“Fala
aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo será Chag HaSukot
(festa dos tabernáculos) ao SENHOR
por sete dias. Ao primeiro dia haverá miqra-kódesh (santa convocação); nenhum trabalho servil fareis.
Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR; hash’mini (ao oitavo)
tereis miqra-kódesh (santa convocação), e oferecereis ofertas
queimadas ao SENHOR; dia de proibição é, nenhum trabalho servil fareis... Porém
aos quinze dias do mês sétimo, quando
tiverdes recolhido do fruto da terra, celebrareis a festa do SENHOR por
sete dias; no primeiro dia haverá
descanso, e no oitavo dia haverá descanso. E no primeiro dia tomareis para vós ramos de formosas árvores, ramos de
palmeiras, ramos de árvores frondosas, e salgueiros de ribeiras; e vos alegrareis perante o SENHOR ELOHEICHEM
por sete dias. E celebrareis esta
festa ao SENHOR por sete dias cada ano; estatuto perpétuo é pelas vossas
gerações; no mês sétimo a celebrareis. Sete
dias habitareis basukot (em
tendas); todos os naturais em Israel habitarão basukot (em tendas); para que saibam as vossas
gerações que EU fiz habitar os filhos de Israel basukot (em tendas), quando
os tirei da terra do Egito. EU Sou o SENHOR ELOHEICHEM.
Assim pronunciou Moisés as solenidades do SENHOR aos filhos de Israel” (Levítico 23.34-36,39-44).
As Festas do
SENHOR apontam, revelam e esclarecem os vários aspectos do caráter redentivo do
MESSIAS, desde Sua morte no madeiro, em Pêssach, até o tempo em que virá e
assentar-Se-á no trono de Seu pai David, em Jerusalém, para reinar e governar
as nações, durante Chag Sukot! São santas convocações ou reuniões, em estações
próprias, nos tempos devidamente marcados, porquanto são sombras (Colossenses 2.16,17), ensaios e celebrações da
salvação de YHVH por meio do MASHIACH YEHOSHUA, pelo que ELE fez, está fazendo e
fará por Seu Reino sempiterno.
A raiz da palavra
hebraica para sukah, tabernáculo ou tenda, vem de:
- Lish’kon - !Kov.li – habitar temporariamente numa pequena casa mobiliada ou quarto
mobiliado.
- Yishkon - !Kov.YI – pequena casa (ou quarto) mobiliada. Esse
ambiente pequeno e mobiliado também pode ser local usado para uma pessoa
controlar a entrada para um grande edifício (como uma guarita). Essa
palavra é empregada uma única vez em toda a Bíblia e está em:
João 1.14 – “E o Verbo Se fez carne, e yshkon
(habitou) entre nós, e vimos a Sua glória, como a glória do Unigênito do PAI,
cheio de graça e de verdade”
JESUS disse: EU SOU A PORTA
das ovelhas (aquela por onde passavam as ovelhas destinadas ao sacrifício de Pessach
– ‘quem quer vir após Mim,
negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me’; ‘cabe ao discípulo ser como
seu Mestre’) ; se
alguém entrar por Mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens” (João 10.7,9).
- Mishkan - !K'êv.Mi – tabernáculo. Essa mesma palavra é utilizada
para:
a.
tabernáculo edificado por
Moshe no deserto, por ordem de YAHVEH, depois de ter visto o tabernáculo
celestial
Êxodo 25.9 – “Conforme a tudo o que EU te
mostrar para modelo do mishkan (tabernáculo)
e para modelo de todos os seus pertences, assim mesmo o fareis”;
b.
tabernáculo edificado por YAHVEH, maior e mais
perfeito – YEHOSHUA HaMASHIACH –
Hebreus 9.11,12 – “Mas, vindo CRISTO, o Sumo Sacerdote dos bens
futuros, por um maior e mais perfeito mishkan (tabernáculo),
não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem
por sangue de bodes e bezerros, mas por Seu próprio sangue, entrou uma vez no
santuário, havendo efetuado uma eterna redenção”;
c.
tabernáculo celestial, o mesmo que Moshe viu e
recebeu ordem para copiar –
Revelação de YESHUA HaMASHIACH
15.5
– “E depois disto olhei, e
eis que o templo do mishkan (tabernáculo) do Testemunho
se abriu no céu”;
d.
tabernáculo de ELOHIM para o qual fomos feitos, do
qual somos feitos e no qual viveremos
Revelação de YESHUA HaMASHIACH
21.3 – “E ouvi uma grande voz
do céu, que dizia: ‘Eis aqui o mishkan (tabernáculo)) de ELOHIM com os homens, pois com eles SHACHAN (TABERNACULARÁ), e eles serão o Seu povo, e o mesmo ELOHIM
estará com eles, e será DEUS para eles’”.
‘Parafraseando’ João 1.14
– “E o Verbo Se fez carne, e TABERNACULOU (yshkon) entre nós, e vimos a
Sua glória, como a glória do Unigênito do PAI, cheio de graça e de
verdade”.
Por esta razão, há uma corrente de cristãos e
teólogos que crêem que YEHOSHUA, o MESSIAS, tenha nascido no 1º dia de Chag
HaSukot e tenha sido circuncisado ao 8º dia da festa (Sh’mini Atseret). Não nos esqueçamos de que há uma outra
corrente de crentes no MASHIACH que consideram Iom Teruah a data mais
provável de Seu nascimento. Entretanto, o importante é saber que ELE nasceu,
cresceu Varão Perfeito na presença de YAH, vivendo para a glória do Seu Nome,
foi crucificado como Seh HaELOHIM (O Cordeiro de DEUS), levando conSigo à
sepultura o pecado de toda a humanidade. Mas, porque nunca havia pecado, nunca
havia quebrado sequer um dos mandamentos do PAI, não pôde ficar preso no hades
e foi ressurreto ao 3º dia, como prometera e recebeu corpo glorificado, entrando
no Santo dos santos celestial, verdadeiro para oferecer Seu sangue como
propiciação, expiação pelo pecado de toda a humanidade. E foi aceito! Então, o
PAI o reintroduziu à Terra, não mais como Seu Unigênito, mas agora como Seu
Primogênito, sabendo que Sua obra não seria vã, mas conquistaria multidões de
número incontável de filhos e filhas para DEUS, co-herdeiros com ELE da herança Paterna, criando uma nova
raça, o Novo Homem. ELE fez tudo isso e assentado, hoje, está à destra do PAI,
aguardando que todas as coisas sejam colocadas debaixo de Seus pés, para
regressar, primeiro para tomar Sua noiva e consumar o casamento e, depois, para
regressar com ela para estabelecer o Reino de DEUS aqui na Terra, como foi
estabelecido no céu, por mil anos e, então, a Nova Jerusalém!
Não é coincidência
que o período de Iom HaKipurim a Sukot marque o início da edificação da ‘Sukah
de YHVH’ ou ‘mishkan’ ou ‘Tenda da
Congregação’, o tabernáculo de Moshe no deserto, como vimos em Êxodo 25.8,9. A tradição judaica declara que Moshe
subiu 2
ª vez ao Monte Horebe
por 40 dias para receber as segundas tábuas da Aliança no 1º dia de Elul,
descendo 40 dias depois, em Iom HaKipurim, trazendo o ‘perdão’ em suas mãos,
através da confirmação da aliança que YHVH havia feito com o povo (as tábuas foram o sinal do perdão de YAH
para o povo – Êxodo 24.12-18; 34.1,2,27,28). Nos sucessivos dias, Moshe seguiu as
orientações de YHVH para a edificação da mishkan,
uma morada para que ELE habitasse no meio do povo, coletando o material para a
construção no período entre Expiação (HaKipurim) e Cabanas (Sukot),
iniciando-se a edificação, propriamente dita, durante Sukot (Êxodo 35.1-36.7).
A mishkan foi
edificada para ser um santuário para o SENHOR, para ali habitar no meio de Seu
povo e estabelecer relacionamento com ele. O SENHOR queria viver com Seu povo (Êxodo 29.44-46 – “E santificarei a
tenda da congregação e o altar; também santificarei a Arão e seus filhos, para
que Me administrem o sacerdócio. E habitarei no meio dos filhos de Israel, e
lhes serei o seu DEUS, e saberão que EU Sou o SENHOR seu DEUS, que os tenho tirado da terra do Egito, para
habitar no meio deles. EU Sou o SENHOR seu DEUS”).
O tabernáculo
físico apontava para o desejo final de YHVH: viver e habitar no meio de Seu
povo, habitando nos corações de cada crente nELE (“Porque toda a casa
é edificada por alguém, mas o que edificou todas as coisas é DEUS. E, na
verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das
coisas que se haviam de anunciar; mas CRISTO, como Filho, sobre a Sua própria
casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a
confiança e a glória da esperança até o fim” – Hebreus 3.4-6); corações purificados e
santificados (separados) pelo precioso sangue do sacrifício todo suficiente de
Seu Filho, YEHOSHUA (Hebreus 9.11-28).
Também não é
coincidência que Shlomoh tenha consagrado Beit
HaMiqdash (templo) em Jerusalém durante Sukot, e Sua glória tenha enchido
aquele lugar, como aconteceu na inauguração do Mishkan de Moshe no deserto; e a glória shechinah de YHVH desceu do
céu como fogo para acender o fogo do altar e encher o Kódesh HaKadashim,
assentando-Se em Seu assento (o de misericórdia) ou propiciatório (1 Reis 8).
Esse tempo também
marca o início da estação das chuvas serôdias (últimas), tão necessárias para
as colheitas de fim de ano, quando se ora por chuvas e faz-se libação diária de
água (como fez Eliyahu ao oferecer sacrifício a YAH diante dos 450 profetas de
baal e os 400 de asherah – 2 Reis 18).
Sukot ocorre entre
os dias 15 e 21 do 7º mês, no período de lua cheia, o que significa que o Sol
da Justiça atingiu Sua plenitude de reflexão de Sua luz sobre o Seu Corpo, que
já não vive mais, mas seu MASHIACH vive através dele. Já não é mais o crente
imaturo que só refletia a si mesmo, mas alcançou a maturidade espiritual e só
reflete o que é O MASHIACH, o que há dO MASHIACH forjado nele!!! Há uma rápida
transformação do estado de espírito e ânimo das festas que lhe antecedem
(Teruah e Kipur), de arrependimento e julgamento, para uma estação de gozo e
celebração, onde se ordena que vivam em cabanas por sete dias e celebrem diante
de, com e a ELOHEI Israel.
Neste ano, essa
festa acontecerá a partir da noite de 5 a 12.10; Shimni Atseret será em 13.10
(segundo a observação da lua). Mas, segundo o calendário predictivo em Israel,
a partir da noite de 04 até 11.10.
Nomes desta Festa
1. Z’man Simchatenu – Estação do nosso gozo
2.
Chag HaAsif - Festival da Colheita
ou do Ajuntamento
3.
Chag shel
HaHaqdashah - Festa da Dedicação
4.
Festa das Nações
5. Chag
HaOrot - Festival das Luzes
1.
Z’man Simchatenu – Estação do
nosso gozo
“Chag Sukot
celebrarás sete dias, quando tiveres colhido da tua eira e do teu lagar. E, na
tua festa, alegrar-te-ás (samach),
tu, e teu filho, e tua filha, e o teu servo, e a tua serva, e o levita, e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva,
que estão dentro das tuas portas. Sete dias celebrarás a festa ao SENHOR teu
DEUS, no lugar que o SENHOR escolher; porque o SENHOR teu DEUS te há de
abençoar em toda a tua colheita, e em todo o trabalho das tuas mãos; por isso certamente te alegrarás (sameach)” (Deuteronômio 16.13-15).
‘Em contraste com as
duas santas convocações anteriores (Teruah e HaKipurim), pelos dias de ‘iamim
noraim’ (dias de pavor) entre esses festivais, e a teshuvah (arrependimento)
marcando-as, Sukot é período de gozo, refrigério, liberdade, alegria por saber
que os pecados da nação foram perdoados e o gozo de poder caminhar com DEUS
novamente.
Como Pêssach,
conhecido como ‘estação de nossa
liberdade’ e Shavuot a ‘estação da
entrega da Torah’, também essa terceira festa da peregrinação para
Jerusalém (conforme ordenança do SENHOR em Êxodo 34.23)
é conhecida como a ‘estação do nosso gozo’.
Historicamente,
marca a caminhada do povo pelo deserto do Sinai, quando viviam em sukot
(cabanas, tendas provisórias). De acordo com todas as probabilidades naturais,
não teriam sobrevivido, não fosse a mão do SENHOR com eles para protegê-los,
livrá-los, guardá-los em todo momento de sua caminhada, porque estava ali sob a
forma da nuvem de dia e a coluna de fogo à noite. E isso deve ser relembrado (Levítico 23.42,43), anunciando ao homem sua completa
dependência de seu Criadro e SENHOR, em todos os aspectos de sua vida. Profeticamente,
esse festival aponta para o reino messiânico e a alegria do Seu reino.
Sukot é o tempo em que o produto do
campo, do pomar e da vinha é ajuntado (reunido), o que faz com que os celeiros,
as eiras, as prensas de vinho e de azeite estejam em sua capacidade máxima.
Meses de trabalho intenso e suor são plenamente recompensados pela colheita
abundante – a alegria e a exultação no coração dos produtores são a outra razão
pela qual Sukot também recebe o nome de ‘tempo de nosso gozo’. Enquanto todas
as três festas de peregrinação são tempos de regozijo, Sukot é especialmente
designada ‘zeman simchatenu’ ou ‘estação do nosso gozo’.
O tema principal
da festa é habitar na Sukah, cabana ou tenda, e alegrar-se diante do SENHOR por sete
dias. É a festa de maior gozo, porque:
- relembramos que somos
peregrinos neste mundo por viver em tendas temporárias, corpos corruptíveis,
uma vez que nosso destino é o próprio SENHOR;
- nos regozijamos por
toda a provisão, proteção e orientação de YAH durante a jornada da vida à terra
prometida;
- celebramos, em fé, a
promessa da grande colheita de almas dos últimos dias;
- celebramos o avanço
da plena maturidade de nossa fé (Efésios 4.13);
- nos regozijamos pela
plenitude do Espírito pela fé em YEHOSHUA (João 7.37-39);
- nos regozijamos
porque a Luz do mundo, YEHOSHUA, já veio, e Sua glória habita em nós (Colossenses 1.27).
Regozijar-se no SENHOR é expressão
de batalha espiritual. Atualmente, judeus
religiosos enxergam isso, porque não há nada que deixe hasatan tão
‘endemoninhado’ quanto o fato de crentes no SENHOR, por meio da fé, nos regozijarmos em sua Presença,
ELE que é o nosso Criador, nosso Redentor, nosso SENHOR: “Louvai
ao SENHOR. Cantai ao SENHOR um cântico novo, e o Seu louvor na congregação dos
santos. Alegre-se Israel nAquele que o fez, regozijem-se os filhos de Sião no
seu REI. Louvem o Seu Nome com danças; cantem-LHE o Seu louvor com tamborim e
harpa. Porque o SENHOR Se agrada do Seu povo; ornará os mansos com a salvação.
Exultem os santos na glória; alegrem-se nas suas camas. Estejam na sua garganta os altos louvores de ELOHIM, e espada de dois
fios nas suas mãos, para tomarem vingança dos gentios, e darem repreensões aos
povos; para prenderem os seus reis com cadeias, e os seus nobres com grilhões
de ferro; para fazerem neles o juízo escrito; esta será a glória de todos os
santos. Louvai ao SENHOR” (Salmo 149.1-9).
A palavra grega
para Sukah
(singular de Sukot), cujo significado é tenda, cabana, barraca, cobertura,
pavilhão, é skenoo (viver num tabernáculo; consertar, arrumar,
preparar, estabelecer, ordenar o tabernáculo pertencente a outro). Na Brit Chadashah (Novo Testamento), a palavra
grega para tabernáculo (skenoo) é usada em:
a) João 1.14 – YEHOSHUA tomou o tabernáculo pertencente ao
homem para ordená-lo, arrumá-lo, consertá-lo, prepará-lo para viver em comunhão
intensa com o PAI; ELE tabernaculou (tenda provisória, habitação provisória)
entre nós;
b) 2 Pedro 1.13,14 – reconheceu que seu corpo era um tabernáculo;
c) 2 Coríntios 5.1-5 – nosso corpo terrestre servem-nos como morada,
tabernáculo provisório, enquanto aguardamos a morada eterna, não feita por
mãos, no céu;
d) Atos 7.44; Hebreus 9.2-8 –
tabernáculo de Moshe apontava para o verdadeiro celestial, onde habita a
plenitude da glória de YAHVEH, Seu próprio Filho YEHOSHUA;
e) Hebreus 11.8-10 – Avraham, Itschaq e Yaacov viveram em tendas;
f) Atos 15.16; Amós 9.11 – o
tabernáculo de David foi uma tenda ou habitação. O mesmo tabernáculo foi o
templo de Shlomoh (dedicado em Sukot – 1 Reis 5.2-5;
8.1-21).
g) João 7.27-29 – YEHOSHUA entrou no templo durante Sukot;
h) Hebreus 8.1,2; Revelação 13.6; 15.5 – o tabernáculo celestial que descerá à Terra (Revelação 21.1-3);
i) Hebreus 9.11 - YEHOSHUA é o verdadeiro
tabernáculo de YHVH
Sukah ou tenda era
uma habitação temporária. Historicamente, Sukot deveria recordar o povo do
êxodo do Egito e o tempo em que foi sustentado e dirigido pelo SENHOR no
deserto. Profeticamente, Sukot aponta para o futuro (e próximo, espero) reino
milenar (atid lavo). Espiritualmente, Sukot nos recorda, anualmente,
que vivemos temporariamente neste mundo e que somos peregrinos na Terra, como
Avraham, Itschaq e Yaacov, que viveram em Eretz Israel temporariamente, porque
seu destino era a terra prometida, JESUS o MESSIAS. “Pela
fé habitou (Avraham) na terra da promessa, como em terra alheia, morando em
cabanas com Itschaq e Yaacov, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos,
da qual o Artífice e Construtor é ELOHIM” (Hebreus 11. 9,10).
Aos crentes no
MASHIACH YEHOSHUA, nosso corpo terrestre feito com os elementos da Terra
(carbono, hidrogênio e oxigênio) é um tabernáculo provisório, temporário. Com o
regresso do SENHOR JESUS, receberemos uma nova morada, feita com os elementos
do céu, corpo incorruptível, imortal (1 Coríntios
15.39-44,51-57; 2 Coríntios 5.6; 1 Tessalonicenses 4.15-18).
Sukah simboliza ‘as
provisões de YAH’ para cada uma das necessidades do homem. Nosso corpo é a
habitação temporária de nossa alma e nosso espírito (1
Coríntios 6.19,20). Cada uma de nossas provisões, espirituais,
emocionais, físicas encontra no SENHOR uma provisão (‘...buscai primeiro o reino de DEUS, e a Sua justiça, e todas estas coisas
vos serão acrescentadas...’ – Mateus 6.31-34).
A experiência do deserto é uma figura do reino
milenar do SENHOR JESUS, por
causa do ambiente sobrenatural em que o povo vivia. A nuvem e o mar, sob os
quais andou, é a figura de seu batismo no deserto, enquanto a coluna de fogo é
o CRISTO que os seguia, os guardava, os protegia, os aquecia, guiava-os pelo
caminho, a Pedra Espiritual, como escreve o Espírito Santo por meio de Paulo: “Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, e todos passaram pelo mar. E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar,
e todos comeram de uma mesma comida espiritual (maná), e beberam todos de uma
mesma bebida espiritual (água que fluía da Rocha
partida), porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era CRISTO” (1 Coríntios 10.1-4). Essa
cobertura da nuvem servia como abrigo, refúgio, proteção, segurança durante o
dia e, à noite, servia como luz, calor, proteção, liderança, condução, sustento
através da coluna de fogo; serviam como a ‘sukah’ do SENHOR para o povo. Quando
o SENHOR tiver removido a sujeira de Israel e do mundo pelo julgamento de fogo
(durante iamim noraim), ao fim de Iom
HaKipurim ELE estabelecerá a nuvem de dia e o resplendor de fogo à noite, sobre
Sua assembléia, dos remanescentes que sobreviveram à grande tribulação que
subirão para adorar o REI no Monte Sião e celebrar Sukot (Zacarias 14.16). O texto abaixo expressa esses dias:
“Naquele dia O
Renovo do SENHOR (Tzemach YHVH) será cheio de beleza e de
glória; e o fruto da terra excelente e
formoso (festa das últimas
colheitas - Sukot) para os que escaparem de Israel (aqueles que sobreviveram à
grande tribulação). E será que aquele que for deixado em Sião, e ficar em Jerusalém, será
chamado santo; todo aquele que
estiver inscrito entre os viventes em Jerusalém (Iom Kipur é findo, os nomes foram selados no Livro da
Vida); quando o SENHOR lavar a
imundícia das filhas de Sião, e limpar o sangue de Jerusalém, do meio dela, com
o espírito de justiça, e com o espírito de ardor (julgamento de fogo dos dias de iamim noraim – final de
Iom HaKipurim). E criará o SENHOR sobre todo
o lugar do monte de Sião, e sobre as suas assembléias, uma nuvem de dia e uma fumaça, e um resplendor de fogo flamejante de noite (como fazia o SENHOR no
deserto, com Sua presença na coluna de fogo, de noite, e na nuvem, de dia); porque sobre toda a glória haverá proteção (repetindo a experiência do
Sinai, com a manifestação de Sua presença gloriosa). E haverá uma sukah (tabernáculo) para sombra contra o calor do dia; e para refúgio e esconderijo contra
a tempestade e a chuva (isso é Sukot)” (Isaías 4.2-6)
Em Isaías 13.1, o Renovo de YHVH é YEHOSHUA, o
Descendente esperado de David. A palavra hebraica para renovo ou rebento é netzer
(substantivo masculino); em Isaías 4.2, a
palavra hebraica é tzemach (substantivo neutro). Isso se refere ao fato de que,
naquela situação que sucedeu Iom Teruah (quando o Noivo retorna para resgatar
Sua noiva nos ares, casar (sob a chupah celestial) e consumar o casamento, durante
‘iamim noraim’, os dez dias de
aflição entre Iom Teruah e Iom HaKipurim), o Noivo tornou-Se uma só carne com
Sua noiva, porque o casamento já foi consumado. Agora, como quando Adam foi
criado, ‘homem e mulher o criou ELOHIM’ (com Chavah já fazendo parte dele), o
mesmo acontece com YEHOSHUA e Sua noiva, uma só carne, ‘uma só Pessoa’, o Novo
Homem, que Se assentará no trono de Jerusalém para ensinar os povos Seus
caminhos e Suas veredas, porque de Sião sairá a Torah e de Jerusalém a Palavra
do SENHOR.
E durante o milênio,
esse Renovo (tzemach): “E acontecerá nos últimos dias
que se firmará o monte da casa do SENHOR no cume dos montes, e se elevará por
cima dos outeiros; e concorrerão a ele todas as nações. E irão muitos povos, e
dirão: Vinde, subamos ao monte do SENHOR, à casa do DEUS de Jacó, para que nos
ensine os Seus caminhos, e andemos nas Suas veredas; porque de Sião sairá a
Torah, e de Jerusalém a Palavra do SENHOR. E ELE julgará entre as nações, e
repreenderá a muitos povos; e estes converterão as suas espadas em enxadões e
as suas lanças em foices; uma nação não levantará espada contra outra nação,
nem aprenderão mais a guerrear” (Isaías 2.2-4).
2. Chag HaAsif
- Festival da Colheita ou do Ajuntamento
“E a chag hakatzir (festa da sega) dos primeiros frutos (Chag HaBikurim, após Pêssach)
do teu trabalho, que houveres semeado no campo,
e a chag haasif (festa da colheita), à
saída do ano, quando tiveres colhido (ajuntado, reunido
- asaf)
do campo o teu trabalho” (Êxodo 23.16)
Sukot é a festa da
colheita da saída do ano. Como os outros festivais de peregrinação (Pêssach e
Shavuot), também Sukot marca o tempo de colheita, o final do ‘ajuntamento’ da
produção antes que o inverno chegue.
É o tempo quando a
produção do campo, dos pomares e vinhas é recolhida, reunida. Os celeiros, as
eiras, as prensas de vinho e azeite estão em sua capacidade máxima de produção
e armazenamento. Semanas e meses de trabalho duro e muito suor derramado no
solo são abundantemente recompensados. Os fazendeiros se sentem felizes e radiantes
pela ‘abundância da colheita’ e o quanto conseguiram ‘reunir, ajuntar, coletar’
em seus silos e eiras e prensas. Em relação às outras duas festas de
peregrinação ou ‘aliyah’ a Jerusalém, essa é a mais alegre, de maior gozo (‘zeman simchatenu’).
Uma das mitzvot de hospitalidade (Hachnasat Orechim – hospitalidade a
convidados) durante esse festival é o convite dos ushpizin (palavra
aramaica para convidados) ou convidados de honra, a cada dia, para juntarem-se
à família na sukah. Esses convidados especiais, simbolicamente seriam os
patriarcas Avraham, Itschaq, Yaacov; o profeta e líder Moshe e seu irmão, amado
de todo Israel, Aharon hakohen (sacerdote); Yosef, o justo; e o ‘doce cantor de
Israel’, que nos ensinou como e quando lutar pelo Nome de YHVH, rei David, de
quem o MESSIAS descendeu e que em breve retornará!
Como no Seder (ordem)
de Pêssach, ao profeta Eliyahu é reservada uma cadeira e uma taça de vinho,
esperando que regresse (‘para que, antes do grande e terrível dia do SENHOR,
converta o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais, a
fim de que o SENHOR não venha e fira a Terra com maldição’ – Malaquias 4.5,6), também a esses ilustres patriarcas, líderes,
profetas e reis, que são convidados para fazer parte da alegria de Israel
nesses dias festivos.
Essa tradição remonta
da atitude do patriarca Avraham, ao permanecer fora de sua tenda, esperando e
buscando a oportunidade para convidar viajantes empoeirados para a sombra de
sua ‘sukah’, e correr a preparar uma refeição com selecionados ingredientes. De
acordo com um dos midrashim (comentários e interpretações bíblicas
escritos por sábios judeus), a primeira
sukah de Sukot teria sido edificada por Avraham ao recepcionar os três ‘Anjos’
que vieram para anunciar o nascimento de Itschaq em um ano (Gênesis 18.1-10).
A presença
simbólica desses convidados é uma recordação da suprema importância da
hospitalidade àquele que não pode retribuir sua hospitalidade, como aos pobres
e necessitados ou os menos favorecidos, para compartilhar a alegria dessa
festa, uma vez que cada um desses ushpizin (‘que poderiam recusar-se a entrar
em uma sukah onde o pobre não seja bem-vindo’) representa um menos favorecido,
um expatriado, pois: Avraham deixou sua parentela e sua terra para seguir a
promessa de DEUS (Gênesis 12.1); Itschaq fugiu
da fome para Gerar (Gênesis 26.1); Yaacov fugiu
da presença de seu irmão para habitar com Lavan (Gênesis
28.2); Moshe fugiu do Egito para Midian por matar um egípcio (Êxodo 2.11-15); Aharon vagou pelo deserto do Sinai por
40 anos com todo o povo (Êxodo 13); David
escondeu-se de Shaul no deserto da Judéia (1 Samuel
20,21). Cada um deles sobreviveu à experiência do exílio e venceu as
dificuldades porque o Santo de Israel os preservou, os guardou, os sustentou. Em
suas peregrinações e fases de tribulação e angústia, confiaram nas promessas do
SENHOR e prosseguiram para o alvo, e testificaram das provisões do Altíssimo
para guardá-los, sustentá-los e guiá-los (como na ‘sukah’). E nos servem de
testemunho, de exemplo, não só por demonstrarem sua disponibilidade em sair da
comodidade, em deixar o ordinário, incluindo terra, parentela, posses, para
perseguir a promessa de YAH de uma morada mais elevada, a celestial (Hebreus 11.13-16), mas também por sua obediência e
determinação em confiar no SENHOR e sua fé que lhes foi imputada como justiça! Manter a fé na proteção de YHVH, mesmo em
meio a tantas adversidades, é um dos segredos da sobrevivência do povo judeu!
Esse festival de
colheita final, de ‘ajuntamento, reunião’ do produto da terra refere-se à
grande colheita de almas para o SENHOR dos fins dos tempos, daqueles, judeus e
gentios, que O receberão como SENHOR e MESSIAS, Salvador de suas vidas (João 4.14-18; Mateus 9.35-38
– seara grande e madura, para poucos ceifeiros). Esse tempo se refere a um
período de julgamento final
que levará à ceifa de muitas vidas para o SENHOR da seara, incluindo o povo de
Israel (Oséias 6.11).
O SENHOR JESUS
declarou que a ‘ceifa é o fim do mundo’ (olam
hazeh) e muitos ainda estão no vale
da decisão ou de Y’hoshafat, o vale onde ‘YHVH julgou ou
julga’, no vale do ‘juízo de YHVH’:
“Ajuntai-vos, e vinde, todos os gentios em redor, e congregai-vos. Ó
SENHOR, faze descer ali os Teus fortes; suscitem-se os gentios, e subam ao vale de Y’hoshafat; pois ali Me
assentarei para julgar todos os gentios em redor. Lançai a foice, porque já
está madura a seara; vinde, descei, porque o lagar está cheio, e os vasos dos
lagares transbordam, porque a sua malícia é grande. Multidões, multidões no
vale da decisão (de acordo com o
tratamento para com Seus pequeninos, judeus e gentios messiânicos – Mateus 25.31-46); porque o dia do SENHOR está perto, no vale da decisão. O sol e a lua
enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor (6º selo). E o SENHOR
bramará de Sião, e de Jerusalém fará ouvir a Sua voz (dia da ira do SENHOR contra a
impiedade - Zacarias 14.2); e os céus e a Terra
tremerão, mas o SENHOR será o refúgio do Seu povo, e a fortaleza dos filhos de
Israel (ELE dará
livramento a Seu povo e todo ele será salvo – Zacarias
14.3,4,6-9; Romanos 11.26)” (Joel 3.11-16)
“E ELE, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente, é o Filho
do homem; o campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio
são os filhos do maligno; o inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros
são os anjos” (Mateus 13.37-39)
“E outro anjo saiu do templo, clamando com grande voz AO que estava
assentado sobre a nuvem: Lança a Tua foice, e sega; a hora de segar Te é vinda,
porque já a seara da Terra está madura” (Revelação
14.15).
A colheita de Sukot aponta para o dia em que o SENHOR ajuntará Seu povo ao
Seu redor e queimará o perverso como palha e restolho: “Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos,
e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir
os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz
nem ramo. Mas para vós, os que temeis o Meu Nome, nascerá o sol da justiça, e
cura trará nas suas asas; e saireis e saltareis como bezerros da estrebaria. E
pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés,
naquele dia que estou preparando, diz o SENHOR dos Exércitos” (Malaquias 4.1-3).
Para os da casa de Israel, quando o SENHOR Se assentar em Seu trono para
reinar, ajuntará o remanescente de Israel para Si, descrito como a ‘colheita das oliveiras’: “E será naquele dia que o SENHOR debulhará Seus cereais desde as
correntes do rio, até o rio do Egito; e vós, ó filhos de Israel, sereis colhidos um a um. E será naquele dia que
se tocará uma shofar hagadol (grande trombeta do
encerramento de Iom HaKipurim), e os que andavam
perdidos pela terra da Assíria, e os que foram desterrados para a terra do
Egito, tornarão a vir, e adorarão ao SENHOR no monte santo em Jerusalém (durante Sukot)... E há de ser que naquele dia o SENHOR tornará a pôr a Sua mão para adquirir outra vez o remanescente do Seu
povo, que for deixado, da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e
de Elã, e de Sinar, e de Hamate, e das ilhas do mar. E levantará um estandarte
entre as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá
congregará desde os quatro confins da Terra” (Isaías
27.12,13; 11.11,12).
Infelizmente, haverá aqueles que não encontrarão lugar de arrependimento
durante a grande tribulação (Jeremias 8.18-20-22 – ‘...passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos...’), mesmo ouvindo as profecias
das duas testemunhas, e se
regozijarão e festejarão quando elas se forem, tão atormentados que estavam por
ouvir a verdade (Revelação 11.3-14). Para
aqueles que se converteram, haverá Sukot de provisão, de ensino, de liderança,
de proteção durante a era messiânica. Para aqueles que não, haverá punição: “se alguma das famílias da Terra não subir a Jerusalém, para adorar o REI,
o SENHOR dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva. E, se a família dos
egípcios não subir, nem vier, não virá sobre ela a chuva; virá sobre eles a
praga com que o SENHOR ferirá os gentios que não subirem a celebrar Chag Sukot.
Este será o castigo do pecado dos egípcios e o castigo do pecado de todas as
nações que não subirem a celebrar Chag Sukot” (Zacarias
14.17-19).
3. Chag
shel HaHaqdashah - Festa da Dedicação
“...congregou Salomão os anciãos de Israel, e todos os cabeças das
tribos, os chefes dos pais dos filhos de Israel, diante de si em Jerusalém;
para fazerem subir a Arca da Aliança do SENHOR da cidade de David, que é Sião.
E todos os homens de Israel se congregaram ao rei Salomão, na ocasião da festa,
no mês de Etanim, que é o sétimo mês... E trouxeram a Arca do SENHOR para cima,
e o tabernáculo da congregação, juntamente com todos os objetos sagrados que
havia no tabernáculo; assim os trouxeram para cima os sacerdotes e os levitas...,
ao oráculo da casa, ao lugar santíssimo, até debaixo das asas dos querubins... E
sucedeu que, saindo os sacerdotes do santuário, uma nuvem encheu a casa do
SENHOR. E os sacerdotes não podiam permanecer em pé para ministrar, por causa
da nuvem, porque a glória do SENHOR enchera a casa do SENHOR... Certamente Te
edifiquei uma casa para morada, assento para a Tua eterna habitação. Então
virou o rei o seu rosto, e abençoou toda a congregação de Israel; e toda a
congregação de Israel estava em pé... E pôs-se Salomão diante do altar do
SENHOR, na presença de toda a congregação de Israel; e estendeu as suas mãos
para os céus, e disse: Ó SENHOR DEUS de Israel, não há DEUS como TU, em cima
nos céus nem em baixo na Terra; que guardas a aliança e a beneficência a Teus
servos que andam com todo o seu coração diante de Ti... Toda a oração, toda a
súplica, que qualquer homem de todo o Teu povo Israel fizer, conhecendo cada um
a chaga do seu coração, e estendendo as suas mãos para esta casa, ouve TU então nos céus, assento da Tua
habitação, e perdoa, e age, e dá a cada um conforme a todos os seus caminhos, e segundo vires o
seu coração, porque só TU conheces o coração de todos os filhos dos homens.
Para que Te temam todos os dias que viverem na terra que deste a nossos pais. E
também ouve ao estrangeiro, que não for do Teu povo Israel, quando vier de
terras remotas, por amor do Teu Nome (porque ouvirão do Teu Grande Nome, e da Tua forte mão, e do Teu braço
estendido), e vier orar voltado para
esta casa, ouve TU nos céus, assento
da Tua habitação, e faze conforme a
tudo o que o estrangeiro a Ti clamar, a fim de que todos os povos da Terra
conheçam o Teu Nome, para Te temerem como o Teu povo Israel, e para saberem que
o Teu Nome é invocado sobre esta casa que tenho edificado...” (1 Reis 8; cf 2 Crônicas 5)
Shlomoh dedicou Beit HaMiqdash (templo) durante Sukot e, por esta razão,
esse festival também é conhecido como Festa da Dedicação. Naquela ocasião, como
no dia da dedicação da tenda da congregação de Moshe, o glória do SENHOR desceu
do céu para consumir o holocausto sobre o altar de sacrifícios e encher o Santo
dos santos com a Presença gloriosa de YHVH (2 Crônicas
7.1-10)
Quando regressaram do cativeiro babilônico, celebraram Sukot, quando ainda
não haviam estabelecido os fundamentos da casa do SENHOR, mas firmaram as bases
do altar, para oferecer sacrifícios ao SENHOR, porque temiam as nações à volta.
E, a partir de Sukot, começaram a edificar o templo, casa, ‘sukah’ de adoração
ao SENHOR. A restauração das festas significava a restauração da relação com o
SENHOR, restabelecer Sua Presença no meio deles, Suas bênçãos e Sua proteção e
provisão (Ezra 3.1-11).
Certamente, celebrava-se Sukot na época de YEHOSHUA, pois ELE a celebrou (João 7).
4. Festa das Nações
“E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram
contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o REI, o SENHOR dos
Exércitos, e para celebrarem Chag Sukot. E acontecerá que, se alguma das
famílias da Terra não subir a Jerusalém, para adorar o REI, o SENHOR dos
Exércitos, não virá sobre ela a chuva. E, se a família dos egípcios não subir,
nem vier, não virá sobre ela a chuva; virá sobre eles a praga com que o SENHOR
ferirá os gentios que não subirem a celebrar Chag Sukot” (Zacarias 14.16-18)
De acordo com as Escrituras, Sukot será observada por todas as nações
que restarem durante Atid Lavo (‘o futuro’, ‘as coisas que estão por vir’,
conectado à vinda/regresso do MESSIAS para inaugurar Seu governo milenar;
expressão similar a olam habah, ou, ‘o mundo que virá’, em contraste com olam hazeh ou ‘este mundo’), o reino messiânico do SENHOR
JESUS, e como uma ordenança para elas, com penalidades aos que desobedecerem.
Isso porque celebra Seu Reino
implantado em toda a Terra. Em Sukot celebramos Seu reinado de justiça, paz e
gozo no Espírito Santo perpetrado na Terra! ‘Venha o Teu reino e seja feita Tua vontade’ será a realidade de
cada milésimo de segundo! Por esta razão é a última e mais alegre das festas,
porque aponta para o Reinado Milenar de YEHOSHUA HaMASHIACH. HalleluYah!!!
Em Iom HaKipurim, vemos a salvação nacional de Israel, o ‘primogênito’ (Êxodo 4.22), o ‘cabeça’ (2 Samuel 22.44) e ‘chefe’ das nações (Jeremias 31.7); assim o SENHOR a qualifica e a chama. É Seu desejo que as nações sigam o
exemplo de Israel. Embora o SENHOR deseje a redenção das nações, aquelas que não se voltarem
para ELE serão julgadas. Tanto não receberão chuvas nas estações próprias
(texto acima), como poderão ser causa de sua maldição e destruição (Ezequiel 38.22,23)
A observância futura de Sukot pelas nações descansa no papel redentivo de
Israel, em sua eleição e missão, iniciada em Avraham, escolhido por DEUS para que,
por meio de sua Descendência, ‘todas as famílias da
Terra fossem abençoadas’ (Gênesis12.3), promessa essa cumprida em
YEHOSHUA, o MESSIAS (Gálatas 3.8,14,16,29). Israel
será responsável pela evangelização do mundo durante o reino milenar, a
ser desenvolvida pelos 144.000 ungidos das 12 tribos de Israel, proclamando a
YEHOSHUA HaMASHIACH e o Reino de DEUS:
“E
os habitantes de uma cidade irão à outra, dizendo: Vamos depressa suplicar o
favor do SENHOR, e buscar o SENHOR dos Exércitos; eu também irei. Assim virão muitos povos e poderosas nações, a
buscar em Jerusalém ao SENHOR dos Exércitos, e a suplicar o favor do SENHOR.
Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Naquele dia sucederá que pegarão dez (número que fala de nações) homens, de todas as línguas
das nações, pegarão, sim, na orla das vestes de um judeu, dizendo: Iremos
convosco, porque temos ouvido que ELOHIM está convosco” (Zacarias 8.21-23)
“Porque
conheço as suas obras e os seus pensamentos; vem o dia em que ajuntarei todas
as nações e línguas; e virão e verão a Minha glória. E porei entre eles um
sinal, e os que deles escaparem enviarei às nações, a Társis, Pul, e Lude,
flecheiros, a Tubal e Javã, até as ilhas de mais longe, que não ouviram a Minha
fama, nem viram a Minha glória; e anunciarão
a Minha glória entre os goiym. E trarão a todos os vossos irmãos, dentre
todas as nações, por oferta ao SENHOR, sobre cavalos, e em carros, e em
liteiras, e sobre mulas, e sobre dromedários, trarão ao Meu Santo Monte, a
Jerusalém, diz o SENHOR; como quando os filhos de Israel trazem as suas ofertas
em vasos limpos à casa do SENHOR. E também deles tomarei a alguns para
sacerdotes e para levitas, diz o SENHOR. Porque, como os novos céus, e a nova
terra, que hei de fazer, estarão diante da Minha face, diz o SENHOR, assim também
há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que desde uma lua nova
até a outra, e desde um sábado até o outro, virá toda a carne a adorar perante
Mim, diz o SENHOR” (Isaías 66.18-23)
“E
olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ELE cento e quarenta e quatro mil, que em
suas testas tinham escrito o nome de Seu PAI. E ouvi uma voz do céu, como a voz
de muitas águas, e como a voz de um grande trovão; e ouvi uma voz de harpistas,
que tocavam com as suas harpas. E cantavam um como cântico novo diante do
trono, e diante dos quatro animais e dos anciãos; e ninguém podia aprender
aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da
Terra. Estes são os que não estão contaminados com mulheres; porque são virgens.
Estes são os que seguem o Cordeiro para
onde quer que vá. Estes são os que dentre os homens foram comprados como
primícias para DEUS e para o Cordeiro. E na sua boca não se achou engano;
porque são irrepreensíveis diante do trono de DEUS. E vi outro anjo voar pelo
meio do céu, e tinha o evangelho eterno,
para o proclamar aos que habitam sobre a Terra, e a toda a nação, e tribo, e
língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a DEUS, e dai-LHE glória; porque
é vinda a hora do Seu juízo. E adorai Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar,
e as fontes das águas” (Revelação 14.1-7)
Na longa lista das ofertas especiais durante a semana de Sukot (Números 29.12-35), 70 bois (novilhos) eram
oferecidos em holocausto sobre o altar. Esse número é rapidamente conectado,
pela tradição judaica, às 70 almas da casa de Yaacov que desceram ao
Egito e lá se transformaram em nação (Gênesis 46.27),
e, por conseguinte, às 70 nações
conhecidas naquela ocasião, porque cada vida da casa de Yaacov representava uma
nação que ‘descia ao Egito’ para alimentar-se das bênçãos derramadas por YAH
àquele povo, com base no texto em Deuteronômio 32.8,9: “Quando o Altíssimo distribuía as heranças às
nações, quando dividia os filhos de Adam uns dos outros, estabeleceu os termos
dos povos, conforme o número dos filhos
de Israel. Porque a porção do SENHOR é o Seu povo; Jacó é a parte da Sua
herança”. O SENHOR estabeleceu os
limites territoriais das nações da Terra, depois de ‘definir’ o número dos
filhos de Israel e suas possessões, colocando Jerusalém como o centro da
Terra: “Assim diz o SENHOR DEUS: Esta
é Jerusalém; coloquei-a no meio das nações e das terras que estão ao redor dela” (Ezequiel 5.5). Por esta razão, cada um dos novilhos oferecidos em holocausto durante
Sukot apontava para cada uma das 70 nações, representando a totalidade das
nações.
Além disso, quando Shlomoh dedicou o templo, durante Sukot, fez referência,
em seu clamor a YHVH, aos estrangeiros e peregrinos que subissem àquela casa
para orar e clamar a ELOHEI Israel, porque certamente teriam ouvido de Seus
feitos e Sua fama, para que ELE ouvisse e atendesse suas orações, a fim de que
fossem testemunho vivo às nações de onde viessem, de Seu poderio, Sua
majestade, Seu caráter Único (1 Reis 8.41-43).
Todos os sacrifícios e ofertas desta festa estão relacionados ao número sete, da plenitude e perfeição do
SENHOR, considerando-se que Sukot é a 7ª
e última santa convocação que dura 7
dias e acontece no 7º mês. Durante a
semana, eram oferecidos 189
sacrifícios (70 novilhos, 14 carneiros, 98 cordeiros e 7 bodes) ou 7 x 27 animais para holocausto. Das
ofertas de grãos, eram 6 litros para cada novilho, 4 litros para cada carneiro
e 2 litros para cada cordeiro, diariamente, num total de 672 litros de grãos ou 7 x 96 litros ofertados.
Por ser esta festa tão conectada ao número 7, ela aponta para o shabat, o
7º dia da semana, dia de descanso que, por sua vez, aponta para o reino
milenar, pois por seis dias deu o SENHOR a Terra aos filhos dos homens (Salmo 115.16) e, ao 7º dia (milênio), reinará para estabelecer
Seu jeito de reinar! “Portanto, resta ainda um iom shabaton
(repouso ou dia de descanso completo) para o povo de ELOHIM” (Hebreus 4.9)
Ao observamos o shabat, o 7º dia da
semana como o dia de descanso (e não o domingo), como o dia do SENHOR,
estamos profetizando que ELE regressará no 7º dia (7º milênio) para reinar
sobre os homens, pois o domingo, ou primeiro dia da semana (1º milênio) já
passou e ELE não retornou, ainda que
fosse essa a esperança dos Seus discípulos, que cumpriram a Grande Comissão em
sua geração, naquela, tal a saudade que sentiam de Seu SENHOR, ‘recém’
arrebatado ao céu!!!
Tradicionalmente, no segundo dia de Sukot, lê-se Zacarias
14 e Ezequiel 38.14-39.16, pois esses
textos apontam para os tempos finais, quando as nações gentias, levantadas
contra Israel pelo próprio SENHOR, verão Sua glória e saberão que ELE é SENHOR
e Altíssimo, pelo livramento que dará a ela.
5. Chag HaOrot – Festival das Luzes
“E sucedeu que, saindo os sacerdotes do santuário, uma nuvem encheu a
casa do SENHOR. E os sacerdotes não podiam permanecer em pé para ministrar, por
causa da nuvem, porque ch’vod YHVH (a abundância, a
honra, a glória do SENHOR) enchera a casa do SENHOR” (1
Reis 8.10,11).
Uma das cerimônias que ocorria durante Sukot era a iluminação do templo,
apontando para a glória de YHVH que descendera sobre o templo de Shlomoh
durante sua consagração. Durante esse tempo, Beit HaMiqdash (templo) era
reconhecida como ‘a luz do mundo’,
por causa da glória de YAH nela. JESUS,
no contexto de Sukot (João 7), declarou ser ‘a luz do mundo’ (João 8.12). Num evento que antecedeu aquela festa dos
tabernáculos, próximo a Pêssach, o SENHOR subiu a Jerusalém e entrou no Beit
HaMiqdash (templo) e ‘fez azorrague de cordéis, lançando fora todos do templo e
espalhou dinheiro dos cambistas, por causa do comércio ali, na casa de Seu PAI.
Interrogado pelos judeus sobre Sua conduta e que lhes desse um sinal de tal
autoridade, ELE disse: “Derribai este templo, e em três dias o levantarei... ELE falava do templo de Seu
Corpo” (João 2.15-21). JESUS é o
templo do DEUS Altíssimo; ELE é a Sua Glória manifesta entre os homens. E o
objetivo sempre foi fazer de Seu Corpo, Sua Noiva, a ‘luz do mundo’ e o ‘sal da
Terra’.
Essa cerimônia começava na 2ª noite de Sukot e estava ligada à cerimônia de
libação das águas (como oferta por chuvas serôdias). Acontecia no átrio das
mulheres, no templo, onde eram dispostas quatro torres de lâmpadas com quatro
braços cada, contendo as vasilhas para azeite e pavios preparados com as vestes
gastas de linho dos sacerdotes. Uma vez que era outono e lua cheia, essas lâmpadas
contribuiam para a iluminação de Jerusalém, que resplandecia como um diamante e
sua luz podia ser vista à distância, aos transeuntes das montanhas do deserto
da Judéia. Jovens levitas ficavam à frente deste átrio, na porta de Nicanor, no
topo dos 15 degraus que levavam ao átrio das mulheres, segurando o azeite e
cantando os Salmos dos 15 degraus (120 a 134). À medida que começavam outro salmo, desciam
outro degrau – um salmo para cada degrau. Essa cerimônia era repetida da 2a
à última noite da festa, como prelúdio para a libação de água na manhã seguinte
(Sukah 5:2 e 5:3). Anciãos do Sinédrio ocupavam-se em dançar diante das luzes.
As luzes representam a shechinah de YHVH sobre o Santo dos santos. No reino
messiânico, Sua glória será vista outra vez ali: “Então me levou à porta, à porta que olha para o caminho do oriente. E
eis que a K’vod ELOHEI Israel (Glória do Deus de Israel) vinha do caminho do oriente; e a Sua voz era como a voz de muitas águas, e a terra
resplandeceu por causa da Sua kavod
(glória). E o aspecto da visão que tive era como o da visão que eu tivera quando
vim destruir a cidade; e eram as visões como as que tive junto ao rio Quebar; e
caí sobre o meu rosto. E a Ch’vod YHVH
(glória do SENHOR) entrou na casa pelo caminho da
porta, cuja face está para o lado do oriente. E levantou-me o Espírito, e me
levou ao átrio interior; e eis que a Ch’vod
YHVH (glória do SENHOR) encheu a casa. E ouvi
alguém que falava comigo de dentro da casa, e um Homem se pôs em pé junto de
mim. E disse-me: ‘Filho do homem, este é o lugar do Meu trono, e o lugar das
plantas dos Meus pés, onde habitarei no meio dos filhos de Israel para sempre;
e os da casa de Israel não contaminarão mais o Meu Nome Santo, nem eles nem os
seus reis, com suas prostituições e com os cadáveres dos seus reis, nos seus
altos’”
(Ezequiel 43.1-7).
Por volta do ano 30 dC, ao 8o dia (Sh’mini Atsêret e Sim’chah
Torah), durante as festividades de Sukot e celebração das luzes, na mesma corte
das mulheres, diante dos mesmas colunas de luz, uma mulher, pega em adultério,
foi trazida a YEHOSHUA por escribas e fariseus, sozinha, para O testarem. ELE
escrevia algo na terra e conduziu o julgamento com base no perdão de pecados,
que só o Filho do Homem poderia conceder (João 8.1-11).
E foi o que fez! Supostamente, ELE escrevia: “Ó
SENHOR, Esperança de Israel, todos aqueles que Te deixam serão envergonhados;
os que se apartam de Mim serão escritos sobre a terra; porque abandonam o
SENHOR, a fonte das águas vivas (alusão ao festival de
libação das águas, durante Sukot)” (Jeremias 17.13).
Depois disso, ELE
disse: “EU Sou a luz do mundo; quem Me segue não andará em trevas, mas terá a
Luz da Vida” (João 8.12). ELE estava declarando
que é o cumprimento profético da festa das luzes, realizada ao longo das noites
de Sukot. JESUS estava mais uma vez, assim como fizera com a celebração
profética das águas, declarando: EU SOU O MESSIAS, A LUZ DE ISRAEL, A ESTRELA
DE JACÓ, A LUZ DAS NAÇÕES (GENTIOS), O FOGO REFINADOR, A TOCHA ARDENTE, O SOL
DA JUSTIÇA: “Pouco é que sejas o Meu
Servo, para restaurares as tribos de Jacó, e tornares a trazer os preservados
de Israel; também Te dei para LUZ dos gentios, para seres a Minha Salvação até
a extremidade da Terra”.
“Porque povo
santo és ao SENHOR teu DEUS; o
SENHOR teu DEUS te escolheu, para que LHE fosses o Seu povo especial, de todos os povos que há sobre a Terra. O SENHOR
não tomou prazer em vós, nem vos escolheu, porque a vossa multidão era mais do
que a de todos os outros povos, pois vós éreis menos em número do que todos os
povos; mas, porque o SENHOR vos amava,
e para guardar o juramento que fizera a
vossos pais, o SENHOR vos tirou com mão forte e vos resgatou da casa da
servidão, da mão de Faraó, rei do Egito” (Deuteronômio
7.6-8)
Israel foi escolhida para refletir a luz de YHVH
ao mundo, Sua testemunha (Mateus 5.14), para LHE
ser povo santo (separada para Seu uso exclusivo), reino de sacerdotes (Deuteronômio 7.6; 14.2), que ministrasse a ELE; queria
um povo só dELE, separado para Seu uso exclusivo (povo santo), uma nação
sacerdotal (que ministrasse a ELE pelas nações) e manifestasse Sua glória aos
povos da Terra, como testemunho de Quem é ELOHEI Israel (Isaías 43.1,10,12,14,15). Esta é a razão pela qual ELE
escolheu uma terra para Si (Sua herança entre os homens – “Quando
o Altíssimo distribuía as heranças às nações, quando dividia os filhos de Adão
uns dos outros, estabeleceu os termos dos povos, conforme o número dos filhos
de Israel. Porque a porção do SENHOR é o Seu povo; Jacó é a parte da Sua
herança”, Deuteronômio
32.8,9), um povo para Si, descendência bendita do SENHOR (Isaías 61.9), para proclamar ao mundo que ELOHEI
Israel é o Único DEUS e Único Salvador (Atos 4.10-12).
Por meio de Suas
testemunhas, poderia revelar Seu plano redentivo ao mundo inteiro, a fim de que
este pudesse entender que ELE e Seu Messias são Luz (João
1.1-4; 1 João 1.5). Israel foi escolhida
para ser e dar testemunho de que ELE é luz e não há nELE trevas algumas.
Embora tenha pecado corporativamente, e falhado em sua missão de ser ‘luz
para as nações’, o SENHOR não a descartou, mas a separou por um tempo reservado
para o futuro, quando cumprirá cabalmente seu propósito profético. Enquanto
indivíduos que creram e seguiram os passos de obediência a YAH, os patriarcas,
Moshe, os profetas, reis, os discípulos de JESUS e tantos outros cumpriram e
estão cumprindo sua tarefa sacerdotal, heróis da fé (Hebreus
11). Hoje, a restituída nação de Israel, tem abençoado as nações de
forma tremenda, através de avanços na medicina, tecnologia, recursos hídricos e
em tantos outros setores da sociedade. O
SENHOR tem capacitado Israel a abençoar as nações da Terra com sua tecnologia e
ciência.
Mas, haverá o tempo em que ELE a levantará para cumprir Seu destino em
usá-la para abençoar todas as nações, durante Seu reino milenar (Isaías 62.1-5; 19.23-25;
Malaquias 3.12; Zacarias
8.11-15,22,23). Será luz e
guia para o mundo em trevas (Isaías 60.1-3; 62.1-5). Jerusalém será o centro do mundo, porque o Rei, Príncipe
da Paz, Se assentará no trono de Seu pai David, a governar as nações da Terra (Isaías 62.7,8; Miquéias 4.1-3).
Ela será levantada como objeto de louvor na Terra, por causa da glória do SENHOR que
vai crescendo ali, até que seja dia claro, porque o próprio SENHOR habitará
nela (Isaías 60. 1-3; Provérbios 4. 18; Isaías 11. 9; Habacuque 2. 14).
Ela não foi descartada, porque o Perfeito Judeu
cumpriu cabalmente tudo o que lhe era devido, tomando seu lugar em tudo (‘não veio senão para as ovelhas perdidas da
Casa de Israel’ – Mateus 15.24)
A cerimônia
diária de Sukot
1.
Arba
Minim – quatro
espécies:
“E no primeiro dia tomareis para vós frutos selecionados (ramos de formosas
árvores), ramos de palmeiras, galhos
espessos
(árvores frondosas) e salgueiros dos rios; e vos alegrareis perante o SENHOR vosso DEUS por sete dias” (Levítico 23.40).
Uma
das ordenanças em Sukot se refere a quatro espécies ou ‘arba minim’: fruto selecionado etrog (fruta cítrica amarela semelhante a um limão, porém mais doce
e mais aromática, traduzida como cidra), lulav
(palmeira), hadasim (murta – árvore
frondosa) e aravot (salgueiro das
ribeiras).
a) Etrog (גּרְתְּאֱ) – fruta cítrica que simboliza o coração. Os sábios dizem que
essa palavra é o acrônimo de:
- fé - emunah (האֱמוּנָ); arrependimento –
teshuvah (תְּשׁוּבָה); cura
– r’fuah (רְפֻאָה); redenção
– geulah (גְּאֻלָּה).
- Salmo 36.12a (v.11a
na versão em português) -אַל־תְּ֭בוֹאֵנִי רֶ֣גֶל גַּאֲוָ֑ה - (al-t’voeniy regel gaevah) – ‘Não venha o pé da soberba atacar-me repentinamente, sobrepujar-me’.
Isso sugere que o fruto de um
coração humilde, quebrantado é a qualidade mais aromática, mas doce a se
cultivar, pois “os sacrifícios para ELOHIM são
o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó
YHVH” (Salmo 51.17).
b) Lulav (לוּלָב) – ‘ramos de palmeiras’ – deve
ser robusto e ereto e sem rupturas ou desgastes na ponta, com as folhas bem
juntas (figura abaixo)
Lulav também representa
os três ramos que são amarrados juntos para a cerimônia de oferta movida.
c)
Hadas (הֲדַס) – ramos de murta (‘galhos de árvores frondosas’). As
folhas crescem em fileiras de três folhas juntas. São necessários três ramos de
murta para compor o lulav.
d) Aravah (עֲרָבָה) – frondoso galho de salgueiro (‘salgueiros do
ribeiro’). Os ramos crescem muito e são revestidos de folhas longas e
estreitas. Duas aravot são
necessárias para compor o lulav.
‘Etrog refere-se ao coração, o lugar da compreensão
e da sabedoria; lulav
refere-se à coluna vertebral, integridade, retidão; hadas corresponde aos olhos, ao esclarecimento;
aravah representa os lábios, a oração’.
Esses quatro elementos são unidos e exalam uma fragrância quando movidos, durante a cerimônia de na’anuim (נענועים), diariamente em Sukot, três vezes ao dia,
movimentando-os em seis direções: para frente, à direita, para trás, à
esquerda, para cima e para baixo, como sinal da proclamação da onipresença de
YAH.
Uma vez que acredita-se que representem o
tetragrama do Nome YHVH, são movidos juntos.
Essas quatro espécies, até hoje, são apresentadas
como ‘oferta movida’ ao SENHOR (para
clamar por Suas bênçãos sobre a terra e os frutos de Israel). Os três ramos são
carregados juntos na mão direita (como símbolo da colheita, apontando para
Israel) e o etrog na esquerda
(apontando para gentios). São postos juntos, quando são agitados para as todas
as direções. O etrog, ao ser agrupado
com os ramos na mão direita, espiritualmente aponta para os ‘gentios messiânicos’ (crentes no
MESSIAS de Israel, JESUS), que foram enxertados na oliveira verdadeira, Israel (Romanos
11.16-24) e passaram a fazer parte da Comunidade de Israel (Efésios 2.11-22), para dar aroma e sabor a Israel e
lhe causar emulação (ciúme), por causa do Mashiach de Israel (Romanos 11.11), pois crêem que ELE é Aquele que havia
de vir (fé), arrependeram-se de seus
pecados, de sua rebelião contra o Autor e Consumador da fé (arrependimento), foram sarados por Suas
pisaduras na morte de cruz (cura),
sendo redimidos por Seu precioso sangue, derramado pela obediência até a morte
de cruz (redenção). Ao se deixarem
trabalhar pelo Espírito de YHVH, aprenderam com Seu Mestre o que é ser humilde
de coração e, agora, podem causar ciúme a Israel pela intimidade que
desenvolveram com o PAI!
2. Chuvas – símbolo do Espírito Santo
Esse festival marca o início da estação das chuvas de inverno (de
novembro a março), tão necessárias em Israel. Esse é o tempo das chuvas
serôdias. Toda manhã, no tabernáculo, orava-se pelas chuvas e fazia-se libação
diária de água, como fez Eliyahu, numa cerimônia denominada Simchat Beit Hashoevah (‘A Alegria da Casa da Água Extraída’ ou ‘O Júbilo da Retirada de
Água da Casa’), referindo-se ao Beit Miqdash (templo)
Havia três grupos de
sacerdotes: um grupo se concentrava nos sacrifícios a serem oferecidos a YHVH.
Outro grupo de sacerdotes saía pela porta oriental do templo para o vale de Motzah, ao sul de Jerusalém, para tomar
longas e finas folhagens dos salgueiros que cresciam junto a ribeiro (Salmo 1.3; Jeremias 17.8).
Ao mesmo tempo, o terceiro grupo liderado pelo sumo sacerdote, saíndo pelo
portão das águas, dirigia-se à piscina de Shiloach (cujo significado é o ‘suave
fluir das águas’ ou ‘o enviado’ – João 9.7-11) para encher o jarro de ouro nas águas vivas (mayim hayim), como eram conhecidas
aquelas águas. Seu assistente carregava um vaso de prata contendo vinho.
Tão logo os sacerdotes no
vale de Motzah começavam a regressar a Jerusalém, também o sumo sacerdote. Os
sacerdotes com os ramos de salgueiro se enfileiravam para regressar ao templo
e, ao caminhar, balançavam os ramos em suas mãos, o que produzia um assobio no
vento (ruach), como um símbolo de Ruach
HaKódesh, Espírito Santo, sobre Jerusalém. Eram seguidos pelos
peregrinos que ascendiam a Jerusalém para a festa.
Quando os três grupos
alcançavam suas respectivas portas, o shofar era tocado, e um flautista,
chamado de ‘o traspassado’ (esse homem aponta para YEHOSHUA, pois, assim
como a flauta é traspassada, ELE foi traspassado na cruz – Salmo 22.16; Zacarias 12.10; João 19.34-37; Revelação 1.7),
conduzia a procissão para dentro do templo. Os sacerdotes com as folhas
circundavam o altar por sete vezes. Os sacerdotes com os sacrifícios ascendiam
ao altar para depositá-los sobre o fogo.
Também o sumo sacerdote e seu
assistente ascendiam ao altar, enquanto o primeiro cantava Isaías 12.3 – “E vós com alegria tirareis águas das fontes da salvação” (assim como o povo
que observava a cerimônia). Então, o
sumo sacerdote despejava a água numa bacia que drenava para a base do altar, oferta de libação ao SENHOR, como
oração pelas chuvas. Ao mesmo tempo, na outra bacia, era derramada a oferta de
líquido (vinho) costumeira. Ao mesmo
tempo, os sacerdotes depositavam seus ramos encostados ao altar, fazendo uma sukah
(figura da cobertura de DEUS).
Água e sangue saíram do lado partido de YEHOSHUA, ELE, que é o sacrifício
e o altar (“Este é Aquele que veio por
água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o
Espírito é a verdade. Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a
Palavra, e o Espírito Santo; e Estes três são Um. E três são os que testificam
na Terra: o Espírito, e a água e o
sangue; e estes três concordam num” - 1 João 5.6-8)!
O ‘flautista’ YEHOSHUA
conduziu e orquestrou todo o evento da salvação, porque ELE é salvação e só
dessa Fonte poderiam ser extraídas as águas da salvação. ELE esteve no madeiro,
um tipo de altar de sacrifício. Ali, Seu lado foi partido (João 19.34), saindo água e sangue, derramados sobre o
altar do sacrifício. YAHVEH, por meio de YEHOSHUA, estava providenciando uma SUKAH
(cobertura) para todos os que nELE creriam, pois sukah fala de condução,
proteção e provisão.
YEHOSHUA, na cruz do
Calvário foi a Sukah que o PAI preparou para a humanidade, pois foi:
ü Sua Condução ao Santo dos santos, para a
intimidade com o PAI (ELE é O Caminho)
ü Sua Proteção contra todo engano e desvio (ELE
é a Verdade, O Verbo encarnado que ‘tabernaculou’ entre os homens)
ü Sua Provisão para a vida eterna e abundante
(ELE é a Vida)
É possível, com base
nesse entendimento, perceber o que significa: “E eu, João, vi a Santa
Cidade, a Nova Jerusalém, que de DEUS descia do céu, adereçada como uma esposa
ataviada para o seu Marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui a
SUKAH de ELOHIM com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o Seu povo,
e O Mesmo DEUS estará com eles, e será o seu DEUS” (Revelação 21.2,3).
Vinho, nas Escrituras, fala de casamento, sangue,
aliança, alegria e também do Messias. Os sacerdotes depositaram suas folhas de
salgueiro, em pé, ao lado do altar, formando uma chupah (cobertura e sukah).
Assim como o SENHOR fez Adam dormir um sono profundo para dali tirar uma sua
costela e dela formar Chavah, assim o SENHOR fez YEHOSHUA dormir (morte) para
de Seu lado extrair Sua noiva (nascida da água e do Espírito).
Esse é o festival das últimas chuvas (serôdias). Chuvas representam o favor de YAH para
Israel e de sua obediência a Seus mandamentos, bem como sinal de Sua
bondade e misericórdia. Elas ocupavam um papel de destaque nesse festival, não
só pelo aspecto da agricultura (e da necessidade do plantio), mas por apontarem
para o derramamento do Espírito Santo sobre toda a carne, como profetizado por Joel 2.28-32, pelo próprio SENHOR.
Três trombetas de prata eram
tocadas imediatamente à oferta, assinalando o início da música no templo com o
coro dos levitas, que entoavam Hallel (Salmos 113 a 118). A congregação,
no momento apropriado, balançava suas folhas de palmeiras, voltados para o
altar, cantando com os levitas:
“Ana HaSHEM, hoshiah-na; ana HaSHEM,
chats’lichah na. Baruch Habah b’SHEM ADONAI/YAHVEH; berach’nuchem miBeit
HaSHEM/YAHVEH”
“Clamamos a Ti, agora, oh YAHVEH, salva-nos; clamamos a Ti, agora, oh
YAHVEH, prospera-nos. Bendito Aquele que vem em nome de YAHVEH; nós vos
bendizemos desde a casa de YAHVEH” (Salmo
118. 25,26)
Foram essas orações que os peregrinos
clamaram, gritaram, ao ascenderem a Y’rushalaim, para Pêssach, ao verem e
reconhecerem que YEHOSHUA era, de fato, o Messia REI de Israel, porque gritavam
para que ELE, o MESSIAS os salvasse e os libertasse das mãos de seus opressores
romanos, durante Sua entrada triunfal àquela cidade (Mateus
21.8,9; Lucas 19. 38; João 12. 13).
Eles O aclamaram com as
folhas de palmeiras e com o clamor de salvação de Chag
Sukot!
Esta mesma cena é repetida em Revelação 7.9,10, com os arrebatados
do SENHOR: “Depois destas coisas olhei, e
eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e
tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro,
trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; e clamavam com grande
voz, dizendo: Salvação ao nosso DEUS, que está assentado no trono, e ao
Cordeiro”.
Essa cerimônia de libação das
águas se dava durante o dia e, à noite, havia a cerimônia das luzes,
antecedendo a cerimônia das águas do dia seguinte, como vimos anteriormente.
3.
Hoshana Rabah - Grande Hosana
ou Grande Salvação
No 7o e último dia da festa, a cerimônia atingia o seu
clímax no templo. A vinda das chuvas era iminente. Tradição judaica aponta este
dia como aquele em que YAHVEH declarará se haverá chuvas para as próximas
plantações. Por esta razão, a cerimônia da oferta libada de água (ato de
derramar líquido em oferta a YAH) assumia grande importância – água era o
primeiro pensamento em cada mente, porque era a garantia de colheita para as
próximas estações e da aprovação de YAHVEH sobre Seu povo. Nesse dia, portanto,
Hoshana Rabah, os rituais dos dias anteriores eram repetidos
sete vezes, pois chuvas
para o ano vindouro e o fervor messiânico eram os desejos de todos (Salmo 118). Não só os sacerdotes circundavam o altar,
mas o povo o fazia também e por sete
vezes, cantando Salmo 118.25: “Salva-nos... prospera-nos. Bendito
Aquele que vem em nome de YAHVEH; nós vos bendizemos desde a casa do YAHVEH”.
A palavra grega hosana
significa ‘salva’, ‘ser propício’. No hebraico, hoshiah na, significa um
clamor por salvação.
Anualmente, o sumo sacerdote,
ao realizar a cerimônia do último e grande dia da festa, profetizava o derramar
copioso do Espírito de graça e súplicas
anunciado por Zacarias, sobre a casa de David e os habitantes de Jerusalém e
como reconheceriam Àquele a Quem traspassariam, pranteando pela injustiça
cometida contra o Unigênito rejeitado, e amargamente chorando pelo desprezo e
rejeição ao Primogênito, Salvador e SENHOR (Zacarias
12.10).
Por volta do ano 30 dC,
YEHOSHUA disse:
“E no último dia,
o grande dia da festa, JESUS pôs-Se
em pé, e clamou, dizendo: ‘Se alguém tem sede, venha a Mim, e beba. Quem crê em
Mim, como diz a Escritura, rios de água
viva correrão do seu ventre’. E isto disse
ELE do Espírito que haviam de
receber os que nELE cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por
ainda JESUS não ter sido glorificado” (João 7.37-39).
E:
“Mas aquele que beber da água que EU lhe der nunca terá
sede, porque a água que EU lhe der se fará nele
uma fonte de água que salte para a vida eterna” (João 4.14).
E quando o profeta disse:
“E vós com alegria tirareis
águas das fontes da yeshuah (salvação)” (Isaías 12.3), se referia ao MESSIAS YESHUA (YEHOSHUA), cujo Nome
significa salvação!
No contexto do
capítulo 7 de João,
o povo redarguia se JESUS, que andava pela Galiléia, porque LHE procuravam
matar (ainda não era chegada Sua hora)
subiria a Jerusalém para celebrar Sukot ou não. Até Seus irmãos O desafiaram a
subir, a não ‘Se esconder’, porque não entendiam Seu tempo. ELE subiu em oculto à festa e voltou a ensinar no
templo. Então, no último dia da festa, em Hoshana
Rabah, no clímax dos eventos, ELE Se levanta e anuncia as palavras
descritas acima (vv. 37-39), apresentando-Se
como o cumprimento profético daquele
festival, como fonte de água para salvação ou como luz do mundo:
EU Sou a resposta às suas orações. EU Sou Hoshana Rabah! EU
Sou o MASHIACH YESHUA; EU Sou o Enviado do PAI que é Salvação e posso salvá-los
agora, para que nunca mais tenham sede. EU Sou a luz do mundo. EU Sou o
Unigênito a Quem vocês rejeitaram e, mais tarde, por Quem prantearão; EU Sou o
Primogênito por Quem chorarão amargamente, mas, enfim, reconhecerão e Me
receberão. EU Sou
Cumprimento Profético
1. O Derramamento
do Espírito Santo
A teologia judaica antiga
conectava a cerimônia de libação de água com o Espírito Santo.
‘Por que eles a (Beit
HaMiqdash) chamam de ‘A Casa de Extração’? Porque de lá eles ‘extraem’ o
Espírito Santo’.
‘Por que o nome dado é
extração de água? Por causa do derramar do Espírito Santo, de acordo com o que
está dito: ‘com alegria tiraremos águas das fontes da salvação’.
Criam que o Espírito Santo
viria sobre eles e manifestaria a Si mesmo através de grande gozo. E JESUS
confirmou essa conexão em Sua declaração, durante o último e grande dia da
festa, quando tudo era feito septuplicadamente.
As Escrituras estão repletas
de referências conectando água ao derramar do Espírito Santo: Isaías 44.3 (“Porque derramarei água
sobre o sedento, e rios sobre a terra seca; derramarei o Meu Espírito sobre a
tua posteridade, e a Minha bênção sobre os teus descendentes”); Isaías
32.15-18; Joel 2.23,28; Atos 2.1-4,14-17; Ezequiel
39.28,29; Zacarias 14.8; Salmo 42.1-4; Zacaras 13.1; Revelação 7.17; Ezequiel 36:25-30;Tiago 5:7-8. YEHOSHUA estava ensinando sobre isso a Nicodemos (João 3.1-6), à mulher do poço (João 4.7-14), concluindo Sua declaração no último dia da festa (João 7.37-39) de Sukot.
Na cerimônia da coleta da
água, a atenção do povo voltava-se para a piscina de Shiloach, onde YEHOSHUA, ‘O Ungido’ (Enviado) do PAI, de Quem
‘fluem suavemente rios de águas vivas’ para salvar e curar a todos que têm sede
e nELE buscam ser dessedentados, curou um cego de nascença (João 9.1-7). Quando ELE voltar e reinar sobre todas as
nações da Terra, ainda que com vara de ferro, ofertará Sua fonte de água
inesgotável a todos os habitantes das nações (Zacarias
14.8), para que claramente O
vejam como o REI de toda a Terra, posição esta conquistada por direito de
redenção e de criação, cujas marcas estão em Suas mãos e pés.
“Depois disto me fez voltar à porta da casa, e eis que saíam águas por
debaixo do umbral da casa para o oriente; porque a face da casa dava para o
oriente, e as águas desciam de debaixo, desde o lado direito da casa, ao sul do
altar. E ele me fez sair pelo caminho da porta do norte, e me fez dar uma volta
pelo caminho de fora, até a porta exterior, pelo caminho que dá para o oriente
e eis que corriam as águas do lado direito. E saiu aquele homem para o oriente,
tendo na mão um cordel de medir; e mediu mil côvados, e me fez passar pelas
águas, águas que me davam pelos artelhos. E mediu mais mil côvados, e me fez
passar pelas águas, águas que me davam pelos joelhos; e outra vez mediu mil, e
me fez passar pelas águas que me davam pelos lombos. E mediu mais mil, e era um
rio, que eu não podia atravessar, porque as águas eram profundas, águas que se
deviam passar a nado, rio pelo qual não se podia passar. E disse-me: Viste
isto, filho do homem? Então levou-me, e me fez voltar para a margem do rio. E,
tendo eu voltado, eis que à margem do rio havia uma grande abundância de
árvores, de um e de outro lado. Então disse-me: Estas águas saem para a região
oriental, e descem ao deserto, e entram no mar; e, sendo levadas ao mar, as
águas tornar-se-ão saudáveis. E será que toda
a criatura vivente que passar por onde quer que entrarem estes rios viverá;
e haverá muitíssimo peixe, porque lá chegarão estas águas, e serão saudáveis, e
viverá tudo por onde quer que entrar
este rio” (Ezequiel 47.1-9).
YEHOSHUA
é a chuva que desceu do céu (Oséias 6.3), mas
também é a fonte de água viva (Revelação 21.6; 22.1-5,17).
Também, chuvas apontam para avivamento, restauração,
teshuvah
(retorno ao SENHOR) e emunah (confiança nELE). Assim como
a chuva veio depois que Eliyahu orou por sete vezes (1
Reis 18.41-46), a grande chuva do derramar do Espírito Santo de DEUS
virá quando os crentes no MASHIACH, começarem a orar seriamente por isso. No
texto em Ezequiel 37, quando o SENHOR disse ao
filho do homem para que ‘profetizasse ao Espírito que viesse dos quatro ventos
e assoprasse sobre os mortos que tinham osso, carne, músculos, tendões e pele
(nação sem o Espírito de ELOHIM), para ficarem em pé e se transformassem num
exército grande em extremo’ (v.9,10), estava
dando uma clara ordem aos filhos dos homens, hoje, Seu Corpo, para que orem e
clamem, a partir de suas nações, o derramar do Seu Espírito sobre a casa de
Israel, para que aquela nação, hoje morta, ressuscite para o SENHOR JESUS,
tornando-se um poderoso exército de guerreiros sionistas bíblicos em Sua
potente mão, para lutar por Sua causa e cumprir Seu chamado profético para
eles, da enorme onda de evangelismo mundial como nunca houve.
O SENHOR faz essa
promessa em Oséias 6.1-3:
“Vinde, e tornemos ao SENHOR (teshuvah), porque ELE despedaçou, e nos sarará (restauração); feriu, e nos atará a
ferida (restauração). Depois de dois dias (de 63 aC, com fim dos
hashmoneus e jugo romano, a 1948) nos dará a vida (restauração da nação de Israel); ao terceiro dia nos ressuscitará (avivamento), e viveremos diante dELE. Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao
SENHOR (emunah); a Sua saída, como a alva, é
certa (emunah); e ELE a nós virá como a chuva,
como chuva serôdia (a dos últimos dias, as
chuvas outonais, aquelas profetizadas em Sukot, trazendo a avivamento) que rega a terra”.
O grande derramamento do Espírito Santo ainda está
por vir e sobre toda a carne, como profetizado por Joel, num mover mundial,
acompanhado por sinais e maravilhas e a manifestação dos Seus dons, bem como
revelação e compreensão das Escrituras (porque o véu da cegueira espiritual
será removido e a Palavra será tão cristalina quanto ela é). Cada nação será
tocada por esse avivamento, judeus e gentios sendo impactados pelo Espírito da
Verdade, por Sua ação sobrenatural a nos arrancar da cegueira com que satanás
tem impedido o mundo de reconhecer que o SENHOR é DEUS Único e Todo Poderoso e
de servi-lO.
Todos nós, crentes
no MASHIACH de Israel, que vivemos nos dias das últimas chuvas, somos
admoestados a buscar a face do SENHOR e a LHE clamar por chuvas abundantes,
para que venha o derramamento prometido por ELE para os últimos dias: “Pedi ao SENHOR chuva no tempo da chuva serôdia, sim, ao SENHOR que faz
relâmpagos; e lhes dará chuvas abundantes, e a cada um erva no campo” (Zacarias 10.1; cf Jeremias 5.23,24;
Salmo 65.9,10).
Essa festa não é a
celebração do regresso do MASHIACH (em Iom HaKipurim), mas o Seu governo sobre
todo o mundo. A plenitude de Sukot acontecerá no Seu regresso, quando estiver
reinando sobre todas as nações da Terra durante atid lavo (olam habah ou
era messiânica, iniciada com a vinda do MESSIAS), um tempo de profundo gozo
para todo o que nELE crê e o tempo glorioso para Israel, quando a ela restaurar
o reino!
2.
Colheita ou Ajuntamento - em Sukot, o ajuntamento futuro será para:
a.
juízo – a Bíblia associa colheita a julgamento e juízo
(Joel 3.11-16;
Oséias 6.11);
b.
redenção final – tempo em que YAH ajuntará Seu povo de Israel
(‘todo Israel será salvo’) e os gentios justificados nELE (Isaías 11.11,12);
c. ensino, comunhão, profecias para o período pós-milenar – os povos que restarem da grande tribulação,
subirão a Jerusalém para celebrar Sukot, para aprenderem com o SENHOR a
‘tabernacular’ com ELE, aprenderem Sua Torah e Seus estatutos (Zacarias 8.20-23). Aqueles que não subirem a
Jerusalém, ou ‘não fizerem aliyah’ a Jerusalém, não receberão chuvas, que são
símbolo de bênçãos, do derramamento do Espírito Santo, do discernimento e da
direção para viverem no MASHIACH, REI de toda a Terra (Zacarias
14.16-19). Ao fim do milênio, novamente as nações serão testadas e
deverão optar em seguir ao SENHOR ou a hasatan. Se escolherem ao Eterno e
Soberano de Israel, então viverão na Nova Jerusalém, que desce do alto para
sempre e eternamente (Revelação 21.2,3 – “E eu, João, vi a Santa Cidade, a Nova Jerusalém, que de DEUS descia do
céu, adereçada como uma esposa ataviada para o Seu Marido. E ouvi uma grande
voz do céu, que dizia: Eis aqui o mishkan
ELOHIM (tabernáculo de DEUS) com os homens, pois com
eles shachan (tabernaculará), e eles serão o seu povo, e O mesmo DEUS estará com eles, e será DEUS
para eles”.
3.
Tabernáculo – o SENHOR ‘tabernaculará’ no meio de Seu povo (Revelação 21.3) no fim dos tempos: “E
o Meu mishkan (tabernáculo) estará com eles, e
EU serei o seu DEUS e eles serão o Meu povo. E os gentios saberão que EU Sou o
SENHOR que santifico a Israel, quando estiver o Meu miqdash (santuário) no meio deles para sempre” (Ezequiel 37.27,28)
4. Israel – cumprirá o Seu
propósito profético de ser ‘luz para os povos’ e refletir a glória do SENHOR
sobre si para os povos da Terra: “Levanta-te, resplandece,
porque vem a tua Luz, e a Glória do SENHOR (o próprio MASHIACH YEHOSHUA é a Glória do PAI)
vai nascendo sobre ti; porque eis que as trevas cobriram a Terra, e a
escuridão os povos; mas sobre ti o SENHOR virá surgindo, e a Sua glória se verá
sobre ti. E os gentios caminharão à tua Luz, e os reis ao Resplendor que te
nasceu” (Isaías
60.1-3).
Por que celebrar Sukot?
Celebremos Sukot por seu significado profético,
pois aponta para o regresso do MESSIAS
e Seu reino milenar e o derramamento profuso do Espírito Santo
como nunca registrado na história da humanidade!
Como
celebrar Sukot?
1. Construa uma sukah ou tenda
em seu quintal ou jardim e em sua congregação (vários exemplos na internet).
Ela serve para recordar-nos de que este mundo não é nosso lar, mas somos
peregrinos – não busquemos coisas para nos dar conforto e sossego, mas o Reino
de YHVH em 1º lugar – na certeza de que, assim como o SENHOR proveu para
milhões de pessoas, por 40 anos, no deserto, também nos proverá para todas
nossas necessidades.
2. Ensine sobre a 2ª vinda do SENHOR – Sukot aponta para o tempo em que YEHOSHUA terá retornado e assumido o
trono de Seu pai David, reinando como REI dos reis e SENHOR dos senhores. Pedro
desejou ‘edificar tendas’ (Sukot), porque vislumbrou que, assim como ‘o Verbo
Se fizera carne e ‘tabernaculara’ como Homem entre os homens’ (João 1.14), tabernacularia,
outra vez, com toda Sua majestade e poder, mas transfigurado (1 Pedro 1.16-19)! Esses são
nosso gozo e a nossa esperança, de que O veremos face a face como ELE é,
retornando em todo Seu poder e majestade. HalleluYah!!!
3. Alegre-se diante do SENHOR por sete dias. A Nova Aliança nos ordena ‘regozijarmo-nos no SENHOR em todo o tempo’ (Filipenses 4.4). O SENHOR JESUS é a fonte de todo nosso
gozo. Qualquer que seja nossa situação, alegremo-nos e exultemos no SENHOR,
porque ELE nos deu a Sua salvação.
4. Abençoe Israel – todas as
festas primaveris foram cumpridas em Jerusalém através do povo judeu. As festas
outonais também o serão! Ter terra e povo de Israel restaurados em nossa
geração é um milagre que muitos quiseram ver, mas que aprouve ao SENHOR nos
conceder tal privilégio de testemunhar! Seja isso motivo de gozo para si, meu
irmão e minha irmã, porque estamos vivos e somos testemunhas disso! Assim como
Yosef, Miriam, Hannah, Shimeon e todos os apóstolos testemunharam Sua 1ª vinda,
testemunharemos Seu regresso, porque o SENHOR disse que ‘não passaria a geração
que testemunhasse do florescimento da figueira’, Israel (Lucas 21). Honre ao SENHOR abençoando Israel, orando
pelas promessas de YAH sobre ela e o povo judeu, Seu escolhido. Tome uma noite
e ensine sobre Israel e seja um consolador de Israel (espiritual e fisicamente)
– Salmo 122.
5. Festa da colheita ou ajuntamento – toda a colheita entre judeus e gentios será reunida, ajuntada (Romanos 11.25,26). Durante Sukot, os judeus oram pelas
nações, porque elas subirão para celebrar ao REI dos reis, durante Chag Sukot (Zacarias 14.16). Ore pela salvação de familiares,
amigos, desconhecidos, muçulmanos... Ore pela salvação de toda casa de Israel,
de cada judeu em Israel e fora dela. Ore por trabalhadores para a vinha. Ore
por você como esse ceifeiro selecionado na última hora, com o mesmo salário do
que aqueles que estão trabalhando o dia inteiro.
Ore pelo amadurecimento do Corpo do MESSIAS e seu
retorno a suas raízes bíblicas
judaicas. Amadurecimento passa por arrependimento e concerto – arrependimento
pelo abandono e rejeição aos ‘pais’ (Israel – porque a salvação vem dos
judeus); concerto – retorno a todo o Conselho de YAH e Seus ensinos (longe das
práticas anti-semitas e anti-sionistas que têm assolado a Noiva do Cordeiro nos
últimos dois mil anos), antes que venha o SENHOR a ferir a Terra com maldição (Malaquias 4. 5,6).
Sh’mini Atseret e Simchat Torah
“Sete dias oferecereis ofertas queimadas ao SENHOR; ao oitavo dia (sh’mini) tereis santa convocação, e oferecereis ofertas
queimadas ao SENHOR; dia de proibição é, nenhum trabalho servil fareis” (Levítico 23.36)
“No hash’mini (dia oitavo) Atseret (dia de solenidade,
assembléia festiva) tereis; nenhum trabalho servil
fareis” (Números 29.35)
Ao fim de Sukot é observado Shmini Atseret (Assembléia do 8º dia ou Assembléia Solene de
Encerramento) e Simchat Torah
(Alegria da Torah). É como se o SENHOR estivesse dizendo aos que ascenderam a
Jerusalém para Sukot, que se ‘detenham por mais um dia’, ‘demorem mais um dia’,
‘tardem em regressar mais um momento’.
São celebrações dadas pelo SENHOR
para nos ensinar o que acontecerá depois
do milênio, quando o mundo entrar no período da
eternidade!
Depois de Pêssach, há 49 dias de
contagem de ômer até seu clímax no 50º dia com Shavuot, ou seja, a ‘estação de
nossa libertaçao’ está conectada à ‘revelação e à entrega da Torah no Sinai’ e,
claro, ao ‘derramar do Espírito Santo no Sião’. Comparativamente, temos que
Sh’mini Atseret é análogo a Shavuot, porque ambos são tidos como Atseret
(encerramento, conclusão) de Sukot e Pêssach, respectivamente. Como Shavuot, um
dia de festival depois dos sete dias de Pêssach, também Sh’mini Atseret que se
segue aos sete dias de Sukot. Entretanto, enquanto Sukot é celebrado por sete
dias e aponta para o perfeito, o ciclo encerrado, unidade completa de tempo
(semana), o oitavo dia, quando Sh’mini Atseret
acontece, é o ‘dia depois do tempo’, ‘um novo começo’, um tempo quando o SENHOR
diz: ‘Fica
coMigo Atseret (‘um dia a mais’, ‘um tempo para além do tempo’).
Uma vez que o ciclo de leitura
anual da Torah se encerra em torno do tempo de Sh’mini Atseret, na idade média,
rabinos criaram a tradição da celebração do encerramento e reinício do ciclo de
leitura da Torah, naquele dia, com procissões de regozijo, erguendo o rolo da
Torah e seguindo-o pela nave, danças, cânticos, dia este denominado Simchat
Torah ou ‘regozijo na Torah’. Em Israel, esse dia é celebrado conjuntamente
com Sh’mini Atseret, mas, no cativeiro das nações, Simchat Torah corresponderia
ao ‘nono dia’ (23º dia de Tishrei), no dia seguinte a Sh’mini Atseret (em 22 de
Tishrei).
Recordemo-nos de que a palavra Torah significa ensino, instrução (e não só Lei) nos caminhos do
SENHOR para nosso bem viver e sua leitura deve ser cíclica, pois seu conteúdo é
profundo e inesgotável, porquanto eterna, uma vez que é o Verbo de DEUS (Mateus 5.17,18).
YEHOSHUA em Sh’mini Atseret e Simchat Torah
“E pela manhã cedo JESUS tornou para o templo, e todo o povo vinha ter
com ELE, e, assentando-Se, os ensinava” (João 8.2).
Em Hoshana Rabah (João 7.37,38), o SENHOR
afirmou ser o cumprimento da festa dos Tabernáculos, quando declarou que quem
cresse nELE, rios de água viva fluiriam de seu interior. Nesse momento, a água
que era trazida do tanque de Shiloach ao templo, a procissão que acompanhava o
sumo sacerdote, alegre cantava: “Este é o dia que fez o
SENHOR; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele. Salva-nos, agora, te
pedimos, ó SENHOR; ó SENHOR, te pedimos, prospera-nos.
Bendito Aquele que vem em Nome do SENHOR;
nós vos bendizemos desde a casa do SENHOR. DEUS é o SENHOR que nos mostrou a luz; atai o sacrifício da festa com
cordas, até as pontas do altar. TU és o meu DEUS, e eu Te louvarei; TU és o meu
DEUS, e eu Te exaltarei. Louvai ao SENHOR, porque ELE é bom; porque a Sua
benignidade dura para sempre” (Salmo 118.24-29).
No dia seguinte a Hoshana Rabah, JESUS retornou ao templo para ensinar as
pessoas que se acercavam a ELE. Esse dia era Sh’mini Atseret/Simchat Torah. E
ELE, o Verbo de DEUS, foi questionado sobre a ‘Torah’ (Lei), quando escribas e
fariseus LHE trouxeram a mulher pega em adultério (sem o parceiro do crime) (v.
5), no dia em que se celebrava a ‘alegria da
Torah’, para O incriminar em algo.
“E
ordenou-lhes Moisés, dizendo: Ao fim de cada sete anos, no tempo determinado do
ano da remissão, na festa dos
tabernáculos (Chag Sukot), quando
todo o Israel vier a comparecer perante o SENHOR teu DEUS, no lugar que ELE
escolher, lerás a Torah diante de
todo o Israel aos seus ouvidos. Ajunta o
povo, os homens e as mulheres, os meninos e os estrangeiros que estão
dentro das tuas portas, para que ouçam e
aprendam e temam ao SENHOR vosso DEUS, e tenham cuidado de fazer todas as
palavras desta Torah; E que seus filhos,
que não a souberem, ouçam e aprendam a temer ao SENHOR vosso DEUS, todos os
dias que viverdes sobre a terra a qual ides, passando o Jordão, para a
possuir” (Deuteronômio
31.10-13).
Durante Sukot, a cada sete anos, no ano determinado para remissão, quando
todas as dívidas eram perdoadas e os escravos do povo libertos (Deuteronômio 15.1-15), a Torah deveria ser lida. Os
sete anos apontam para 7000 anos (2 Pedro 3.8),
ao mesmo tempo que o 7º ano é figura do 7º milênio (atid lavo). JESUS certamente é Aquele que Se levanta para trazer
remissão, o Parente Remidor de Naomi e Rut.
Na época de JESUS, havia um ciclo de leitura da Torah de sete anos (e não
anual, como hoje). A cada três anos, liam-na, juntamente com os Profetas e
Salmos, repetindo a leitura nos três anos seguintes. No 7º ano, durante Sukot,
deveria ser lido todo o TaNaCH. Naquele templo, enquanto ensinava a Torah, ao
8º dia da festa, o SENHOR JESUS estava cumprindo a Palavra de Deuteronômio 31, provando ser o Mestre por excelência,
aplicando a Torah com sabedoria e discernimento no caso da mulher pega em
adultério (João 8.3-11), em nada sendo
desabonado ou quebrando a Torah (vv. 43,46), enquanto
afirmava ser a ‘luz do mundo’, a ‘luz da
vida’ (v. 12).
As Escrituras afirmam que a Torah, a Palavra de YHVH é ‘lâmpada para os pés e luz para o caminho
daqueles que nela confiam’ (Salmo 119.105).
Além disso, ‘o
mandamento é lâmpada, a Torah é luz; e as repreensões da correção são o caminho
da vida’ (Provérbios 6.23). Naquele dia, naquele
momento, o SENHOR estava confirmando ser o cumprimento de Simchat Torah!
Simchat Torah
Alegrarmo-nos na Torah! Isso é algo que precisa ser
restaurado no meio do Corpo do MESSIAS!
Infelizmente, ao longo dos séculos, com o distanciamento da igreja de
suas raízes bíblicas (e nada tem a ver com judaizá-la, mas tem a ver com a
Palavra em sua integralidade), passou-se a dar menos valor ao TaNaCH (Antigo
Testamento, do qual a Torah ou Pentateuco faz parte) e a relegá-lo a 2º plano,
inclusive no estudo e compreensão da Palavra. Cristãos, por centenas de anos
vêm a Torah como uma escravidão, prisão, e têm se afastado de suas riquezas e
ordenanças. A Nova Aliança, entregue por DEUS aos judeus está toda ela baseada
na Torah que, como escrevi acima,
significa ensino, instrução sobre os caminhos de DEUS e Sua
perfeita vontade ao homem, longe do ‘legalismo’ com que a ‘estigmatizaram’.
Certamente, a Torah está muito longe de ser cadeia, maldição, porque é Palavra
viva!
‘Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará’, disse JESUS aos Seus
discípulos. A que verdade ELE se referia? À Verdade expressa na Palavra. Qual
Palavra? JESUS estudava nos rolos da Torah, dos Neviim, dos Ketuvim (TaNaCH), ou seja, todos os livros
contidos no que, hoje, denominamos de Antigo Testamento, de Gênesis
a Malaquias. Eram essas as Escrituras que, segundo a Nova Aliança (Novo Testamento),
seriam escritas no coração dos que no MASHIACH de Israel creriam. A palavra hebraica
traduzida como ‘leis’ (em Hebreus) e ‘lei’ (em Jeremias) é a mesma, Torah:
“Porque esta é a aliança que depois daqueles dias farei
com a casa de Israel, diz o SENHOR; Porei a Minha Torah (Minhas leis) no seu entendimento,
e em seu coração as escreverei; E EU lhes serei por DEUS, E
eles Me serão por povo; e não ensinará cada um a seu próximo, nem cada um ao
seu irmão, dizendo: Conhece o SENHOR; porque todos Me conhecerão, desde o menor
deles até o maior. Porque serei misericordioso para com suas iniqüidades, e de
seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais” (Hebreus
8.10-12 = Jeremias 31.31,33,34)
Outro exemplo: há muitos que dizem que o SENHOR JESUS deixou dois novos
mandamentos que anulam os dez mandamentos (Mateus
22.35-40), precisamos entender qual o conteúdo desses dois mandamentos,
porque eles, de fato, contêm todos os dez. ‘Deles dependem toda a Torah (Lei)
e os Neviim
(profetas)’. O que vemos é o ‘resumo’ dos dez mandamentos e não a anulação dos
mesmos. Resumir não significa reduzir ou cortar, mas colocar em poucas palavras
todo o significado do muito... O resumo não é substituto e não invalida a
preciosidade e perfeição do todo! E, muitas vezes, o que a igreja fez foi
resumir, desprezando o todo que está na Torah!
“E que desde a
tua meninice sabes as sagradas
Escrituras (Torah, Profetas,
Escritos), que podem fazer-te
sábio para a salvação, pela fé que
há no MASHIACH YESHUA. Toda a
Escritura é divinamente inspirada, e
proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em
justiça; para que o homem de DEUS
seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2
Timóteo 3.15-17).
Quando Paulo escreveu esses versos, se referia a quais Escrituras? O que
ele tinha em mãos para referir-se como ‘toda a Escritura’? Àquilo que possuíam
na ocasião: o TaNaCH ou Antigo Testamento. Para alcançar a maturidade e o pleno
conhecimento no Filho de DEUS, é preciso estudar as Escrituras, como fez Paulo
ao escrever a Timóteo, que, desde infância, conhecia-as e elas lhe ensinaram
sobre o Mashiach e a salvação proposta por ELE, e aquilo o tornou sábio para a
salvação pela fé nELE.
E isso nada tem a ver com a ‘tentativa de judaizar’ a igreja gentílica,
mas retornar a todo o Conselho divino, contido em TODA Sua Palavra, uma vez que
as palavras escritas em nosso coração pelo Espírito Santo, quando nos
convertermos ao SENHOR, jamais contradirão as Escrituras (se o fizer,
certamente é espírito de engano que entrou em nosso coração), porque são
exatamente as mesmas! E só podemos seguir a plenitude de Sua Palavra, se fomos
lavados por Seu sangue, remidos nELE pela fé. Só então a Torah deixará de ser
legalismo para ser vida e trazer Sua vida abundante!
“Porquanto o que
era impossível à Torah (lei), visto como estava enferma pela carne (não a Lei, mas a observância da Lei pelos homens
contaminados pelo pecado, sem o novo nascimento), DEUS, enviando Seu
Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne;
para que a justiça da Torah (Lei) se cumprisse em
nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito... Porque a
inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.
Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra DEUS, pois não é sujeita à Torah
de DEUS, nem, em verdade, o pode ser” (Romanos 8.34,6,7) – só
os que estão em CRISTO JESUS podem cumprir cabalmente a Lei, porque já não
andamos na carne (que é inimiga de DEUS e de Sua Lei, que é boa), mas no
Espírito. YEHOSHUA morreu para nos fazer livres de toda ilegalidade, para
andarmos na Sua Lei e na justiça que provém da Lei. Logo, a Lei é boa, porque denuncia o meu pecado
e desvio, para que me volte para DEUS (1 Timóteo 1.8-15).
Quando os discípulos conheceram a YEHOSHUA, disseram dELE: ‘encontramos Aquele de quem Moshe escreveu na
Torah, e sobre Quem os profetas escreveram’ (João
1.45). JESUS disse que ‘se cressem em Moshe, creriam nELE, porque Moshe escreveu a Seu respeito’ (João
5.46). Tudo o que fora escrito sobre ELE em Moshe (na Torah), nos
Profetas e nos Salmos, deveria ser cumprido (Lucas
24.44). E foi!!! Alegremo-nos e regozijemo-nos porque tudo foi cumprido,
porque ‘está consumado’!
“Abre TU os meus
olhos, para que veja as maravilhas da Tua Torah... Oh! quanto amo a Tua
Torah! É a minha meditação em todo o dia” (Salmo de David 119.18,97)
Utilizemos essa oportunidade para regozijarmo-nos e alegrarmo-nos nELE e
em Sua Palavra, que tem sido escrita em nossos corações, à medida que se torna rhema. Cada livro da Bíblia é baseado na
revelação encontrada na Torah de Moshe.
Durante o milênio, a Torah sairá de Sião
para todas as nações e elas a seguirão. E
haverá paz na Terra: “Palavra
que viu Isaías, filho de Amós, a respeito de Judá e de Jerusalém. E acontecerá
nos últimos dias que se firmará o monte da casa do SENHOR no cume dos montes, e
se elevará por cima dos outeiros; e concorrerão a ELE todas as nações. E irão
muitos povos, e dirão: Vinde, subamos ao monte do SENHOR, à casa de ELOHEI
Yaacov, para que nos ensine os Seus caminhos, e andemos nas Suas veredas;
porque de Sião sairá a Torah, e de
Jerusalém Davar YHVH (Palavra do SENHOR).
E ELE julgará entre as nações, e repreenderá a muitos povos; e estes
converterão as suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices; uma nação
não levantará espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerrear. Vinde,
ó casa de Jacó, e andemos na Luz do
SENHOR” (Isaías
2.1-5).
No futuro milenar,
experimentaremos o real senso de Simchat Torah, porque a leitura, o ensino, a
compreensão da Torah será no seu nível, na sua plenitude, porque o próprio
SENHOR YEHOSHUA nos ensinará e sem interferências, porque não veremos mais como
sombras ou no espelho, mas face a face, vivendo aquilo que hoje, para nós, é
sombra (Miquéias 4.1-5).
“Porque em verdade vos digo que, até que o céu e
a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da Torah, sem que tudo seja
cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja,
e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele,
porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus” (Mateus
5.18,19)
Sh’mini Atseret
O serviço de Sh’mini Atseret
inicia-se com oração por chuvas (geshem), pois os meses de inverno são a estação das chuvas
abundantes em Israel; e a vida da nação depende dessas chuvas de inverno e do
orvalho do verão.
O PAI designou as estações
agrícolas em Israel para nos ensinar o percurso da vida de um crente no
MASHIACH YEHOSHUA, que O busca e sinceramente deseja servi-lO com inteireza de
coração e propósito:
- cada vez que uma pessoa recebe a JESUS como SENHOR
e Salvador, experimenta Pêssach, saindo do Egito do mundo e da
escravidão do pecado para a liberdade nELE. Ali, ELE inicia a tarefa de nos
ensinar, gradativamente, Sua Palavra, revelando-Se nela por meio das situações
do dia a dia;
- cada crente busca viver em santidade, separada do
padrão do mundo (pecado), para viver Seus princípios de vida, experimentando Chag
HaMatzot (a estação dos pães ázimos, sem fermento);
- considerando nosso modo antigo de viver como
morto, porque ressuscitamos com CRISTO para um novo viver, experimentamos a
estação da colheita primaveril, com Shavuot, o batismo no Espírito Santo;
- à medida que caminhamos para o alvo, YEHOSHUA
HaMASHIACH (Pessoa e obra), já com todas as ferramentas para o crescimento
(Espírito e a Palavra), começamos nossa jornada pelo deserto da vida, entrando
na estação de seca do verão em Israel. Muitos confrontos começam, porque nosso
antigo modo de vida deseja manter o status quo, enquanto a Palavra, numa
nova constituição mostra um outro caminho e antagônico. Se mantivermos os olhos
fixos no Autor e Consumador da nossa fé, então ELE nos conduzirá de Pêssach a
Sahvuot, revelando-nos Seus caminhos e Sua Palavra de modo mais e mais profundo
e progressivamente, refinando nossa fé como a fina farinha, assim como
é feito com o trigo durante os dias da contagem
de ômer;
- se nossa confiança é depositada inteiramente nELE,
enquanto caminhamos pelo deserto da vida, não só ELE se revelará de modo
grandioso, como também nossa jornada não terminará no deserto, mas teremos
condição de seguir até as festividades outonais, até a terra prometida;
- então, chegamos à terra prometida em Sukot, Sh’mini Atseret e Simhat Torah, quando o SENHOR nos ungirá de
modo inimaginável, experimentando um gozo inigualável, louvor, vitória, paz e
poder de DEUS em nossas vidas. Esse é o tempo da plenitude da colheita.
Quando o SENHOR criou o homem e o colocou no Jardim do Éden, este era
como o paraíso, ou olam haba. Com o
pecado do homem, ambos (homem e Terra) perderam a glória e beleza originais.
Como resultado, o SENHOR estabeleceu Seu plano de 7000 anos para restaurar
todas as coisas ao original, homem e Terra à glória e majestade que um dia
experimentaram no Jardim. YEHOSHUA, o Filho Unigênito o PAI, ocuparia o papel
central no plano de redenção. Esse ainda é o propósito do SENHOR, restaurar
todas as coisas: “Arrependei-vos, pois, e
convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os
tempos do refrigério pela presença do SENHOR, e envie ELE a JESUS CRISTO, que
já dantes vos foi pregado. O Qual convém
que o céu contenha até os tempos da restauração de tudo, dos quais DEUS
falou pela boca de todos os Seus santos profetas, desde o princípio” (Atos
3.19-21).
E esse tempo é celebrado até os
dias de Sukot, celebrado por sete dias e aponta para o perfeito, o ciclo
encerrado, unidade completa de tempo (semana). Mas, a convocação do oitavo
dia, quando Sh’mini Atseret acontece, o ‘dia depois do tempo’, ‘um novo começo’,
um tempo quando o SENHOR diz: ‘Fica coMigo Atseret (‘um dia a mais’, ‘um tempo para
além do tempo’) tem seu propósito.
Quando lemos, em Levítico 8 e 9, sobre a
consagração de Aharon e seus descendentes, dando início ao ministério
sacerdotal pelos filhos de Levi, eles passaram sete dias à entrada do Ohel Moed (Tenda da Congregação ou do
Encontro, o Tabernáculo de Moshe no deserto), em consagração ao SENHOR,
cumprindo os ritos para tal e, ao oitavo dia, Moshe deu ordem a eles e a todo o
povo que sacrificassem animais pelo pecado, para holocausto e por oferta de
paz, juntamente com a oferta de cereais prescrita, acrescentando: “Fazei tudo conforme vos oriento, pois hoje, com toda a
certeza, o SENHOR vos
aparecerá” (Levítico 9.4b). E o relato continua: “Depois de oferecer todos esses sacrifícios,
Aharon estendeu as mãos sobre o povo e o abençoou, e então desceu os degraus do
altar. Aharon e Moshe entraram na Tenda do Encontro e, quando saíram para
abençoar o povo, eis que a Glória do SENHOR surgiu diante de todo o povo
reunido. De repente, uma chama poderosa fulgurou da parte do SENHOR e devorou o
holocausto e as gorduras que estavam sobre o altar. Diante disso, contemplava
atônito todo o povo, que soltou brados de júbilo e louvor, e todos
prostraram-se com a face em terra” (Levítico
9.22-24).
Naquele oitavo dia o SENHOR DEUS PAI lhes
apareceu em Sua glória = Seu Filho YEHOSHUA, pois ninguém poderia ver Sua
face e viver (como havia dito a Moshe – Êxodo 33.20-23
– “Não Me poderás ver a face,
porquanto homem nenhum verá a Minha face e viverá. Disse mais o SENHOR: Eis
aqui um lugar junto a Mim (YEHOSHUA); e tu estarás sobre a penha. Quando passar a Minha Glória (YEHOSHUA), EU te porei numa fenda da penha (no lado partido de YEHOSHUA lá na cruz) e com a mão te cobrirei, até que EU tenha passado. Depois, em tirando
EU a mão, tu Me verás pelas costas; mas a Minha face não se verá”).
Reportemo-nos aos relatos de
Revelação, sobre a Nova Jerusalém, que descerá do céu após o reino
milenar (como acredito eu):
“E mostrou-me o rio puro da
água da vida, claro como cristal, que procedia do trono de DEUS e do Cordeiro. No meio da sua praça, e de um e de
outro lado do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu
fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a saúde das nações. E ali
nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de DEUS e do Cordeiro, e os Seus servos O servirão. E verão o Seu rosto, e nas suas testas
estará o Seu Nome. E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de
lâmpada nem de luz do sol, porque o SENHOR DEUS os ilumina; e reinarão para
todo o sempre. E disse-me: Estas palavras são fiéis e verdadeiras; e o SENHOR,
o DEUS dos santos profetas, enviou o Seu Anjo, para mostrar aos seus servos as
coisas que em breve hão de acontecer” (Revelação 22.1-6)
“E nela não vi templo, porque o
seu templo é o SENHOR DEUS Todo-Poderoso, e o Cordeiro. E a cidade não
necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de DEUS a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. E as
nações dos salvos andarão à Sua luz; e os reis da Terra trarão para ela a sua
glória e honra. E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não
haverá noite (a noite do SENHOR já passou,
já houve as trevas envolvendo a Terra no dia de Sua crucificação, das 12.00 às
15.00h). E a ela trarão a glória e
honra das nações. E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa
abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da Vida do
Cordeiro” (Revelação 21.22-27)
Ao SENHOR DEUS PAI e ao FILHO, o Cordeiro de DEUS que tira o pecado do
mundo, O veremos; Seu rosto ser-nos-á revelado. O veremos face a face e não
mais como por espelho, como profetizado por Yaacov, em Peniel – ‘face a face’
(“Tenho visto a Deus face a face, e a minha alma foi salva” - Gênesis 32.30) – ao oitavo dia!
Aprouve ao SENHOR DEUS relacionar
as chuvas temporãs e serôdias com as vindas do Seu Filho: as chuvas primeiras
(primaveris) apontam para a 1ª vinda do SENHOR, quando cumpriu em Si todas as
festas daquela ocasião, como o Servo sofredor, Mashiach Ben Yosef; as chuvas
serôdias, últimas, revelam Seu regresso como Mashiach Ben David, o Rei. As
chuvas menos intensas da primavera refletiram no derramar do Espírito Santo e
na conversão de um número reduzido de vidas; ao contrário delas, as chuvas
outonais são mais intensas e abundantes, apontando para o grande avivamento e
salvação que se seguirá ao derramamento profuso, maior e mais intenso do
Espírito Santo, que atingirão seu clímax durante o governo messiânico e
continuando na eternidade.
Essa é a razão pela qual o SENHOR
instruiu Seu povo a orar por chuvas durante essa estação (Sukot, Sh’mini Atseret
e Simchat Torah), porque nos instrui como será a vida durante o milênio e toda
a eternidade, quando ‘o conhecimento
do Santo e o Espírito de DEUS cobrirão toda a Terra como as águas cobrem o mar’ (Habacuque
2.14; Isaías 11.9).
Certamente, YEHOSHUA é a chuva
temporã e a serôdia! Quando os judeus oram por chuva, estão orando pelo Seu
regresso!
“Mas o que para mim era ganho reputei-o perda pelo
MASHIACH. E, na verdade, tenho também
por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento do MASHIACH
YEHOSHUA, meu SENHOR; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as
considero como escória, para que possa ganhar ao MASHIACH” (Filipenses
3.7,8).
Que YAH nos conceda espírito de sabedoria e
de entendimento, de revelação e discernimento para podermos celebrar Suas
festas não como sombras, mas com sabedoria e gozo em adoração Àquele que era,
que é e que há de regressar!
‘Chessed,
rachamiym v’shalom l’chem meet ELOHIM Avinu v’meet YEHOSHUA HaMASHIACH Adoneinu’ (1Timóteo 1.2).
Chag Sukot, Sh’mini Atseret v’Simchat Torah sameach,
marciah malkah
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