“Falou mais o SENHOR a Moisés,
dizendo: ‘Mas aos dez dias desse sétimo mês será Iom HaKipurim (dia da expiação); tereis miq’ra-kódesh (santa convocação), e afligireis (oprimireis, humilhareis, mortificareis, dominareis, sereis humilhados,
submetereis, sereis atormentados, curvareis humildemente) as vossas almas; e oferecereis
oferta queimada ao SENHOR. E naquele mesmo dia nenhum trabalho fareis, porque é
o Iom HaKipurim (dia da expiação), l’chapar (para fazer expiação) por vós perante YHVH
ELOHEICHEM. Porque toda a alma, que naquele mesmo dia se não afligir, será
extirpada do seu povo. Também toda a alma, que naquele mesmo dia fizer algum
trabalho, eu a destruirei do meio do seu povo. Nenhum trabalho fareis; estatuto
perpétuo é pelas vossas gerações em todas as vossas habitações. Shabat shabaton
(Sábado de descanso ou sábado dos sábados) vos será; então afligireis as
vossas almas; aos nove do mês à tarde, de uma tarde a outra tarde, celebrareis
o vosso sábado” (Levítico 23.26-32)
“E no dia dez deste
sétimo mês tereis santa convocação (miq’ra-kódesh), e afligireis as vossas almas (humilhareis a vós mesmos); nenhum trabalho fareis” (Números 29.7)
Iom HaKipurim (Dia da Expiação) é a 6ª santa convocação do
SENHOR e o dia mais sagrado e mais importante de todo o ano no contexto
judaico, dia em que o SENHOR ordena o afligir a alma (oprimir, humilhar,
mortificar, dominar, ser humilhado, submeter, ser atormentado, curvar
humildemente) de um ao outro pôr do sol, em mais de 25 horas de jejum, oração e
arrependimento, buscando a misericórdia e o perdão do SENHOR, pessoal e sobre a
humanidade, porque é a última chance para ter o nome inscrito no livro
da vida.
Essa santa
convocação é tão importante e especial que, embora não se deva jejuar no sábado
(7º dia da semana), em Iom Kipur, mesmo
sendo no sábado (este ano começará na viração do dia 03, sexta-feira, para 04,
sábado), o jejum e a contrição da alma são compulsórios.
O serviço de Iom HaKipurim é totalmente dependente do Cohen HaGadol ou Sumo
Sacerdote. Levítico 16 é o texto minucioso das
atividades cerimoniais do Dia da Expiação. Detalha as atribuições do sumo
sacerdote, suas vestes, o ritual de purificação e expiação, os sacrifícios
adicionais que deveriam ser apresentados naquele dia.
Era neste
único dia em que o sumo sacerdote (e só ele) podia entrar no Kódesh hakadashim
(Santo dos santos). Entrava diante da Presença Santa de YHVH, não de mãos
vazias, mas com o sangue de animais oferecidos em substituição para
expiação por si, por sua família, por todas as famílias dos cohanim (sacerdotes) e por toda a casa
de Israel.
Certamente
esse sacrifício apontava para o sacrifício perfeito (Seh HaELOHIM – em Pêssach), realizado pelo Grande e
perfeito Sumo Sacerdote (YEHOSHUA HaMASHIACH, Cohen HaGadol segundo a
ordem de Malki Tsedeq – Meu Rei é
Justo), que adentrou de uma vez por todas no santuário não feito por mãos,
oferecendo Seu sangue em benefício de muitos: “Mas, vindo O MASHIACH, Sumo Sacerdote dos bens futuros,
por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta
criação, nem por sangue de bodes e bezerros, mas por Seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma
eterna redenção (comprados que fomos por preço de sangue). Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha
esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne, quanto
mais o sangue do MASHIACH, que pelo Espírito eterno Se ofereceu a Si mesmo
imaculado a ELOHIM, purificará as vossas consciências das obras mortas, para
servirdes a ELOHIM HAIIM (o DEUS
Vivo)?” (Hebreus 9.11-14)
A palavra kipur
vem do verbo hebraico kapar, que significa ‘cobrir, estender sobre, dilatar,
espalhar, disseminar, difundir, propagar, arrumar (mesa); aplacar; apaziguar; acalmar;
prover reconciliação ou expiação; cobrir para o benefício de; não imputar sobre
alguém; encobrir
totalmente, esconder a verdade, para que nenhuma punição seja necessária;
completa provisão de reparação ou expiação; evitar ou impedir ira; perdão;
removido; expiado por; coberto, protegido, abrangido por; levantado, erguido,
alçado’.
De acordo com esses significados, vemos
que YEHOSHUA HaMASHIACH, com Sua morte substitutiva e toda suficiente,
estabeleceu o sacrifício perfeito que apaziguou a ira do PAI por satisfazer
plenamente Sua justa justiça, promovendo a tão desejada reconciliação entre o
Criador e Sua criatura, em bases de total provisão, tanto para benefício do PAI
(satisfazendo Sua justiça e santidade), quanto aos homens (pagando o preço
elevadíssimo, incomparável, tirando o pecado do mundo, perdoando-nos, removendo
o escrito de dívida que era contra nós, libertando-nos dessa sujeição
escravista de satanás e deixando-nos livres para entrar na Presença do PAI e
adorá-lO em Espírito e em Verdade), protegendo-nos da ira vindoura destinada
aos servos do filho da iniquidade, que representa aqueles que não aceitarão tal
sacrifício, que tem plena amplitude de abrangência e que abriu o caminho do
homem ao PAI, elevando-nos a Seu nível. Nossa missão é disseminar/propagar tais
feitos, porquanto ministros da reconciliação, para que toda a humanidade saiba
que a provisão completa de expiação foi feita e que podemos voltar a ser um só no
MASHIACH de Israel, YEHOSHUA
A palavra expiação implica em derramamento
de sangue, geralmente de inocente substituto, pois assim declarou o SENHOR:
“Porque a vida da carne está no sangue; pelo
que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que fará expiação pela alma” (Levítico
17.11).
Esse é o princípio
de vida por
vida, fundamental no sistema sacrificial estabelecido por YAH. Um
animal deveria ser sacrificado como substituto de sentenças de morte dos
homens. YEHOSHUA
ELE é o Cordeiro Santo e o Sumo
Sacerdote, ao mesmo tempo. ELE é o Cordeiro de DEUS de Pêssach e o Sumo
Sacerdote do Altíssimo segundo a ordem de Malki Tsedeq de Iom Kipur!
HalleluYAH!
Iom Kipur traz as mensagens
de arrependimento, expiação, santidade, batalha espiritual, dia do julgamento,
ressurreição e o regresso do MESSIAS.
Além do cumprimento
em YEHOSHUA HaMASHIACH, o Homem judeu perfeito, assentado à destra do PAI, no
Santo dos santos, o Perfeito Sumo Sacerdote que intercede por nós diante do
DEUS Eterno e Todo Poderoso, esse dia aponta para ‘o grande e terrível dia de
YHVH’:
“Ai do dia! Porque o dia do SENHOR está perto, e virá como uma assolação do
Todo-Poderoso” (Joel 1.15)
“Tocai a trombeta em Sião, e clamai em alta
voz no Meu Santo monte; tremam todos os moradores da Terra, porque o dia do SENHOR vem, já está perto... E o
SENHOR levantará a Sua voz diante do Seu exército; porque muitíssimo grande é o
Seu arraial; porque poderoso é, executando a Sua Palavra; porque o dia do SENHOR é grande e mui terrível,
e quem o poderá suportar?... O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue,
antes que venha o grande e terrível dia
do SENHOR” (Joel 2.1,11,31).
Depois de 40 dias
tocando o shofar todas as manhãs
(trombetas de arrependimento, desde o 1º dia do 6º mês, ou Elul), o dia da
expiação e do perdão se encerra com o toque do shofar. E seu final é uma
proclamação profética do regresso do SENHOR YEHOSHSUA, bem como o arrebatamento
e a ressurreição dos mortos (Levítico 25.9; Isaías 27.3; Mateus 24.31;
1 Coríntios 15.52; 1
Tessalonicenses 4.16)**
Neste ano, Iom Kipur será coincidente com um
feriado muçulmano (‘festival do sacrifício’ – eid al-adha), também o mais solene e importante feriado islâmico,
associado ao sacrifício de Avraham ao
filho Itschaq (na cultura islâmica,
foi Ishmael o filho a ser sacrificado a allah) no Monte Moriah. É um dia festivo para os muçulmanos, baseado numa enorme mentira,
enquanto para os judeus, é um dia de contrição da alma, de quebrantamento,
humilhação e angústia.
Estatisticamente,
70% da população em Israel faz jejum absoluto durante as 25 horas de Iom Kipur. A exigência para este dia é
que cada, em análise introspectiva sincera, encare seus pecados, deficiências,
erros, distorções que precisam ser ‘corrigidos e acertados’. Uma das orações
comuns neste dia, nas sinagogas é: ‘Nosso
Pai, nosso Rei. Sê gracioso conosco e responde-nos, porque não temos boas obras
de nós mesmos; trate conosco em caridade e bondade, e salva-nos’.
70% da
população judaica em Israel, neste dia, se expõe para confessar seus pecados
nominalmente e reconhecer que sua existência totalmente depende da misericórdia
e da eterna bondade de DEUS.
Ao mesmo
tempo, vemos muçulmanos matando muçulmanos: na Síria, com a guerra civil de
três anos; no extremismo islâmico do auto decretado ‘estado islâmico’, tanto na
Síria como no Iraque, por ter um modo distinto de praticar a lei islâmica em
relação aos outros (não só estão matando muçulmanos que não se convertem ao
islamismo que eles praticam, mas matam a todos os infiéis – cristãos,
agnósticos, judeus – que não se convertem à sua religião).
Vejo esses
eventos como o juízo de YHVH sobre o islamismo. Por causa de Sua infinita
misericórdia, tais eventos têm se tornado portas arrombadas de oportunidades
para a conversão desses mesmos muçulmanos, decepcionados com seus pares e buscando
a verdade. Nos acampamentos de refugiados, o Evangelho tem sido espalhado e
multidões estão tendo experiência de novo nascimento. HalleluYAH!
Tradicionalmente,
abre-se Iom Kipur com a leitura do
livro de Jonas e seu chamado missionário
para ir às nações e alertar do juízo de DEUS, a fim de que cada povo se dedique
à oração, ao quebrantamento e arrependimento, à humilhação diante do DEUS Todo
Poderoso, Criador e SENHOR de todas as nações.
No Brasil, por
conta das importantes eleições do próximo dia 05, o Corpo do MASHIACH nela
convocou jejum e oração pela nação, no sábado mesmo, no Iom Kipur. Creio não ser coincidência, mas a ‘MESSIAScidência’!
Jejuemos e oremos por nós, nossa
família, nossa comunidade, nossa nação, por Israel e pelos milhões de muçulmanos, clamando pelo derramar do
Espírito Santo sobre cada um. Seja um tempo de verdadeiro quebrantamento,
arrependimento e que milhões e milhões de pessoas possam reconhecer a JESUS
(YESHUA) como SENHOR e Salvador de suas vidas. “Chorem os sacerdotes, ministros
do SENHOR, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa a Teu povo, ó SENHOR, e não entregues a Tua herança ao opróbrio,
para que os gentios o dominem; porque diriam entre os povos: Onde está o
seu DEUS? Então o SENHOR Se mostrou zeloso da Sua terra, e compadeceu-Se do Seu
povo. E o SENHOR, respondendo, disse ao Seu povo: Eis que vos envio o trigo, e
o mosto, e o azeite, e deles sereis fartos, e vos não entregarei mais ao
opróbrio entre os gentios” (Joel 2.17-19)
Que este dia 04 de outubro seja um dia
do derramar do Espírito de graça e súplicas, expondo Aquele que foi traspassado
por nossos pecados, dores e iniquidades. Seja um dia de humilhação e
reconhecimento de que não há outro deus, senão o DEUS de Israel e seja ELE engrandecido!
“E dir-se-á:
Aplanai, aplanai a estrada, preparai o caminho; tirai os tropeços do caminho do
Meu povo. Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo
Nome é Santo: Num alto e santo lugar
habito; como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o
espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos. Porque não
contenderei para sempre, nem continuamente Me indignarei; porque o espírito
perante a Minha face se desfaleceria, e as almas que EU fiz. Pela iniqüidade da
sua avareza Me indignei, e o feri; escondi-Me, e indignei-Me; contudo, rebelde,
seguiu o caminho do seu coração. EU vejo os seus caminhos, e o sararei, e o
guiarei, e lhe tornarei a dar consolação, a saber, aos seus pranteadores”
(Isaías 57.14-18)
Não fujamos às nossas
responsabilidades, porquanto sacerdotes do DEUS Altíssimo, sobre o nosso povo,
sobre a ‘menina do olho de DEUS’, sobre aqueles por quem YEHOSHUA deu Sua vida,
como fez, inicialmente, Jonas: “Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra
ela, porque a sua malícia subiu à Minha presença. Porém, Jonas se levantou para
fugir da presença do SENHOR para Társis” (Jonas 1.2,3)
Ao soar do shofar hagadol, ao fim de Iom
Kipur, que o Príncipe da Paz, o Maravilhoso Conselheiro, DEUS forte e PAI
da eternidade, o MESSIAS YEHOSHUA, Se manifeste e Se deixe ser encontrado por multidões
em necessidade, as multidões no vale de Yehoshafat (vale da decisão – YHVH
julga), para a glória de DEUS PAI. “Multidões, multidões no vale da decisão; porque o dia do SENHOR
está perto, no vale da decisão. O sol e a lua enegrecerão, e as estrelas
retirarão o seu resplendor. E o SENHOR bramará de Sião, e de Jerusalém fará
ouvir a Sua voz; e os céus e a Terra tremerão, mas o SENHOR será o refúgio do Seu povo, e a fortaleza dos filhos de Israel.
E vós sabereis que EU Sou o SENHOR vosso DEUS, que habito em Sião, o Meu Santo
monte; e Jerusalém será santa; estranhos não passarão mais por ela”
(Joel 3.14-17).
À medida que confessamos nossos pecados
diante de YHVH, haja perdão e revelação do Filho YEHOSHUA, em toda Sua glória.
Que o SENHOR, na noite de Iom Kipur,
dê sonhos e visões ao Seu povo (Gênesis
28.12). Que o Corpo
do MESSIAS em Israel e nas nações da Terra cresça exponencialmente, até o fim
das festas outonais, pelo ‘derramar
do Espírito de graça e súplicas, a fim de que olhem para ELE, a Quem traspassaram; e pranteiem sobre ELE
como quem pranteia pelo Filho Unigênito; e chorem amargamente por ELE, como se
chora amargamente pelo primogênito” (Zacarias 12.10). “Porque
assim diz o SENHOR: Cantai sobre Jacó com alegria, e exultai por causa do
chefe das nações; proclamai, cantai louvores, e dizei: Salva, SENHOR, ao Teu povo, o restante de Israel” (Jeremias 31.7).
Clamemos pela segurança em Israel. Em
1973, houve ataque massivo da parte das nações vizinhas e Israel estava despreparada.
Que o SENHOR guarde-a, porque ela é a ‘menina
de Seu olho’. Que Sua mão a guarde (porque ela está gravada nas palmas de
Suas mãos); que os planos malignos recaiam sobre aqueles que os planejam, dando
livramento aos inocentes (Salmo
57.6). Sejam os
anjos do SENHOR liberados para formar roda de fogo em redor de Israel,
guardando suas fronteiras terrestres, celestes, marítimas, subterrâneas,
lançando fora seus inimigos, em Nome de YEHOHSUA HaMASHIACH, o REI de Israel:
“Porventura pode uma
mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do
filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo EU não Me
esquecerei de ti. Eis que nas palmas das Minhas mãos EU te gravei; os teus
muros estão continuamente diante de Mim. Os teus filhos pressurosamente virão,
mas os teus destruidores e os teus assoladores sairão do meio de ti” (Isaías 49.15-17).
Ao
final de Iom Kipur, além do shofar hagadol a ser tocado, declara-se ‘L’shanah rabaah b’Yrushalaim rabnuiah’
(próximo ano em Jerusalém restaurada). Clamemos, portanto:
-
pelo convencimento do Alto
sobre judeus que vivem no cativeiro das nações, para que realizem a aliyah prontamente.
Que o senso de saudade da terra, saudade do DEUS da terra comece a incomodar
cada judeu que está longe de casa;
-
da mesma forma, os judeus
messiânicos (Suas ovelhas), tenham ouvidos para ouvir Sua voz convocando-os, e
um coração absolutamente disposto a obedecer, retornando a Tsion (João 10.27);
-
que o SENHOR aponte o
homem a assumir o cargo de ministro do Interior (recentemente vago pela
demissão do atual ministro após as festas), homem este que seja usado por ELE
mesmo para remover os obstáculos que impedem o livre regresso de Seu povo a Eretz Israel. “Passai, passai pelas portas;
preparai o caminho ao povo; aplainai, aplainai a estrada, limpai-a das pedras;
arvorai a bandeira aos povos” (Isaías 62.10);
-
que o SENHOR nos faça
regressar dos confins do mundo, para que Seu Nome seja louvado, engrandecido,
santificado no meio das nações da Terra e em Israel mesmo. Abale ELE o sossego,
a letargia, a procrastinação de todos aqueles que ELE deseja que retornem, a
fim de cumprir cabalmente Sua Palavra e promessa, no que concerne à salvação de
Seu povo e à glorificação e santificação de Seu Santo e bendito Nome. “Então o SENHOR teu DEUS te fará
voltar do teu cativeiro, e se compadecerá de ti, e tornará a ajuntar-te dentre
todas as nações entre as quais te espalhou o SENHOR teu DEUS. Ainda que os
teus desterrados estejam na extremidade do céu, desde ali te ajuntará o SENHOR
teu DEUS, e te tomará dali; e o SENHOR teu DEUS te trará à terra que teus
pais possuíram, e a possuirás; e te fará bem, e te multiplicará mais do que a
teus pais. E o SENHOR teu DEUS circuncidará o teu coração, e o coração de tua
descendência, para amares ao SENHOR teu DEUS com todo o coração, e com toda a
tua alma, para que vivas. E o SENHOR teu DEUS porá todas estas maldições sobre
os teus inimigos, e sobre os teus odiadores, que te perseguiram. Converter-te-ás, pois, e darás ouvidos
à voz do SENHOR; cumprirás todos os Seus mandamentos que hoje te ordeno. E o
SENHOR teu DEUS te fará prosperar em toda a obra das tuas mãos, no fruto do teu
ventre, e no fruto dos teus animais, e no fruto da tua terra para o teu bem;
porquanto o SENHOR tornará a alegrar-Se
em ti para te fazer bem, como se alegrou em teus pais”
(Deuteronômio 30.3-9);
-
com a aliyah, que venha o grande mover de salvação em Israel e nas nações
da Terra, pois todos verão todo o ‘impossível’ bem que só o DEUS Todo Poderoso,
Criador dos céus e da Terra, pode fazer. Seja o Seu Nome santificado entre
todos os povos: “Quando EU os tornar a trazer de entre os povos, e os houver ajuntado das
terras de seus inimigos, e EU for
santificado neles aos olhos de muitas nações, então saberão que EU Sou o
SENHOR Seu DEUS, vendo que EU os fiz ir em cativeiro entre os gentios, e os
ajuntarei para voltarem a sua terra, e não mais deixarei lá nenhum deles.
Nem lhes esconderei mais a Minha face, pois derramarei o Meu Espírito sobre a
casa de Israel, diz o SENHOR DEUS” (Ezequiel 39.27-29)
“Por esta causa, me ponho de joelhos diante de nosso PAI, de Quem toma o
Nome toda família, tanto no céu como sobre a Terra, para que, segundo a riqueza
da Sua glória, nos conceda que sejamos fortalecidos com poder, mediante o Seu
Espírito no homem interior; e, assim, habite CRISTO no nosso coração, pela fé,
estando nós arraigados e alicerçados em amor, a fim de podermos compreender,
com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a
profundidade e conhecer o amor de CRISTO, que excede todo entendimento, para
que sejamos tomados de toda a plenitude de DEUS. Ora, Àquele que é poderoso
para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme
o Seu poder que opera em nós, a ELE seja a glória, na igreja e em CRISTO JESUS,
por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” (Efésios 3.14-21)
Com amor e
gratidão,
marciah malkah
** Como entendo estes textos:
Em Iom
Kipur a última das três shofarot associadas às santas convocações é tocada:
primeira trombeta –
associada a Shavuot;
última trombeta –
associada a Iom Teruah;
grande trombeta – tocada em Iom Kipur.
O Shofar HaGadol é tocado ao fim de Iom Kipur, e os rabinos
associam-no com a ‘vinda’ do MESSIAS
de Israel, após a expiação. De acordo com Zacarias
9. 13-17, “Porque curvei Judá para Mim, enchi com
Efraim o arco; suscitarei a teus filhos, ó Sião, contra os teus filhos, ó
Grécia! E pôr-te-ei, ó Sião, como a espada de um poderoso. E YHVH será visto sobre eles, e as Suas
flechas sairão como o relâmpago; e ADONAI
YHVH fará soar o shofar, e irá com os redemoinhos do sul. YHVH Tsvaot os
amparará; eles devorarão, depois que os tiverem sujeitado, as pedras da funda;
também beberão e farão barulho como excitados pelo vinho; e encher-se-ão como
bacias de sacrifício, como os cantos do altar. E o SENHOR ELOHEIHEM naquele dia
os salvará, como ao rebanho do Seu povo: porque como pedras de uma coroa eles
resplandecerão na S(s)ua terra. Porque, quão grande é a Sua bondade! E quão
grande é a Sua formosura! O trigo fará florescer os jovens e o mosto as virgens”.
Em Mateus
24.30,31 - “Então aparecerá no
céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da Terra se lamentarão, e
verão o Filho do Homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande
glória. E ELE enviará os Seus anjos com rijo clamor de trombeta (Shofar
HaGadol), os quais ajuntarão os Seus escolhidos desde
os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” - a grande
trombeta soará convocando os resgatados do SENHOR (do céu e da Terra) a
congregarem-se e regressarem a Sião (Eretz Israel), como descrito em Isaías 27.13: “E será naquele dia que se tocará uma shofar gadol (grande trombeta), e os que
andavam perdidos pela terra da Assíria, e os que foram desterrados para a terra
do Egito, tornarão a vir, e adorarão ao SENHOR no Monte Santo em Jerusalém”.
Reunidos com o SENHOR, que voltará para estabelecer Seu reino e, como REI,
assentar-Se no trono de David, Seu pai, trono este que LHE pertence por direito
de herança e de conquista (Zacarias 14.9,16),
governarão as nações com ELE (Revelação 20.4), a
partir de Jerusalém, por mil anos. HalleluYAH!!!
Este,
portanto, é um toque messiânico,
pois anuncia a vinda do grande REI. No
passado, quando um rei em Israel era coroado, tocava-se o shofar, seguido da aclamação
popular de ‘Viva o rei’ (1 Reis 1.38-40).
Interessante
notar que o shofar hagadol dos textos
em Mateus 24.31 e Isaías
27.13 convoca à aliyah (física
e espiritual) dos escolhidos e dos perdidos da casa de Israel, para adorarem o
SENHOR YHVH em Jerusalém. As palavras de YEHOSHUA estão gravadas na Amidá de Arvit (orações da noite) do fim de Iom HaKipurim (manual de orações judaico para o serviço do Dia da
Expiação), na Bênção do Reajuntamento de Yehudah e Efraim ou Bênção Kibuts Galuyot: ‘Faze soar o grande shofar para nossa liberdade e ergue o estandarte
para juntar os nossos dispersados, e reúne-nos logo, a todos, dos quatro cantos
do mundo para nossa terra. Bendito sejas TU, Eterno, que reúnes os dispersos de
Teu povo Israel’ – como oração pela aliyah!
Esse shofar gadol também é
utilizado para anunciar yovel***, o ano do jubileu,
de acordo com Levítico
25.9,10 – “Então no mês
sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta do jubileu (shofar
teruah); no dia da expiação fareis passar a trombeta por toda a vossa terra, e
santificareis o ano qüinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os
seus moradores; ano de jubileu (yovel)
vos será, e tornareis, cada um à sua
possessão, e cada um à sua família”.
A última trombeta ou hayovel
teruah acharonah, mencionada em 1 Coríntios 15. 52, é conhecida como Shofar
HaGadol ou ‘grande trombeta’, cujo significado profético aponta para o
fim da grande tribulação, e do dia do SENHOR, e o regresso do MESSIAS de Israel,
YEHOSHUA! O shofar que soa anunciará a ressurreição dos mortos e
arrebatamento da noiva do Cordeiro. Entretanto, a ‘última trombeta’ anunciará o ajuntamento de todos os resgatados do
SENHOR (aliyah) para seguir ao monte Sião e lá reinar com ELE por 1000 anos.
“Eis
aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos
transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, ante hayovel***teruah acharonot (última trombeta / shofar
hagadol); porque a trombeta (shofar de Iom Teruah) soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos
transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da
incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E,
quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é
mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está
escrita: Tragada foi a morte na vitória.
Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde
está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a
força do pecado é a lei. Mas graças a DEUS que nos dá a vitória por nosso
SENHOR JESUS CRISTO. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes,
sempre abundantes na obra do SENHOR, sabendo que o vosso trabalho não é vão no
SENHOR” (1
Coríntios 15. 51-58).
“Porque o mesmo SENHOR descerá do céu com teruah (alarido), e com voz de arcanjo, e com qol shofar ELOHIM (trombeta de DEUS); e os que morreram em CRISTO ressuscitarão primeiro. Depois nós, os
que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens (nissu’in), a encontrar o SENHOR nos ares (laqach), e assim estaremos
sempre com o SENHOR (consumação do casamento)” (1 Tessalonicenses 4.16,17)
Comparando os dois textos
Aparentemente, esses dois textos falam do mesmo assunto, e na mesma
situação. Mas as trombetas citadas apontam para ocorrências distintas e em
tempos distintos, como veremos abaixo:
Ø o texto em 1 Tessalonicenses descreve a
ressurreição dos mortos e o arrebatamento da noiva, ao soar da ‘última trombeta’, a encontrar-se com seu
Noivo nos ares para o casamento. Essa trombeta tem a ver com a trombeta de Iom
Teruah;
Ø o texto de 1 Coríntios descreve:
§ o arrebatamento da noiva e a ressurreição dos mortos no MASHIACH, quando do
‘soar
da trombeta’ (a de Iom Teruah) e isso aponta para Tekiah Gdolah, a última trombeta, aquela
tocada em Iom Teruah para chamar a noiva ao encontro do SENHOR nos ares.
HalleluYAH!!!;
§ segue descrevendo a transformação
a que será submetida, recebendo corpo incorruptível (não sujeito ao
pecado e a satanás) e revestido de imortalidade (não mais sujeito à
escravidão da ameaça constante do inimigo chamado morte). Nessa descrição da transformação está inserida a ‘shofar
hagadol’, ou ‘hayovel teruah’ ou um alarido de jubileu (Iom
Kipur), quando haverá restituição completa de tudo o que se era e se
possuía, antes da escravidão. E essa é uma tarefa que o SENHOR executará
por último, por isso é a, de fato, a
última trombeta de jubileu a ser tocada. Se voltarmos a Adam e Chavah, tudo o
que eles perderam com o pecado deve ser restaurado na raça humana, a
restauração da glória que possuíam no PAI antes de sua queda, pois eles eram
incorruptíveis (não sujeitos ao pecado) e imortais (não sujeitos à morte =
separação de DEUS). E, nesse ponto, vitoriosos em CRISTO JESUS que reconquistou
a glória que o homem tinha, vencendo ELE mesmo, satanás, o inferno e, por fim,
a morte, o último inimigo a ser vencido, com Sua ressurreição.
Quando YEHOSHUA morreu, satanás pensou ter-LHE vencido, porque a morte era
consequência de pecado. Ao ver que ELE estava passando por tanto sofrimento,
tanta angústia, e toda a ira de DEUS recaindo sobre Este Ser Humano, entendeu,
em sua mente absolutamente limitada e medíocre, malévola e maquiavélica, que só
poderia ser por tanto pecado cometido. Então, ao vê-lO morrer, triunfou sobre
Aquele que o havia derrotado no deserto da Judéia, três anos e meio antes.
Amados, assim como os anjos não entendem o plano de redenção (porque ele é para
os caídos), satanás, como ex-anjo de luz, também não entende e não é
onisciente, muito menos onipresente e seu serviço de informação secreto é
limitado (satanás é criatura e não O CRIADOR).
Quando YEHOSHUA ressuscitou dos mortos, satanás ‘estrebuchou’ porque não
entendeu nada... Como tal Homem, que fora submetido à totalidade da ira de
DEUS, voltava dos mortos, saía de sua condenação e prisão??? Como poderia ELE,
‘tendo pecado tanto’, ter ressuscitado?
O objetivo do SENHOR, ao restaurar tudo (jubileu ou yovel), é estabelecer
Seu projeto inicial do Jardim do Éden. ELE não desistiu disso e, assim como o
SENHOR JESUS orou para que Sua glória de antes da fundação do mundo fosse
restituída pelo PAI, também é esse Seu objetivo para conosco (João 17.5).
Imaginem só que, no último Iom Kipur, no yovel de nossa história, quando o
SENHOR JESUS regressar, vitorioso, para pôr fim ao domínio de satanás e seu
jugo (a morte) sobre a humanidade, ao final do derramar de Sua ira, vertida
sobre os filhos da impiedade, qual não será a surpresa de satanás ao ‘rever’
JESUS ressurreto só que, desta vez, acompanhado por uma ‘multidão de número incontável, de todas as nações, e tribos, e povos, e
línguas’ (Revelação
7.8)?!?!!! Qual não será sua surpresa ao ver todos aqueles que,
sadicamente, ele matou por causa do Nome de YEHOSHUA HaMASHIACH, voltarem com o
REI, vitoriosos, triunfantes, porque a morte não os pôde segurar, ela foi
tragada pela vitória de JESUS! Onde está a espora da morte, que é o pecado? (1 Coríntios 15.55,56) O pecado não tem mais domínio
sobre aqueles que estão em CRISTO JESUS! E é essa a mensagem de 1 Coríntios 15, que difere do texto de 1 Tessalonicenses 4.
*** A palavra ‘yovel’, no hebraico, também significa ‘jubileu’, referindo-se ao 50º ano, quando aqueles dentre os filhos
de Israel que se faziam escravos para pagar dívidas ou que haviam vendido suas
possessões, eram libertos e
retornavam às suas possessões (Levítico 25.13-54; 27.17-25;
Números 36.3,4).
YEHOSHUA
veio para proclamar o nosso jubileu: “RUACH ADONAI YHVH (O Espírito do SENHOR YAHVEH) é sobre Mim, Pois que Me ungiu
para evangelizar os pobres. Enviou-Me a curar os quebrantados do coração, a
pregar liberdade aos cativos, e restauração da vista aos cegos, a pôr em
liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do SENHOR” (Lucas 4.18,19; Isaías 61.1-9)]. ELE é o nosso jubileu!
Desde Adam até os nossos dias, são quase 120 jubileus.
Esse número representa o fim da contenda entre DEUS e o homem, representa o fim
do governo da carne, para estabelecer o reino de vida do Espírito: “Então disse o SENHOR: Não
contenderá o Meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne;
porém os seus dias serão cento e vinte anos” (Gênesis 6.3).
Portanto, o cumprimento pleno do Jubileu acontecerá com o regresso do
Mashiach, quando a Terra será redimida e entrará em seu descanso pleno da
maldição trazida pelo pecado de Adam. A restauração completa da herança perdida
do homem; a plena liberdade, para aqueles que pertencem ao SENHOR, do pecado
que tenazmente os assedia, das doenças, da morte, da maldição – são aguardadas
no jubileu.
A tradução para última trombeta de 1 Coríntios 15.52,
na verdade, não se refere à trombeta tocada em Iom Teruah (última trombeta ou
tekiah gdolah, que aponta para o arrebatamento dos crentes no MESSIAS JESUS e
na ressurreição daqueles que morreram nELE), mas aponta, portanto, para a última (acharonot) trombeta
(teruah) de jubileu (yovel), trombeta de gozo
e alegria pela restauração de todas as coisas, como originalmente foi projetado
pelo PAI. Quando oramos para ‘que Seu reino venha e Sua vontade seja
perfeitamente estabelecida na Terra como ela é no céu’, estamos orando pelo
jubileu de nossa história!
O inimigo de nossas almas será aprisionado por 1000 anos, até que seja
lançado no lago de fogo, no final das eras, para a plena liberdade e descanso
dos filhos da Luz. Enfim, o SENHOR estará no meio do Seu povo, vivendo com ELE
(Revelação 21.1-4). Ano do Jubileu e Dia da Expiação apontam para o cumprimento cabal
do plano de redenção do SENHOR para a humanidade.
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