domingo, 16 de setembro de 2018

Especial de Iom Kipur - Ore pelo regresso do SENHOR YEHOSHUA orando pela paz de Jerusalém – 15 a 30.09.2018


Por amor de Sião não me calarei, e por amor de Jerusalém não me aquietarei, até que saia a sua justiça como um resplendor (como o romper da aurora), e a sua salvação como uma tocha acesa” (Isaías 62.1).

Emblema da Menorah escavada na rocha, em uma estrutura no Parque Nacional de Beit She’arim, sítio arqueológico na Baixa Galiléia


Seja esse nosso moto de vida, para a manifestação do Glorioso de Israel.

Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: ‘Mas aos dez dias desse sétimo mês será Iom HaKipurim (dia da expiação); tereis miq’ra-kódesh (santa convocação), e afligireis (oprimireis, humilhareis, mortificareis, dominareis, sereis humilhados, submetereis, sereis atormentados, curvareis humildemente) as vossas almas; e oferecereis oferta queimada ao SENHOR. E naquele mesmo dia nenhum trabalho fareis, porque é o Iom HaKipurim (dia da expiação), l’chapar (para fazer expiação) por vós perante YHVH ELOHEICHEM. Porque toda a alma, que naquele mesmo dia se não afligir, será extirpada do seu povo. Também toda a alma, que naquele mesmo dia fizer algum trabalho, eu a destruirei do meio do seu povo. Nenhum trabalho fareis; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações em todas as vossas habitações. Shabat shabaton (Sábado de descanso ou sábado dos sábados) vos será; então afligireis as vossas almas; aos nove do mês à tarde, de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado” (Levítico 23.26-32)

E no dia dez deste sétimo mês tereis santa convocação (miq’ra-kódesh), e afligireis as vossas almas (humilhareis a vós mesmos); nenhum trabalho fareis” (Números 29.7)

Há 3500 anos, no deserto do Sinai, o SENHOR entregou Sua Ketubah (contrato de aliança de casamento) ao povo por intermédio de Moshe, nas primeiras tábuas, que foram quebradas, tão logo desceu da presença de YAH, ao perceber o pecado da nação na adoração ao bezerro de ouro. Moshe intercedeu pelo povo para que YAH não o destruísse, mas desse uma nova chance. Tradicionalmente, Moshe teria subido à presença de YHVH, nessa segunda chance, ao 1º dia de Elul e, quarenta dias depois, descia com as segundas tábuas da Aliança, em Iom Kipur!

Biblicamente, 40 fala de juízo, limpeza e purificação. No tempo de Noach, as águas do dilúvio subiram das profundezas da Terra e caíram do céu por 40 dias. O mikveh (banho ritual de purificação) contém 40 medidas de água. 40 foram os dias em que os 12 príncipes de Israel espiaram a terra que mana leite e mel e, por sua rejeição a ela, permaneceram 40 anos no deserto, para serem humilhados pelo SENHOR a fim de que soubessem o que havia em seus corações. 40 dias separam 1º dia do 6º mês a Iom Kipur (no 10º dia do 7º mês), num clamor ao arrependimento, à teshuvah (voltar para DEUS).

Iom HaKipurim (Dia da Expiação) é a 6ª santa convocação do SENHOR e o dia mais sagrado e mais importante de todo o ano. Sua importância está impressa na característica dos sacrifícios que eram exigidos (adicionais aos oferecidos diariamente) e no seu anúncio: ‘shabat shabaton’ (sábado dos sábados), dia que o SENHOR ordena afligir a alma (oprimir, humilhar, mortificar, dominar, ser humilhado, submeter, ser atormentado, curvar humildemente) de um pôr do sol ao outro, em mais de 25 horas de jejum, oração e arrependimento, buscando a misericórdia e o perdão do SENHOR, pessoal e sobre a humanidade, porque é a ‘última chance’, de acordo com a tradição judaica, para se ter o nome inscrito no ‘livro da vida’.

Este ano, será na viração da próxima terça feira, 18.09, até uma hora após a viração do dia 19.09, quarta-feira.

            Enquanto crentes no MASHIACH de Israel, porque nELE somos feitos ‘geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido para anunciarmos as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz’ (1 Pedro 2.9), na posição sacerdotal [“Digno és de tomar o Livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o Teu sangue compraste para DEUS homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; e para o nosso DEUS os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a Terra” – Revelação 5.9,10], devemos nos colocar na brecha por nós mesmos, nossos familiares, nossa nação, pelos perdidos da Casa de Israel e por todos os que vagueiam para o Vale de Yehoshafat – Vale de YHVH Julga, da decisão [“Congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações e repartiram a minha terra... Suscitem-se os gentios, e subam ao vale de Jeosafá; pois ali me assentarei para julgar todos os gentios em redor. Lançai a foice, porque já está madura a seara; vinde, descei, porque o lagar está cheio, e os vasos dos lagares transbordam, porque a sua malícia é grande. Multidões, multidões no vale da decisão; porque o dia do SENHOR está perto, no vale da decisão” - Joel 2.3,12-14]; como fez Daniel, ao buscar a face do SENHOR, confessando seus e os pecados da nação (Daniel 9.1-19), confiando, não em nossas justiças (que são como ‘trapo da imundícia’ – Isaías 64.6), mas na misericórdia de YHVH, na obra do Calvário de YEHOSHUA HaMASHIACH e no sangue derramado, seguindo Seus passos, ELE que é o Cohen HaGadol, o Sumo Sacerdote, que ‘vive sempre para interceder por nós’ (Hebreus 7.25), diante do ‘PAI das luzes, em Quem não há mudança nem sombra de variação’ (Tiago1.17).

A palavra expiação significa ‘corrigir, restaurar, reparar, reconciliar, tornar a ser um só’ – aponta para a obra completa do MASHIACH YEHOSHUA na nossa redenção e reconciliação com o PAI. Seu desejo é que como ELE é Um com o PAI, também sejamos um com entre nós e nELES (João 17.21).

Essa é uma santa convocação em que o sacerdote assume um papel preponderante. Como sacerdotes do Altíssimo, o Corpo do Mashiach deve obedecer ao chamamento do Cohen HaGadol, o Sumo Sacerdote YEHOSHUA, permanecendo entre o alpendre e o altar para clamar por Seu povo: “Chorem os sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa a Teu povo, ó SENHOR, e não entregues a Tua herança ao opróbrio, para que os gentios o dominem; porque diriam entre os povos: Onde está o seu DEUS?” (Joel 2.17), para que Seu Nome não seja envergonhado entre as nações, mas exaltado e engrandecido no meio de Seu povo (Corpo e Israel).

Os dez dias que separam Iom Teruah (1º dia do 7º mês) e Iom Kipur (10º dia do 7º mês) são conhecidos como Aseret Iemei Teshuvah (Dez dias de arrependimento), quando as orações por arrependimento se intensificam mais e mais e as pessoas buscam as sinagogas ou o kotel para orarem, em qualquer hora do dia. É significante o fato de que a teshuvah (arrependimento) venha antes da redenção (Iom Kipur). YAH determinou que o sacrifício substitutivo (animal) somente seria apropriado, recebido por ELE se acompanhado de uma postura condizente, um coração quebrantado e contrito diante dELE (Salmo 51.16,17).

Divinamente, DEUS estabeleceu Iom Kipur antes de Sukot (Festa dos Tabernáculos), que é chamada ‘A Estação de nossa Alegria’. Israel e todos os crentes no MASHIACH YEHOSHUA só poderiam regozijar-se depois de remidos e seus pecados perdoados!

A palavra kipur vem do verbo hebraico kapar, que significa ‘cobrir, estender sobre, dilatar, espalhar, disseminar, difundir, propagar, arrumar (mesa); aplacar; apaziguar; acalmar; prover reconciliação ou expiação; cobrir para o benefício de; não imputar sobre alguém; encobrir totalmente, esconder a verdade, para que nenhuma punição seja necessária; completa provisão de reparação ou expiação; evitar ou impedir ira; perdão; removido; expiado por; coberto, protegido, abrangido por; levantado, erguido, alçado’.

De acordo com esses significados, vemos que YEHOSHUA HaMASHIACH, com Sua morte substitutiva e toda suficiente, estabeleceu o sacrifício perfeito que apaziguou a ira do PAI por satisfazer plenamente Sua justa justiça, promovendo a tão desejada reconciliação entre o Criador e Sua criatura, em bases de total provisão, tanto para benefício do PAI (satisfazendo Sua justiça e santidade), quanto aos homens (pagando o preço elevadíssimo, incomparável, tirando o pecado do mundo, perdoando-nos, removendo o escrito de dívida que era contra nós, libertando-nos dessa sujeição escravista de satanás e deixando-nos livres para entrar na Presença Santa do PAI e adorá-lO em Espírito e em Verdade), protegendo-nos e poupando-nos da ira vindoura destinada aos servos do filho da iniquidade, que representa aqueles que não aceitaram e/ou aceitarão o sacrifício todo suficiente de YEHOSHUA, que tem plena amplitude de abrangência e que abriu o caminho do homem ao PAI, elevando-nos a Seu nível. Nossa missão é disseminar/propagar tais feitos, porquanto ministros da reconciliação, para que toda a humanidade saiba que a provisão completa de expiação foi feita e que podemos voltar a ser um só com o PAI e o Espírito Santo no MASHIACH de Israel, YEHOSHUA.

A palavra expiação implica em derramamento de sangue, geralmente de inocente substituto, pois assim declarou o SENHOR: “Porque a vida da carne está no sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que fará expiação pela alma (Levítico 17.11).

Esse é o princípio de vida por vida, fundamental no sistema sacrificial estabelecido por YAH. Um animal deveria ser sacrificado como substituto de sentenças de morte dos homens. YEHOSHUA


Culto de Iom HaKipurim

O serviço de Iom HaKipurim é totalmente dependente do Cohen HaGadol ou Sumo Sacerdote. Levítico 16 é o texto minucioso das atividades cerimoniais do Dia da Expiação. Detalha as atribuições do sumo sacerdote, suas vestes, o ritual de purificação e expiação, os sacrifícios adicionais que deveriam ser apresentados naquele dia. Compreendendo-o, compreendemos o que fez YEHOSHUA, ressurreto, quando disse a Maria que não O detivesse, porque não havia subido ao Seu PAI e nosso PAI, ao Seu DEUS e nosso DEUS (João 20.17).

Como sacrifício especial, eram separados um novilho e dois bodes. Inicialmente, o novilho da expiação era sacrificado pelos pecados do sumo sacerdote e do sacerdócio, para purificação de qualquer profanação, contaminação ou impureza causada pelos sacerdotes e levitas durante os sacrifícios ordinários (v.6). Enquanto empunha as mãos sobre o animal, confessando seus pecados e de sua casa (inicialmente, e numa segunda vez, os pecados do sacerdócio), o sumo sacerdote pronunciava o Nome de Aliança do SENHOR, YHVH, por três vezes [como os serafins e os quatro animais a confessar “SANTO, SANTO, SANTO” – Isaías 6.2,3 e Revelação 4.8, respectivamente]. Só depois que os bodes eram sorteados é que o sumo sacerdote sacrificava o novilho (pois seu sangue seria utilizado no Kódesh hakadashim, Santo dos santos, para aspergir a Arca da Aliança e seu assento de misericórdia), para purificação de seus pecados e os do sacerdócio.

Em seguida, um dos bodes era escolhido, por sorteio, para o sacrifício a YHVH, destinado à purificação de todas as profanações, contaminações e impurezas do povo de Israel e do santuário (vv.7,8). Finalmente, o segundo bode, destinado a azazel, era enviado para longe e não sacrificado, para a purificação do povo. Esse bode emissário era levado para vaguear pelo deserto (v.10) ou para ser lançado de um penhasco, no deserto. Antes, porém, o sumo sacerdote punha suas mãos sobre a cabeça do animal, e confessava todas as iniquidades e transgressões do povo, todos os crimes e pecados cometidos, depositando-os sobre ele, para que pudesse ‘carregá-los consigo ao deserto’:

Havendo, pois, acabado de fazer expiação pelo santuário, e pela tenda da congregação, e pelo altar, então fará chegar o bode vivo. E Arão porá ambas as suas mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, e todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem designado para isso. Assim aquele bode levará sobre si todas as iniqüidades deles à terra solitária; e deixará o bode no deserto” (Levítico 16.20-22).

E Arão lançará sortes sobre os dois bodes; uma la’YHVH (pelo SENHOR), e a outra l’azazel (pelo bode emissário ou expiatório)” (Levítico 16.8) - os bodes eram considerados como um ‘único sacrifício pelo pecado ao SENHOR’, embora fossem dois. Após o sorteio (com placas douradas, cada uma cunhada com as palavras ‘laYHVH’ ou ‘l’azazel’), quando o sumo sacerdote selava o destino dos animais, uma tira de lã carmesim era atada a um dos chifres do animal sorteado para ‘azazel’, para identificação e distinção dos mesmos (iguais em tamanho, cor, valor). De acordo com a tradição rabínica, era um ‘bom presságio’ quando a placa ‘para YHVH’ era puxada pela mão direita do sumo sacerdote; mas, nos 40 anos que antecederam a destruição de Beit HaMiqdash, no ano 70dC, a sorte ‘para YHVH’ só caía na mão esquerda do sumo sacerdote (Talmud, Yoma 39a). YEHOSHUA foi crucificado 40 anos antes da destruição do templo!

Essas ‘sombras’ apontam para o julgamento das nações (ovelhas e bodes), a que Se referiu YEHOSHUA, ainda em Seu discurso no Monte das Oliveiras, conforme trataram ‘Seus pequeninos’, Seus irmãos, a casa de Israel. As nações que os têm maltratado mal serão lançadas à esquerda, como nações bode, enquanto aquelas que têm usado de misericórdia e amor para com Israel, serão poupadas, à direita, como nações ovelha (Mateus 25.31-46).

De acordo com a tradição judaica, azazel era o nome do anjo caído ou hasatan. Mas, estudiosos da Palavra crêem que ele derive da palavra azel, que significa ‘fuga, escape’, daí seu nome de ‘bode expiatório’ ou ‘bode emissário’. A palavra ‘azazel’ também significa ‘demônio do deserto’ ou ‘completa remoção’.

O bode ‘para YHVH’, destinado ao altar de sacrifício como oferta pelo pecado, tipifica a YEHOSHUA, o Cordeiro Pascal, oferta pelo nosso pecado, uma vez que DEUS colocou sobre ELE o pecado de muitos, revestindo-Se dele (“Àquele que não conheceu pecado, O fez pecado por nós; para que nELE fôssemos feitos justiça de DEUS” -  2 Coríntios 5.21), ‘ELE mesmo, Sumo Sacerdote, em tudo tentado, mas sem pecado’ (Hebreus 4.15), ‘condenando o pecado em Sua própria carne sem pecado próprio, mas cheia do pecado da humanidade’ (Romanos 8.2,3).

O bode destinado ao deserto, para azazel, carregava os pecados do povo e sua punição. Essa figura pode ser interpretada como ‘satanás sendo lançado ao lago de fogo’ a quando o SENHOR vier com poder e grande glória (Revelação 19.20), o causador de todos os males, sobre quem recairá a destruição (Ezequiel 28.12-19).

Em momento apropriado, esse bode com a tira de lã amarrada a seu chifre, era levado a um penhasco e empurrado dele. Tradicionalmente (descrito na Mishnah), uma porção dessa tira de lã carmesim era atada à porta do templo, antes que o bode expiatório fosse levado ao deserto. Essa tira deveria tornar-se branca, quando o bode encontrasse seu destino final, assinalando ao povo que YHVH aceitara o sacrifício e perdoara seus pecados, assim como descrito em Isaías 1.18: “Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã”. Como descrito anteriormente, 40 anos antes da destruição de Beit HaMiqdash, a tira de lã carmesim parou de ficar branca. Obviamente, após a morte no madeiro e ressurreição do MASHIACH de Israel.

Para poder servir como cohen hagadol em Iom HaKipurim, o sacerdote deixava sua casa uma semana antes e permanecia no templo, para não correr o risco de cometer impurezas e ser desqualificado [“Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim não é digno de Mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a Mim não é digno de Mim” – Mateus 10.37]. Um substituto era selecionado (geralmente o sacerdote que tinha o ofício de capitão da guarda do templo – Atos 4.1; 5.24,26), em caso de morte ou desqualificação. Durante essa semana, era o sumo sacerdote selecionado que conduzia todos os sacrifícios ordinários, como modo de treinamento e santificação.

Esse era o único dia em que o sumo sacerdote era autorizado a entrar no Kódesh hakadashim (Santo dos santos) e o único dia em que ele deveria pronunciar o Nome de aliança do SENHOR, o tetragrama YHVH. Tão especial era/é esse dia!

O serviço da tarde era o específico de Iom HaKipurim. O cohen gadol devia banhar-se completamente (sob a supervisão do povo, que o observava por cortina de linho), e não só as mãos e os pés, como requerido em outras ocasiões. A lavagem simbolizava seu desejo de purificação (Números 31.21-24), como desejou Pedro, quando disse ao SENHOR que lavasse não só seus pés, mas mãos e cabeça, ao que respondeu que não necessitava lavar, senão os pés, porque já estava lavado (João 13.9,10) pela água da Palavra (Efésios 5.25-27). Por cinco vezes, durante todo o serviço de Iom HaKipurim, o sumo sacerdote lavava-se (lavava as mãos e os pés, retirava suas vestes, banhava-se completamente, vestia-se com novas vestes e novamente lavava as mãos e os pés) e trocava suas vestes feitas de linho, especialmente preparadas para aquele dia (nunca seriam reutilizadas).

Para entrar no Kódesh hakadashim, o sumo sacerdote deveria apresentar-se com as cinzas e as brasas da novilha queimada como oferta pelo pecado seu e do sacerdócio e o incenso. Ao adentrar no Santo dos santos, lançava o incenso e as brasas sobre o altar do incenso para que uma fumaça de cheiro agradável fosse ofertada ao SENHOR (Levítico 16.12,13). Esse incenso aponta para as orações dos santos, dedicadas ao SENHOR: “E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos... E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono. E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de DEUS” (Revelação 5.8; 8.3,4).

Então, saia dali para entrar uma segunda vez com o sangue da novilha para expiação de seus e dos pecados do sacerdócio, aspergindo o sangue sobre a Arca da Aliança, uma vez para cima e sete vezes para baixo (Levítico 16.14), como se estivesse usando um chicote (JESUS foi açoitado com chicotes, para que Seu sangue fosse extraído de Suas entranhas completamente – Marcos 15.15). Em Seu sacrifício, como Seh HaELOHIM e Cohen HaGadol, ELE cumpriu cabalmente todas as prescrições do cerimonial (Hebreus 9 e 10) e de forma superior, eterna e toda suficiente.

Depois de oferecer expiação por si e por toda a classe sacerdotal e todos os que ministravam diante do SENHOR, saía para sacrificar o bode a YHVH. Com o sangue desse sacrifício, entrava pela terceira vez no Santo dos santos para aspergir o sangue da expiação pelo pecado do povo de Israel, da mesma forma (Levítico 16.15). Ao sair, aspergia sangue da novilha sobre o véu e depois o sangue do bode (Levítico 16.16). Por fim, tomava as duas bacias com sangue e aspergia o sangue nos ‘chifres’ (pontas) do altar (Levítico 16.18-20).

As partes remanescentes dos novilhos e bode eram queimadas fora da cidade.

E isto vos será por estatuto perpétuo: no sétimo mês, aos dez do mês, afligireis as vossas almas, e nenhum trabalho fareis nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre vós. Porque naquele dia se fará expiação por vós, para purificar-vos; e sereis purificados de todos os vossos pecados perante o SENHOR. É um sábado de descanso para vós, e afligireis as vossas almas; isto é estatuto perpétuo. E o sacerdote, que for ungido, e que for sagrado, para administrar o sacerdócio, no lugar de seu pai, fará a expiação, havendo vestido as vestes de linho, as vestes santas; assim fará expiação pelo santo santuário; também fará expiação pela tenda da congregação e pelo altar; semelhantemente fará expiação pelos sacerdotes e por todo o povo da congregação. E isto vos será por estatuto perpétuo, para fazer expiação pelos filhos de Israel de todos os seus pecados, uma vez no ano. E fez Arão como o SENHOR ordenara a Moisés” (Levítico 16.29-34).

Quando o sumo sacerdote caminhava do altar de sacrifício para o Santo dos santos, dizia àqueles à sua volta: ‘Não me toque (detenha, agarre, impeça), porque ainda não subi para meu pai’. Estas foram as palavras que YEHOSHUA, o Cohen HaGadol da parte de ELOHIM (Hebreus 3.1), disse a Miriam, após Sua ressurreição (João 20.17).

As vestes utilizadas pelo sumo sacerdote para entrar no Santo dos santos eram de linho (Levítivo 16.4), que representa as justiças dos santos (Revelação 7.9,13,14; 19.8). Yochanan viu o SENHOR JESUS com vestes compridas (Revelação 1.13-15), de linho (Daniel 10.5,6).

Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a Sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos” (Revelação 19.7,8)

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de DEUS. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos feitura (poema) Sua, criados em CRISTO JESUS para as boas obras, as quais DEUS preparou para que andássemos nelas” (Efésios 2.8-10)

Linho fino representa as ações de justiça dos santos; corresponde à fé em ação, suprindo as necessidades do Corpo, zeloso de boas obras, porque uma vez salvos por meio da fé, somos o poema de YEHOSHUA HaMASHIACH, para executar as boas obras que foram preparadas previamente para que nelas andemos. Isso tem a ver com a edificação do Seu Corpo, onde cada crente, com seus dons e talentos, os desenvolve e os coloca a serviço de YHVH, servindo ao Corpo. O poema que YAH quer que o mundo leia, ouça, veja, testemunhe é Sua graça repartida em Seu Corpo unido, uma sinfonia de amor a ELE e ao próximo.


Nomes correspondentes a Iom HaKipurim

1.     Iom HaKipurim – Dia da Expiação
2.     Face a face
3.     O Dia (Grande Dia)
4.     O Dia do Jejum
5.     Shofar HaGadol – Grande Shofar
6.     Neilah – Fechamento dos portões

1.     Iom HaKipurim – Dia da Expiação

É um dia de jejum e aflição da alma. Foi estabelecido como dia de jejum nacional (Joel 1.14.15)

O texto em Isaías 58.1-14 revela-nos o verdadeiro jejum, aceitável ao SENHOR:

Clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao Meu povo a sua transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados. Todavia Me procuram cada dia, tomam prazer em saber os Meus caminhos, como um povo que pratica justiça, e não deixa o direito do seu DEUS; perguntam-Me pelos direitos da justiça, e têm prazer em se chegarem a DEUS, dizendo: Por que jejuamos nós, e TU não atentas para isso? Por que afligimos as nossas almas, e TU não o sabes? Eis que no dia em que jejuais achais o vosso próprio contentamento, e requereis todo o vosso trabalho. Eis que para contendas e debates jejuais, e para ferirdes com punho iníquo; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto. Seria este o jejum que EU escolheria, que o homem um dia aflija a sua alma, que incline a sua cabeça como o junco, e estenda debaixo de si saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aprazível ao SENHOR? Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo? Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne? Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do SENHOR será a tua retaguarda. Então clamarás, e o SENHOR te responderá; gritarás, e ELE dirá: Eis-Me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente; e se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia. E o SENHOR te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam. E os que de ti procederem edificarão as antigas ruínas; e levantarás os fundamentos de geração em geração; e chamar-te-ão reparador das roturas, e restaurador de veredas para morar. Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no Meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falares as tuas próprias palavras, então te deleitarás no SENHOR, e te farei cavalgar sobre as alturas da Terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Yaacov; porque a boca do SENHOR o disse”.

Acontece no 10º dia do 7º mês. Dez, na Bíblia, significa governo ou nações (Daniel 7.24; Zacarias 8.23), manifestação de algo em plenitude. Para o povo judeu, o número 10 representa uma congregação, conhecido como minyan (uma assembléia na sinagoga só pode começar com mínimo de minyan – 10 pessoas). Esse número representa, portanto, a congregação de Israel ou as nações.

Isso aponta para o fato de que o SENHOR tinha em mente Israel e as nações, quando o sangue da expiação era aspergido no Santo dos santos celestial. Certamente, em Seu plano de redenção perfeito, incluiu todos os povos:

E vos tomarei dentre os gentios, e vos congregarei de todas as terras, e vos trarei para a vossa terra. Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o Meu Espírito, e farei que andeis nos Meus estatutos, e guardeis os Meus juízos, e os observeis” (Ezequiel 36.24-27)

Eis que o Meu Servo (YEHOSHUA) procederá com prudência; será exaltado, e elevado, e mui sublime. Como pasmaram muitos à vista dELE, pois o Seu parecer estava tão desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a Sua figura mais do que a dos outros filhos dos homens. Assim borrifará (aspergirá) muitas nações, e os reis fecharão as suas bocas por causa dELE; porque aquilo que não lhes foi anunciado verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão” (Isaías 52.13-15)


Dia da Expiação e seu cumprimento no MASHIACH

a)     incensário de ouro (Levítico 16.1,2,12-14; Hebreus 9.4) – o sumo sacerdote levítico tinha o papel de mediar as situações entre DEUS e os homens (Números 16.48), de servir ao SENHOR enquanto sumo sacerdote e oferecer-LHE incenso de cheiro agradável e suave (adoração).
O incenso do incensário de ouro aponta para as orações dos santos (Revelação 8.3,4), em seu papel como intercessores (Salmo 141.2) e como adoradores (Revelação 5.8).
YEHOSHUA, Cohen HaGadol (Hebreus 3.1), tem um sacerdócio perpétuo (Hebreus 7.24), segundo a ordem de Malki Tsedeq (Salmo 110.4; Hebreus 5.6,10; 7.11,17,21), e é o Único Mediador entre DEUS e os homens (1 Timóteo 2.5; Hebreus 12.24) de uma melhor aliança, feita com promessas superiores (Hebreus 8.6), vivendo para interceder por nós junto ao PAI (Hebreus 7.25). Esse sacerdócio é pleno, porque Seu sacrifício foi superior, porquanto para purificação das coisas celestiais (Hebreus 9.23).

b)    entrava no véu uma vez ao ano (Levítico 16.2,32-34; Hebreus 9.3,7) – o acesso ao Santo dos santos, onde Se manifestava a Glória  do SENHOR (no assento de misericórdia ou propiciatório) só estava liberado ao sumo sacerdote e uma única vez ao ano.
JESUS abriu o novo e vivo caminho ao Santo dos santos pelo sacrifício no calvário, rasgando o véu (Sua carne) (Mateus 27.50,51; Hebreus 10.20), por meio do Seu sangue reconciliatório. Agora, temos livre acesso ao PAI e podemos entrar com confiança em Sua Presença, sabendo que não seremos consumidos, mas transformados, de um degrau de glória a outro, na semelhança de CRISTO JESUS, nosso Sumo Sacerdote (Hebreus 4.16; 2 Coríntios 3.18)

c)     ele se lavava com água (Levítico 16.4,24) – o sumo sacerdote precisava estar absolutamente limpo para fazer expiação por si e pelo povo.
Temos que ser constantemente limpos pela água da Palavra, para remover a sujeira do pecado em nossa alma e podermos nos achegar a ELE com coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa (Hebreus 10.22; 1 Coríntios 6.11; Efésios 5.26,27).
YEHOSHUA estava absolutamente limpo (João 14.30,31), sem pecado (Hebreus 4.15), Cordeiro aprovado pelo PAI, por líderes políticos, religiosos e pelo povo para fazer a expiação, enquanto Sacrifício perfeito e como Sumo Sacerdote eterno segundo a ordem de Malki Tsedeq (Atos 2.22-24).

d)    ele se vestia com vestes de linho (Levítico 16.4,23) – para o sacrifício de Iom Kipur, eram utilizadas vestes de linho fino (túnica santa, calções para esconder a nudez, cinto e mitra, todos de linho), sem o colorido da alegria e da majestade dos outros sacrifícios.
O linho era utilizado para que não houvesse suor (“Gorros de linho estarão sobre as suas cabeças, e calções de linho sobre os seus lombos; não se cingirão de modo que lhes venha suor” – Ezequiel 44.18). Nenhuma obra para o SENHOR, principalmente no relacionado à expiação de pecados, poderia depender de esforço humano (suor), mas somente da Sua justiça, daquilo que ELE fazia, porquanto as justiças dos homens são como trapos velhos e sujos que só geram o oposto do que é DEUS.

O linho fino são as obras de justiça dos santos: “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a Sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos” (Revelação 19.7,8). O SENHOR disse que todas as justiças dos homens são como trapos de imundícia (Isaías 64.6). Como CRISTO é justiça (não imputada, mas conquistada por Sua vida, morte, ressurreição), só nELE, revestidos (Sua justiça a nós imputada como parte da obra de redenção) de Sua justiça (linho branco) é que podemos produzir justiça segundo Seus padrões!

 - Túnica sacerdotal de linho – aquilo que nos cobre é a cobertura de justiça do Sacerdote (Aquele que conquistou a justiça por Sua obediência, e obediência até a morte de cruz, Justo e justificador daqueles que andam segundo o Espírito). Suas ações devem ser justas e manifestarão a justiça dAquele que justificou, com Seu sangue, aos homens (que Se lhe submetem). Ações guiadas pelo Espírito de DEUS gerarão vida (sem suor). Tudo que vem pelo esforço humano, redundará em glória para o homem, e gerará morte, porque tudo o que não é CRISTO não é o Seu Corpo e, portanto, não produzirá frutos para vida, mas para a morte. Só o que é CRISTO é Seu Corpo.

As vestes de JESUS ressurreto também são vestes de linho – porque conquistou a justiça, pode justificar-nos e imputar-nos Sua justiça, mediante a fé nELE (Romanos 3.21-26; 1 Coríntios 1.30)

- A mitra representa a ‘cobertura de nossos pensamentos’, que devem ser sujeitos ao SENHOR, balizados pela Palavra, levados cativos à obediência de CRISTO (2 Coríntios 10.4-6). Nas coisas que focamos nossas vidas, naquilo que amamos, para aquilo que nos abrimos mais facilmente, é nisso que nos transformamos, porque somos resultado de nossos pensamentos (que levam a escolhas e acarretam consequências, definindo nosso caminhar, nosso rumo).

Na mitra, uma placa de ouro (tudo o que se relaciona à Pessoa de DEUS, Sua santidade = somatória de todos os Seus atributos) com os escritos Kodesh la’YHVH(Santidade a YHVH- Êxodo 28.36,37) era utilizada, apontando para o fato de que nossos pensamentos devem ser separados para Seu uso exclusivo (Filipenses 4.8), a fim de que nossas ações, que são resultado de nossos pensamentos, produzam vida e vida em abundância. Se submetidos a ELE, seremos transformados à Sua imagem e semelhança, para a glória de DEUS PAI: “não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de DEUS” (Romanos 12.2).

- Calções para cobrir a nudez - a primeira menção de suor, na Palavra, está conectada à consequência do pecado do homem, por ter saído da presença do SENHOR, lá no Éden (Gênesis 3.19). O homem esforçou-se (suor) para cobrir sua nudez (folhas de figueira), mas isso não foi suficiente. Um cordeiro substituto, inocente, teve que ser morto para que vestes lhes fossem preparadas e sua nudez coberta. É isso que o calção de linho representa: a obra da justificação independe do homem, mas da ação de DEUS, por meio do Seu CRISTO (Seu Enviado, Seu Ungido), todo Santo, todo imaculado, sem ruga, sem pecado algum. ELE só receberá aquilo que vier de Seu Filho!

- Cinto de linho – representa a prontidão, força, fidelidade e integridade dO MASHIACH. ELE sempre estava pronto a obedecer, cumprindo fiel e integralmente as orientações do PAI. Sua força era resultante de Sua submissão ao PAI (Salmo 66.3).

e)     em Iom HaKipurim, a partir do momento em que fosse realizada a expiação, o povo era considerado sem pecado e sem culpa diante de DEUS: “Porque naquele dia se fará expiação por vós, para purificar-vos; e sereis purificados de todos os vossos pecados perante o SENHOR... E isto vos será por estatuto perpétuo, para fazer expiação pelos filhos de Israel de todos os seus pecados, uma vez no ano” (Levítico 16.30,34).
No momento em que JESUS apresentou Seu sangue (Hebreus 1.1-5; 5.7-10) ao PAI como oferta pela expiação do pecado do mundo, tornou todos aqueles que crêem e confessam o Seu Nome, sem mancha e sem ruga (Efésios 5.27), por causa do Seu precioso sangue (1 Pedro 1.18-23). Por isso, quando O reintroduziu ao mundo, já não era mais Seu Unigênito, mas Seu Primogênito: “E outra vez, quando introduz no mundo o Primogênito, diz: ‘E todos os anjos de DEUS O adorem” (Hebreus 1.6)

f)     os corpos dos animais de expiação eram queimados fora do acampamento (Levítico 16.27) – tanto o corpo do novilho (oferta pelo pecado do sacerdote e sua casa) quanto o do bode expiatório (oferta pelo pecado do povo), cujo sangue havia sido levado para fazer expiação no Santo dos santos, deveriam ser levados para fora do acampamento ou da cidade, onde seriam queimados.
YEHOSHUA foi crucificado fora do acampamento ou dos portões de Jerusalém (João19.17-20; Hebreus 13.10-13).

g)     muitos sacrifícios eram oferecidos (Levítico 16.1-6,25-27)
YEHOSHUA, a Provisão de DEUS para satisfazer Sua justiça, ofereceu-Se uma vez por todas, por toda a humanidade (Hebreus 2.9), e é a plenitude de todos os sacrifícios requeridos na Lei (Hebreus 9.26-28; 10.1-10). ELE recebeu toda a ira de DEUS e satisfez todos os quesitos de Sua justiça cabalmente, a tal ponto de não existir mais condenação para aqueles que estão nELE (Isaías 53.10-12; Romanos 8.1-4; Filipenses 2.8-11). HalleluYAH!!!
Não mais como sacrifícios de tolos (que são vãos, porque não podem satisfazer a justiça de DEUS e trazer-LHE paz), mas com a consciência clara de que, por amor e gratidão ao presente da redenção em CRISTO JESUS, cada crente no Mashiach deve oferecer seu corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, para tributar-LHE toda a honra, toda glória, toda adoração e ações de graça que LHE são devidas (Romanos 12.1), ‘oferecendo a ELE sacrifícios espirituais, porquanto pedras vivas extraídas do Sumo Sacerdote para edificar casa de adoração ao PAI’ (1 Pedro 2.5).

Hoje, o SENHOR tem muitos seguidores – sacrifícios de adoração a ELE não podem cessar!

h)    o ano do jubileu era o Dia da Expiação – “Então no mês sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta do jubileu; no dia da expiação fareis passar a trombeta por toda a vossa terra, e santificareis o ano qüinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família. O ano qüinquagésimo vos será jubileu; não semeareis nem colhereis o que nele nascer de si mesmo, nem nele vindimareis as uvas das separações, porque jubileu é, santo será para vós; a novidade do campo comereis. Neste ano do jubileu tornareis cada um à sua possessão” (Levítico 25.9-11) – depois de feita a expiação, o povo se achava livre de culpa e pecado diante do SENHOR, porque o preço havia sido pago, pelo período de um ano. Estar inculpável diante de DEUS era um refrigério e gozo, sensação de liberdade e felicidade – a mesma sensação obtida durante yovel (ano do jubileu)!

Iom Kipur representa o dia quando a Terra será completamente limpa e purificada pelo fogo do juízo de YAH, juízo este sobre todo o pecado e iniquidade. YEHOSHUA provavelmente tomará Sua noiva em Iom Teruah, quando começará a julgar o mundo em retidão pelos ‘dez dias’ que se sucedem, conhecidos como ‘dias de pavor’ (iamim noraim), período de tempo em que o juízo do Justo será derramado sobre a Terra (2 Pedro 3.7; 2 Tessalonicenses 1.8; 1 Coríntios 3.13-15).

Iom Kipur marca o fim desse período de julgamento, quando YEHOSHUA retornará a Jerusalém para abençoar Seu povo com a salvação (Zacarias 14.4; Mateus 23.39). Removerá o pecado da erra tem um só dia (Zacarias 3.9) e cinco dias depois, quando a sukah estiver pronta, começará Seu reinado glorioso em Jerusalém, durante Sukot (Zacarias 14.9,16-21).

YEHOSHUA cumpriu ‘parcialmente’ o Dia da Expiação quando veio. Ao final do dia, ELE carregou Seu próprio sangue ao Santo dos santos no céu para fazer expiação por nós. A parte final desse ritual ocorre quando o Sumo Sacerdote sai do Santo dos santos e abençoa o povo. Isso acontecerá quando ELE regressar a Jerusalém: “Assim também CRISTO, oferecendo-Se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O esperam para salvação” (Hebreus 9.28). ‘Parcialmente’, porque ainda precisa, como fazia do sumo sacerdote em ofício, sair do Kódesh hakadashim celestial, onde Se encontra neste momento, retornar diante do povo para abençoá-lo. Isso se dará em Seu regresso, quando vier para reinar sobre Israel e sobre as nações da Terra (em Iom Kipur, talvez!).


2.     Face a Face

Assim denominado, aludindo o fato de que o sumo sacerdote só poderia estar na presença de YHVH, no Santo dos santos, uma vez ao ano, durante Iom HaKipurim, para apresentar o sangue da expiação diante do SENHOR, sobre o propiciatório (Levítico 16.2; Hebreus 9.6,7).

Quando o sumo sacerdote, naquele dia, estava diante da presença do SENHOR, dizia-se que estava ‘face a face’ com DEUS. Por esta razão, este feriado tornou-se conhecido como ‘face a face’.

Entretanto, o SENHOR já havia alertado que nenhum homem poderia ver Sua face e viver (Êxodo 33.20). Mas, no mesmo dia em que fez essa declaração, proveu a solução (Êxodo 33.21-23) e fez com que Moshe entrasse na ‘Fenda da Rocha’ (aponta para JESUS partido e ferido por nossas transgressões), para que pudesse ver Sua Bondade e não Sua face. A Bondade do PAI é YEHOSHUA HaMASHIACH, que é ‘o Resplendor de Sua glória, a expressa imagem da Sua Pessoa’ (Hebreus 1.3).

ELE também proveu a solução para que o sumo sacerdote entrasse no Santo dos santos, a estar face a face com o SENHOR e não morrer: por meio da nuvem do incenso [feito de várias essências aromáticas moídas – JESUS foi moído em nosso lugar] queimado pelas brasas do altar [a gordura do animal sacrificado para expiação, bem como algumas de suas partes, escorriam pela madeira queimada, impregnando-a – essas brasas representam o CRISTO sacrificado. E era como o óleo do vaso de alabastro que Maria de Betânia derramara sobre Sua cabeça, preparando-O para a sepultura (Mateus 26.7,12,13; João 12.3-8)... aquele odor exalou dELE de cada açoite, de cada tapa, de cada prego que O perfurou, de cada espinho que O feriu, de cada gota de sangue vertida de Seu Corpo) cobrindo o propiciatório para que não morresse (Levítico 16.12,13).

No Santo dos santos, o propiciatório recebe o nome de ‘assento de misericórdia’ – ali Se assentava ‘Aquele que é todo misericordioso, o Único digno de abrir o Livro, porque foi morto e por Seu sangue comprou para DEUS homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação; e fez deles reis e sacerdotes para ministrarem diante de DEUS PAI e para reinarem com ELE sobre toda a Terra’ (Revelação 5.9,10).

A palavra hebraica para propiciatório ou assento de misericórdia é ‘kaporet’, cujo significado é ‘execução de reconciliação/expiação’, tem a mesma raiz do verbo ‘kapar’, de onde se origina a palavra kipur (como descrito acima). Ou seja, o assento de misericórdia pode ser traduzido como assento de expiação, de perdão de pecados, de apaziguamento, de provisão para reconciliação, de cobertura para benefício de outro, de cobertura completa, de proteção. E era isso que o sumo sacerdote encontrava, anualmente, diante de sua presença, para estar ‘face a face com o SENHOR e não perecer’.

Os dias que antecedem Iom Kipur, os iamim noraim, são dias de juízo para levar o povo ao arrependimento, para que vejam seu SENHOR face a face e entrem no vínculo de Sua aliança: “Vivo EU, diz o SENHOR DEUS, que com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada, hei de reinar sobre vós. E vos tirarei dentre os povos, e vos congregarei das terras nas quais andais espalhados, com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada. E vos levarei ao deserto dos povos; e ali face a face entrarei em juízo convosco; como entrei em juízo com vossos pais, no deserto da terra do Egito, assim entrarei em juízo convosco, diz o SENHOR DEUS. Também vos farei passar debaixo da vara, e vos farei entrar no vínculo da aliança. E separarei dentre vós os rebeldes, e os que transgrediram contra Mim; da terra das suas peregrinações os tirarei, mas à terra de Israel não voltarão; e sabereis que EU Sou o SENHOR” (Ezequiel 20.33-38).

Haverá um Iom Kipur, quando a Terra for limpa de toda sua contaminação e impureza, que 1 Coríntios 13.9-12 se cumprirá, quando O veremos, não mais como por espelho, mas face a face: “Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; mas, quando vier O Que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor”.


3.     O Dia

Por ser o último dia dos dez dias de iamim noraim (dias de pavor) ou aseret iemei teshuvah (dez dias de arrependimento), Iom Kipur se tornou o dia mais solene do calendário judaico. Da mesma forma que havia enorme preocupação com o desempenho do sumo sacerdote no relativo ao sacrifício (que não cometesse erros ou agisse com displicência na condução dos sacrifícios, porque disso dependia a ‘aceitação ou rejeição’ da expiação por parte do SENHOR – se ELE seria satisfeito ou não, mesmo que no período de ‘sombras’, que apontavam para o único sacrifício que O poderia satisfazer de uma vez por todas, a ser realizado no fim dos tempos), pois disso dependia a expiação ou condenação própria e de toda a nação, assim era o peso sobre esse dia.

É o dia da última chance. Quando os livros foram abertos, em Iom Teruah, os considerados justos foram inscritos imediatamente no livro da vida por mais um ano, enquanto os perversos foram assinalados no livro da morte. A maioria (mornos), no entanto, teve sua sentença suspensa até esta data, temporariamente inscritos no livro das memórias, a fim de serem julgados de acordo com seu comportamento dos últimos dez dias. Tiveram a chance de arrepender-se, clamar por perdão e fazer boas obras até o dia de Iom Kipur.

Esse, portanto, é ‘o dia’ da decisão final, quando seu destino para o próximo ano será selado.


4.     O Dia do Jejum

Por três vezes, é ordenado, como estatuto perpétuo, que neste dia de Iom Kipur se ‘aflija a alma’ (Levítico 16.29; 23.27; Números 29.7), exerça o ‘negar-se a si mesmo e à satisfação dos desejos próprios, como forma de humilhar-se e quebrantar-se diante do SENHOR, para clamar Seu favor, Seu perdão, porquanto reconhece que ELE tem a chave da vida e da morte em Suas mãos.

A palavra hebraica traduzida como ‘afligir’ é ‘anah’, que significa ‘oprimir, humilhar, mortificar, dominar, ser humilhado, submeter, ser atormentado, curva-se humildemente, afligir, ser afligido; padecer; violentar, raptar, torturar, atormentar’. Também: ‘ser provido de resposta’, ‘ser levado a responder’, ‘prestar atenção’; responder; retribuir; contestar; testemunhar.

No entendimento judaico, o ‘afligir a alma’ ou ‘negar-se a si mesmo’ está relacionado ao jejum. A mortificação da carne, o domínio sobre ela, submetendo-se ao comando do SENHOR (‘de afligir a alma’) e curvando-se à Sua perfeita vontade tem o objetivo de ‘ser provido de resposta’, diante da contrição da alma; de fazer calar a voz da alma, dos desejos, para prestar atenção àquilo que o SENHOR quer ministrar; humilhar-se diante da potente mão de YAH tem benefício de testemunhar Sua glória e majestade, porque certamente, ‘a um coração quebrantado e contrito não desprezará’ (Salmo 51.17), respondendo ao clamor da alma aflita e atormentada pelo risco de ter seu destino selado no livro da morte. Por esta razão, Iom Kipur é conhecido como o ‘dia do jejum’.

Essa palavra, ‘anah’, está no texto de Colossenses 2.14 – “Havendo riscado a cédula que era contra nós (‘anah vanu’ – falava em nós, atormentava-nos, afligia-nos, violentava-nos, torturava-nos) nas Suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”.
Também está no texto em Hebreus 13.12 – “E por isso também JESUS, para santificar o povo pelo Seu próprio sangue, padeceu (‘unah’, declinação verbal de ‘anah’) fora da porta”.

O jejum tem o propósito de que os sentidos espirituais sejam abertos para que se descortine a realidade espiritual da nossa redenção no Mashiach de Israel!


5.     Shofar HaGadol – O Grande Shofar

Em Iom Kipur a última das três shofarot associadas às santas convocações é tocada:
primeira trombeta – associada a Shavuot;
última trombeta – associada a Iom Teruah;
grande trombeta – tocada em Iom Kipur.

O Shofar HaGadol é tocado ao fim de Iom Kipur, e os rabinos associam-no com a ‘vinda’ do MESSIAS de Israel, após a expiação. De acordo com Zacarias 9.13-17, Porque curvei Judá para Mim, enchi com Efraim o arco; suscitarei a teus filhos, ó Sião, contra os teus filhos, ó Grécia! E pôr-te-ei, ó Sião, como a espada de um poderoso. E YHVH será visto sobre eles, e as Suas flechas sairão como o relâmpago; e ADONAI YHVH fará soar o shofar, e irá com os redemoinhos do sul. YHVH Tsvaot os amparará; eles devorarão, depois que os tiverem sujeitado, as pedras da funda; também beberão e farão barulho como excitados pelo vinho; e encher-se-ão como bacias de sacrifício, como os cantos do altar. E o SENHOR ELOHEIHEM naquele dia os salvará, como ao rebanho do Seu povo: porque como pedras de uma coroa eles resplandecerão na S(s)ua terra. Porque, quão grande é a Sua bondade! E quão grande é a Sua formosura! O trigo fará florescer os jovens e o mosto as virgens”.

Em Mateus 24.30,31 - “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da Terra se lamentarão, e verão o Filho do Homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ELE enviará os Seus anjos com rijo clamor de trombeta (Shofar HaGadol), os quais ajuntarão os Seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” - a grande trombeta soará convocando os resgatados do SENHOR (do céu e da Terra) a congregarem-se e regressarem a Sião (Eretz Israel), como descrito em Isaías 27.13: E será naquele dia que se tocará uma shofar gadol (grande trombeta), e os que andavam perdidos pela terra da Assíria, e os que foram desterrados para a terra do Egito, tornarão a vir, e adorarão ao SENHOR no Monte Santo em Jerusalém”. Reunidos com o SENHOR, que voltará para estabelecer Seu reino e, como REI, assentar-Se no trono de David, Seu pai, trono este que LHE pertence por direito de herança e de conquista (Zacarias 14.9,16), governarão as nações com ELE (Revelação 20.4), a partir de Jerusalém, por mil anos. HalleluYAH!!!

Este, portanto, é um toque messiânico, pois anuncia a vinda do grande REI. No passado, quando um rei em Israel era coroado, tocava-se o shofar, seguido da aclamação popular de ‘Viva o rei’ (1 Reis 1.38-40).

Interessante notar que o shofar hagadol dos textos em Mateus 24.31 e Isaías 27.13 convoca à aliyah (física e espiritual) dos escolhidos e dos perdidos da casa de Israel, para adorarem o SENHOR YHVH em Jerusalém. As palavras de YEHOSHUA estão gravadas na Amidá de Arvit (orações da noite) do fim de Iom HaKipurim (manual de orações judaico para o serviço do Dia da Expiação), na Bênção do Reajuntamento de Yehudah e Efraim ou Bênção Kibuts Galuyot: ‘Faze soar o grande shofar para nossa liberdade e ergue o estandarte para juntar os nossos dispersados, e reúne-nos logo, a todos, dos quatro cantos do mundo para nossa terra. Bendito sejas TU, Eterno, que reúnes os dispersos de Teu povo Israel’ – como oração pela aliyah!

Esse shofar gadol também é utilizado para anunciar yovel***, o ano do jubileu, de acordo com Levítico 25.9,10 – “Então no mês sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta do jubileu (shofar teruah); no dia da expiação fareis passar a trombeta por toda a vossa terra, e santificareis o ano qüinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu (yovel) vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família”.

A última trombeta ou hayovel teruah acharonah, mencionada em 1 Coríntios 15.52, é conhecida como Shofar HaGadol ou ‘grande trombeta’, cujo significado profético aponta para o fim da grande tribulação, e do dia do SENHOR, e o ‘regresso’ do MESSIAS de Israel, YEHOSHUA! O shofar que soa anunciará a ressurreição dos mortos e arrebatamento da noiva do Cordeiro. Entretanto, a ‘última trombeta’ anunciará o ajuntamento de todos os resgatados do SENHOR (aliyah) para seguir ao monte Sião e lá reinar com ELE por 1000 anos.

 Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, ante hayovel***teruah acharonot (última trombeta / shofar hagadol); porque a trombeta (shofar de Iom Teruah) soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a DEUS que nos dá a vitória por nosso SENHOR JESUS CRISTO. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do SENHOR, sabendo que o vosso trabalho não é vão no SENHOR” (1 Coríntios 15. 51-58).

Porque o mesmo SENHOR descerá do céu com teruah (alarido), e com voz de arcanjo, e com qol shofar ELOHIM (trombeta de DEUS); e os que morreram em CRISTO ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens (nissu’in), a encontrar o SENHOR nos ares (laqach), e assim estaremos sempre com o SENHOR (consumação do casamento)” (1 Tessalonicenses 4.16,17)

Comparando os dois textos

Aparentemente, esses dois textos falam do mesmo assunto, e na mesma situação. Mas as trombetas citadas apontam para ocorrências distintas e em tempos distintos, como veremos abaixo:

Ø  o texto em 1 Tessalonicenses descreve a ressurreição dos mortos e o arrebatamento da noiva, ao soar da ‘última trombeta’, a encontrar-se com seu Noivo nos ares para o casamento. Essa trombeta tem a ver com a trombeta de Iom Teruah;

Ø  o texto de 1 Coríntios descreve:

§  o arrebatamento da noiva e a ressurreição dos mortos no MASHIACH, quando do ‘soar da trombeta’ (a de Iom Teruah) e isso aponta para Tekiah Gdolah, a última trombeta, aquela tocada em Iom Teruah para chamar a noiva ao encontro do SENHOR nos ares. HalleluYAH!!!;

§  segue descrevendo a transformação a que será submetida, recebendo corpo incorruptível (não sujeito ao pecado e a satanás) e revestido de imortalidade (não mais sujeito à escravidão da ameaça constante do inimigo chamado morte). Nessa descrição da transformação está inserida a ‘shofar hagadol’, ou ‘hayovel teruah’ ou um alarido de jubileu (Iom Kipur), quando haverá restituição completa de tudo o que se era e se possuía, antes da escravidão. E essa é uma tarefa que o SENHOR executará por último, por isso é a, de fato, a última trombeta de jubileu a ser tocada. Se voltarmos a Adam e Chavah, tudo o que eles perderam com o pecado deve ser restaurado na raça humana, a restauração da glória que possuíam no PAI antes de sua queda, pois eles eram incorruptíveis (não sujeitos ao pecado) e imortais (não sujeitos à morte = separação de DEUS). E, nesse ponto, vitoriosos em CRISTO JESUS que reconquistou a glória que o homem tinha, vencendo ELE mesmo, satanás, o inferno e, por fim, a morte, o último inimigo a ser vencido, com Sua ressurreição.

Quando YEHOSHUA morreu, satanás pensou ter-LHE vencido, porque a morte era consequência de pecado. Ao ver que ELE estava passando por tanto sofrimento, tanta angústia, e toda a ira de DEUS recaindo sobre Este Ser Humano, entendeu, em sua mente absolutamente limitada e medíocre, malévola e maquiavélica, que só poderia ser por tanto pecado cometido. Então, ao vê-lO morrer, triunfou sobre Aquele que o havia derrotado no deserto da Judéia, três anos e meio antes. Amados, assim como os anjos não entendem o plano de redenção (porque ele é para os caídos), satanás, como ex-anjo de luz, também não entende e não é onisciente, muito menos onipresente e seu serviço de informação secreto é limitado (satanás é criatura e não O CRIADOR).

Quando YEHOSHUA ressuscitou dos mortos, satanás ‘estrebuchou’ porque não entendeu nada... Como tal Homem, que fora submetido à totalidade da ira de DEUS, voltava dos mortos, saía de sua condenação e prisão??? Como poderia ELE, ‘tendo pecado tanto’, ter ressuscitado?

O objetivo do SENHOR, ao restaurar tudo (jubileu ou yovel), é estabelecer Seu projeto inicial do Jardim do Éden. ELE não desistiu disso e, assim como o SENHOR JESUS orou para que Sua glória de antes da fundação do mundo fosse restituída pelo PAI, também é esse Seu objetivo para conosco (João 17.5).

Imaginem só que, no último Iom Kipur, no yovel de nossa história, quando o SENHOR JESUS regressar, vitorioso, para pôr fim ao domínio de satanás e seu jugo (a morte) sobre a humanidade, ao final do derramar de Sua ira, vertida sobre os filhos da impiedade, qual não será a surpresa de satanás ao ‘rever’ JESUS ressurreto só que, desta vez, acompanhado por uma ‘multidão de número incontável, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas’ (Revelação 7.8)?!?!!! Qual não será sua surpresa ao ver todos aqueles que, sadicamente, ele matou por causa do Nome de YEHOSHUA HaMASHIACH, voltarem com o REI, vitoriosos, triunfantes, porque a morte não os pôde segurar, ela foi tragada pela vitória de JESUS! Onde está a espora da morte, que é o pecado? (1 Coríntios 15.55,56) O pecado não tem mais domínio sobre aqueles que estão em CRISTO JESUS! E é essa a mensagem de 1 Coríntios 15, que difere do texto de 1 Tessalonicenses 4.

***    A palavra yovel’, no hebraico, também significa ‘jubileu’, referindo-se ao 50º ano, quando aqueles dentre os filhos de Israel que se faziam escravos para pagar dívidas ou que haviam vendido suas possessões, eram libertos e retornavam às suas possessões (Levítico 25.13-54; 27.17-25; Números 36.3,4).

YEHOSHUA veio para proclamar o nosso jubileu: “RUACH ADONAI YHVH (O Espírito do SENHOR YAHVEH) é sobre Mim, Pois que Me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-Me a curar os quebrantados do coração, a pregar liberdade aos cativos, e restauração da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do SENHOR (Lucas 4.18,19; Isaías 61.1-9)]. ELE é o nosso jubileu!

Desde Adam até os nossos dias, são quase 120 jubileus. Esse número representa o fim da contenda entre DEUS e o homem, representa o fim do governo da carne, para estabelecer o reino de vida do Espírito: “Então disse o SENHOR: Não contenderá o Meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos” (Gênesis 6.3).

Portanto, o cumprimento pleno do Jubileu acontecerá com o regresso do Mashiach, quando a Terra será redimida e entrará em seu descanso pleno da maldição trazida pelo pecado de Adam. A restauração completa da herança perdida do homem; a plena liberdade, para aqueles que pertencem ao SENHOR, do pecado que tenazmente os assedia, das doenças, da morte, da maldição – são aguardadas no jubileu.

A tradução para última trombeta de 1 Coríntios 15.52, na verdade, não se refere à trombeta tocada em Iom Teruah (última trombeta ou tekiah gdolah, que aponta para o arrebatamento dos crentes no MESSIAS JESUS e na ressurreição daqueles que morreram nELE), mas aponta, portanto, para a última (acharonot)  trombeta (teruah) de jubileu (yovel), trombeta de gozo e alegria pela restauração de todas as coisas, como originalmente foi projetado pelo PAI. Quando oramos para ‘que Seu reino venha e Sua vontade seja perfeitamente estabelecida na Terra como ela é no céu’, estamos orando pelo jubileu de nossa história!

O inimigo de nossas almas será aprisionado por 1000 anos, até que seja lançado no lago de fogo, no final das eras, para a plena liberdade e descanso dos filhos da Luz. Enfim, o SENHOR estará no meio do Seu povo, vivendo com ELE (Revelação 21.1-4). Ano do Jubileu e Dia da Expiação apontam para o cumprimento cabal do plano de redenção do SENHOR para a humanidade.

6.     Neilah – Fechamento dos portões celestiais

 E não entristeçais o Espírito Santo de DEUS, nO Qual estais selados para o dia da redenção (Iom Kipur)” (Efésios 4.30)

Seremos julgados em Iom Teruah e selados no fechamento dos portões (neilah) em Iom Kipur.

Neilah significa ‘encerramento’, e se refere tanto ao fechamento dos portões celestiais como ao serviço de encerramento de Iom HaKipurim.

Segundo a tradição judaica, os portões do céu são abertos em Iom Teruah, e permanecem assim pelos dias de arrependimento para receber os clamores por perdão, cerrando-se depois do serviço de neilah. Quando o último toque da shofar hagadol é ouvido, ao final do serviço de neilah (Tekiah – Shevarim Teruah – Tekiah Gdolah), aqueles que observaram o dia com sinceridade deverão sentir que foram inscritos e selados no Livro da Vida.

Essas orações são feitas ao pôr do sol, numa atmosfera de saudade (porque o Criador vinha encontrar-Se com o homem na viração do dia) e emoção por parte dos participantes sinceros, pois confiam na misericórdia de YHVH e, ao fim, pedem para que seus nomes sejam ‘selados’ no Livro da Vida. A evocação das orações finais reconhece que YHVH estende Sua mão aos transgressores, porque tem o desejo de que ‘abandone o ímpio o seu caminho e o pecador seus pensamentos, e voltem para o Eterno’ (Isaías 55.7).

Como observar Iom HaKipurim hoje?

O SENHOR nos deixou esse dia (e as festas) como preparação para ‘aquilo que virá’, porque são sombras de coisas futuras (Colossenses 2.17).

A lição mais importante de todo esse período de jejum, arrependimento e orações em Iom Kipur está descrito em 2 Pedro 3.11-14:

 Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de DEUS, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a Sua promessa, aguardamos novos céus e nova Terra, em que habita a justiça. Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dELE sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz

Esse é o espírito de Iom Kipur, de preparação para a vinda do MESSIAS, quando devemos clamar como David, o homem segundo o coração de DEUS [“Sonda-me, ó DEUS, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno... Quem pode entender os seus erros? Expurga-me TU dos que me são ocultos. Também da soberba guarda o Teu servo, para que se não assenhoreie de mim. Então serei sincero, e ficarei limpo de grande transgressão. Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a Tua face, SENHOR, Rocha minha e Redentor meu!” (Salmo 139.23,24; 19.12-14)], lembrando-nos das advertências de Pedro: “Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de DEUS; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de DEUS? E, se o justo apenas se salva, onde aparecerá o ímpio e o pecador? Portanto também os que padecem segundo a vontade de DEUS encomendem-LHE as suas almas, como ao fiel Criador, fazendo o bem” (1 Pedro 4.17-19).

Se tomarmos esse dia com seriedade, faremos parte do Corpo glorioso do Mashiach nas bodas do Cordeiro (Revelação 19.1-19), simbolizada em Sukot, que tem início cinco dias após Iom HaKipurim. Celebrar, no verdadeiro espírito, Iom Kipur, é um ato profético (real), uma preparação e antecipação para aquele grande evento. Só podemos ter redenção, se houver arrependimento; de igual modo, só podemos desfrutar do gozo da redenção plena (com a vitória sobre o último inimigo, a morte), se passarmos se formos redimidos! Sukot não existirá sem Iom Kipur!


O Regresso do Messias e Iom Kipur

Como vimos anteriormente, no item Dia da Expiação e seu cumprimento no MASHIACH, JESUS, em Sua primeira vinda, foi o cumprimento cabal de Iom Kipur, no referente a oferecer um sacrifício suficiente, que tirasse o pecado do mundo de uma vez por todas, e não simplesmente cobrisse o pecado (atitude provisória). ELE recebeu toda a ira do Eterno DEUS e O satisfez completamente (em todos os aspectos de Seu caráter, que foi ‘ofendido’, ‘agredido’ quando o homem pecou), ao ponto de não haver mais condenação para os que estão em CRISTO JESUS (Isaías 53.10-12; Romanos 8.1-4; Filipenses 2.8-11). Por Sua obediência incondicional, obediência até a morte e morte de cruz (necessária para matá-la e ao pecado da humanidade), foi feito a justiça de DEUS para justificar aqueles que nELE crerem (Romanos 3.21-16).

ELE não só foi a oferta plena e perfeita, Cordeiro sacrificial, mas o Sumo Sacerdote que entrou no Santo dos santos celestial para aspergir  Seu próprio sangue na Arca da Aliança. E o PAI recebeu o sacrifício e O aprovou (‘TU és Meu Filho Amado. EU hoje Te gerei’ – gerou o Primogênito de uma nova raça, o Novo Homem, para servir e amar a DEUS em espírito e em verdade – Hebreus 1.5,6).

E essa Arca, a celestial, sobre a qual Seu sangue repousa, nos fins dos tempos será revelada (“E abriu-se no céu o templo de DEUS, e a Arca da Sua Aliança foi vista no Seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos e grande saraiva” – Revelação 11.19), porque a Arca feita por Moshe não foi encontrada, depois da destruição do 1º templo pelos babilônios. Mesmo depois da reconstrução do templo e durante o templo de Herodes, havia uma pedra no Santo dos santos, cujo nome era ‘a pedra fundamental’. Quando o véu do santuário foi rasgado de alto abaixo, no momento em que JESUS entregou Seu Espírito, expôs a ‘pedra fundamental’, porque a Arca onde JESUS aspergiu Seu sangue foi na celestial! ELE é a Pedra fundamental que os edificadores rejeitaram, mas que Se tornou a Principal Pedra de esquina! Com isso, ELE inaugurou a Nova Aliança e uma nova linhagem sacerdotal, segundo a ordem de Malki Tsedeq, ordem real e justa (os significados do nome), em que o princípio vida por vida já havia sido pago de uma vez por todas, por todas as gerações.

Da mesma forma que as vestes dos sumos sacerdotes, ao aspergirem o sangue sobre o assento de misericórdia, ficavam gotejadas de sangue, assim as vestes de JESUS, ao oferecer Seu sangue ali. Quando regressar, novamente elas ficarão salpicadas de sangue, agora com o sangue dos iníquos, porque o lagar da ira de DEUS será pisado por ELE: “Quem é Este, que vem de Edom, de Bozra, com vestes tintas; Este que é glorioso em sua vestidura, que marcha com a Sua grande força? EU, que falo em justiça, poderoso para salvar. Por que está vermelha a Tua vestidura, e as Tuas roupas como as daquele que pisa no lagar? EU sozinho pisei no lagar, e dos povos ninguém houve coMigo; e os pisei na Minha ira, e os esmaguei no Meu furor; e o seu sangue salpicou as Minhas vestes, e manchei toda a Minha vestidura” (Isaías 63.1-3).

A descrição de Isaías 63 e de Isaías 52.15 (“Assim borrifará muitas nações, e os reis fecharão as suas bocas por causa dELE; porque aquilo que não lhes foi anunciado verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão), apontam para o evento de Seu regresso, em Iom Kipur. ELE veio como Profeta, vive como Sumo Sacerdote e retornará como REI, quando o shofar hagadol soar!

Cumprimento futuro

A última trombeta (de Iom Teruah) anuncia o ajuntamento da noiva do Cordeiro nos ares (arrebatamento e ressurreição dos mortos) e o grande dia da ira do SENHOR contra satanás e a impiedade do mundo, pondo fim à rebelião do homem (Revelação 6.17). Pré-anuncia a vinda iminente do MESSIAS, porque somente ELE será exaltado naquele dia (Isaías 2.17), quando o shofar hagadol soar (em Iom Kipur) e os resgatados do SENHOR, todos reunidos, voltarem com ELE para Seu reino milenar sobre todas as nações sobreviventes.

Iom HaKipurim terá seu cumprimento máximo para o povo de Israel em Zacarias 12.10-14, para que todo o Israel seja salvo (Romanos 11.26). A teshuvah (arrependimento) nacional de Israel é pré-requisito para o regresso do MESSIAS, mas também o propósito principal do ‘dia do SENHOR’ e do tempo de angústia para Yaacov.

O SENHOR retornará para Seu povo quando este estiver preparado para ELE, quando estiver sedento por Sua Presença, quando começar a clamar:
Baruch Haba b’SHEM YHVH’.

Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-O enquanto está perto... porque hoje é o dia da salvação” (Isaías 55.6; 2 Coríntios 6.2)

Um dos eventos que precederia a 70ª semana de Daniel, no intervalo de tempo entre a 69ª e a 70ª, quando os goiym destruiriam o templo e Jerusalém (ocorrido em 70 dC) e nela pisariam até que seu tempo se cumprisse (Lucas 24.21), foi apontado por Oséias: “E ele (Oséias) lhe (à prostituta que tomou, segundo a ordem do SENHOR) disse: Tu ficarás comigo muitos dias; não te prostituirás, nem serás de outro homem; assim também eu esperarei por ti. Porque os filhos de Israel ficarão por muitos dias sem rei, e sem príncipe, e sem sacrifício, e sem estátua, e sem éfode ou terafim. Depois tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao SENHOR seu DEUS, e a David, seu rei; e temerão ao SENHOR, e à Sua bondade, no fim dos dias” (Oséias 3.3-5).

Vivemos esses dias em que não há éfode (templo e sacrifício), não há rei (esperam pelo Messias para governar sobre eles). Nesse tempo, o SENHOR disse que voltaria ao Seu lugar, ao PAI, até que se reconhecessem culpados: “Irei e voltarei ao Meu lugar, até que se reconheçam culpados e busquem a Minha face; estando eles angustiados, de madrugada Me buscarão” (Oséias 5.15).

Foi o mesmo que disse Pedro, após seu batismo no Espírito Santo, interpretando as Escrituras ao povo que o ouvia: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do SENHOR, e envie ELE a JESUS CRISTO, que já dantes vos foi pregado. O qual convém que o céu contenha até os tempos da restauração de tudo, dos quais DEUS falou pela boca de todos os Seus santos profetas, desde o princípio. Porque Moshe disse aos pais: O SENHOR vosso DEUS levantará de entre vossos irmãos Um Profeta semelhante a mim; a ELE ouvireis em tudo quanto vos disser. E acontecerá que toda a alma que não escutar Esse Profeta será exterminada dentre o povo” (Atos 3.19-23)

Ainda há de governar o assolador de nossos irmãos (na 70ª semana), o anticristo (ou armilus, para teólogos judeus) que, após uma aliança com muitos (Daniel 9.27), a quebrará na metade da semana (depois de três anos e meio), contaminando o santuário reedificado e interrompendo o sacrifício contínuo (Daniel 9.27; Mateus 24.15; 2 Tessalonicenses 2.4). Passará a perseguir o povo judeu e o Corpo do MESSIAS, fazendo com que estes fujam para ‘cidades ou zonas de refúgio’, entre elas o deserto (“E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por DEUS, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias” - Revelação 12.6 + Daniel 12.1 lembrando que a mulher de Revelação 6 é figura de Israel e figura do Corpo do MASHIACH).

A Grande Tribulação é um período distinto da ira de DEUS, no dia do SENHOR. Sua ira está destinada a satanás e seus seguidores, o que significa que o arrebatamento acontecerá antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR. Os santos serão vindimados antes que os ímpios sejam lançados no lagar da ira de YHVH (Revelação 14.14-20), pois 1 Tessalonicenses 4.13-5.10 mostra que  o dia do SENHOR será depois do arrebatamento, uma vez que Seus santos não foram destinados à ira, mas à salvação. O dia do SENHOR é um período de tempo, profeticamente vivido nos dez dias de arrependimento entre Iom Teruah (com o último shofar ou Tekiah Gdolah) e Iom Kipur (com o grande shofar ou Shofar HaGadol).

Joel 2.15,16 – “Tocai a shofar (trombeta de Iom Teruah ou última trombeta) em Sião, santificai um jejum, convocai uma assembléia solene (jejum associado a Iom Kipur). Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai as crianças, e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva do seu aposento” – esse texto aponta para o período de dores de Yaacov (chevlai shel Mashiach), entre Iom Teruah e Iom Kipur (por causa dos dez dias de angústia, pavor e arrependimento, iamim noraim ou aseret iemei teshuvah).

O capítulo segue (v.17) – “Chorem os sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o alpendre e o altar (local onde ministravam normalmente e, em Iom Kipur, era onde o sumo sacerdote começava sua confissão de pecados por ele e pelo sacerdócio, transferindo-os ao novilho por imposição de mãos e que seria queimado como oferta pelo pecado) e digam: Poupa (chussah) Teu povo, ó SENHOR, e não entregues a Tua herança ao opróbrio, para que os gentios o dominem; porque diriam entre os povos: Onde está o seu DEUS?

A palavra hebraica traduzida como ‘poupa’, é ‘chussah’, que significa: apiedar-se, ter misericórdia; estar incomodado, preocupar-se com determinado assunto; olhar com compaixão, com misericórdia; ter misericórdia de; deixar viver; ceder; poupar. O clamor do sumo sacerdote e dos ministros, durante Iom Kipur, nesse texto é tão intenso que está pedindo ao SENHOR que tenha misericórdia, olhe com olhar preocupado e incomodado, deixe Israel viver, que a poupe. Mas, do que?

Zacarias 12 e 14.1-9 têm a resposta, quando vemos YEHOSHUA retornando a Jerusalém, sitiada pelos exércitos das nações. Seus pés estarão sobre o Monte das Oliveiras (de onde partiu) com Seus santos, para defender e livrar Sua cidade e Seu povo. Ali não haverá mais noite e o SENHOR será Rei sobre toda a Terra. Os portões do céu se fecharão, com o encerramento (neilah) de Iom Kipur. Ali, não será mais possível decidir receber a YEHOSHUA como SENHOR e Salvador!


Quando o SENHOR regressar com Sua noiva (transformada à Sua semelhança e imagem) para estabelecer o Reino de DEUS na Terra (‘os reinos deste mundo se tornaram do nosso SENHOR e do Seu CRISTO e ELE reinará para sempre’ – Revelação 11.15), as casas de Yehudah e Israel serão julgadas no julgamento das ovelhas gordas e magras de Ezequiel 34, para transformar-se em uma única nação, governada pelo Único Pastor e SENHOR. Depois disso, os povos remanescentes serão julgados pelo MESSIAS no julgamento de ovelhas e bodes de Mateus 25. Então, o MASHIACH celebrará Sukot com todo Seu povo!

E o Seu trono de justiça, enfim, será estabelecido, em Jerusalém:

E da que coxeava farei um remanescente, e da que tinha sido arrojada para longe, uma nação poderosa; e o SENHOR reinará sobre eles no monte Sião, desde agora e para sempre. E a ti, ó torre do rebanho, fortaleza da filha de Sião, a ti virá; sim, a ti virá o primeiro domínio, o reino da filha de Jerusalém” (Miquéias 4.7,8)

Então, todo o Israel será salvo (Romanos 11.26). Esse é o cumprimento profético pleno de Iom HaKipurim para a Casa de Israel, quando ela estiver ‘face a face’, em teshuvah, diante de Seu Messias, ao fim da 70ª semana de Daniel. Em cada Iom HaKipurim, nos aproximamos mais e mais daquele dia pleno. Clamemos para que o dia chegue em nossa geração. Então, veremos, como eles, o MESSIAS, face a face (não mais como por espelho)!

Estamos, agora, na estação entre o primeiro e o último shofar. Estamos compromissados com nosso Noivo, aguardando Seu regresso da casa do PAI, no céu. Quando o PAI perceber que a noiva está preparada e que o tempo é chegado, então com o toque do shofar (o úlitmo), dará permissão a Seu Filho de vir ao encontro de Sua noiva nos ares, pois, afinal, o próprio Noivo nos disse: “daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o PAI. Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo... E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem” (Marcos 13.32,33; Mateus 24.37). Preparemo-nos para este dia com temor e tremor, ardendo por Sua santidade forjada em nós, ardendo de desejos pelo Amado!

Baruch Haba b’SHEM ADONAI

Boah-na ADON YEHOSHUA


Conclusão de Iom Teruah e Iom Kipur

Enquanto o SENHOR me ensinava sobre essas santas convocações, o Espírito chamou-me a atenção para o número dez, pois os discípulos, durante a contagem de ômer (nos 50 dias que antecedem Pentecoste ou Shavuot) permaneceram os últimos dez dias buscando a face do SENHOR, logo após Seu ‘arrebatamento’. Entre Iom Teruah e Iom HaKipurim há dez dias, dias terríveis, de densas trevas, de medo e pavor. JESUS foi testado por dez dias (com maior intensidade nos últimos quatro dias de vida) para ser aprovado como o Cordeiro ideal, imaculado, perfeito, para o sacrifício a DEUS.

Explicando os DEZ, lembrando que esse número fala de congregação, de nação, de governo, de manifestação da plenitude (todas as nações). O dez, na Bíblia, aponta para nação (Zacarias 8.23):

1.      YEHOSHUA antes de Sua crucificação:

YEHOSHUA, o Filho Unigênito de ELOHIM, quando estava para ser morto, por dez dias, foi testado, minuciosamente examinado, confrontado (por Herodes, Pilatos, fariseus, saduceus, escribas, herodianos), antes de ir ao Calvário, para ver se nELE havia algo que o desabonasse como Cordeiro de DEUS. E, em todas as áreas, não encontraram nELE ‘defeito algum’, ‘culpa alguma’, tornando-Se, então, Seh HaELOHIM, o Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo. Para ELE, esses dez dias foram de pavor, de angústia, de terror, iamim noraim, ao ponto de ‘soar sangue’ no Gat Sh’mani (lugar da prensa de azeite), porque a ira de DEUS recaiu toda sobre ELE, cumprindo, totalmente, com Sua morte, Iom Kipur, pela expiação dos homens.

Quando ELE entregou Seu Espírito, e os soldados feriram-LHE o lado, água e sangue dELE fluíram (figura de Adam partido do lado para gerar uma igual e ele;  figura de uma criança, no parto, com saída de líquido amniótico (água) por ruptura da bolsa, e sangue quando a criança passa pelo canal vaginal), para gerar Sua noiva, semelhante a ELE, saída dELE. Ali, no Calvário, sob o sono da morte de YEHOSHUA, nascia o Corpo do Messias (que fora concebido na concepção dELE, quando Gabriel anunciou a Miriam que geraria um Filho para DEUS, porque a noiva estava nELE, como Chavah estava em Adam, desde o momento em que ele foi moldado pelas mãos da Triunidade).

Mas, a Terra aguarda um último cumprimento, quando se verá limpa e livre do jugo da morte e de satanás, no último Iom Kipur, quando YEHOSHUA voltará, como REI, com Sua esposa, para inaugurar Seu reino milenar.

2.     YEHOSHUA no Seu arrebatamento

Imediatamente antes de ser arrebatado aos céus, 40 dias depois de Sua ressurreição, em Chag HaBikurim, o SENHOR JESUS disse a Seus discípulos que permanecessem em Jerusalém até que do alto fossem revestidos de poder, no batismo do Espírito Santo (Atos 1.4,5,8). Faltavam dez dias para Shavuot (que representa o ‘noivado do SENHOR). Sabemos disso porque ELE, após Sua ressurreição (em Chag HaBikurrim ou Festa das Primícias), andou por 40 dias com Seus discípulos, e isso durante o período da contagem de ômer (iniciada em Chag HaBikurim) ou de 50 dias até Shavuot. Os discípulos, portanto, permaneceram no cenáculo por dez dias, buscando a Presença do SENHOR, contando ômer, chorando de saudade dELE, querendo cumprir a grande comissão logo, por desejarem que ELE regressasse prontamente. Para eles, foram dez dias de ansiedade, de expectativa feliz, apesar da saudade do Mestre, por causa da promessa dELE de enviar o Consolador. JESUS foi arrebatado aos céus dez dias antes de enviar Seu Espírito, que revolucionaria a vida dos discípulos!

Em Shavuot, com o batismo no Espírito Santo, o noivado do Corpo do Messias acontecia. Shavuot foi a cerimônia de kidushin (consagração, dedicação), quando a noiva é escolhida, o dote é determinado, erusin (‘noivado’ propriamente dito) é realizado, a ketubah (livro da aliança – Torah) é escrita e assinada por ambas as partes, com o consentimento da noiva), presentes são dados a ela e bebem de uma mesma taça, selando o compromisso irrevogável de casamento para data futura (‘ninguém sabe o dia e a hora, senão o PAI’). Aqui, o Corpo do Mashiach se torna Sua noiva.

3.     YEHOSHUA volta (para tomar Sua noiva e com ela para reinar sobre a Terra)

Entre Iom Teruah e Iom Kipurdez dias, conhecidos como iamim noraim, aseret iemei teshuvah, chevlai shel Mashiach, e o dia da ira do SENHOR.

Em Iom Teruah, o SENHOR erguerá Sua noiva (judeus e gentios ‘messiânicos’) nos ares (nissu’in) e a tomará para Si (laqach) (1 Tessalonicenses 4.16,17), para casar-Se sob a chupah celestial e consumir o casamento na recâmara preparada pelo Noivo, em casa de Seu PAI (João 14.1-3). Esse evento é possível que aconteça depois do 5º selo, entre o 6º e 7º selos do livro das Revelações do Mashiach (capítulos 6,7 e 8), porque a Sua noiva não foi destinada à ira vindoura (Revelação 6.9-17; 7.13-17; 8.1), mas à salvação (1 Tessalonicenses 4.13-5.10).

Esses dez dias de arrependimento ou retorno (aseret iemei teshuvah), também serão dias de pavor, de angústia para Jacó, dias do derramar da ira do SENHOR, para promover a salvação, se alguém se puder converter, tamanho é o dia da ira de YAH (7º selo7 trombetas da ira do SENHOR. Durante os 10 dias de iamim noraim, as trombetas soam com mais vezes e com mais intensidade). O dia do SENHOR é um período de tempo, profeticamente vivido nos dez dias de arrependimento entre Iom Teruah (com o último shofar ou Tekiah Gdolah) e Iom Kipur (com o grande shofar ou Shofar HaGadol).

Ao final desse tempo, em Iom Kipur, virá o SENHOR para dar livramento da destruição completa a Israel, porque todas as nações serão convocadas por ELE a subir contra Jerusalém (Zacarias 14), pois ali ELE entrará em juízo com elas, no vale de Yehoshafat (YHVH julga) e julgá-las conforme o tratamento que deram a Seus irmãos, Seus pequeninos (Mateus 25.31-46, no julgamento das nações ‘bode’ e ‘ovelhas’), conforme trataram Israel, a ‘menina do Seu olho’ (Joel 3.2,3). Ali, colocará Seus pés no Monte das Oliveiras, ELE e os Seus santos (Sua esposa) com ELE (Zacarias 14.4,5), para as bodas do Cordeiro, em Sucot (cinco dias depois) e inaugurar Seu reino milenar.

Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo” (1 Pedro 5.8,9)

Há 45 anos, acontecia uma quase tragédia no Estado e Lar Nacional Judaico de Israel, com a Guerra de Iom Kipur (outubro de 1973), quando ela foi pega desprevenida por Síria e Egito, e quase destruída.

Milhares de vidas foram ceifadas naquela ocasião, mas o SENHOR trouxe livramento.

De acordo com discurso recente de Netanyahu, a liderança da ocasião, apesar dos indícios, não promoveu um ataque prévio, o que teria evitado os severos danos. Mas, Israel aprendeu a lição e tem trabalhado com a PREVENÇÃO! ‘Nossas linhas de alerta estão afiadas como sempre, e nossa determinação em aplicá-las está mais forte do que nunca’.

Infelizmente, na última sexta feira, novas manifestações terroristas de ódio contra Israel irromperam em Gaza. 13.000 desordeiros, em seis localidades ao longo da cerca fronteiriça, com os invasores lançando coquetéis molotov, pedras, granadas (ao menos duas nessa sexta). E a resposta de Israel foi imediata com tiros de tanque e ataque aéreo.

Parece reação exacerbada, para tão pouca coisa’, diria a mídia internacional. No meu entender, é como se Israel estivesse ‘cultivando a cobra’, aliciando a raposinha, que crescerá e dará o bote. O mau deve ser cortado pela raiz e de uma vez por todas – não ficar cozinhando em ‘banho maria’, para que a rebelião cresça e, com ela, o inimigo. Sabemos que os derrotados são a população de Gaza, opressa por sua liderança e pelos vários grupos terroristas que estão ali, que a usa como escudo para seus terroristas, como capacho dessas gangues.

Também foram utilizados balões incendiários, provocando dois focos de incêndio que foram prontamente combatidos. Louvado seja o SENHOR pela agilidade!

Esses atentados no sul não passam de distrações para as FDI e a liderança política, para que deixe de concentrar todo o seu potencial nas fronteiras ao norte de Israel, e suas reais ameaças (irã na síria, hisb’allah no Líbano...). Por isso, clamemos:

- que o SENHOR desperte as lideranças israelenses para dar um basta nessa situação de ‘raposinha’, minando e roubando as forças do efetivo militar, minando a sociedade israelense ao redor de Gaza, desestabilizando-a. E se for preciso entrar em gaza e dominá-la, tomando-a de volta para limpá-la de todos os algozes de Israel, que assim o faça. Mas que seja BASTA de YHVH. “Assim diz o SENHOR DEUS: ‘Basta já, ó príncipes de Israel; afastai a violência e a assolação e praticai juízo e justiça; tirai as vossas imposições do Meu povo’, diz o SENHORDEUS. ‘Tereis balanças justas, efa justo e bato justo’” (Ezequiel 45.9,10);

- que os soldados saibam, entendam, assim como as lideranças, que Quem guarda e zela sobre Israel é o SHOMER Israel (Salmo 121.4), mas que os utiliza, muitas vezes, como arma de guerra. Que o SENHOR levante o Seu exército no meio de Israel – exército de guerreiros sionistas Bíblicos, interessados em glorificar o Seu Nome em Israel e no meio das nações!
E profetizei como ELE me deu ordem; então o Espírito entrou neles, e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo” (Ezequiel 37.10);

- que o SENHOR mova os corações da liderança israelense, capacitando-os em todo o discernimento de saber como agir, quando agir e onde agir, para proteger e guardar Israel, livrando-a de todo o mal. “E dos filhos de Issacar, duzentos de seus chefes, destros na ciência dos tempos, para saberem o que Israel devia fazer, e todos os seus irmãos seguiam suas ordens” (1 Crônicas 12.32);

- que eles sejam livres de todo o espírito de desencorajamento e do extremo ódio a que têm sido submetidos na fronteira com Gaza. “Olha para os meus inimigos, pois se vão multiplicando e me odeiam com ódio cruel. Guarda a minha alma, e livra-me; não me deixes confundido, porquanto confio em Ti. Guardem-me a sinceridade e a retidão, porquanto espero em Ti. Redime, ó YHVH, a Israel de todas as suas angústias” (Salmo 25.19-22);

- que o SENHOR continue a criar animosidade, inimizade entre os invasores do fatah, em Judéia e Samaria, e os invasores do hamas, em Gaza. “Sejam confundidos, e voltem para trás todos os que odeiam a Sião” (Salmo 129.5);

- que o SENHOR revele o tempo certo de uma ofensiva definitiva contra o hamas. “Agora se congregaram muitas nações contra ti, que dizem: ‘Seja profanada, e vejam os nossos olhos o seu desejo sobre Sião’. Mas não sabem os pensamentos do SENHOR, nem entendem o Seu conselho; porque as ajuntou como gavelas numa eira. Levanta-te e trilha, ó filha de Sião; porque EU farei de ferro o teu chifre, e de bronze as tuas unhas; e esmiuçarás a muitos povos, e o seu ganho será consagrado ao SENHOR, e os seus bens ao SENHOR de toda a Terra” (Miquéias 4.11-13).

            Quanto ao norte, Israel pontualmente tem atacado alvos iranianos em Síria, ou quando há movimento de transferência de armas dali para o Líbano (descobertos graças ao sistema de informação secreta de Israel – louvado seja YAH por Seus espias no território inimigo).
                                                                                            
            Ontem à noite, Israel atacou as proximidades do aeroporto internacional de Damasco, que está servindo de armazém ao material bélico iraniano. E são essas as posturas predictivas a que se referia Netanyahu, ao declarar o nível de atenção máximo e contínuo sobre as atividades inimigas. Nos últimos 18 meses, Israel atingiu mais de 200 alvos iranianos na Síria.

            Eua e Israel reiteram a necessidade premente de que hisb’allah e irã SAIAM da Síria. Israel está atenta e alerta à expansão das operações por essas duas forças, naquele país, e nas proximidades das fronteiras com ela. O grupo terrorista hisb’allah, o fantoche nas mãos do irã, possui mais de 140.000 mísseis e foguetes, todos apontados para Israel.

Por essa razão, clamemos:

- que os soldados das fronteiras do norte recebam porção dobrada, supernatural de alerta e profunda compreensão de suas responsabilidades para com o SENHOR, o Comandante em Chefe das FDI, em guardar Israel nesses tempos. Que tenham olhos de águia. “E disse aos levitas que ensinavam a todo o Israel e estavam consagrados ao SENHOR: ‘Ponde a Arca Sagrada na casa que edificou Salomão, filho de David, rei de Israel; não tereis mais esta carga aos ombros; agora servi ao SENHOR vosso DEUS, e ao Seu povo Israel. E preparai-vos segundo as vossas casas paternas e segundo as vossas turmas, conforme à prescrição de David, rei de Israel, e a de Salomão, seu filho” (2 Crônicas 35.3,4);

- que o SENHOR dê a Israel o real discernimento para ver, de fato, o que está acontecendo na Síria. “E os olhos dos que vêem não olharão para trás; e os ouvidos dos que ouvem estarão atentos” (Isaías 32.3);

- que o SENHOR guarde e livre Israel de todas as artimanhas e ciladas de Erdogan, antissemita e antissionista. Caia ele mesmo em suas falcatruas. “Pleiteia, SENHOR, com aqueles que pleiteiam comigo; peleja contra os que pelejam contra mim. Pega do escudo e da rodela, e levanta-te em minha ajuda. Tira da lança e obstrui o caminho aos que me perseguem; dize à minha alma: ‘Eu Sou a tua Salvação’. Sejam confundidos e envergonhados os que buscam a minha vida; voltem atrás e envergonhem-se os que contra mim tentam mal. Sejam como a moinha perante o vento; o Anjo do SENHOR os faça fugir. Seja o seu caminho tenebroso e escorregadio, e o Anjo do SENHOR os persiga. Porque sem causa encobriram de mim a rede na cova, a qual sem razão cavaram para a minha alma. Sobrevenha-lhe destruição sem o saber, e prenda-o a rede que ocultou; caia ele nessa mesma destruição” (Salmo 35.1-8);

- que não haja consenso nem alianças, mas confusão, destruição entre todos aqueles que lutam em Síria: que os vários grupos terroristas que buscam poder não se entendam; não se entendam Síria, hisb’allah e irã. Que a Síria tampouco se entenda com Rússia e eua; que Turquia não se aliance com nenhum deles. Plena confusão no arraial do inimigo, para o louvor e glória de YHVH. “Sejam confundidos, e voltem para trás todos os que odeiam a Sião” (Salmo 129.5);

- que o SENHOR use Israel para neutralizar todos os inimigos que vêm do norte, em Nome de YEHOSHUA HaMASHIACH, o Príncipe dos Exércitos de YHVH. “Quando saíres à peleja contra teus inimigos, e vires cavalos, e carros, e povo maior em número do que tu, deles não terás temor; pois o SENHOR teu DEUS, que te tirou da terra do Egito, está contigo. E será que, quando vos achegardes à peleja, o sacerdote se adiantará, e falará ao povo, e dir-lhe-á: ‘Ouvi, ó Israel, hoje vos achegais à peleja contra os vossos inimigos; não se amoleça o vosso coração: não temais nem tremais, nem vos aterrorizeis diante deles, pois o SENHOR vosso DEUS é O Que vai convosco, a pelejar contra os vossos inimigos, para salvar-vos’” (Deuteronômio 20.1-4);

- louvado e engrandecido seja o SENHOR que está julgando os deuses dos povos, a começar pelo deus do islã, que é nada, satanás travestido de lua. “Chegai-vos, nações, para ouvir, e vós povos, escutai; ouça a Terra, e a sua plenitude, o mundo, e tudo quanto produz. Porque a indignação do SENHOR está sobre todas as nações, e o Seu furor sobre todo o exército delas; ELE as destruiu totalmente, entregou-as à matança. E os seus mortos serão arremessados e dos seus cadáveres subirá o seu mau cheiro; e os montes se derreterão com o seu sangue. E todo o exército dos céus se dissolverá, e os céus se enrolarão como um livro; e todo o seu exército cairá, como cai a folha da vide e como cai o figo da figueira (Revelação 6.12-14). Porque a Minha espada se embriagou nos céus; eis que sobre Edom descerá, e sobre o povo do meu anátema para exercer juízo. A espada do SENHOR está cheia de sangue, está engordurada da gordura do sangue de cordeiros e de bodes, da gordura dos rins de carneiros; porque o SENHOR tem sacrifício em Bozra (Isaías 63.1-6), e grande matança na terra de Edom. E os bois selvagens cairão com eles, e os bezerros com os touros; e a sua terra embriagar-se-á de sangue até se fartar, e o seu pó se engrossará com a gordura. Porque será o dia da vingança do SENHOR, ano de retribuições pela contenda de Sião” (Isaías 34.1-8);

- que o SENHOR, o Altíssimo, guarde e livre os curdos, protegendo-os dos sírios, dos turcos, dos iranianos, e que eles sejam usados por ELE para que a Sua glória seja manifesta por meio deles aos povos, trazendo a Sua unidade sobre cada etnia curda. “SENHOR, TU ouviste os desejos dos mansos; confortarás os seus corações; os Teus ouvidos estarão abertos para eles; para fazer justiça ao órfão e ao oprimido, a fim de que o homem da terra não prossiga mais em usar da violência” (Salmo 10.17,18);

- que os crentes em Gaza, no Líbano, na Síria, no Irã resplandeçam a Luz do SENHOR, ofuscando as trevas com que vivem seus conterrâneos, para o louvor da Glória de YHVH Y’HOSHIA e O PAI. “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso PAI, que está nos céus” (Mateus 5.16).

E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: ‘De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades’. E esta será a Minha Aliança com eles, quando EU tirar os seus pecados” (Romanos 11.26,27).

            Como mencionado acima, Iom Kipur, o dia mais sagrado de Israel, acontece no dia 18-19.09. Desde o dia 1º do sexto mês, há quase 40 dias, tem sido tempo de reflexão, introspecção, acertos e concertos para os judeus, que buscam, com tudo isso, o perdão, clamor por libertação dos pecados e salvação no MASHIACH que há de vir, com enorme intensidade, em Iom Kipur.

Pesquisas indicam que 70% dos judeus jejuam nesse dia, embora somente 20% deles se considerem religiosos. Isso indica que é uma ação muito além dos religiosos, mas da nação. Por isso, que tempo mais propício para o clamor dos santos ao Altíssimo, ELOHEI Israel?!

Clamemos a ABA PAI que muitos israelenses que O estão buscando nestes dias, que O encontrem nessa estação da alegria, alegria da salvação, da inscrição no Livro da Vida!Então Me invocareis, e ireis, e orareis a Mim, e EU vos ouvirei. E buscar-Me-eis, e Me achareis, quando Me buscardes com todo o vosso coração. E serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei voltar os vossos cativos e congregar-vos-ei de todas as nações, e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o SENHOR, e tornarei a trazer-vos ao lugar de onde vos transportei” (Jeremias 29.12-14).

Que, à medida que os judeus estão recitando as orações tradicionais, durante esses dias, uma vez que recitam muitos versos das Escrituras, que elas cumpram o papel para que estão sendo lançadas em Seus corações e em Eretz Israel. Que o SENHOR fale claramente ao Seu povo, quando lerem, na quarta-feira à tarde, o livro de Yonah, e entendam o sinal de Yonah, de três dias e três noites na barriga do grande peixe, bem como a salvação trazida à população de Nínive, quando houve genuíno arrependimento. A Palavra desperte entendimento e salvação:
Abre TU os meus olhos, para que veja as maravilhas da Tua Lei/Torah... Lâmpada para os meus pés é Tua Palavra, e Luz para o meu caminho... A entrada das Tuas Palavras dá Luz, dá entendimento aos símplices” (Salmo 119.18,105,130);

Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-O enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que Se compadecerá dele; torne para o nosso DEUS, porque grandioso é em perdoar. ‘Porque os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os Meus caminhos’, diz o SENHOR. ‘Porque assim como os céus são mais altos do que a Terra, assim são os Meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os Meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos. Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a Minha Palavra, que sair da Minha boca; ela não voltará para Mim vazia, antes fará o que Me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei’” (Isaías 55.6-11).


Vídeo do Kotel (17.09 – 01.30h)


Que o SENHOR tenha misericórdia da ‘menina do Seu olho’, removendo o véu de cegueira colocado sobre os olhos de Seu povo, quando lêem a Torah. Que vejam o MASHIACH YEHOSHUA, para Quem apontam as Escrituras. Venha sobre eles o Espírito da Liberdade, para que vejam e entendam claramente a Palavra de YHVH, o Verbo encarnado e ressurreto!E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Mas, quando se converterem ao SENHOR, então o véu se tirará. Ora, o SENHOR é Espírito; e onde está o Espírito do SENHOR, aí há liberdade” (2 Coríntios 3.15-17).

Proclamemos a YEHOSHUA HaMASHIACH SEH HaELOHIM (Cordeiro de DEUS) e COHEN HaGADOL (Sumo Sacerdote), nosso Sacrifício de Iom Kipur todo suficiente. “Por isso, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a YEHOSHUA HaMASHIACH, Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão... Visto que temos um grande Sumo Sacerdote, YEHOSHUA, Filho de YHVH, Que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um Sumo Sacerdote que não possa compadecer-Se das nossas fraquezas; porém, Um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno... Mas Este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo. Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ELE se chegam a YHVH, vivendo sempre para interceder por eles. Porque nos convinha tal Sumo Sacerdote, Santo, Inocente, Imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus; que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por Seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ELE, uma vez, oferecendo-Se a Si mesmo. Porque a Lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a Palavra do Juramento, que veio depois da Lei, constitui ao Filho, Perfeito para sempre” (Hebreus 3.1; 4.14-16; 7.24-28).

Que Seu sacrifício todo suficiente dê muitíssimo fruto durante essa estação, para o louvor e a glória do Seu Nome.
Porém o rei disse a Araúna: ‘Não, mas por preço justo to comprarei, porque não oferecerei ao SENHOR meu DEUS holocaustos que não me custem nada’. Assim David comprou a eira e os bois por cinqüenta siclos de prata” (2 Samuel 24.24);

Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto” (João 12.24).

Que o SENHOR traga consolo, conforto, alegria a todos aqueles que perderam amados na Guerra de Iom Kipur. Que a tristeza seja revestida da alegria, que a dor em refrigério, e o Nome de YHVH exaltado, pelo presente de Sua Presença em seu meio. Sejam eles fortalecidos para edificar Sião, lugar de adoração ao SENHOR, Sua morada para sempre. “A ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do SENHOR, para que ELE seja glorificado. E edificarão os lugares antigamente assolados, e restaurarão os anteriormente destruídos, e renovarão as cidades assoladas, destruídas de geração em geração” (Isaías 61.3,4).

E EU santificarei o meu grande nome, que foi profanado entre os gentios, O Qual profanastes no meio deles; e os gentios saberão que EU Sou o SENHOR, diz o SENHOR DEUS, quando EU for santificado aos seus olhos. E vos tomarei dentre os gentios, e vos congregarei de todas as terras, e vos trarei para a vossa terra” (Ezequiel 36.23,24).

            Ao final do serviço de Iom Kipur, a última frase a ser proclamada é ‘próximo ano em Jerusalém’. Embora muitos o declarem, não o fazem com sinceridade, mas por rito. Mas, a Palavra é clara, quando diz que O SENHOR os está levando de volta a Israel por causa da Santidade do Seu Nome, porque o exílio resultou da profanação de Seu Nome.

Para todos os judeus que estão no cativeiro das nações, declaremos o Sim e o Amen à declaração ‘próximo ano em Jerusalém’. Que ela se concretize cabalmente na vida de todos aqueles que a pronunciarem, para o louvor e a glória do Nome de YHVH. “‘Não temas, pois, porque estou contigo; trarei a tua descendência desde o oriente, e te ajuntarei desde o ocidente. Direi ao norte: Dá; e ao sul: Não retenhas; trazei Meus filhos de longe e Minhas filhas das extremidades da Terra. A todos os que são chamados pelo Meu Nome e os que criei para a Minha glória, os formei, e também os fiz” (Isaías 43.5-7).

Que essa declaração se torne viva no coração de todos os que estão no exílio, no deserto dos povos. “Porque esta Palavra está mui perto de ti, na tua boca, e no teu coração, para a cumprires. Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, e a morte e o mal; porquanto te ordeno hoje que ames ao SENHOR teu DEUS, que andes nos Seus caminhos, e que guardes os Seus mandamentos, e os Seus estatutos, e os Seus juízos, para que vivas, e te multipliques, e o SENHOR teu DEUS te abençoe na terra a qual entras a possuir” (Deuteronômio 30.14-16).

FAZER A ALIYAH É PROVAR O AMOR AO SENHOR, POR MEIO DA OBEDIÊNCIA PRÁTICA À SUA PALAVRA

Que o SENHOR desperte nos estudantes colegiais e universitários, que estão sofrendo perseguição por serem judeus, nas instituições de ensino de Europa e Américas, o espírito sionista Bíblico, para que façam a aliyah. “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5.10).

O SENHOR utiliza o antissemitismo global, inclusive por meio de líderes, como o inglês corbyn, para ameaçar a ‘tranquilidade’, desestabilizar a procrastinação dos judeus em se posicionarem e fazerem a aliyah (ação que O glorifica). Que os judeus que estão enfrentando esse tipo de opressão, que voltem seus rostos para Sião, e regressem à terra prometida, para a honra de YHVH PAI. “Eis que mandarei muitos pescadores, diz o SENHOR, os quais os pescarão; e depois enviarei muitos caçadores, os quais os caçarão de sobre todo o monte, e de sobre todo o outeiro, e até das fendas das rochas” (Jeremias 16.16).

Que os judeus em fuga de algum país, por situação de perigo, tenham seus pés firmemente rumados para Israel. Que YHVH os impeça de ir a outro país, que não seja Israel, em Nome de YHVH. “Assim diz o SENHOR dos Exércitos: ‘Eis que salvarei o Meu povo da terra do oriente e da terra do ocidente; e trá-los-ei, e habitarão no meio de Jerusalém; e eles serão o Meu povo, e EU lhes serei o seu DEUS em verdade e em justiça” (Zacarias 8.7,8).

Que os novos imigrantes sejam amparados, em todas as suas necessidades (espirituais, emocionais, intelectuais, financeiras, físicas), para que façam a aliyah e permaneçam na Terra. Que não sobeje e não falte, mas a medida necessária recebam, para o louvor do Nome do SENHOR. “Mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade; como está escrito: ‘O que muito colheu não teve de mais; e o que pouco, não teve de menos’” (2 Coríntios 8.14,15).

Que o SENHOR abra o coração e o entendimento de líderes políticos e religiosos para entender o chamamento do SENHOR aos anussim, juntamente com os sefaraditas, abrindo as portas para ambos, e recursos para habitarem no Negev, a edificar zona de refúgio naquele lugar (Revelação 12.6), preparando o caminho para o regresso do SENHOR YEHOSHUA HaMASHIACH, e Seu Reino Milenar (Obadias 17-21). “QUEM é Este, que vem de Edom, de Bozra, com vestes tintas; Este que é glorioso em Sua vestidura, que marcha com a Sua grande força? ‘EU, que falo em justiça, poderoso para salvar’. ‘Por que está vermelha a Tua vestidura, e as Tuas roupas como as dAquele que pisa no lagar?’ ‘EU sozinho pisei no lagar, e dos povos ninguém houve coMigo; e os pisei na Minha ira, e os esmaguei no Meu furor; e o seu sangue salpicou as Minhas vestes, e manchei toda a Minha vestidura. Porque o dia da vingança estava no Meu coração; e o ano dos Meus remidos é chegado’... Mas TU és nosso PAI, ainda que Avraham não nos conhece, e Israel não nos reconhece; TU, ó SENHOR, és nosso PAI; nosso Redentor desde a antiguidade é o Teu Nome” (Isaías 63.1-4,16).

Que o propósito da aliyah se cumpra cabalmente entre aqueles que voltaram do cativeiro das nações e vivem em Israel; sobre eles e sua descendência venha o Espírito de YAH, convencendo-os do pecado, da justiça e do juízo, para que conheçam Àquele a Quem traspassaram, chorando por ELE como quem chora pelo Unigênito, pranteando-O como quem pranteia pelo Primogênito. E o pranto de José seja ouvido no meio dos povos ao redor de Israel, para que também sejam compungidos pelo amor do PAI ao filho pródigo que retorna à casa. “Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o Meu Espírito, e farei que andeis nos Meus estatutos, e guardeis os Meus juízos, e os observeis. E habitareis na terra que EU dei a vossos pais e vós sereis o Meu povo, e EU serei o vosso DEUS” (Ezequiel 36.25-28).

Que o SENHOR abra os olhos espirituais dos gentios messiânicos (crentes no MASHIACH de Israel), para compreender verdadeiramente quão vital é a aliyah para os propósitos do Altíssimo nos últimos dias, e como o SENHOR deseja que se comportem (apoio prático – orando e agindo financeiramenteIsaías 60.3-11) com relação a esse tema tão crucial no plano de redenção.
Assim diz o SENHOR DEUS: ‘Eis que levantarei a Minha mão para os gentios, e ante os povos arvorarei a Minha bandeira; então trarão os teus filhos nos braços, e as tuas filhas serão levadas sobre os ombros’” (Isaías 49.22);

Porque a nação e o reino que não te servirem perecerão; sim, essas nações serão de todo assoladas” (Isaías 60.12).

Louvado e engrandecido seja o SENHOR, ELOHEI Israel, que nos inscreveu no Livro da Vida do Cordeiro, assegurando-nos a salvação pelo sangue preciosíssimo de YEHOSHUA HaMASHIACH, já depositado no Santo dos santos celestial, e o Seu regresso, pelo penhor a nós deixado, o doce Ruach HaKódesh. Que muitos judeus, muçulmanos, cristãos nominais, familiares nossos, sejam encontrados por ELE, e ELE Se deixe encontrar por eles, durante essas santas convocações outonais. “Bendito o DEUS e PAI de nosso SENHOR YEHOSHUA HaMASHIACH, O Qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais nO MASHIACH;  como também nos elegeu nELE antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dELE em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por YEHOSHUA HaMASHIACH, para Si mesmo, segundo o beneplácito de Sua vontade, para louvor e glória da Sua graça, pela qual nos fez agradáveis a Si no Amado, em Quem temos a redenção pelo Seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da Sua graça, que ELE fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência; descobrindo-nos o mistério da Sua vontade, segundo o Seu beneplácito, que propusera em Si mesmo, de tornar a congregar  nO MASHIACH todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na Terra; nELE, digo, em Quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito dAquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da Sua vontade; com o fim de sermos para louvor da Sua glória, nós os que primeiro esperamos nO MASHIACH; em Quem também vós estais, depois que ouvistes a Palavra da Verdade, o Evangelho da vossa salvação; e, tendo nELE também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa. O Qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da Sua Glória” (Efésios 1.3-14).

Declaremos profeticamente:

Baruch ATAH YEHOSHUA HaMASHIACH, Hu Mélech haYehudim u’Mélech Israel u’Mélech HaOlam, asher bah b’SHEM HaGadol EH’YEH ASHER EH’YEH, YHVH Tsevaot Sh’mo
(Lucas 19.38; João 12.13)

Bem-aventurado/Bendito és TU, YEHOSHUA HaMASHIACH, REI dos judeus e REI de Israel e REI do universo, que vem em Nome do Grande EU SOU O QUE SOU, SENHOR dos Exércitos é o Seu Nome

Boah-na HaADON YEHOSHUA
(Revelação 22.20)

Ora vem SENHOR JESUS


Sobre sua casa e sua família, a bênção de YHVH aos filhos de Israel, ensinada por meio de Aaron, o sumo sacerdote:

23 כֹּ֥ה תְבָרֲכ֖וּ אֶת־בְּנֵ֣י יִשְׂרָאֵ֑ל אָמ֖וֹר לָהֶֽם׃ ס
 24 יְבָרֶכְךָ֥ יְהוָ֖ה וְיִשְׁמְרֶֽךָ׃ ס
 25 יָאֵ֙ר יְהוָ֧ה׀ פָּנָ֛יו אֵלֶ֖יךָ וִֽיחֻנֶּֽךָּ׃ ס
 26 יִשָּׂ֙א יְהוָ֤ה׀ פָּנָיו֙ אֵלֶ֔יךָ וְיָשֵׂ֥ם לְךָ֖ שָׁלֽוֹם׃ ס
 27 וְשָׂמ֥וּ אֶת־שְׁמִ֖י עַל־בְּנֵ֣י יִשְׂרָאֵ֑ל וַאֲנִ֖י אֲבָרֲכֵֽם׃ פ

23 ...Assim abençoareis os filhos de Israel. Direis a eles:
24 ‘YHVH, o Eterno, te abençoe e te guarde.
25 Faça o SENHOR resplandecer o Seu rosto sobre ti e te agracie.
26 Que o Eterno revele a ti a Sua Face de amor e te conceda a paz’.
27 Assim eles invocarão o Meu Nome sobre todos os israelitas, e EU os abençoarei” (Números 6.23-27).



Clamando com intensidade, com panos de saco e cinzas, Àquele Único que pode responder e socorrer, durante os iamim noraim...

            Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo, conservai-vos a vós mesmos no amor de YHVH, esperando a misericórdia de nosso SENHOR YEHOSHUA HaMASHIACH para a vida eterna. E apiedai-vos de alguns, usando de discernimento; e salvai alguns com temor, arrebatando-os do fogo, odiando até a túnica manchada da carne. Ora, Àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a Sua Glória, Ao Único DEUS sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e para todo o sempre. Amen” (Judas 20-25).

            G’mar chatima tovah (um bom ‘selamento’ final) – ao findar do dia de Iom Kipur, que seu nome seja inscrito no Livro da Vida do Cordeiro YEHOSHUA para sempre, para a glória e a honra do Seu Nome.

Com gratidão e no amor do Amado e ardentemente desejado SENHOR YEHOSHUA HaMASHIACH, na convicção de que vivemos para preparar o caminho para o Seu regresso glorioso em nossa geração,

marciah malkah


**Lembrete das celebrações (festas sempre são iniciadas na viração do dia anterior à data que consta abaixo).
Iom Kipur em 19.09;
Sukot de 24 a 30.09