirão a YHVH, seu DEUS, como também a David, seu Rei, que lhes designarei. EU mesmo te salvarei de um lugar distante, e os seus descendentes, da terra do seu exílio. Jacó retornará e se estabelecerá em paz e segurança, e ninguém voltará a atemorizar-te. Porque EU sou contigo para te salvar, afirma YHVH... Então, vós sereis o Meu povo e EU serei o vosso DEUS

O SENHOR nunca Se esqueceu de Israel, porque tem-na gravada na palma de Sua mão! E a curará de suas feridas de rejeição e dor e angústia e sofrimento ao longo de todos esses milênios de existência; mudará sua sorte, a resgatará e a salvará e eles serão o Seu povo, e ELE será o seu DEUS para sempre!

            Sofonias 2.9-11 Portanto, tão certo como EU vivo, diz o SENHOR dos Exércitos, o DEUS de Israel, Moabe será como Sodoma, e os filhos de Amom como Gomorra, campo de urtigas e poços de sal, e desolação perpétua; o restante do Meu povo os saqueará, e o restante do Meu povo os possuirá. Isso terão em recompensa da sua soberba, porque escarneceram, e se engrandeceram contra o povo do SENHOR dos Exércitos. O SENHOR será terrível para eles, porque emagrecerá todos os deuses da Terra; e todos virão adorá-lO, cada um desde o seu lugar, de todas as ilhas dos gentios


Israel é o machado de batalha, armas de guerra de YHVH, o Príncipe e Comandante em Chefe das FDI (Josué 5.14,15), para cumprir Seus propósitos de trazer Sua Justiça e Seu Reino entre os homens. E a usará, como a usou para punir os deuses do Egito.

            Jeremias 51.20-24 - “Tu és Meu machado de batalha e Minhas armas de guerra, e por meio de ti despedaçarei as nações e por ti destruirei os reis; e por meio de ti despedaçarei o cavalo e o seu cavaleiro; e por meio de ti despedaçarei o carro e o que nele vai; e por meio de ti despedaçarei o homem e a mulher, e por meio de ti despedaçarei o velho e o moço, e por meio de ti despedaçarei o jovem e a virgem; e por meio de ti despedaçarei o pastor e o seu rebanho, e por meio de ti despedaçarei o lavrador e a sua junta de bois, e por meio de ti despedaçarei os capitães e os magistrados. E pagarei a Babilônia, e a todos os moradores da Caldéia, toda a maldade que fizeram em Sião, aos vossos olhos, diz o SENHOR

            Deuteronômio 31.3 – “O SENHOR ELOHEICHA passará adiante de ti; ELE destruirá estas nações de diante de ti, e tu as possuirás; Josué (Aquele que entra na terra prometida e conduz o povo a entrar nela = YEHOSHUA) passará adiante de ti, como o SENHOR tem dito

            Zacarias 12.6-9 – “Naquele dia, porei os capitães de Yehudah como um braseiro ardente debaixo da lenha e como uma tocha entre a palha; eles devorarão, à direita e à esquerda, a todos os povos em redor, e Yerushalaim será habitada outra vez no seu próprio lugar, em Yerushalaim mesma. O SENHOR salvará primeiramente as tendas de Yehudah, para que a glória da casa de David e a glória dos habitantes de Yerushalaim não sejam exaltadas acima de Yehudah. Naquele dia, o SENHOR protegerá os habitantes de Yerushalaim; e o mais fraco dentre eles, naquele dia, será como David, e a casa de David será como DEUS, como o Anjo do SENHOR diante deles. Naquele dia, procurarei destruir todas as nações que vierem contra Yerushalaim


continua na próxima publicação...

marciah malkah

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