“Falou mais o SENHOR a Moisés,
dizendo: ‘Mas aos dez dias desse sétimo mês será Iom HaKipurim (dia da expiação); tereis miq’ra-kódesh (santa convocação), e afligireis (oprimireis, humilhareis, mortificareis,
dominareis, sereis humilhados, submetereis, sereis atormentados, curvareis
humildemente) as vossas almas; e oferecereis oferta queimada ao SENHOR. E naquele
mesmo dia nenhum trabalho fareis, porque é o Iom HaKipurim (dia da expiação), l’chapar (para fazer expiação) por vós perante YHVH ELOHEICHEM. Porque toda a alma, que naquele mesmo
dia se não afligir, será extirpada do seu povo. Também toda a alma, que naquele
mesmo dia fizer algum trabalho, eu a destruirei do meio do seu povo. Nenhum
trabalho fareis; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações em todas as vossas
habitações. Shabat shabaton (Sábado de descanso ou sábado dos sábados) vos será; então afligireis as vossas almas; aos nove do mês à tarde, de
uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado” (Levítico
23.26-32)
“E no dia dez deste sétimo mês
tereis santa convocação (miq’ra-kódesh), e afligireis as vossas almas (humilhareis a vós mesmos); nenhum trabalho fareis” (Números 29.7)
Há 3500 anos, no deserto do Sinai, o SENHOR entregou Sua Ketubah
(contrato de aliança de casamento) ao povo por intermédio de Moshe, nas
primeiras tábuas, que foram quebradas, tão logo desceu da presença de YAH, ao
perceber o pecado da nação na adoração ao bezerro de ouro [as tábuas de pedra
foram quebradas, porque representavam o coração de pedra do povo, que acabara
de pecar]. Moshe intercedeu pelo povo para que YAH não o destruísse, mas desse
uma nova chance. Tradicionalmente, Moshe teria subido à presença de YHVH, nessa
segunda chance, ao 1º dia de Elul e,
quarenta dias depois, descia com as segundas tábuas da Aliança, em Iom Kipur!
Número 40, na Bíblia, indica juízo, limpeza e
purificação. No tempo de Noach, as águas do dilúvio subiram das profundezas da
Terra e caíram do céu por 40 dias. O mikveh (banho ritual de purificação)
contém 40 medidas de água. 40 foram os dias em que os 12 príncipes de Israel
espiaram a terra que ‘mana leite e mel’ e, por sua rejeição a ela, permaneceram
40 anos no deserto, para serem humilhados pelo SENHOR a fim de que soubessem o
que havia em seus corações. 40 dias separam 1º de Elul a Iom Kipur (no 10º dia
do 7º mês), num clamor ao arrependimento, à teshuvah
(voltar para DEUS).
Iom HaKipurim (Dia da Expiação) é a 6ª
santa convocação do SENHOR e o dia mais sagrado e mais importante de todo o
ano. Sua importância está impressa na característica dos sacrifícios que eram
exigidos (adicionais aos oferecidos diariamente) e no seu anúncio: ‘shabat
shabaton’ (sábado dos sábados), dia que o SENHOR ordena afligir a alma
(oprimir, humilhar, mortificar, dominar, ser humilhado, submeter, ser
atormentado, curvar humildemente) de um ao outro pôr do sol, em mais de 25
horas de jejum, oração e arrependimento, buscando a misericórdia e o perdão do
SENHOR pessoal e sobre a humanidade, porque é a última chance para ter o
nome inscrito no livro da vida.
Neste ano, de acordo com o calendário predictivo de Israel, na viração do dia 29 para 30 de setembro será vivido Iom Kipur.
Entretanto, segundo o calendário observacional (quando, de fato, a lua nova foi observada), Iom Teruah se deu na viração do dia 21 para 22.09. Logo, Iom Kipur será em na viração do dia 30 de setembro para 01 de outubro.
Enquanto crentes no Mashiach de Israel – porque nELE somos feitos ‘geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido para anunciarmos as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz’ (1 Pedro 2.9) – na posição de sacerdotes, devemos nos colocar na brecha por nós mesmos, nossos familiares, nossa nação, pelos perdidos da Casa de Israel e por todos os que vagueiam para o Vale de Yehoshafat – Vale de YHVH Julga, da decisão (“Congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações e repartiram a minha terra... Suscitem-se os gentios, e subam ao vale de Jeosafá; pois ali me assentarei para julgar todos os gentios em redor. Lançai a foice, porque já está madura a seara; vinde, descei, porque o lagar está cheio, e os vasos dos lagares transbordam, porque a sua malícia é grande. Multidões, multidões no vale da decisão; porque o dia do SENHOR está perto, no vale da decisão” - Joel 2.3,12-14) (não necessariamente nessa ordem de importância).
Neste ano, de acordo com o calendário predictivo de Israel, na viração do dia 29 para 30 de setembro será vivido Iom Kipur.
Entretanto, segundo o calendário observacional (quando, de fato, a lua nova foi observada), Iom Teruah se deu na viração do dia 21 para 22.09. Logo, Iom Kipur será em na viração do dia 30 de setembro para 01 de outubro.
Enquanto crentes no Mashiach de Israel – porque nELE somos feitos ‘geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido para anunciarmos as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz’ (1 Pedro 2.9) – na posição de sacerdotes, devemos nos colocar na brecha por nós mesmos, nossos familiares, nossa nação, pelos perdidos da Casa de Israel e por todos os que vagueiam para o Vale de Yehoshafat – Vale de YHVH Julga, da decisão (“Congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações e repartiram a minha terra... Suscitem-se os gentios, e subam ao vale de Jeosafá; pois ali me assentarei para julgar todos os gentios em redor. Lançai a foice, porque já está madura a seara; vinde, descei, porque o lagar está cheio, e os vasos dos lagares transbordam, porque a sua malícia é grande. Multidões, multidões no vale da decisão; porque o dia do SENHOR está perto, no vale da decisão” - Joel 2.3,12-14) (não necessariamente nessa ordem de importância).
A palavra expiação
significa ‘corrigir, restaurar, reparar, reconciliar, tornar a ser um só’ –
aponta para a obra completa do MASHIACH JESUS na nossa redenção e reconciliação
com o PAI. Seu desejo é que como ELE é Um com o PAI, também sejamos um com
entre nós e nELES (João 17.21).
Essa é uma celebração em que o sacerdote assume um
papel preponderante. Como sacerdotes do Altíssimo, o Corpo do Mashiach deve
obedecer ao chamamento do Cohen HaGadol, o Sumo Sacerdote YEHOSHUA,
permanecendo entre o alpendre e o altar para clamar por Seu povo: “Chorem os sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o alpendre e o altar,
e digam: Poupa a Teu povo, ó SENHOR,
e não entregues a Tua herança ao
opróbrio, para que os gentios o dominem; porque diriam entre os povos: Onde
está o seu DEUS?” (Joel
2.17), para que Seu Nome não seja envergonhado entre as nações, mas
exaltado e engrandecido no meio de Seu povo (Corpo e Israel).
Os dez dias que separam Iom Teruah (1º dia do 7º
mês) e Iom Kipur (10º dia do 7º mês) são conhecidos como Aseret Iemei Teshuvah (Dez
dias de arrependimento), quando as orações por arrependimento se intensificam
mais e mais e as pessoas buscam as sinagogas ou o Kotel para
orarem, em qualquer hora do dia. É significante o fato de que a teshuvah (arrependimento) venha antes da redenção (Iom Kipur). YAH determinou que o sacrifício substitutivo
(animal) somente seria apropriado, recebido por ELE se acompanhado de uma
postura condizente, um coração quebrantado e contrito diante dELE (Salmo 51.16,17).
Divinamente, DEUS estabeleceu Iom Kipur antes de Sukot
(Festa dos Tabernáculos), que é chamada ‘A Estação de nossa Alegria’. Israel e
todos os crentes no MASHIACH YEHOSHUA só poderiam regozijar-se depois de
remidos e seus pecados perdoados!
A palavra kipur vem do verbo hebraico kapar, que significa
‘cobrir, estender
sobre, dilatar, espalhar, disseminar, difundir, propagar, arrumar (mesa); aplacar; apaziguar; acalmar; prover
reconciliação ou expiação; cobrir para o benefício de; não imputar sobre
alguém; encobrir
totalmente, esconder a verdade, para que nenhuma punição seja necessária;
completa provisão de reparação ou expiação; evitar ou impedir ira; perdão;
removido; expiado por; coberto, protegido, abrangido por; levantado, erguido,
alçado’.
De acordo com
esses significados, vemos que YEHOSHUA HaMASHIACH, com Sua morte
substitutiva e toda suficiente, estabeleceu o sacrifício perfeito que apaziguou
a ira do PAI por satisfazer plenamente Sua justa justiça, promovendo a tão
desejada reconciliação entre o Criador e Sua criatura, em bases de total
provisão, tanto para benefício do PAI (satisfazendo Sua justiça e santidade),
quanto aos homens (pagando o preço elevadíssimo, incomparável, tirando o pecado
do mundo, perdoando-nos, removendo o escrito de dívida que era contra nós,
libertando-nos dessa sujeição escravista de satanás e deixando-nos livres para
entrar na Presença do PAI e adorá-lO em Espírito e em Verdade), protegendo-nos
da ira vindoura destinada aos servos do filho da iniquidade, que representa
aqueles que não aceitarão tal sacrifício, que tem plena amplitude de
abrangência e que abriu o caminho do homem ao PAI, elevando-nos a Seu nível.
Nossa missão é disseminar/propagar tais feitos, porquanto ministros da
reconciliação, para que toda a humanidade saiba que a provisão completa de
expiação foi feita e que podemos voltar a ser um só no MASHIACH de Israel,
YEHOSHUA
A palavra expiação implica em derramamento de sangue, geralmente de inocente substituto, pois
assim declarou o SENHOR: “Porque a vida da carne está no sangue; pelo
que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que fará expiação pela alma” (Levítico 17.11).
Esse é o princípio de vida por vida, fundamental no sistema
sacrificial estabelecido por YAH. Um animal deveria ser sacrificado como
substituto de sentenças de morte dos homens. YEHOSHUA
Culto
de Iom HaKipurim
O serviço de Iom HaKipurim era totalmente dependente do
Cohen HaGadol ou Sumo Sacerdote. Levítico 16 é o
texto minucioso das atividades cerimoniais do Dia da Expiação, detalhando as
atribuições do sumo sacerdote, suas vestes, o ritual de purificação e expiação,
os sacrifícios adicionais que deveriam ser apresentados naquele dia.
Como sacrifício especial, eram separados um novilho e
dois bodes. Inicialmente, o novilho da expiação era sacrificado pelos
pecados do sumo sacerdote e do sacerdócio (sacerdotes e levitas), para purificação
de qualquer profanação, contaminação ou impureza causada pelos próprios durante
os sacrifícios ordinários (v.6). Enquanto
empunhava as mãos sobre o animal, confessando seus pecados e de sua casa
(inicialmente, e numa segunda vez, os pecados do sacerdócio), o sumo sacerdote
pronunciava o Nome de Aliança do SENHOR, YHVH,
por três vezes (como os serafins e os quatro animais a
confessar “SANTO, SANTO, SANTO” – Isaías 6.2,3
e Revelação 4.8, respectivamente). Depois que os
bodes eram sorteados, o sumo sacerdote sacrificava o novilho (pois seu sangue
seria utilizado no Kódesh hakadashim, para aspergir a Arca da Aliança e
seu assento de misericórdia), para purificação de seus pecados e os do
sacerdócio.
Em seguida, um dos bodes era escolhido, por sorteio, para
o sacrifício a YHVH, destinado à purificação de todas as profanações,
contaminações e impurezas do povo de Israel e do santuário (vv.7,8). Finalmente, o segundo bode, destinado a azazel,
era enviado para longe e não sacrificado, para a purificação do povo. Esse bode
emissário era levado para vaguear pelo deserto (v.10)
ou para ser lançado de um penhasco, no deserto. Antes, porém, o sumo sacerdote
punha suas mãos sobre a cabeça do animal, e confessava todas as iniquidades e
transgressões do povo, todos os crimes e pecados cometidos, depositando-os
sobre ele, para que pudesse ‘carregá-los consigo ao deserto’:
“Havendo, pois, acabado de fazer expiação pelo santuário, e pela tenda
da congregação, e pelo altar, então fará chegar o bode vivo. E Arão porá ambas
as suas mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará todas as
iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, e todos os
seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao deserto, pela
mão de um homem designado para isso. Assim aquele
bode levará sobre si todas as iniqüidades deles à terra solitária; e
deixará o bode no deserto” (Levítico
16.20-22).
“E Arão lançará sortes sobre os
dois bodes; uma la’YHVH (pelo SENHOR), e a outra l’azazel (pelo bode emissário ou expiatório)”
(Levítico 16.8) – os
bodes eram considerados como um ‘único sacrifício pelo pecado ao SENHOR’,
embora fossem dois.
Após o sorteio (com placas douradas, cada uma cunhada com
as palavras ‘laYHVH’ ou ‘l’azazel’), quando o sumo sacerdote
selava o destino dos animais, uma tira de lã carmesim era atada a um dos
chifres do animal sorteado para ‘azazel’, para identificação e distinção dos
mesmos (iguais em tamanho, cor, valor). De acordo com a tradição rabínica, era
um ‘bom presságio’ quando a placa ‘para YHVH’ era puxada pela mão direita do
sumo sacerdote; mas, nos 40 anos que antecederam a destruição de Beit
HaMiqdash, no ano 70dC, a sorte ‘para YHVH’ só caía na mão esquerda do sumo
sacerdote (Talmud, Yoma 39a).
YEHOSHUA foi crucificado 40 anos antes da destruição do templo!
Essas ‘sombras’ apontam para o julgamento das nações (ovelhas e bodes), a que Se referiu YEHOSHUA,
ainda em Seu discurso no Monte das Oliveiras, conforme trataram ‘Seus pequeninos’, Seus irmãos, a casa de
Israel. As nações que mal os têm maltratado serão lançadas à esquerda, como
nações bode, enquanto aquelas que têm usado de misericórdia e amor para com
Israel, serão poupadas, à direita, como nações ovelha (Mateus
25.31-46).
De acordo com a tradição judaica, azazel era o nome do anjo caído ou hasatan. Mas, estudiosos da
Palavra creem que ele derive da palavra azel, que significa ‘fuga, escape’,
daí seu nome de ‘bode expiatório’ ou
‘bode emissário’. A palavra ‘azazel’
também significa ‘demônio do deserto’ ou ‘completa remoção’.
O bode ‘para YHVH’, destinado ao altar de sacrifício como
oferta pelo pecado, tipifica a YEHOSHUA, o Cordeiro Pascal, oferta pelo nosso
pecado, uma vez que DEUS colocou sobre ELE o pecado de toda a humanidade,
revestindo-O dele (“Àquele que não conheceu pecado, O fez pecado por nós; para que nELE
fôssemos feitos justiça de DEUS” - 2 Coríntios 5.21), ‘ELE
mesmo, Sumo Sacerdote, em tudo tentado, mas sem pecado’ (Hebreus 4.15),
‘condenando o pecado em Sua própria carne sem pecado próprio, mas cheia do
pecado da humanidade’ (Romanos 8.2,3).
O bode destinado ao deserto, para azazel, carregava os pecados do povo e sua punição. Essa figura
pode ser interpretada como ‘satanás sendo lançado ao lago de fogo’ quando o
SENHOR vier com poder e grande glória (Revelação 19.20),
o causador de todos os males, sobre quem recairá a destruição (Ezequiel 28.12-19).
Em momento apropriado, o bode com a tira de lã amarrada a
seu chifre, era levado a um penhasco e empurrado dali. Tradicionalmente
(descrito na Mishnah), uma porção dessa tira de lã carmesim era atada à porta
do templo, antes que o bode expiatório fosse levado ao deserto. Essa tira
deveria tornar-se branca, quando o bode encontrasse seu destino final,
assinalando ao povo que YHVH aceitara o sacrifício e perdoara seus pecados,
assim como descrito em Isaías 1.18: “Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados
sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam
vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã”.
Como descrito anteriormente, 40 anos antes da destruição
de Beit HaMiqdash, a tira de lã carmesim parou de ficar branca.
Obviamente, após a morte no madeiro e ressurreição do MASHIACH de Israel.
Para poder servir como cohen hagadol em Iom
HaKipurim, o sacerdote deixava sua casa uma semana antes e permanecia no
templo, para não correr o risco de cometer impurezas e ser desqualificado. Um
substituto era selecionado (geralmente o sacerdote que tinha o ofício de
capitão da guarda do templo – Atos 4.1; 5.24,26), em caso de morte ou desqualificação. Durante
essa semana, era o sumo sacerdote selecionado que conduzia todos os sacrifícios
ordinários, como modo de treinamento e santificação – YEHOSHUA, na semana em
que foi crucificado, esteve presente em Jerusalém para ser observado pelas
autoridades religiosas, civis e políticas, e nada lhe pôde ser imputado,
confirmando que é o Perfeito Cohen HaGadol.
Esse era o único dia em que o sumo sacerdote era
autorizado a entrar no Kódesh hakadashim (Santo dos santos)
e o único dia em que ele deveria pronunciar o Nome de aliança do SENHOR, o
tetragrama YHVH. Tão especial era/é
esse dia!
YEHOSHUA entrou, de uma vez por todas, no Santo dos
santos celestial, para apresentar ali Seu precioso sangue – Cordeiro sacrificial
e Sacerdote que é!
O serviço da tarde era o específico de Iom HaKipurim.
O cohen gadol devia banhar-se
completamente (sob a supervisão do povo, que o observava por cortina de linho),
e não só as mãos e os pés, como requerido em outras ocasiões. A lavagem
simbolizava seu desejo de purificação (Números 31.21-24),
como desejou Pedro, quando disse ao SENHOR que lavasse não só seus pés, mas
mãos e cabeça, ao que respondeu que não necessitava lavar, senão os pés, porque
já estava lavado (João 13.9,10) pela água da Palavra
(Efésios 5.25-27).
Por cinco vezes, durante todo o serviço de Iom
HaKipurim, o sumo sacerdote lavava-se (lavava as mãos e os pés, retirava
suas vestes, banhava-se completamente, vestia-se com novas vestes e novamente
lavava as mãos e os pés) e trocava suas vestes feitas de linho, especialmente
preparadas para aquele dia (nunca seriam reutilizadas).
Para entrar no Kódesh
hakadashim, o sumo sacerdote deveria apresentar-se com as cinzas e as
brasas da novilha queimada como oferta pelo pecado seu e do sacerdócio, e o
incenso. Ao adentrar no Santo dos santos, lançava o incenso e as brasas sobre o
altar do incenso para que uma fumaça de cheiro agradável fosse ofertada ao
SENHOR (Levítico 16.12,13). Esse incenso aponta
para as orações dos santos, dedicadas ao SENHOR: “E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos
prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que
são as orações dos santos... E veio
outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe
dado muito incenso, para o pôr com as orações
de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono. E a fumaça do incenso subiu com as orações
dos santos desde a mão do anjo até
diante de DEUS” (Revelação 5.8; 8.3,4).
Então, saia dali para entrar uma segunda vez com o sangue
da novilha para expiação de seus e dos pecados do sacerdócio, aspergindo o
sangue sobre a Arca da Aliança, uma vez para cima e sete vezes para baixo (Levítico 16.14), como se estivesse usando um chicote.
JESUS foi açoitado com chicotes, para que Seu sangue
fosse extraído de Suas entranhas completamente (Marcos
15.15). Em Seu sacrifício, como Seh
HaELOHIM e Cohen HaGadol, ELE
cumpriu cabalmente todas as prescrições do cerimonial (Hebreus
9 e 10) e de forma superior, eterna e
toda suficiente.
Depois de oferecer expiação por si e por toda a classe
sacerdotal e todos os que ministravam diante do SENHOR, saia para sacrificar o bode
a YHVH. Com o sangue desse sacrifício, entrava pela terceira vez no Santo
dos santos para aspergir o sangue da expiação pelo pecado do povo de Israel, da
mesma forma (Levítico 16.15). Ao sair, aspergia
sangue da novilha sobre o véu e depois o sangue do bode (Levítico 16.16). Por fim, tomava as duas bacias com
sangue e aspergia o sangue nos ‘chifres’ (pontas) do altar (Levítico 16.18-20).
As partes remanescentes dos novilhos e bode eram queimadas fora da cidade.
“E isto vos será por estatuto
perpétuo: no sétimo mês, aos dez do mês, afligireis as vossas almas, e
nenhum trabalho fareis nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre vós.
Porque naquele dia se fará expiação por
vós, para purificar-vos; e sereis purificados de todos os vossos
pecados perante o SENHOR. É um sábado de descanso para vós, e afligireis as
vossas almas; isto é estatuto perpétuo. E o sacerdote, que for ungido, e que
for sagrado, para administrar o sacerdócio, no lugar de seu pai, fará a
expiação, havendo vestido as vestes de linho, as vestes santas; assim fará
expiação pelo santo santuário; também fará expiação pela tenda da congregação e
pelo altar; semelhantemente fará expiação pelos sacerdotes e por todo o povo da
congregação. E isto vos será por estatuto perpétuo, para fazer expiação pelos filhos de Israel de todos os seus pecados, uma vez
no ano. E fez Arão como o SENHOR ordenara a Moisés” (Levítico 16.29-34).
Quando o sumo sacerdote caminhava do altar de sacrifício
para o Santo dos santos, dizia àqueles à sua volta: ‘Não me toque (detenha, agarre, impeça), porque ainda não subi para meu pai’. Estas foram as palavras que
YEHOSHUA, o Cohen HaGadol da parte de ELOHIM (Hebreus
3.1), disse a Miriam, após Sua ressurreição (João
20.17).
As vestes utilizadas pelo sumo sacerdote para entrar no Santo
dos santos eram de linho (Levítivo 16.4), que
representa as justiças dos santos (Revelação 7.9,13,14; 19.8).
Yochanan viu o SENHOR JESUS com vestes compridas (Revelação
1.13-15), de linho (Daniel 10.5,6).
“Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe
glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a Sua esposa se aprontou.
E foi-lhe dado que se vestisse de linho
fino, puro e resplandecente;
porque o linho fino são as justiças dos
santos” (Revelação 19.7,8)
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é
dom de DEUS. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos
feitura (poema) Sua, criados em CRISTO JESUS
para as boas obras, as quais DEUS preparou para que andássemos nelas” (Efésios 2.8-10)
Linho fino representa as ações
de justiça dos santos; corresponde à fé em ação, suprindo as necessidades
do Corpo, zeloso de boas obras, porque uma vez salvos por meio da fé, somos o
poema de YEHOSHUA HaMASHIACH, para executar as boas obras que foram preparadas
previamente para que nelas andemos. Isso tem a ver com a edificação do Seu
Corpo, onde cada crente, com seus dons e talentos, os desenvolve e os coloca a
serviço de YHVH, servindo ao Corpo. O poema que YAH quer que o mundo leia,
ouça, veja, testemunhe é Sua graça repartida em Seu Corpo unido, uma sinfonia de amor a ELE e ao próximo.
Nomes correspondentes a
Iom HaKipurim
1. Iom HaKipurim – Dia da Expiação
2. Face a face
3. O Dia (Grande Dia)
4. O Dia do Jejum
5. Shofar HaGadol – Grande Shofar
6. Neilah – Fechamento dos portões
1. Iom HaKipurim – Dia da Expiação
É um dia de jejum e aflição da alma. Foi estabelecido
como dia de jejum nacional (Joel 1.14.15)
O texto em Isaías 58.1-14
revela-nos o verdadeiro jejum, aceitável ao SENHOR:
“Clama em alta voz,
não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao Meu povo a sua
transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados. Todavia Me procuram cada dia,
tomam prazer em saber os Meus caminhos, como um povo que pratica justiça, e não
deixa o direito do seu DEUS; perguntam-Me pelos direitos da justiça, e têm
prazer em se chegarem a DEUS, dizendo: Por que jejuamos nós, e TU não
atentas para isso? Por que afligimos as nossas almas, e TU não o sabes?
Eis que no dia em que jejuais achais o vosso próprio contentamento, e requereis
todo o vosso trabalho. Eis que para contendas e debates jejuais, e para
ferirdes com punho iníquo; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz
no alto. Seria este o jejum que EU escolheria, que o homem um dia aflija a sua
alma, que incline a sua cabeça como o junco, e estenda debaixo de si saco e
cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aprazível ao SENHOR? Porventura não é este o jejum que escolhi,
que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que
deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo? Porventura não é
também que repartas o teu pão com o
faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o
cubras, e não te escondas da tua carne? Então romperá a tua luz como a
alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e
a glória do SENHOR será a tua retaguarda. Então clamarás, e o SENHOR te
responderá; gritarás, e ELE dirá: Eis-Me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo,
o estender do dedo, e o falar iniquamente; e se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; então a tua
luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia. E o SENHOR
te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará
os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas
nunca faltam. E os que de ti procederem edificarão as antigas ruínas; e
levantarás os fundamentos de geração em geração; e chamar-te-ão reparador das
roturas, e restaurador de veredas para morar. Se desviares o teu pé do sábado,
de fazeres a tua vontade no Meu santo
dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia do SENHOR, digno de honra,
e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria
vontade, nem falares as tuas próprias palavras, então te deleitarás no SENHOR,
e te farei cavalgar sobre as alturas da Terra, e te sustentarei com a herança
de teu pai Yaacov; porque a boca do SENHOR o disse”.
Acontece no 10º dia do
7º mês. Dez, na Bíblia, significa governo ou nações (Daniel
7.24; Zacarias 8.23). Para o povo judeu,
o número 10 representa uma congregação, conhecido como minyan (uma assembléia
na sinagoga só pode começar com mínimo de minyan – 10 pessoas). Esse número
representa, portanto, a congregação de Israel ou as nações.
Isso aponta para o fato
de que o SENHOR tinha em mente Israel e as nações, quando o sangue da expiação
era aspergido no Santo dos santos. Certamente, em Seu plano de redenção
perfeito, incluiu todos os povos:
“E vos tomarei dentre
os gentios, e vos congregarei de todas as terras, e vos trarei para a vossa
terra. Então aspergirei água pura
sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os
vossos ídolos vos purificarei. E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de
vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei
um coração de carne. E porei dentro de vós o Meu Espírito, e farei que andeis
nos Meus estatutos, e guardeis os Meus juízos, e os observeis” (Ezequiel 36.24-27)
“Eis que o Meu Servo
(YEHOSHUA) procederá com prudência; será exaltado, e elevado, e mui sublime.
Como pasmaram muitos à vista dELE, pois o Seu parecer estava tão desfigurado,
mais do que o de outro qualquer, e a Sua figura mais do que a dos outros filhos
dos homens. Assim borrifará (aspergirá)
muitas nações, e os reis fecharão as
suas bocas por causa dELE; porque aquilo que não lhes foi anunciado verão, e
aquilo que eles não ouviram entenderão”
(Isaías 52.13-15)
Dia da Expiação e seu
cumprimento no MASHIACH
a) incensário de ouro (Levítico 16.1,2,12-14; Hebreus
9.4) – o sumo sacerdote levítico tinha o papel de mediar as situações
entre DEUS e os homens (Números 16.48), de
servir ao SENHOR enquanto sumo sacerdote e oferecer-LHE incenso de cheiro
agradável e suave (adoração).
O incenso do incensário de ouro aponta para as orações
dos santos (Revelação 8.3,4), em seu papel como
intercessores (Salmo 141.2) e como adoradores (Revelação 5.8).
YEHOSHUA, Cohen HaGadol (Hebreus
3.1), tem um sacerdócio perpétuo (Hebreus 7.24),
segundo a ordem de Malki Tsedeq (Salmo 110.4; Hebreus
5.6,10; 7.11,17,21), e é o Único Mediador
entre DEUS e os homens (1 Timóteo 2.5; Hebreus 12.24) de aliança melhor, feita com promessas
melhores (Hebreus 8.6), vivendo para interceder
por nós junto ao PAI (Hebreus 7.25). Esse
sacerdócio é pleno, porque Seu sacrifício foi superior, porquanto para
purificação das coisas celestiais (Hebreus 9.23).
b) entrava no véu uma vez ao ano
(Levítico 16.2,32-34; Hebreus
9.3,7) – o acesso ao Santo dos santos, onde Se manifestava a Glória do SENHOR (no assento de misericórdia ou
propiciatório) só estava liberado ao sumo sacerdote e uma única vez ao ano.
JESUS abriu o novo e vivo caminho ao Santo dos santos
pelo sacrifício no calvário, rasgando o véu (Sua carne) (Mateus 27.50,51; Hebreus 10.20),
por meio do Seu sangue reconciliatório. Agora, temos livre acesso ao PAI e
podemos entrar com confiança em Sua Presença, sabendo que não seremos
consumidos, mas transformados, de um degrau de glória a outro, na semelhança de
CRISTO JESUS, nosso Sumo Sacerdote (Hebreus 4.16; 2 Coríntios 3.18)
c) ele se lavava com água (Levítico 16.4,24) – o sumo sacerdote precisava estar
absolutamente limpo para fazer expiação por si e pelo povo.
Temos que ser constantemente limpos pela água da
Palavra, para remover a sujeira do pecado em nossa alma e podermos nos achegar
a ELE com coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa
(Hebreus 10.22; 1
Coríntios 6.11; Efésios 5.26,27).
YEHOSHUA estava absolutamente limpo (João 14.30,31), sem pecado (Hebreus 4.15),
Cordeiro aprovado pelo PAI, por líderes políticos, religiosos e pelo povo para
fazer a expiação, enquanto Sacrifício perfeito e como Sumo Sacerdote eterno
segundo a ordem de Malki Tsedeq (Atos 2.22-24).
d) ele se vestia com vestes de
linho (Levítico 16.4,23) – para o sacrifício de
Iom Kipur, eram utilizadas vestes de linho fino (túnica santa, calções para
esconder a nudez, cinto e mitra, todos de linho), sem o colorido da alegria e
da majestade dos outros sacrifícios.
O linho era utilizado para que não houvesse suor (“Gorros de linho estarão sobre as suas cabeças, e calções de linho sobre
os seus lombos; não se cingirão de modo
que lhes venha suor” – Ezequiel
44.18). Nenhuma obra para o
SENHOR, principalmente no relacionado à expiação de pecados, poderia depender
de esforço humano (suor), mas somente da Sua justiça, daquilo que ELE fazia,
porquanto as justiças dos homens são como trapos velhos e sujos que só geram o
oposto do que é DEUS.
O linho fino são as obras de justiça dos santos: “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são
as bodas do Cordeiro, e já a Sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se
vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos” (Revelação
19.7,8). O SENHOR disse que todas as justiças dos homens são como trapos
de imundícia (Isaías 64.6).
Como CRISTO é justiça (não imputada, mas conquistada por Sua vida, morte,
ressurreição), só nELE, revestidos (Sua justiça a nós imputada como parte da
obra de redenção) de Sua justiça (linho branco) é que podemos produzir justiça
segundo Seus padrões!
- Túnica
sacerdotal de linho – aquilo que nos cobre é a cobertura de justiça do Sacerdote
(Aquele que conquistou a justiça por Sua obediência, e obediência até a morte de cruz,
Justo e justificador daqueles que andam segundo o Espírito). Suas ações devem ser justas e manifestarão a justiça
dAquele que justificou, com Seu sangue, aos homens (que Se lhe submetem). Ações
guiadas pelo Espírito de DEUS gerarão vida (sem suor). Tudo que vem pelo
esforço humano, redundará em glória para o homem, e gerará morte, porque tudo o
que não é CRISTO não é o Seu Corpo e, portanto, não produzirá frutos para vida,
mas para a morte. Só o que é CRISTO é Seu Corpo.
As vestes de JESUS ressurreto também são vestes de
linho – porque conquistou a justiça, pode justificar-nos e imputar-nos Sua
justiça, mediante a fé nELE (Romanos 3.21-26; 1 Coríntios 1.30)
- A mitra representa a ‘cobertura de nossos
pensamentos’, que devem ser sujeitos ao SENHOR, balizados pela Palavra, levados
cativos à obediência de CRISTO (2 Coríntios 10.4-6).
Nas coisas que focamos nossas vidas, naquilo que amamos, para aquilo que nos
abrimos mais facilmente, é nele que nos transformamos, porque somos resultado
de nossos pensamentos.
Na mitra, uma placa de
ouro (tudo o que se relaciona à Pessoa de DEUS, Sua santidade = somatória de
todos os Seus atributos) com os escritos ‘Kodesh la’YHVH’ (‘Santidade a YHVH’ - Êxodo 28.36,37) era utilizada, apontando para o fato de que nossos
pensamentos devem ser separados para Seu uso exclusivo (Filipenses 4.8), a fim de que nossas ações, que são
resultado de nossos pensamentos, produzam vida e vida em abundância. Se
submetidos a ELE, seremos transformados à Sua imagem e semelhança, para a
glória de DEUS PAI: “não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação
do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e
perfeita vontade de DEUS” (Romanos 12.2).
- Calções para cobrir a nudez - a primeira menção de
suor, na Palavra, está conectada à consequência do pecado do homem, por ter
saído da presença do SENHOR, lá no Éden (Gênesis 3.19).
O homem esforçou-se (suor) para cobrir sua nudez (folhas de figueira), mas isso
não foi suficiente. Um cordeiro substituto, inocente, teve que ser morto para
que vestes lhes fossem preparadas e sua nudez coberta. É isso que o calção de
linho representa: a obra da justificação independe do homem, mas da ação de
DEUS, por meio do Seu CRISTO (Seu Enviado, Seu Ungido), todo Santo, todo
imaculado, sem ruga, sem pecado algum. ELE só receberá aquilo que vier de Seu
Filho!
- Cinto de linho – representa a prontidão, força,
fidelidade e integridade de CRISTO. ELE sempre estava pronto a obedecer,
cumprindo fiel e integralmente as orientações do PAI. Sua força
era resultante de Sua submissão ao PAI (Salmo 66.3).
e) em Iom HaKipurim, a partir do
momento em que fosse realizada a expiação, o povo era considerado sem pecado e
sem culpa diante de DEUS: “Porque
naquele dia se fará expiação por vós, para purificar-vos; e sereis purificados
de todos os vossos pecados perante o SENHOR... E isto vos será por estatuto
perpétuo, para fazer expiação pelos filhos de Israel de todos os seus pecados,
uma vez no ano” (Levítico 16.30,34).
No momento em que JESUS apresentou Seu sangue (Hebreus 1.1-5; 5.7-10) ao PAI como oferta pela
expiação do pecado do mundo, tornou todos aqueles que crêem e confessam o Seu
Nome, sem mancha e sem ruga (Efésios 5.27), por
causa do Seu precioso sangue (1 Pedro 1.18-23).
Por isso, quando O reintroduziu ao mundo, já não era mais Seu Unigênito, mas
Seu Primogênito: “E outra vez, quando introduz no mundo o Primogênito, diz: ‘E todos os anjos
de DEUS O adorem’” (Hebreus 1.6)
f) os corpos dos animais de
expiação eram queimados fora do acampamento (Levítico
16.27) – tanto o corpo do novilho (oferta pelo pecado do sacerdote e sua
casa) quanto o do bode expiatório (oferta pelo pecado do povo), cujo sangue
havia sido levado para fazer expiação no Santo dos santos, deveriam ser levados
para fora do acampamento ou da cidade, onde seriam queimados.
YEHOSHUA foi crucificado fora do acampamento ou dos
portões de Jerusalém (João19.17-20; Hebreus 13.10-13).
g) muitos sacrifícios eram
oferecidos (Levítico 16.1-6,25-27)
YEHOSHUA, a Provisão de DEUS para satisfazer Sua
justiça, ofereceu-Se uma vez por todas, por toda a humanidade, e é a plenitude
de todos os sacrifícios requeridos na Lei (Hebreus
9.26-28; 10.1-10). ELE recebeu toda a ira de DEUS e satisfez todos os quesitos de Sua
justiça cabalmente, a tal
ponto de não existir mais condenação para aqueles que estão nELE (Isaías 53.10-12; Romanos 8.1-4;
Filipenses 2.8-11).
Não mais como sacrifícios de tolos (que são vãos,
porque não podem satisfazer a justiça de DEUS e trazer-LHE paz), mas com a
consciência clara de que, por amor e gratidão ao presente da redenção em CRISTO
JESUS, cada crente no Mashiach deve oferecer seu corpo como sacrifício vivo,
santo e agradável a DEUS, para tributar-LHE toda a honra, toda glória, toda
adoração e ações de graça que LHE são devidas (Romanos
12.1), ‘oferecendo a ELE sacrifícios espirituais, porquanto pedras vivas
extraídas do Sumo Sacerdote para edificar casa de adoração ao PAI’ (1 Pedro 2.5).
Hoje, o SENHOR tem muitos seguidores – sacrifícios de
adoração a ELE não podem cessar!
h) o ano do
jubileu era o Dia da Expiação –
“Então no mês sétimo, aos dez do mês, farás
passar a trombeta do jubileu; no dia da expiação fareis passar a trombeta por
toda a vossa terra, e santificareis o ano qüinquagésimo, e apregoareis
liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e
tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família. O ano
qüinquagésimo vos será jubileu; não semeareis nem colhereis o que nele nascer
de si mesmo, nem nele vindimareis as uvas das separações, porque jubileu é,
santo será para vós; a novidade do campo comereis. Neste ano do jubileu
tornareis cada um à sua possessão” (Levítico 25.9-11) – depois
de feita a expiação, o povo se achava livre de culpa e pecado diante do SENHOR,
porque o preço havia sido pago, pelo período de um ano. Estar inculpável diante
de DEUS era um refrigério e gozo, sensação de liberdade e felicidade – a mesma
sensação obtida durante yovel (ano do jubileu)!
Iom Kipur representa o dia quando a Terra será completamente
limpa e purificada pelo fogo do juízo de YAH, juízo este sobre todo o pecado e
iniquidade. YEHOSHUA retornará em Iom Teruah (para buscar Sua noiva), quando
começará a julgar o mundo em retidão pelos ‘dez dias’ que se sucedem,
conhecidos como ‘dias de pavor’ (iamim
noraim), período de tempo em que o juízo do Justo será derramado sobre a
Terra (2 Pedro 3.7; 2
Tessalonicenses 1.8; 1 Coríntios 3.13-15).
Iom Kipur marca o fim desse período de julgamento, quando
YEHOSHUA retornará a Jerusalém para abençoar seu povo com a salvação (Zacarias 14.4; Mateus 23.39).
Removerá o pecado da terra em um só dia (Zacarias 3.9)
e cinco dias depois, quando a sucah estiver pronta, começará Seu reinado
glorioso em Jerusalém, durante Sukot (Zacarias
14.9,16-21).
YEHOSHUA cumpriu parcialmente o Dia da Expiação quando
veio. Ao final do dia, ELE carregou Seu próprio sangue ao Santo dos santos no
céu para fazer expiação por nós. A parte final desse ritual ocorre quando o
Sumo Sacerdote sai do Santo dos santos e abençoa o povo. Isso acontecerá quando
ELE regressar a Jerusalém: “Assim também
CRISTO, oferecendo-Se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O
esperam para salvação” (Hebreus 9.28). Parcialmente, porque ainda precisa,
como fazia do sumo sacerdote em ofício, sair do Kódesh hakadashim celestial,
retornar diante do povo para abençoá-lo. Isso se dará em Seu regresso, quando
vier para reinar sobre Israel e sobre as nações da Terra.
2.
Face a Face
Assim denominado,
aludindo o fato de que o sumo sacerdote só poderia estar na presença de YHVH,
no Santo dos santos, uma vez ao ano, durante Iom HaKipurim, para apresentar o
sangue da expiação diante do SENHOR, sobre o propiciatório (Levítico 16.2; Hebreus 9.6,7).
Quando o sumo sacerdote, naquele dia, estava diante da
presença do SENHOR, dizia-se que estava ‘face a face’ com DEUS. Por esta razão,
este feriado tornou-se conhecido como ‘face
a face’.
Entretanto, o SENHOR já
havia alertado que nenhum homem poderia ver Sua face e viver (Êxodo 33.20). Mas, no mesmo dia em que fez essa
declaração, proveu a solução (Êxodo 33.21-23)
e fez com que Moshe entrasse na ‘Fenda da Rocha’ (aponta para JESUS partido e
ferido por nossas transgressões), para que pudesse ver Sua Bondade e não Sua
face. A Bondade do PAI é YEHOSHUA HaMASHIACH, que é ‘o Resplendor de Sua
glória, a expressa imagem da Sua Pessoa’ (Hebreus 1.3).
ELE também proveu a
solução para que o sumo sacerdote entrasse no Santo dos santos, a estar face a
face com o SENHOR e não morrer: por meio da nuvem do incenso [feito de várias
essências aromáticas moídas – JESUS foi moído em nosso lugar] queimado pelas brasas
do altar [a gordura do animal sacrificado para expiação, bem como algumas de
suas partes, escorriam pela madeira queimada, impregnando-a – essas brasas
representam o CRISTO sacrificado. E era como o óleo do vaso de alabastro que
uma mulher derramou sobre Sua cabeça, preparando-O para a sepultura (Mateus 26.7,12,13)... aquele odor exalou dELE de cada
açoite, de cada tapa, de cada prego que O perfurou, de cada espinho que O
feriu, de cada gota de sangue vertida de Seu Corpo) cobrindo o propiciatório
para que não morresse (Levítico 16.12,13).
No Santo dos santos, o propiciatório
recebe o nome de ‘assento de misericórdia’ – ali Se assentava ‘Aquele que é todo
misericordioso, o Único digno de abrir o Livro, porque foi morto e por Seu
sangue comprou para DEUS homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação; e fez
deles reis e sacerdotes para ministrarem diante de DEUS PAI e para reinarem com
ELE sobre toda a Terra’ (Revelação 5.9,10).
A palavra hebraica para
propiciatório ou assento de misericórdia é ‘kaporet’, cujo significado é
‘execução de reconciliação/expiação’, tem a mesma raiz do verbo ‘kapar’,
de onde se origina a palavra kipur (como descrito acima). Ou seja, o assento de
misericórdia pode ser traduzido como assento de expiação, de perdão de pecados,
de apaziguamento, de provisão para reconciliação, de cobertura para benefício
de outro, de cobertura completa, de proteção. E era isso que o sumo sacerdote
encontrava, anualmente, diante de sua presença, para estar ‘face a face com o
SENHOR e não perecer’.
Os dias que antecedem
Iom Kipur, os iamim noraim, são dias de juízo para levar o povo ao
arrependimento, para que vejam seu SENHOR face a face e entrem no vínculo de
Sua aliança: “Vivo EU, diz o SENHOR DEUS,
que com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada, hei de reinar sobre vós. E vos tirarei
dentre os povos, e vos congregarei das terras nas quais andais espalhados, com
mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada. E vos levarei
ao deserto dos povos; e ali face a
face entrarei em juízo convosco; como entrei em juízo com vossos pais, no
deserto da terra do Egito, assim entrarei
em juízo convosco, diz o SENHOR DEUS. Também vos farei passar debaixo da vara, e vos farei entrar no vínculo da aliança. E separarei dentre vós os
rebeldes, e os que transgrediram contra Mim; da terra das suas peregrinações os
tirarei, mas à terra de Israel não voltarão; e sabereis que EU Sou o SENHOR” (Ezequiel 20.33-38).
Haverá um Iom Kipur, quando a Terra for limpa de toda sua
contaminação e impureza, que 1
Coríntios 13.9-12 se cumprirá, quando O veremos, não mais como por
espelho, mas face a face: “Porque, em parte,
conhecemos, e em parte profetizamos; mas, quando vier O Que é perfeito, então o
que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino,
sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem,
acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas
então veremos face a face; agora conheço
em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois,
permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor”.
4.
O Dia do Jejum
Por três vezes, é ordenado, como estatuto perpétuo,
que neste dia de Iom Kipur se ‘aflija a alma’ (Levítico
16.29; 23.27; Números
29.7), exerça o ‘negar-se a si mesmo e à satisfação dos desejos próprios’,
como forma de humilhar-se e quebrantar-se diante do SENHOR, para clamar Seu
favor, Seu perdão, porquanto reconhece que ELE tem a chave da vida e da morte
em Suas mãos.
A palavra hebraica traduzida como ‘afligir’ é ‘anah’,
que significa ‘oprimir, humilhar, mortificar, dominar, ser humilhado, submeter,
ser atormentado, curva-se humildemente, afligir, ser afligido; padecer; violentar,
raptar, torturar, atormentar’. Também: ‘ser provido de resposta’, ‘ser levado a
responder’, ‘prestar atenção’; responder; retribuir; contestar; testemunhar.
No entendimento judaico, o ‘afligir a alma’ ou
‘negar-se a si mesmo’ está relacionado ao jejum. A mortificação da carne, o
domínio sobre ela, submetendo-se ao comando do SENHOR (‘de afligir a alma’) e
curvando-se à Sua perfeita vontade tem o objetivo de ‘ser provido de resposta’,
diante da contrição da alma; de fazer calar a voz da alma, dos desejos, para
prestar atenção àquilo que o SENHOR quer ministrar; humilhar-se diante da
potente mão de YAH tem benefício de testemunhar Sua glória e majestade, porque
certamente, ‘a um coração quebrantado e contrito não desprezará’ (Salmo 51.17), respondendo ao clamor da alma aflita e
atormentada pelo risco de ter seu destino selado no livro da morte. Por esta
razão, Iom Kipur é conhecido como o ‘dia do jejum’.
A palavra, ‘anah’,
está no texto de Colossenses
2.14 – “Havendo riscado a cédula que era
contra nós (‘anah vanu’ –
falava em nós, atormentava-nos, afligia-nos, violentava-nos, torturava-nos) nas Suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a
tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”.
Também está no texto em Hebreus
13.12 – “E por isso também JESUS, para
santificar o povo pelo Seu próprio sangue, padeceu (‘unah’, declinação verbal de ‘anah’) fora
da porta”.
5.
Shofar HaGadol – O
Grande Shofar
Em Iom Kipur a última das três shofarot associadas
às santas convocações é tocada:
primeira trombeta –
associada a Shavuot;
última trombeta –
associada a Iom Teruah;
grande trombeta – tocada em Iom Kipur.
O Shofar HaGadol é tocado ao fim de Iom Kipur, e os rabinos associam-no
com a ‘vinda’ do MESSIAS de Israel,
após a expiação. De acordo com Zacarias 9.13-17, “Porque
curvei Judá para Mim, enchi com Efraim o arco; suscitarei a teus filhos, ó
Sião, contra os teus filhos, ó Grécia! E pôr-te-ei, ó Sião, como a espada de um
poderoso. E YHVH será visto sobre eles,
e as Suas flechas sairão como o relâmpago; e ADONAI YHVH fará soar o shofar, e irá com os redemoinhos do sul.
YHVH Tsvaot os amparará; eles devorarão, depois que os tiverem sujeitado, as
pedras da funda; também beberão e farão barulho como excitados pelo vinho; e
encher-se-ão como bacias de sacrifício, como os cantos do altar. E o SENHOR
ELOHEIHEM naquele dia os salvará, como ao rebanho do Seu povo: porque como
pedras de uma coroa eles resplandecerão na S(s)ua terra. Porque, quão grande é
a Sua bondade! E quão grande é a Sua formosura! O trigo fará florescer os
jovens e o mosto as virgens”.
Em Mateus
24.30,31 - “Então aparecerá no céu o sinal
do Filho do Homem; e todas as tribos da Terra se lamentarão, e verão o Filho do
Homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ELE enviará
os Seus anjos com rijo clamor de trombeta (Shofar HaGadol), os quais ajuntarão os Seus escolhidos desde os
quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” - a grande trombeta soará convocando os resgatados do SENHOR (do
céu e da Terra) a congregarem-se e regressarem a Sião (Eretz Israel), como
descrito em Isaías 27.13: “E será
naquele dia que se tocará uma shofar
gadol (grande trombeta), e os que
andavam perdidos pela terra da Assíria, e os que foram desterrados para a terra
do Egito, tornarão a vir, e adorarão ao SENHOR no Monte Santo em Jerusalém”. Reunidos com o SENHOR, que voltará para estabelecer Seu reino e, como
REI, assentar-Se no trono de David, Seu pai, trono este que LHE pertence por
direito de herança e de conquista (Zacarias 14.9,16),
governarão as nações com ELE (Revelação 20.4), a
partir de Jerusalém, por mil anos. HalleluYAH!!!
Este, portanto, é um toque
messiânico, pois anuncia a vinda do
grande REI. No passado, quando um rei em Israel era coroado, tocava-se o
shofar, seguido da aclamação popular de ‘Viva o rei’ (1
Reis 1.38-40).
Interessante notar que o shofar hagadol dos textos em Mateus 24.31 e Isaías 27.13
convoca à aliyah (física e espiritual) dos escolhidos e dos perdidos da casa de
Israel, para adorarem o SENHOR YHVH em Jerusalém. As palavras de YEHOSHUA estão
gravadas na Amidá de Arvit (orações da noite) do fim de Iom HaKipurim (manual
de orações judaico para o serviço do Dia da Expiação), na Bênção do
Reajuntamento de Yehudah e Efraim ou Bênção Kibuts Galuyot: ‘Faze soar o grande
shofar para nossa liberdade e ergue o estandarte para juntar os nossos dispersados,
e reúne-nos logo, a todos, dos quatro cantos do mundo para nossa terra. Bendito
sejas TU, Eterno, que reúnes os dispersos de Teu povo Israel’ – como oração
pela aliyah!
Esse shofar gadol
também é utilizado para anunciar yovel***,
o ano do jubileu, de acordo com Levítico 25.9,10 – “Então no
mês sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta do jubileu (shofar teruah); no dia
da expiação fareis passar a trombeta por toda a vossa terra, e santificareis o
ano qüinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores;
ano de jubileu (yovel) vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família”.
A última trombeta
ou hayovel teruah acharonah,
mencionada em 1 Coríntios 15.52,
é conhecida como Shofar HaGadol ou
‘grande trombeta’, cujo significado profético aponta para o fim da grande
tribulação, e do dia do SENHOR, e o regresso do MESSIAS de Israel, YEHOSHUA! O shofar que soa anunciará a ressurreição
dos mortos e arrebatamento da noiva do Cordeiro. Entretanto, a ‘última trombeta’ anunciará o
ajuntamento de todos os resgatados do SENHOR (aliyah) para seguir ao monte Sião
e lá reinar com ELE por 1000 anos.
“Eis aqui
vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos
transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, ante hayovel***teruah acharonot (última trombeta / shofar
hagadol); porque a trombeta (shofar de Iom Teruah) soará, e os mortos ressuscitarão
incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é
corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se
revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade,
e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra
que está escrita: Tragada foi a morte na
vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o
pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a DEUS que nos dá a vitória por
nosso SENHOR JESUS CRISTO. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e
constantes, sempre abundantes na obra do SENHOR, sabendo que o vosso trabalho
não é vão no SENHOR” (1
Coríntios 15.51-58).
“Porque o mesmo SENHOR descerá do céu com teruah (alarido), e com voz de
arcanjo, e com qol shofar ELOHIM (trombeta de DEUS); e os que morreram em CRISTO ressuscitarão primeiro. Depois nós, os
que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens (nissu’in), a encontrar o SENHOR nos ares (laqach),
e assim estaremos sempre com o SENHOR (consumação do casamento)” (1
Tessalonicenses 4.16,17)
Comparando os dois textos
Aparentemente, esses dois textos falam do mesmo assunto, e na mesma
situação. Mas as trombetas citadas apontam para ocorrências distintas e em
tempos distintos, como veremos abaixo:
Ø o texto em 1 Tessalonicenses
descreve a ressurreição dos mortos e o arrebatamento da noiva, ao soar da ‘última trombeta’, a encontrar-se com seu
Noivo nos ares para o casamento. Essa trombeta tem a ver com a trombeta de Iom
Teruah;
Ø o texto de 1 Coríntios
descreve:
§ o arrebatamento da noiva e a ressurreição dos mortos no
MASHIACH, quando do ‘soar da trombeta’ (a de Iom Teruah) e isso aponta para Tekiah
Gdolah, a última trombeta, aquela tocada em Iom Teruah para chamar a noiva ao
encontro do SENHOR nos ares. HalleluYAH!!!;
§ segue descrevendo a transformação
a que será submetida, recebendo corpo incorruptível (não sujeito ao
pecado e a satanás) e revestido de imortalidade (não mais sujeito à
escravidão da ameaça constante do inimigo chamado morte). Nessa descrição da transformação está inserida a ‘shofar hagadol’, ou ‘hayovel
teruah’ ou um alarido de jubileu
(Iom Kipur), quando haverá
restituição completa de tudo o que se era e se possuía, antes da escravidão.
E essa é uma tarefa que o SENHOR executará por último, por isso é a, de fato, a última trombeta de jubileu a ser
tocada. Se voltarmos a Adam e Chavah, tudo o que eles perderam com o pecado
deve ser restaurado na raça humana, a restauração da glória que possuíam no PAI
antes de sua queda, pois eles eram incorruptíveis (não sujeitos ao pecado) e
imortais (não sujeitos à morte = separação de DEUS). E, nesse ponto, vitoriosos
em CRISTO JESUS que reconquistou a glória que o homem tinha, vencendo ELE
mesmo, satanás, o inferno e, por fim, a morte, o último inimigo a ser vencido,
com Sua ressurreição.
Quando YEHOSHUA morreu, satanás pensou ter-LHE vencido,
porque a morte era consequência de pecado. Ao ver que ELE estava passando por
tanto sofrimento, tanta angústia, e toda a ira de DEUS recaindo sobre Este Ser
Humano, entendeu, em sua mente absolutamente limitada e medíocre, malévola e
maquiavélica, que só poderia ser por tanto pecado cometido. Então, ao vê-lO
morrer, triunfou sobre Aquele que o havia derrotado no deserto da Judéia, três
anos e meio antes. Amados, assim como os anjos não entendem o plano de redenção
(porque ele é para os caídos), satanás, como ex-anjo de luz, também não entende
e não é onisciente, muito menos onipresente e seu serviço de informação secreto
é limitado (satanás é criatura e não O CRIADOR).
Quando YEHOSHUA ressuscitou dos mortos, satanás
‘estrebuchou’ porque não entendeu nada... Como tal Homem, que fora submetido à totalidade
da ira de DEUS, voltava dos mortos, saía de sua condenação e prisão??? Como
poderia ELE, ‘tendo pecado tanto’, ter ressuscitado?
O objetivo do SENHOR, ao restaurar tudo (jubileu ou
yovel), é estabelecer Seu projeto inicial do Jardim do Éden. ELE não desistiu
disso e, assim como o SENHOR JESUS orou para que Sua glória de antes da
fundação do mundo fosse restituída pelo PAI, também é esse Seu objetivo para
conosco (João 17.5).
Imaginem só que, no último Iom Kipur, no yovel de nossa
história, quando o SENHOR JESUS regressar, vitorioso, para pôr fim ao domínio
de satanás e seu jugo (a morte) sobre a humanidade, ao final do derramar de Sua
ira, vertida sobre os filhos da impiedade, qual não será a surpresa de satanás
ao ‘rever’ JESUS ressurreto só que, desta vez, acompanhado por uma ‘multidão de número incontável, de todas as nações, e tribos, e povos, e
línguas’ (Revelação
7.8)?!?!!! Qual não será sua surpresa ao ver todos aqueles que,
sadicamente, ele matou por causa do Nome de YEHOSHUA HaMASHIACH, voltarem com o
REI, vitoriosos, triunfantes, porque a morte não os pôde segurar, ela foi
tragada pela vitória de JESUS! Onde está a espora da morte, que é o pecado? (1 Coríntios 15.55,56) O pecado não tem mais domínio
sobre aqueles que estão em CRISTO JESUS! E é essa a mensagem de 1 Coríntios 15, que difere do texto de 1 Tessalonicenses 4.
*** A palavra ‘yovel’, no hebraico, também significa ‘jubileu’, referindo-se ao 50º ano, quando aqueles dentre os filhos
de Israel que se faziam escravos para pagar dívidas ou que haviam vendido suas
possessões, eram libertos e
retornavam às suas possessões (Levítico 25.13-54; 27.17-25;
Números 36.3,4).
YEHOSHUA veio para proclamar o nosso jubileu: “RUACH ADONAI YHVH (O Espírito do SENHOR YAHVEH) é sobre Mim, Pois que Me
ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-Me a curar os quebrantados do coração,
a pregar liberdade aos cativos, e restauração da vista aos cegos, a pôr em
liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do SENHOR” (Lucas 4.18,19; Isaías 61.1-9)].
ELE é o nosso jubileu!
Desde Adam até os
nossos dias, são quase 120 jubileus. Esse número representa o fim da contenda
entre DEUS e o homem, representa o fim do governo da carne, para estabelecer o
reino de vida do Espírito: “Então
disse o SENHOR: Não contenderá o Meu Espírito para sempre com o homem; porque
ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos” (Gênesis 6.3).
Portanto, o cumprimento pleno do Jubileu acontecerá com o
regresso do Mashiach, quando a Terra será redimida e entrará em seu descanso
pleno da maldição trazida pelo pecado de Adam. A restauração completa da
herança perdida do homem; a plena liberdade, para aqueles que pertencem ao
SENHOR, do pecado que tenazmente os assedia, das doenças, da morte, da maldição
– são aguardadas no jubileu.
A tradução para última trombeta de 1 Coríntios 15.52, na verdade, não se refere à
trombeta tocada em Iom Teruah (última trombeta ou tekiah gdolah, que aponta
para o arrebatamento dos crentes no MESSIAS JESUS e na ressurreição daqueles
que morreram nELE), mas aponta, portanto, para a última (acharonot) trombeta (teruah) de jubileu (yovel), trombeta de gozo
e alegria pela restauração de todas as coisas, como originalmente foi projetado
pelo PAI. Quando oramos para ‘que Seu reino venha e Sua vontade seja
perfeitamente estabelecida na Terra como ela é no céu’, estamos orando pelo
jubileu de nossa história!
O inimigo de nossas almas será aprisionado por 1000 anos,
até que seja lançado no lago de fogo, no final das eras, para a plena liberdade
e descanso dos filhos da Luz. Enfim, o SENHOR estará no meio do Seu povo,
vivendo com ELE (Revelação 21.1-4). Ano do Jubileu e Dia da Expiação
apontam para o cumprimento cabal do plano de redenção do SENHOR para a
humanidade.
O
Regresso do Messias e Iom Kipur
Como vimos anteriormente, YEHOSHUA, em Sua primeira vinda, foi o
cumprimento cabal de Iom Kipur, no referente a oferecer um sacrifício
suficiente, que tirasse o pecado do
mundo de uma vez por todas, e não simplesmente cobrisse o pecado (atitude
provisória). ELE recebeu toda a ira do Eterno DEUS e O satisfez completamente (em todos os aspectos de Seu caráter, que foi ‘ofendido’, ‘agredido’
quanto o homem pecou), ao ponto de não haver mais condenação para os que estão
em CRISTO JESUS (Isaías 53.10-12; Romanos 8.1-4; Filipenses
2.8-11). Por Sua obediência incondicional, obediência até a morte e
morte de cruz (necessária para matá-la e ao pecado da humanidade), foi feito a
justiça de DEUS para justificar aqueles que nELE crerem (Romanos 3.21-16).
ELE não só foi a oferta plena e perfeita, Cordeiro sacrificial, mas o
Sumo Sacerdote que entrou no Santo dos santos celestial para aspergir Seu próprio sangue na Arca da Aliança. E o
PAI recebeu o sacrifício e O aprovou (‘TU
és Meu Filho Amado. EU hoje Te gerei’ – gerou o
Primogênito de uma nova raça, o Novo Homem, para servir e amar a DEUS em
espírito e em verdade – Hebreus 1.5,6).
E essa Arca, a celestial, sobre a qual Seu sangue repousa, nos fins dos
tempos será revelada (“E abriu-se no céu o templo de
DEUS, e a Arca da Sua Aliança foi vista no Seu templo; e houve relâmpagos, e vozes,
e trovões, e terremotos e grande saraiva” – Revelação 11.19), porque a
Arca feita por Moshe não foi encontrada, depois da destruição do 1º templo
pelos babilônios. Mesmo depois da reconstrução do templo e durante o templo de
Herodes, havia uma pedra no Santo dos santos, cujo nome era ‘a pedra fundamental’. Quando o véu do
santuário foi rasgado de alto abaixo, no momento em que JESUS entregou Seu
Espírito, expôs a ‘pedra fundamental’, porque a Arca onde JESUS aspergiu Seu
sangue foi na celestial! ELE é a Pedra fundamental que os edificadores
rejeitaram, mas que Se tornou a Principal Pedra de esquina! Com isso, ELE
inaugurou a Nova Aliança e uma nova linhagem sacerdotal, segundo a ordem de
Malki Tsedeq, ordem real e justa (os significados do nome), em que o princípio vida por vida já havia sido pago de uma
vez por todas, por todas as gerações.
Da mesma forma que as vestes dos sumos sacerdotes,
ao aspergirem o sangue sobre o assento de misericórdia, ficavam gotejadas de
sangue, assim as vestes de JESUS, ao oferecer Seu sangue ali. Quando regressar,
novamente elas ficarão salpicadas de sangue, agora com o sangue dos iníquos,
porque o lagar da ira de DEUS será pisado por ELE: “Quem é Este, que vem de Edom, de Bozra, com vestes tintas; Este que é
glorioso em sua vestidura, que marcha com a Sua grande força? EU, que falo em
justiça, poderoso para salvar. Por que está vermelha a Tua vestidura, e as Tuas
roupas como as daquele que pisa no lagar? EU sozinho pisei no lagar, e dos
povos ninguém houve coMigo; e os pisei na Minha ira, e os esmaguei no Meu
furor; e o seu sangue salpicou as Minhas vestes, e manchei toda a Minha
vestidura” (Isaías 63.1-3).
A descrição de Isaías 63
e de Isaías 52.15 (“Assim borrifará muitas nações,
e os reis fecharão as suas bocas por causa dELE; porque aquilo que não lhes foi
anunciado verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão”), apontam para o evento de Seu regresso, em Iom
Kipur. ELE veio como Profeta, vive como Sumo Sacerdote e retornará como REI,
quando o shofar hagadol soar!
Cumprimento futuro
A última trombeta (de Iom
Teruah) anuncia o ajuntamento da noiva do Cordeiro nos ares (arrebatamento e
ressurreição dos mortos) e o grande dia da ira do SENHOR contra satanás e a
impiedade do mundo, pondo fim à rebelião do homem (Revelação 6.17). Pré-anuncia a vinda iminente
do MESSIAS, porque somente ELE será exaltado naquele dia (Isaías 2.17), quando o shofar hagadol soar (em Iom Kipur) e os
resgatados do SENHOR, todos reunidos, voltarem com ELE para Seu reino milenar
sobre todas as nações sobreviventes.
Iom HaKipurim terá seu
cumprimento máximo para o povo de Israel em Zacarias 12.10-14,
para que todo o Israel seja salvo (Romanos 11.26).
A teshuvah (arrependimento) nacional
de Israel é pré-requisito para o
regresso do MESSIAS, mas também o propósito principal do ‘dia do SENHOR’ e do
tempo de angústia para Yaacov.
O SENHOR retornará para
Seu povo quando este estiver preparado para ELE, quando estiver sedento por Sua
Presença, quando começar a clamar:
‘Baruch Haba b’SHEM YHVH’.
“Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar,
invocai-O enquanto está perto... porque hoje é o dia da salvação” (Isaías 55.6; 2 Coríntios 6.2)
Um dos eventos que precederia a 70ª semana de Daniel, no intervalo de tempo
entre a 69ª e a 70ª, quando os goiym destruiriam o templo e Jerusalém (ocorrido
em 70 dC) e nela pisariam até que seu tempo se cumprisse (Lucas 24.21), foi apontado
por Oséias: “E ele (Oséias) lhe (à prostituta que tomou, segundo a ordem do SENHOR) disse:
Tu ficarás comigo muitos dias; não te prostituirás, nem serás de outro homem;
assim também eu esperarei por ti. Porque
os filhos de Israel ficarão por muitos dias sem rei, e sem príncipe, e sem
sacrifício, e sem estátua, e sem éfode ou terafim. Depois tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao SENHOR seu DEUS, e a David, seu rei; e temerão ao SENHOR,
e à Sua bondade, no fim dos dias” (Oséias 3.3-5).
Vivemos esses dias em que não há éfode (templo e sacrifício), não há rei
(esperam pelo Messias para governar sobre eles). Nesse tempo, o SENHOR disse
que voltaria ao Seu lugar, ao PAI, até que se reconhecessem culpados: “Irei e voltarei ao Meu lugar, até
que se reconheçam culpados e busquem
a Minha face; estando eles angustiados, de madrugada Me buscarão” (Oséias 5.15).
Foi o mesmo que
disse Pedro, após seu batismo no Espírito Santo, interpretando as Escrituras ao
povo que o ouvia: “Arrependei-vos, pois, e
convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os
tempos do refrigério pela presença do SENHOR, e envie ELE a JESUS CRISTO, que
já dantes vos foi pregado. O qual convém
que o céu contenha até os tempos da restauração de tudo, dos quais DEUS
falou pela boca de todos os Seus santos profetas, desde o princípio. Porque
Moshe disse aos pais: O SENHOR vosso DEUS levantará de entre vossos irmãos Um Profeta semelhante a mim; a ELE ouvireis em tudo quanto vos disser.
E acontecerá que toda a alma que não escutar Esse Profeta será exterminada
dentre o povo” (Atos 3.19-23)
Ainda há de governar o assolador de nossos irmãos (na 70ª semana), o
anticristo (ou armilus, para teólogos judeus) que, após uma aliança com muitos
(Daniel 9.27), a
quebrará na metade da semana (depois de três anos e meio), contaminando o
santuário reedificado e interrompendo o sacrifício contínuo (Daniel 9.27; Mateus 24.15;
2 Tessalonicenses 2.4). Passará a
perseguir o povo judeu e o Corpo do MESSIAS, fazendo com que estes fujam para ‘cidades
ou zonas de refúgio’, entre elas o deserto (“E
a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por DEUS, para
que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias” - Revelação 12.6 + Daniel 12.1 – lembrando
que a mulher de Revelação
6 é figura de Israel e figura do
Corpo do MASHIACH).
A Grande Tribulação é um período distinto da ira de DEUS, no dia do
SENHOR. Sua ira está destinada a satanás e seus seguidores, o que significa que
o arrebatamento acontecerá antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR.
Os santos serão vindimados antes que os ímpios sejam lançados no lagar da ira
de YHVH (Revelação
14.14-20), pois 1
Tessalonicenses 4.13-5.10 mostra que o dia do SENHOR será
depois do arrebatamento, uma vez que Seus santos não foram destinados à ira,
mas à salvação. O dia do SENHOR é um
período de tempo, profeticamente vivido nos dez dias de arrependimento entre
Iom Teruah (com o último shofar ou Tekiah Gdolah) e Iom Kipur (com o grande shofar ou Shofar HaGadol).
Joel 2.15,16 – “Tocai a shofar (trombeta de Iom Teruah ou última trombeta) em Sião, santificai um jejum,
convocai uma assembléia solene (jejum associado a
Iom Kipur). Congregai o povo,
santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai as crianças, e os que
mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva do seu aposento” – esse texto aponta
para o período de dores de Yaacov (chevlai
shel Mashiach), entre Iom Teruah e Iom Kipur (por causa dos dez dias de
angústia, pavor e arrependimento, iamim
noaraim ou aseret iemei
teshuvah).
O
capítulo segue (v.17) – “Chorem
os sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o alpendre e o altar (local onde ministravam normalmente e, em Iom Kipur, era onde o sumo
sacerdote começava sua confissão de pecados por ele e pelo sacerdócio,
transferindo-os ao novilho por imposição de mãos e que seria queimado como
oferta pelo pecado) e digam: Poupa (chussah) Teu povo, ó SENHOR, e não entregues a Tua herança ao opróbrio, para que
os gentios o dominem; porque diriam entre os povos: Onde está o seu DEUS?”
A palavra hebraica traduzida como ‘poupa’, é ‘chussah’, que significa: apiedar-se, ter misericórdia; estar
incomodado, preocupar-se com determinado assunto; olhar com compaixão, com
misericórdia; ter
misericórdia de; deixar viver; ceder; poupar. O clamor do sumo sacerdote e dos
ministros, durante Iom Kipur, nesse texto é tão intenso que está pedindo ao
SENHOR que tenha misericórdia, olhe com olhar preocupado e incomodado, deixe
Israel viver, que a poupe. Mas, do que?
Zacarias 12 e 14.1-9
têm a resposta, quando vemos YEHOSHUA retornando a Jerusalém, sitiada pelos
exércitos das nações. Seus pés estarão sobre o Monte das Oliveiras (de onde
partiu) com Seus santos, para defender e livrar Sua cidade e Seu povo. Ali não
haverá mais noite e o SENHOR será Rei sobre toda a Terra. Os portões do céu se
fecharão, com o encerramento (neilah)
de Iom Kipur. Ali, não será mais possível decidir receber a YEHOSHUA como
SENHOR e Salvador!
Quando o SENHOR regressar com Sua noiva (transformada à Sua semelhança e imagem) para estabelecer o Reino de DEUS na Terra (‘os reinos deste mundo se tornaram do nosso SENHOR e do Seu CRISTO e ELE reinará para sempre’ – Revelação 11.15), as casas de Yehudah e Israel serão julgadas no julgamento das ovelhas gordas e magras de Ezequiel 34, para transformar-se em uma única nação, governada pelo Único Pastor e SENHOR. Depois disso, os povos remanescentes serão julgados pelo MESSIAS no julgamento de ovelhas e bodes de Mateus 25. Então, o MASHIACH celebrará Sukot com todo Seu povo!
E o Seu trono de
justiça, enfim, será estabelecido, em Jerusalém:
“E da que
coxeava farei um remanescente, e da que tinha sido arrojada para longe, uma
nação poderosa; e o SENHOR reinará sobre eles no monte Sião, desde agora e para
sempre. E a ti, ó torre do rebanho, fortaleza da filha de Sião, a ti virá; sim,
a ti virá o primeiro domínio, o reino da filha de Jerusalém” (Miquéias 4.7,8)
“Então, todo o Israel será salvo”
(Romanos 11.26) é o cumprimento
profético pleno de Iom HaKipurim para a Casa de Israel, quando ela estiver
‘face a face’, em teshuvah, diante de Seu Messias, ao fim da 70ª semana de
Daniel. Em cada Iom
HaKipurim, nos aproximamos mais e mais daquele dia pleno. Clamemos para que o
dia chegue em nossa geração. Então, veremos, como eles, o MESSIAS, face a face
(não mais como por espelho)!
Estamos,
agora, na estação entre o primeiro e o último shofar. Estamos compromissados
com nosso Noivo, aguardando Seu regresso da casa do PAI, no céu. Quando o PAI
perceber que a noiva está preparada e que o tempo é chegado, então com o toque
do shofar (o úlitmo), dará permissão a Seu Filho de vir ao encontro de Sua
noiva nos ares; afinal, o próprio Noivo nos disse: “daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o
Filho, senão o PAI. Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o
tempo... E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do
homem” (Marcos
13.32,33; Mateus 24.37). Preparemo-nos para este dia com
temor e tremor, ardendo por Sua santidade forjada em nós, ardendo de desejos
pelo Amado!
Baruch Haba b’SHEM ADONAI
Boah-na ADON YEHOSHUA
Que você e toda sua casa estejam inscritos no Livro da Vida do Cordeiro que
foi morto, mas que vive e reina para sempre. Iom Kipur Sameach,
com amor e gratidão no Mashiach de Israel, nosso SENHOR que nos possibilita
tudo isso e muito mais,
marciah malkah
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