quarta-feira, 1 de março de 2017

Ore pelo regresso do SENHOR YEHOSHUA, orando pela paz de Jerusalém. PURIM – 01 a 15.03.2017

            No primeiro mês (que é o mês de Nisan), no ano duodécimo do rei Achashverosh, se lançou Pur (פּוּר), isto é, a sorte, perante haman, para cada dia, e para cada mês, até o duodécimo mês, que é o mês de Adar... Enviaram-se as cartas, por intermédio dos correios, a todas as províncias do rei, para que se destruíssem, matassem e aniquilassem de vez a todos os judeus, moços e velhos, crianças e mulheres, em um só dia, no dia treze do duodécimo mês, que é o mês de Adar, e que lhes saqueassem os bens” (Ester 3.7,13)

            A sorte se lança no regaço, mas do SENHOR procede toda a determinação” (Provérbios 16.33)

A festa de Purim recebe esse nome, porque ‘haman lançou Pur, isto é, sorte (como em feitiçaria), com o objetivo de conhecer a melhor maneira de realizar destruição total dos judeus’ (Ester 3.7; 9.24b,26-28).

Os dias de celebração de Purim (14 e 15 de Adar) são dias festivos, de júbilo, porque o povo foi poupado da aniquilação certa, uma vez que os planos de haman foram frustrados, anulados, esfacelados e esmigalhados, e a vitória e a libertação do povo de YAH foram garantidas.

            Costumes:
- jejum no dia 13 de Adar (previamente ao amanhecer até depois do pôr do sol);
- leitura Megilat Ester (com sonidos de rejeição para haman e de júbilo para Mordechai) na noite do 14º dia;
- envio de cestas de alimentos e presentes aos mais necessitados (Ester 9.22,28), como sinal do gozo, da alegria, do compartilhar da liberdade proporcionada pelo DEUS que não Se ausenta do trono!
- uso de fantasias - máscaras são retiradas ao final, para revelar quem é quem.

Neste ano de 2017, Purim acontecerá no dia 12 de março (desde o entardecer do dia 11 ao entardecer do dia 12).

Jejuemos e intercedamos por Israel nesse dia 12 de março, em concordância com YHVH sobre o livramento de Seu povo de quaisquer investidas de seus inimigos, tanto os de perto como os de longe. Façamos um culto de adoração ao SENHOR, nessas horas, orando pela ‘menina do Seu olho’, pelas promessas de livramento, de salvação, como aquelas apontadas em Zacarias 12.

Agrade-se o SENHOR por nosso posicionamento contra as forças que tentam dividir Sua herança e vender Seu povo, novamente. Levantemos incenso de adoração a ELE com nossas orações por Israel. “Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam. Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios… Por causa da casa do SENHOR nosso DEUS, buscarei o teu bem” (Salmo 122.6,7,9).

No contexto histórico, Purim sucede os dias de Nevuchadnetsar (630-562 aC), levantado por YAH como a ‘vara de Sua ira’ contra o povo de Israel (e as nações da Terra), que teve suas terras invadidas, conquistadas, o templo destruído e seu povo levado cativo a Babilônia (2 Reis 25.1-17). Com a queda de Bavel pela iniquidade do rei Belshazar, neto de Nevuchadnetsar (Daniel 5), os medos (Dario I) e persas (Ciro I) dominaram e expandiram o reino do oriente. Foram usados por YAH para favorecer a restauração de Israel, pois os 70 anos de cativeiro profetizados por Jeremias haviam chegado ao fim (Jeremias 25.11,12).

O rei Ciro decretou que os judeus estavam livres para retornar a Judá e reedificar o templo de adoração a YHVH, seu DEUS. Ciro, como Moshe, foi usado para ser o ‘libertador’ do povo e conduzi-lo de volta à terra prometida (Isaías 45.1-8,13 – “...EU o despertei em justiça, e todos os seus caminhos endireitarei; ele edificará a Minha cidade, e soltará os Meus cativos, não por preço nem por presente, diz o SENHOR dos Exércitos).

Infelizmente, muitos judeus preferiram o cativeiro à terra prometida

Achashverosh (Xerxes – reinou de 486 a 465 aC) sucedeu seu pai, Dario I, no controle do império medo-persa, desde Índia a Cush (Etiópia), governando, a partir de Shushan, as 127 províncias, 150 anos antes do levante de Alexandre o grande (Grécia), que conquistaria tal império.

Ali, o seu malvado primeiro ministro (ou o ‘amigo do rei’, porquanto 2º homem abaixo dele), haman, um amalequita, tipificando o anti-cristo, tentou destruir a prova cabal da existência de YHVH, o povo de Israel, escolhido de YAH. Quando o povo optou por não retornar à terra prometida, ‘longe’ da cobertura e proteção de seu DEUS, e da terra que escolhera para eles, estavam expostos e sujeitos a todos os assédios do inimigo de suas almas – como hoje!

Em Israel, o primeiro que restabeleceram foi o altar de adoração por meio dos holocaustos a YAH, porque temiam os povos das terras vizinhas. Ergueram o altar a YAH para ‘lembra-lO’ de que ELE é o DEUS de Israel e consagrarem-se a ELE: “E colocaram o altar sobre sua base, porque tinham medo dos povos das terras, e ofereceram sobre ele holocaustos a YHVH, holocaustos pela manhã e à tarde” (Ezra 3.3 – Reina Valera 1960).

O lugar mais seguro da face da Terra é estar no centro da vontade de YHVH, e Israel é esse lugar para todos os judeus! (mais de 160 vezes nas Escrituras)

Assim começa a história de Ester.

Imaginem um povo sobre o qual há um decreto de morte, e tal povo não pode defender-se. Estavam condenados e nada poderiam fazer: ‘eram como ovelhas indo silenciosamente ao matadouro’ (“Como está escrito: Por amor de Ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por Aquele que nos amou” – Romanos 8.36,37).

Isso estava acontecendo ali; isso aconteceu na Shoah, durante a 2ª Guerra Mundial (Ezequiel 37.1-14). Assim como haman, hitler também foi tipo do anti-cristo. E fez muitas referências jocosas e sarcásticas a respeito do Purim (e do seu significado na libertação do povo judeu). hitler também lançou mão de obras de feitiçaria (como haman) para selecionar os símbolos satânicos da cruz suástica (cruz invertida) e a estrela amarela de David – símbolos de poder demoníaco, morte e destruição.

Judeus eram caçados, ajuntados em vários vagões, transportados como animais a campos de concentração (de trabalhos forçados, de extermínio) ou a guetos, não se rebelavam, não lutavam, não desafiavam as forças satânicas de hitler? Estavam debaixo desse mesmo espírito de opressão de amalek (corroborado pelo silêncio e omissão das nações) e de incredulidade – a maioria não pôde lutar e não pôde sair, porque não ouviram a voz de alerta e não creram na palavra dos atalaias (como Ze’ev Jabotinsky*, David Ben Gurion, entre outros, que trabalharam no alerta e na evasão de judeus da Europa, nos anos 30, mas que não foram cridos).

* [Nascido como Vladimir Jabotinsky em Odessa, Ucrânia, em 1880, era filho de um lar de judeus ortodoxos que cedo teve que estudar uma profissão para sustento. Tornou-se jornalista e orador passional pela causa de Sião, apoiando intensamente o movimento sionista revisionista (conquista e fundação de um estado judaico liberal democrático, semelhante à Grã Bretanha, nas terras dos seus antepassados, em Israel mesmo). Embora vivesse em Israel, quando saiu para atender ao congresso sionista, em 1929, não pôde retornar a Israel (proibição dos ingleses, por pressão árabe).
            Depois do assassinato de 200 judeus idosos em Haifa, em 1920, pelos árabes, Jabotinsky estimulou a criação de corpos de auto-defesa em Israel. Nos anos 30, Jabotinsky dedicou-se à Comunidade Judaica da Polônia e de outros países da Europa Central, no mesmo ideal sionista. A partir de 1936, por causa da ascensão das ideologias fascista e nazista na Europa, dedicou-se à elaboração de um plano de evacuação em massa dos judeus daquele Continente. Como atalaia, não foi ouvido, porque a maioria dos judeus não cria no avanço de hitler [Ezequiel 33.2-7 - “Filho do homem, fala aos filhos do teu povo, e dize-lhes: ‘Quando eu fizer vir a espada sobre a terra, e o povo da terra tomar um homem dos seus termos, e o constituir por seu atalaia; e, vendo ele que a espada vem sobre a terra, tocar a trombeta e avisar o povo; se aquele que ouvir o som da trombeta, não se der por avisado, e vier a espada, e o alcançar, o seu sangue será sobre a sua cabeça. Ele ouviu o som da trombeta, e não se deu por avisado, o seu sangue será sobre ele; mas o que se dá por avisado salvará a sua vida. Mas, se quando o atalaia vir que vem a espada, e não tocar a trombeta, e não for avisado o povo, e a espada vier, e levar uma vida dentre eles, este tal foi levado na sua iniqüidade, porém o seu sangue requererei da mão do atalaia. A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a Palavra da Minha boca, e lha anunciarás da Minha parte”].
            Dois anos depois, Jabotinsky declarou a políticos não judeus da Polônia: ‘... os senhores estão vivendo sobre a cratera de um vulcão, pronto a explodir’].
            A maioria dos judeus mortos na Shoah vieram da Polônia!

Dentre os condenados do Tribunal de Nuremberg, no pós-guerra, estava Julius Streicher, chefe da propaganda nazista, que teria dito com escárnio, antes de ser enforcado: ‘festa de Purim’. Sua morte ocorreu em 16 de outubro de 1946 (no ano novo judaico de 5707התש״ז ), juntamente com outros nove nazistas condenados pelo mesmo tribunal. Aquele que seria o 11º criminoso a ser enforcado, Hermann Göring, o 2º homem do III Reich, suicidou-se em sua cela, no dia anterior (seu corpo teria sido levado à forca, no dia seguinte, após as execuções dos outros 10).

Tribunal de Nuremberg

Qual a relação com Megilat Ester? Por que Streicher gritou com escárnio: ‘Festa de Purim’?

De acordo com o livro de Ester, Achashverosh mandou enforcar haman no 3º mês (Ester 7.9,10) e expor os cadáveres de seus dez filhos na mesma forca, no 12º mês (Ester 9.13). De acordo com o Talmud, haman tinha uma filha (11º filho), sua predileta, que cometeu suicídio logo após a morte do pai, nove meses antes (como Göring, o predileto de hitler).

Em 13 de Adar, os restantes filhos de haman foram mortos. Entretanto Ester pediu ao rei que “se bem lhe parecesse, que concedesse aos judeus de Shushan que também fizessem, no dia seguinte (amanhã), segundo o edito daquele dia (13 de Adar), e dependurassem em forca os cadáveres dos dez filhos de haman(Ester 9.13). Ela novamente encontrou graça diante do rei, que lhe satisfez o desejo.
A palavra amanhãmachar (מָחָר) – significa ‘no dia seguinte’, mas também ‘no futuro distante’, ‘um dia por vir’.

Por que Ester pediria o enforcamento de homens já mortos? Estaria ela profetizando para um futuro distante, quando tais eventos deveriam ser processados? Estaria Streicher denunciando que aquele dia havia chegado?

A porção que narra sobre o enforcamento dos filhos de haman, no rolo original de Ester (מגילת אסתר), começa com a letra vav (ו) escrita em tamanho maior do que o restante. Vav é a 6ª letra do álef-bet e corresponde ao número 6.

Mas também contém três outras letras escritas em tamanho menor do que o restante do texto, colocadas entre os nomes dos filhos de hamanת ש ז, que juntas representam o número 707.

Meguilat (rolo) Ester



Nomes dos filhos de haman e as letras em tamanho menor ressaltadas (ת ש ז)

Será que essas letras apontam para o tempo em que esses enforcamentos ocorreriam, no 6º milênio de vida na Terra, ou seja, no ano 5707, que no hebraico se escreve  התש"ז? (ה - letra hebraica hei corresponde ao número 5; as letras  e tav-shin-zain correspondem a 707)

Nos últimos anos, Israel tem sido cerceada em seu direito de defender-se contra a Pérsia (Irã) e contra os terroristas que a rodeiam e a atacam, numa situação muito similar ao passado. As nações têm impedido Israel de realizar um ataque preventivo às instalações nucleares ‘uranianas’ há mais de dez anos. Ao mesmo tempo, quando Israel se defende de seus algozes do hisb’allah, hamas, fatah, isis, o mundo via onu, por meio de seu conselho de segurança, de seu conselho de direitos humanos e da unesco, a condena com pesadas e antissemitas decisões. Israel protela, por temer as consequências punitivas da comunidade internacional. Ao mesmo tempo, tem declarado, desde 1945: ‘NUNCA MAIS’ – ‘nunca mais permitirão ser levados ao matadouro como ovelhas mudas, sem defender-se’.

Enquanto as nações decretaram que Israel não pode defender-se, a Bíblia nos ensina um princípio: os decretos selados de um rei persa eram irrevogáveis (Ester 8.8) – nunca se caducavam. Logo, um novo decreto teve que ser escrito para permitir que os judeus nas províncias e na capital tivessem o direito de auto-defesa que entraria em vigor no dia 13 de Adar do 12º ano do reinado de Achashverosh. E esse novo decreto também é irrevogável. O direito à defesa está na história registrada das Crônicas dos reis medo-persas (Ester 10.2), e “o decreto do rei concedia aos judeus de cada cidade o direito de se reunirem e de se protegerem, de destruir, matar e aniquilar qualquer força armada de qualquer povo ou província que tentasse ataca-los, colocando também em risco suas mulheres e crianças. Resguardava o direito de saquear os bens dos seus adversários em guerra. As determinações do rei entraram em vigor em todas as províncias do rei Assuero, no décimo terceiro dia do décimo segundo mês de Adar. Uma cópia desse decreto foi publicada como lei em cada província e levada ao conhecimento do povo de cada nação, a fim de que naquele dia os judeus estivessem prontos para vingar-se de todos os seus inimigos(Ester 8.11-13).

A Pérsia antiga é o Irã de hoje e o espírito continua o mesmo nas ameaças de aniquilação dos judeus por parte dos líderes daquele povo.

Mas, de acordo com edito real irrevogável de Achashverosh, há o direito à defesa. E, ainda que as nações digam não, Israel continua a ter o direito à defesa, mesmo que seja por ação militar (e seus exércitos recebem o nome de Forças de Defesa Israelenses, e não forças de ataque – porque Israel está sempre se defendendo).

Quando a ordem de auto-defesa foi dada aos judeus, muitos dos gentios converteram-se ao judaísmo por causa do temor dos judeus que recaíra sobre eles: “Também em toda a província, e em toda a cidade, aonde chegava a palavra do rei e a sua ordem, havia entre os judeus alegria e gozo, banquetes e dias de folguedo; e muitos, dos povos da terra, se fizeram judeus, porque o temor dos judeus tinha caído sobre eles... E ninguém conseguia resistir-lhes, pois o temor dos judeus havia caído sobre todos os povos” (Ester 8.17; 9.2b). Diz a Palavra que os próprios príncipes das províncias, sátrapas, governadores e administradores dos negócios do rei cooperavam com os judeus naquele dia 13 de Adar, por causa do temor que tinham de Mordechai (Ester 9.3), levantado como o 2º na hierarquia do império (Ester 10.3).

Nafatali Bennett, ministro de várias pastas em Israel, recentemente declarou que ‘se Israel for forte, as nações a respeitarão. Se Israel for fraca, as nações a pisarão’. Para ele, ser forte é não conceder terras por paz, não congelamento de construções, não libertação de assassinos terroristas, num modelo de negociações que provou ser ineficaz e altamente destrutivo para Israel.

Nos dias de Yaacov, o SENHOR não permitiu que os povos da terra os ferissem, porque eram mais fracos e em menor número (“e o terror de DEUS foi sobre as cidades que estavam ao redor deles, e não seguiram após os filhos de Jacó” - Gênesis 35.5).

Quando o povo estava para conquistar a terra prometida, o SENHOR prometeu derramar o Seu terror sobre os povos da terra diante de Israel, para que ela prevalecesse sobre eles e os conquistasse: “Enviarei o Meu terror adiante de ti, destruindo a todo o povo aonde entrares, e farei que todos os teus inimigos te voltem as costas” (Êxodo 23.27).

Com a instalação do governo Trump, depois de mais de 20 anos de governos antissionistas e anti-Israel de Clinton, Bush Jr e b.obama, este último o mais extremo oposicionista a Israel dos três, discursos e medidas mais favoráveis a Israel estão sendo determinados, ‘garantindo’ que a segurança e proteção de Israel e sua sobrevivência não serão banalizadas ou comprometidas, como em governos anteriores, em qualquer acordo de paz no O.M.

Para Trump, o que for melhor para árabes e judeus (‘estou olhando para ‘dois estados’ e ‘um estado’. Estou muito feliz com aquela que ambas as partes gostam... Se Israel e os palestinos estão felizes, eu tabém estou feliz com uma das opções que eles considerarem a melhor’ – como declarou recentemente, durante a visita de Netanyahu aos eua), ele apoiará. Não forçará uma solução pré-fabricada, que está no escaninho dos ‘burrocratas’ há anos.

Em gestões passadas, só o mencionar a construção de uma unidade residencial em Jerusalém ou outras partes do território israelense, era motivo de condenação por parte dos eua, onu, ue. Hoje, mesmo depois do anúncio, no mês passado, da construção de 6.000 unidades residenciais, uma chamada de atenção por parte de Trump foi feita, quase três semanas mais tarde, mas sem repreensão.

Há duas semanas, a embaixatriz dos eua na onu, Nikki Haley, ao término de uma série de reuniões no csonu, em entrevista coletiva, disse estar ‘assustada’ com as decisões daquele conselho, uma vez tendencioso, cego e obsessivo para com Israel.

            Suas colocações foram claras, precisas, honestas, denunciando as falácias daquela instituição contra Israel, o único Estado democrático no O.M. Assista ao vídeo com sua declaração completa – https://youtu.be/Ldyd4KtRSaw (legendas em português).



            ‘Supostamente o cs deve discutir formas de manter a paz e a segurança internacionais. Mas, em nossa reunião sobre o O.M., a discussão não foi sobre a construção ilegal, por parte do hisb’allah, de mísseis no Líbano. Não foi sobre o dinheiro e armas com que o Irã guarnece os terroristas. Não foi sobre como derrotar o isis. Não foi sobre como pedir satisfação a bashar al-assad acerca da morte de dezenas de milhares de civis. Não, em vez disso, o foco da reunião foi criticar Israel, a única verdadeira democracia em todo O.M.’...

            Continuando, disse que os eua não mais fecharão os olhos para essa polítcia persecussionista contra Israel; sublinhou o apoio com garras de aço dos eua a Israel, enfatizando sua determinação de se levantar contra a inclinação da onu anti-Israel, bem como o compromisso desta gestão em nunca mais repetir o terrível engano da resolução 2334 e permitir que resoluções unilaterais do cs condenem Israel.

            Salientou o absurdo de o departamento de assuntos políticos da onu ter uma divisão inteira dedicada aos assuntos palestinos, mas não há um departamento que lide com os lançamentos ilegais de mísseis da Coréia do Norte; ou uma divisão destinada a cuidar do financiador número um do terrorismo no mundo, o Irã.

            Acusou a onu de preconceituosa para com Israel e de utilizar duplicidade de critérios para lidar com ela e outros povos. Apontou a frustrada tentativa norte-americana junto ao csonu em condenar um ataque terrorista em Israel que, se perpetrado em outra nação, prontamente, sem exitação, seria condenado. Esse tipo de assepsia é terrível, vergonhoso.

            De acordo com a embaixatriz, os eua não mais claudicarão em denunciar as tendenciosidades da onu em defesa do amigo e aliado Israel.

Quanto ao acordo nuclear com o Irã, tem declarado ser este uma ‘mal acordo’ e que o revisará, apoiando medidas nas casas parlamentares norte-americanas de sanções contra aquele país.

Ou seja, o discurso dessa gestão tem sido favorável a Israel, tanto no quesito ‘árabes-muçulmanos’, quanto no ‘uraniano’.

David Rubin, ex-prefeito da cidade bíblica de Shiloh, em Samaria, disse que ‘crê que com o presidente Trump na casa branca, YHVH está dando a Israel uma oportunidade histórica de promover o sonho sionista e os ditames Bíblicos... YHVH deu aos amantes da Terra Santa este momento no tempo para permitir que suas vozes sejam ouvidas, e para fortalecer a Terra de Israel, especialmente Judéia e Samaria, área central Bíblica’.

Shiloh, que retornou ao controle israelense em 1967, foi a cidade onde repousou a Arca da Aliança, antes da edificação do 1º templo em Jerusalém. A tenda da Congregação, o ponto central do serviço a DEUS e da vida do povo, foi construída no deserto, sob a orientação de Moisés (Êxodo 26), e permaneceu em Shiloh por 369 anos, depois que foram conquistando as terras de Israel por Josué e seus conterrâneos, conforme descrição no livro de Samuel (1 Samuel 1.3).

Para Rubin, é necessário que Israel e a comunidade internacional reexaminem o processo de paz e seus resultados. ‘Até agora, o chamado ‘processo de paz’ trouxe terrorismo e derramamento de sangue à Terra de Israel... O tempo é agora para se ter paz por paz baseado em fortes princípios Bíblicos, justiça histórica e bom senso’.

Creio que esse é o tempo referido pelo profeta Jeremias , quando disse:Porque haverá um dia em que gritarão os atalaias sobre o Monte de Efraim: ‘Levantai-vos, e subamos a Sião, ao SENHOR nosso DEUS’” (Jeremias 31.6)’, disse David Rubin. ‘Meu entendimento disto é que os atalaias são os cristãos. Porque eles não existiam naqueles dias, Jeremias falava sobre o futuro, no hoje, quando gentios devem sustentar/apoiar/honrar o povo judeu e ajudar-nos a reconstruir o coração Bíblico que Shiloh representa’.

O povo judeu está destinado a ser luz para as nações em paz e harmonia, no coração da Israel Bíblica restaurada. Quando penso no milagre revelado de ‘Trump na casa branca’ e da ‘profecia de Jeremias’, creio que a mensagem de YHVH é clara. Agora é o tempo dos cristãos intimamente se envolverem no apoio e reconstrução da terra de Israel. Eles foram escolhidos para desempenhar um papel vital neste processo’, disse Rubin.

Israel tem condições de se defender, pois “O SENHOR é a força do Seu povo, o Refúgio Salvador do Seu Ungido” (Salmo 28.8). Não podemos nos esquecer de que Israel é o trunfo de DEUS para trazer juízo sobre as nações da Terra (Jeremias 51.20), além de Sua herança (Joel 3.2; Isaías 19.25b).

Entendendo essas coisas e com base nos textos esclarecedores, clamemos por Israel nos dias que se sucedem, pela providência divina sobre o Irã e sobre as nações da Terra que se levantam contra Israel.

Que o decreto de morte seja substituído pelo direito de defesa, pela liberdade de defender-se, e até encontrar apoio e sustento de outros governantes e povos que temerão aos judeus por causa do DEUS de Israel.

Que Israel se posicione, tome a decisão de não se render às opressões internacionais e continue a repetir NUNCA MAIS numa postura real e firme de contar com ELOHEI Israel, O mesmo ontem, hoje e sempre.

Como vimos acima, a história é cíclica e o cenário para um novo holocausto se prepara (Zacarias 13.8,9). Clamemos pela salvação de todo Israel, que o SENHOR apague sua iniquidade e de seus pecados não tenha mais memória, em Nome do SNHOR YEHOSHUA (Romanos 11.26).

Que mais e mais judeus tenham os olhos abertos para entender o papel dos cristãos (gentios messiânicos), não como inimigos, mas o outro lado da mesma moeda (Romanos 11.11 – “Porventura tropeçaram, para que caíssem? De modo nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios, para os incitar à emulação”); da mesma forma, que os cristãos tenham seus olhos abertos para perceber que judeus e cristãos devem caminhar para o mesmo lado, porquanto fazem parte da Comunidade de Israel, da mesma Oliveira Verdadeira (Efésios 2.11-18 – “Portanto, lembrai-vos de que vós noutro tempo éreis gentios na carne, e chamados incircuncisão pelos que na carne se chamam circuncisão feita pela mão dos homens; que naquele tempo estáveis sem MASHIACH, separados da Comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem DEUS no mundo. Mas agora em HaMASHIACH YEHOSHUA, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue dO MASHIACH chegastes perto. Porque ELE é a nossa paz, O Qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na Sua carne desfez a inimizade, isto é, a Lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em Si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com DEUS em UM Corpo, matando com ela as inimizades. E, vindo, ELE evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto; porque por ELE ambos temos acesso ao PAI em um mesmo Espírito”). Que não haja mais engano ou contenda entre ambos (Romanos 11.25-29 – “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: ‘De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades’. E esta será a minha aliança com eles, quando EU tirar os seus pecados. Assim que, quanto ao evangelho, são inimigos por causa de vós; mas, quanto à eleição, amados por causa dos pais. Porque os dons e a vocação de DEUS são sem arrependimento/irrevogáveis”).

Clamemos pelo despertamento dos atalaias, cristãos nascidos de novo, para que se posicionem como seu SENHOR e Salvador deseja. “Ó Jerusalém, sobre os teus muros pus guardas, que todo o dia e toda a noite jamais se calarão; ó vós, os que fazeis lembrar ao SENHOR, não haja descanso em vós, nem deis a ELE descanso, até que confirme, e até que ponha a Jerusalém por louvor na Terra” (Isaías 62.6,7).

Clamemos também pelo posicionamento dos atalaias, gentios messiânicos, que estão compreendendo os tempos e estações, sabendo posicionar-se diante dos desafios, por conhecerem o coração de DEUS PAI (que bate por Seu filho primogênito, Israel: “Assim diz o SENHOR: Israel é Meu filho, Meu primogênito” – Êxodo 4.22) e Suas mãos (“Eis que nas palmas das Minhas mãos EU te gravei; os teus muros estão continuamente diante de Mim” – Isaías 49.16), como fizeram os filhos de Issachar. Ao contemplarem-nos (Seu coração e Suas mãos), os atalaias estão vendo a Israel e o quanto YHVH PAI, Filho e Espírito Santo a ama!Porque dizia: ‘Certamente eles são Meu povo, filhos que não mentirão’; assim ELE Se fez o seu Salvador. Em toda a angústia deles ELE foi angustiado, e o anjo da Sua Presença os salvou; pelo Seu amor, e pela Sua compaixão ELE os remiu; e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade” (Isaías 63.8,9).

Clamemos pelos discursos favoráveis dos aliados de Israel, para que se transformem em ações concretas de estímulo, esteio, crescimento para o Estado de Israel, até atingir as suas dimensões territoriais profetizadas na Palavra e Israel se tornar o todo que está no coração do PAI, na plenitude de Seus sonhos para ela que é a ‘menina do Seu olho’. Como disse David Rubin, seja um tempo, a janela de oportunidades para Israel, aberta pelo próprio SENHOR.

            Falando de alguns personagens dessa história real no livro de Ester:

1)    haman - um descendente de Agag, o rei amalequita poupado por Shaul. Ele foi o produto da desobediência do rei Shaul (1 Samuel 15.1-21).

Por seu ato de desobediência a YHVH, Shaul perdeu o trono e a vida (1 Samuel 15.22-29; 1 Samuel 31), não sem antes perseguir e tentar matar a ‘escolha de DEUS’ – David – para manter o reinado a seus filhos (‘Horrenda coisa é cair nas mãos do DEUS Vivo” - Hebreus 10.31). Por causa disso, os sábios em Israel costumam dizer: ‘aquele que é compassivo com o cruel, por fim será cruel com o compassivo’.

Shaul foi um tipo de anti-messias, que quis destruir a David, ‘de cujos lombos’ viria o Messias! Quis preservar ou apoiar a ‘não escolha de DEUS’, o arquétipo do terrorista. E é isso o que os líderes mundiais estão fazendo!

haman - o amalequita, cruel opressor, com o ‘gene espiritual’ de seus ancestrais, e que estava para executar o mesmo plano diabólico que seus pais, não fosse, novamente, a intervenção divina. Quando lhe foi revelado a que povo pertencia aquele que não se prostrava ante sua presença, em desobediência ao decreto real, desejou a aniquilação de todo o povo e não só de Mordechai.
Tão solícito era ele com o rei e o foi com Ester, mas escondia planos de traição, ódio, vingança e destruição.

2)    Mordechai – o judeu que não se curva diante de haman; o herói de Purim, exilado de Jerusalém por Nevuchadnetsar, descendia de Shaul, o rei indulgente e displicente na obra do SENHOR.

Ao contrário de seu antecessor, ele é o modelo de líder (criou Hadassah com esmero – e esta foi escolhida pelo rei da ‘superpotência’) que desafia os poderosos sem temor. Não se escondeu atrás de seus liderados com medo do ‘gigante’ haman, mas o enfrentou, não curvando-se diante dele, como fez Shaul. Além de lutar contra a assimilação dos judeus em terras estrangeiras e sustentar suas raízes judaicas para retornar à sua terra natal (foi um dos assessores de Ezra), Mordechai ‘rebelou-se contra a tirania e obedeceu a ELOHIM’. As três primeiras letras de seu nome, mem-resh-dálet são as letras da palavra ‘marad’ (מָרַד), ‘rebelião’, ‘revolta’. Esse foi Mordechai na função de estadista, de pensamento incomum e ‘politicamente incorreto’, não reverenciando o segundo maior do império persa, pois ‘ a rebelião contra tiranos é obediência a DEUS’.

Mordechai também não se dobrou diante de haman, um descendente de Esav (amalek era neto de Esav), porque seu pai, Bin’yamin, foi o único dos filhos de Israel (Yaacov) a não se dobrar diante de Esav, quando estes retornavam das terras de Padã-Arã, Mesopotâmia, pois, não era nascido (nasceu tempos depois, no caminho de Bet El para Bet Lechem – Gênesis 35.16-19)

3)    Ester - prima de Mordechai, a heroína da história; a preferida e escolhida do rei; aquela que encontrou graça diante dele; aquela que se humilhou diante dele; aquela que expôs sua identidade diante do rei e de seu algoz para denunciar o complô contra seu povo [“Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem, e aniquilarem de vez; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia; ainda que o opressor não poderia ter compensado a perda do rei. Então falou o rei Assuero, e disse à rainha Ester: Quem é esse e onde está esse, cujo coração o instigou a assim fazer? E disse Ester: O homem, o opressor, e o inimigo, é este mau haman. Então haman se perturbou perante o rei e a rainha” (Ester 7.4-6)]; aquela que disse: ‘se perecer, pereci’ (Ester 4.16c), pois: “venceu por causa do sangue do Cordeiro e por causa da Palavra do Testemunho que deu e, mesmo em face da morte, não amou a própria vida” (Revelação 12.11)

O livro de Ester é o único livro do Tanach em que o Nome de DEUS não é mencionado. Mas, está impregnado de Sua presença gloriosa por meio de Seus feitos, da hashgachah (providência divina) em cada detalhe da história, do nes nistar (milagre oculto) do livramento concedido ao povo judeu.

O nome Ester (אֶסְתֵּר) deriva da palavra hebraica ‘satar’ (סָתַר), ‘esconder, ocultar, segredo’, em referência ao conselho dado por Mordechai de que não revelasse sua identidade nacional e religiosa. E a palavra pergaminho ou rolo (megilah - מגילה), deriva da palavra ‘revelar’ (migleh - מִגְלֵא). A face de DEUS está oculta, escondida de Hadassah (murta - folha em forma de olho) e de todo o povo. Mas vai sendo revelada através dos acontecimentos e das reviravoltas ‘circunstanciais’ até o pleno livramento e a vitória do povo sobre os inimigos de YHVH.

Por causa da percepção de Mordechai em ficar na brecha por seu povo, em panos de saco e cinzas, na frente do palácio real, chamando a atenção de Ester, e porque ela se posicionou para jejuar e clamar o favor dAquele que lhe concedera ser rainha de um reino ‘inimigo’, no momento exato em que isso era extremamente necessário, o braço do SENHOR trouxe livramento ao Seu povo, dando-lhe vitória e, haman e seus 10 filhos foram enforcados.

Ester poderia ter feito como os dez príncipes de Israel, que se viram como gafanhotos diante dos gigantes amalequitas, heteus, jebuseus, amorreus e cananeus na conquista da terra que o SENHOR lhes jurara dar. Mas, ela se posicionou como Yehoshua (Josué) e Calev para a conquista da ‘terra prometida’, a liberdade de se auto defender e a confiança no Libertador, no Defensor de Israel: “Os amalequitas habitam na terra do sul; e os heteus, e os jebuseus, e os amorreus habitam na montanha; e os cananeus habitam junto do mar, e pela margem do Jordão. Então Calev fez calar o povo perante Moshe, e disse: Certamente subiremos e a possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela. Porém, os homens que com ele subiram disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós. E infamaram a terra que tinham espiado, dizendo aos filhos de Israel: A terra, pela qual passamos a espiá-la, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. Também vimos ali gigantes, filhos de Enaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos” (Números 13.29-33).

4)    amalek (‘povo que devora’) – um personagem oculto, que está na genética espiritual de haman - era neto de Esav (‘Amei a Jacó, e odiei a Esav’ – Romanos 9.13) e Ada, uma hetéia canaanita (dos filhos de Canaã, amaldiçoados pelo SENHOR – Gênesis 9.25; os heteus também estavam nas terras que o SENHOR incluíra para a conceder aos filhos de Israel); e filho de Elifaz (o primogênito de Esav e Ada) e de Timna (irmã de Lotã, um dos príncipes e habitantes de Seir, as terras que Esav tomou para si para ali viver), sua concubina. Todos esses povos que formaram a identidade de amalek tem um histórico de ódio aos ‘parentes’ israelenses (Esav era irmão de Yaacov-Israel)!

amalek está presente na batalha da confederação das nações árabes contra Israel em Salmo 83.

Em Êxodo 17, o povo estava acampado em Refidim e sem água. Exatamente quando o povo enfrentava situação difícil, a tentação, e murmurava, quando parecia que DEUS não estava presente (no Megilat Ester, o Nome de YHVH está oculto), no momento de grande vulnerabilidade, naquele momento atacou amalek (v.8), agarrando aos mais fracos, aos debilitados, aos que se quedavam atrás na marcha de Sim a Refidim, sem temor do SENHOR, DEUS de Israel (Deuteronômio 25.17-19).

E Moisés (figura de CRISTO que traz libertação ao povo – Sua 1ª vida) disse a Yehoshua ou Josué (figura de CRISTO – Aquele que introduz o povo na terra prometida – Sua 2ª vinda) que tomasse homens consigo para pelejar contra amalek. No relato, Josué prevalecia enquanto Moisés estivesse com seus braços erguidos; se seus braços desciam, amalek prevalecia.

Os braços alçados de Moshe, mais tarde sustentados por Aharon e Hur, representam a rendição diante do DEUS Todo Poderoso, de onde vem o nosso socorro, e a intercessão, o clamor angustiado por livramento que só pode vir do Alto. Entretanto, também representam a cruz e o MASHIACH com Seus braços estendidos, rendidos à plena vontade do PAI, cumprindo Sua justiça ao receber o castigo que nos traz a paz, pelo pecado de rebelião do homem contra DEUS, seu Criador e Dono. Enquanto nossos olhos estiverem na cruz, no Autor e Consumador de nossa fé, então prevaleceremos. E o mesmo com Israel.

Hoje, o Corpo do MESSIAS (formado por judeus re-enxertados e gentios transplantados na Oliveira Verdadeira que é Israel, cuja raiz que a sustenta são os patriarcas, e a Seiva que alimenta os ramos é o MASHIACH de Israel, YEHOSHUA) é ‘os olhos de Israel fixos na cruz’, é o intercessor que toma o lugar do outro (filhos de Israel) para ficar na brecha, para clamar ao PAI por misericórdia e livramento. É Aharon e Hur sustentando os braços de Moshe, o intercessor diante do PAI, pois o SENHOR JESUS disse para pedirmos ao PAI em Seu Nome, para que nos conceda o que pedirmos, porque fomos escolhidos por ELE e saberemos o que pedir (João 15.16) e ELE, JESUS, Sumo Sacerdote eterno, segundo a ordem de Malki Tsedeq, vive para interceder por nós junto ao PAI (Hebreus 7.24,25).

E o SENHOR disse a Moshe que esse episódio fosse documentado, registrado para todas as gerações (‘as Escrituras são para ensino, confronto, correção, instrução em justiça’ – 1 Timóteo 3.16), porque estava ELE interessado em garantir ao Seu povo de que ‘nunca o abandonaria, nunca jamais o desampararia’, principalmente nos desertos da vida. E para lembra-lo de que, de geração em geração, o espírito de amalek se levantará para destruí-lo: portanto, é preciso permanecer alerta, com os olhos fitos nAquele que lhe pode livrar.

Na versão espanhola de Reina-Valera de 1960 (uma das versões mais fiéis ao original hebraico e grego), o texto de Êxodo 17.15,16 diz:

Y edificó Moisés un altar, y le puso por nombre El SEÑOR es mi Estandarte, y dijo: ‘Por cuanto la mano de Amalec se levantó contra el trono de Jehová, Jehová tendrá guerra con Amalec de generación en generación’

E edificou Moisés um altar, e lhe pôs o nome de ‘O SENHOR é minha Bandeira’ (YHVH Nissi – também, YHVH é meu Milagre), e disse: ‘Porque a mão de amalek se levantou contra o trono de YHVH, YHVH fará guerra com amalek de geração em geração’

Na versão hebraica, as palavras ‘ki-yad al-kess YAH’ (כִּֽי־יָד֙ עַל־כֵּ֣ס יָ֔הּ) ou ‘porquanto a mão sobre/contra o trono de YAH’ aparecem e não são traduzidas em outras versões (português, inglês), fazendo perder o sentido do texto. Mas, essa informação é corroborada pelo texto em Deuteronômio 25.17-19:

Lembra-te do que te fez amalek no caminho, quando saías do Egito; como te saiu ao encontro no caminho, e feriu na tua retaguarda todos os fracos que iam atrás de ti, estando tu cansado e afadigado; e não temeu a DEUS. Será, pois, que, quando o SENHOR teu DEUS te tiver dado repouso de todos os teus inimigos em redor, na terra que o SENHOR teu DEUS te dá por herança, para possuí-la, então apagarás a memória de amalek de debaixo do céu; não te esqueças”.

O SENHOR fez, faz e fará guerra contra amalek, porque ele ousou tocar em Seu trono; não temeu ao SENHOR e à Sua escolha, querendo apossar-se de Suas ovelhas, as mais fracas e débeis de Seu rebanho, os indefensáveis, aqueles sem defesa. Quando amalek tocou na ‘menina do olho de YAH’, despertou Sua ira, pois o SENHOR tem cuidado especial sobre órfãos, viúvas, estrangeiros, pobres e sobre Seu escolhido Israel:

Não afligirás o forasteiro, nem o oprimirás; pois forasteiros fostes na terra do Egito. A nenhuma viúva nem órfão afligireis. Se de algum modo os afligirdes, e eles clamarem a Mim, EU lhes ouvirei o clamor; a Minha ira se acenderá, e vos matarei à espada; vossas mulheres ficarão viúvas, e vossos filhos, órfãos” (Êxodo 22.21-24)

            “Circuncidai, pois, o vosso coração e não mais endureçais a vossa cerviz. Pois o SENHOR, vosso DEUS, é o DEUS dos deuses e o SENHOR dos senhores, o DEUS grande, poderoso e temível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita suborno; que faz justiça ao órfão e à viúva e ama o estrangeiro, dando-lhe pão e vestes. Amai, pois, o estrangeiro, porque fostes estrangeiros na terra do Egito. Ao SENHOR, teu DEUS, temerás; a ELE servirás, a ELE te chegarás e, pelo Seu Nome, jurarás” (Deuteronômio 10.16-20)

            “Que faz justiça aos oprimidos e dá pão aos que têm fome. O SENHOR liberta os encarcerados. O SENHOR abre os olhos aos cegos, o SENHOR levanta os abatidos, o SENHOR ama os justos. O SENHOR guarda o peregrino, ampara o órfão e a viúva, porém transtorna o caminho dos ímpios. O SENHOR reina para sempre; o teu DEUS, ó Sião, reina de geração em geração. HalleluYAH!” (Salmo 146.7-10)

            “A Palavra do SENHOR veio a Zacarias, dizendo: Assim falara o SENHOR dos Exércitos: Executai juízo verdadeiro, mostrai bondade e misericórdia, cada um a seu irmão; não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, nem intente cada um, em seu coração, o mal contra o seu próximo. Eles, porém, não quiseram atender e, rebeldes, Me deram as costas e ensurdeceram os ouvidos, para que não ouvissem. Sim, fizeram o seu coração duro como diamante, para que não ouvissem a lei, nem as Palavras que o SENHOR dos Exércitos enviara pelo Seu Espírito, mediante os profetas que nos precederam; daí veio a grande ira do SENHOR dos Exércitos. Visto que EU clamei, e eles não Me ouviram, eles também clamaram, e EU não os ouvi, diz o SENHOR dos Exércitos. Espalhei-os com um turbilhão por entre todas as nações que eles não conheceram; e a terra foi assolada atrás deles, de sorte que ninguém passava por ela, nem voltava; porque da terra desejável fizeram uma desolação” (Zacarias 7.8-14)

            “Chegar-Me-ei a vós outros para juízo; serei testemunha veloz contra os feiticeiros, e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o salário do jornaleiro, e oprimem a viúva e o órfão, e torcem o direito do estrangeiro, e não Me temem, diz o SENHOR dos Exércitos. Porque EU, o SENHOR, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos. Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos Meus estatutos e não os guardastes; tornai-vos para Mim, e EU Me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos Exércitos...” (Malaquias 3.5-7a).

Como Mordechai e Ester, que o SENHOR levante líderes segundo o Seu coração, ousados, corajosos, sustentados por ELE para combater o espírito de amalek. Que Israel não se porte como ovelha indo ao matadouro, mas, com seu direito de defesa, se posicione para denunciar as artimanhas de satanás.

Que o SENHOR nos desperte enquanto noiva do Cordeiro para andarmos alinhados ao Seu coração e não levantarmos a mão para usurpar Seu trono, molestando os Seus pequeninos, aqueles que são Sua escolha.

            O tema do livro de Ester - VITÓRIA sobre amalek, pela preservação (modus operandi) e com a preservação (resultado) do povo de DEUS, e a celebração do Seu milagre

Com o decreto de Ciro liberando o povo judeu para retornar a Judá e reconstruir o templo de adoração a ELOHEI Israel, a maioria decidiu permanecer no cativeiro babilônico (agora império medo-persa).

A expressão ou prova de fé do povo deveria ser a obediência à Sua ordenança de regressar a Sião quando tiveram oportunidade de fazê-lo, de fugir dos caldeus: “Saí de Babilônia, fugi de entre os caldeus. E anunciai com voz de júbilo, fazei ouvir isso, e levai-o até o fim da Terra; dizei: O SENHOR remiu a Seu servo Jacó. E não tinham sede, quando os levava pelos desertos; fez-lhes correr água da rocha; fendeu a rocha, e as águas correram (Isaías 48.20,21; 52.7-12; Deuteronômio 28.64-67).

O povo que regressou, passou por avivamento, experimentou a Presença de YAH na edificação do altar e do passo a passo da reedificação do templo, no resgate da Palavra, por meio de sua leitura a toda a nação ali reunida.

O propósito: assim como Yosef, levado à revelia ao cativeiro egípcio, e mais tarde levantado como o homem mais poderoso depois de faraó, fora preservado para permitir o livramento de YHVH ao Seu povo (70 almas) durante o tempo de fome na Terra, também Mordechai e Ester foram preservados e usados, mesmo num ambiente incrédulo e hostil, para preservar a linhagem messiânica de Israel, àqueles que haviam retornado (e aos que regressariam mais tarde), em fé e obediência, com os primeiros a saírem de Bavel, como Zeruvavel, da linhagem de YEHOSHUA (Esdras 2.2; Mateus 1.12,13; Lucas 3.27), pois o decreto de aniquilação de haman atingiria também os judeus que viviam em Yehudah (Ester 3.12,13; 4.3; 8.5,9,13).

Certamente, essa experiência serviu de estímulo às subsequentes ondas de aliyah que ocorreram com Esdras e Neemias.

Outro exemplo em que a providência divina entrou em ação para cumprir Seu propósito perfeito foi quando usou o decreto de César Augusto para o recenseamento (Lucas 2.1-4), fazendo com que Yosef e Miriam seguissem de Nazaré, Galiléia, a Bet Lechem, em Yehudah, para que se cumprisse a profecia de Miquéias 5.2 – “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti Me sairá O Que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.

Que o Corpo do MESSIAS YEHOSHUA se posicione para celebrar Purim convicta de que está celebrando sua vitória sobre amalek nesta geração, em situações particulares, e em situações corporativas, como o tema de orar por Israel e denunciar o complô das nações contra a ‘menina do olho de YAH.

Lembrando que Israel e a igreja são os dois lados da mesma moeda, clamemos para que Israel também decida a, como primogênito das nações, como chefe e cabeça das nações, como trunfo nas mãos de YHVH, e posicione-se paraapagar a memória de amalek de debaixo do céu’ em nossa geração. Nossa omissão redundará em não glória para o SENHOR, em não santificação de Seu Nome diante das nações da Terra e mesmo em Israel.

Que o SENHOR nos traga (à Sua noiva e a Israel) discernimento, direção, posturas das áreas em nossas circunstâncias pessoais e corporativamente, em que devemos combater o espírito de amalek, para que o Seu Nome seja exalçado e engrandecido.

Que estejamos atentos às circunstâncias de nossas vidas, porque todas elas são oportunidades de glorificarmos ao Nome do SENHOR e não oportunidades de murmuração. Afinal, em tudo devemos dar graças, porque esta é a perfeita vontade de YHVH.

Clamemos pelos judeus, para que andem em 100% da vontade de YHVH, inclusive no tocante ao seu regresso para Israel, em cumprimento às profecias referentes à aliyah, deste povo retornando ao PAI.

            Há muitos paradoxos em Purim [paradoxo é "o oposto do que alguém pensa ser a verdade"]

O tema de Purim é a sobrevivência providencial do povo judeu a despeito das inúmeras tentativas de sua destruição completa.

Como Pêssach (1ª festa do ano), Purim (a última festa do ano) celebra a libertação e a fidelidade de DEUS para com Israel. A ironia é que o antissemitismo consegue se enforcar com sua própria forca ou corda e isso literalmente aconteceu com haman e sua família. E o antissemitismo tem a ver com a rebeldia do homem em aceitar a escolha de YAH, de reconhecer Seu eterno e incondicional amor para com a humanidade, expressa por Seu amor fiel ao povo judeu.

Purim é a festa dos paradoxos, festa de identidades ocultas (por isso usam máscaras hoje para celebrá-la) que são expostas quando as máscaras caem, no final; festa de substituição e de vingança do SENHOR, quando a hora é chegada:
·       a arrogante e irreverente rainha Vashti (chamada, não foi) é substituída pela humilde e submissa Ester (mesmo não chamada, foi);
·       a humilhação que haman exige de Mordechai e do povo judeu (pelo prostrar-se diante dele e reverenciá-lo) é substituída por sua própria humilhação, ao prostrar-se diante da judia rainha Ester para clamar por sua vida – em vez de humilhação, a dupla honra;
·       a corda destinada à humilhação e ao enforcamento de Mordechai, o judeu ‘irreverente’, é substituída pela corda da exaltação e do livramento que puxava ao cavalo preferido do rei, sobre o qual Mordechai era conduzido diante do povo, porque ‘assim se faz ao homem a quem o REI deseja honrar’;
·       a identidade oculta de Ester é substituída pela revelação da identidade nacional e religiosa de Hadassa;
·       a corda (do cavalo real) destinada ao engrandecimento de haman é substituída pela corda da forca preparada para seu inimigo;
·       o genocídio judaico arquitetado por haman é substituído por sua morte e de sua descendência;
·       o pessimismo e derrotismo que pairava sobre o povo judeu é substituído pela alegria e esperança;
·       o amalequita haman, ‘descendente daquele que fora poupado por Shaul’, é substituído pelo judeu Mordechai, ‘descendente daquele que poupara seu ancestral’, em suas funções como conselheiro chefe do rei e na administração de suas propriedades;
·       a irreverência do povo de Israel a YHVH quando ESTE ordenou a Shaul que fizesse guerra contra os amalequitas e não tomasse despojos (homens, mulheres, crianças e bens) do meio deles, é substituída pela reverência do povo em não tocar nos despojos de seus inimigos;
·       a humilhação é substituída por dupla honra;
·       o dia da destruição se transforma no dia da celebração do escape divino.

Os meses primeiro e último do calendário judaico (Nisan e Adar, respectivamente) centram-se na salvação de DEUS. Em Adar, celebra-se Purim (14 Adar) e, exatamente 30 dias depois, em 14 de Nisan, celebra-se Pêssach. Entretanto, enquanto no primeiro os atos de DEUS estão ocultos, no 2º estão escancarados, pois com Mão poderosa (Josué 4.23,24) e Braço estendido, YEHOSHUA é a mão de YHVH revelada agindo na Terra (Isaías 51.9; 53.1; Deuteronômio 5.15).

Do princípio ao fim do ano, YHVH tem livramentos para Seu povo, para aqueles que nELE esperam

Megilat Ester aponta para a ‘revelação do que está oculto/escondido, daquilo que é difícil de enxergar’, relacionada à celebração da vitória sobrenatural porque ‘a memória de amalek foi apagada de debaixo do céu’ e o Nome de YHVH exaltado, honrado e santificado por meio da prova cabal de Sua existência – o povo judeu

Creio que o maior paradoxo seja a ausência explícita do Nome de YHVH em toda a história e que, no entanto, descortina/revela Sua presença a despeito de Sua aparente ausência, em todas as circunstâncias descritas. E isso pode ser mostrado em Ester que, apesar da uma vida ‘assimilada’ no palácio (a adoção de nome babilônico revela isso), sua identidade tem que ser exposta para interceder por seu povo diante do rei. O que aparentam ser ‘meras escolhas humanas’, na verdade revelam o plano integral de YHVH para o livramento de DEUS.

A mão invisível de YAH domina as decisões de cada um dos personagens dessa história, embora pareçam casuais:
a)     ‘por casualidade’, a rainha Vashti decide desafiar, desobedecer, reberlar-se e humilhar o rei Achashverosh, que a destrona e a substitui (Ester 1.10-22; Provérbios 21.1);
b)    ‘por casualidade’, uma bela e jovem judia de nome Hadassah, era prima de e criada por Mordechai, um líder judeu da Pérsia, leal ao rei, que servia no palácio real em Shushan (Ester 2.5);
c)     ‘por casualidade’, Ester encontrava graça e causava boa impressão diante de todos (Ester 2.9,15,17);
d)    ‘por casualidade’, Xerxes amou a judia Ester, sua escolhida e preferida, ungida a nova rainha persa, durante o mês de Tevêt (Ester 2.4,9,16,17), no mês em que, um século antes, Jerusalém era sitiada pelos babilônios (Jeremias 52.4,5) para cair, três anos depois, no mesmo mês décimo ou Tevêt (Ezequiel 33.1);
e)     ‘por casualidade’, Mordechai orientou Ester a ocultar sua identidade judaica para ser revelada em momento oportuno (Ester 2.20);
f)     ‘por casualidade’, Mordechai estava na hora certa, no lugar certo para ouvir a conspiração contra o rei, e pôde usar a presença de Ester no palácio para denunciar tal complô de morte (Ester 2.21-23);
g)    ‘por casualidade’, Mordechai não foi honrado naquele momento pelo rei (Ester 6.3);
h)    ‘por casualidade’, Achashvrosh promoveu haman, um descendente de amalek, para ser o vizir persa (Ester 3.1), homem este que não poderia ser honrado por Mordechai, por causa dos mandamentos da Torah (Êxodo 17.8-16; Deuteronômio 25.17-19 – apagar a memória de amalek);
i)      ‘por casualidade’, Mordechai era da tribo de Bin’yamin, descendente do rei Shaul, enquanto haman era agagita, descendente do rei amalequita Agag, que fora poupado por Shaul;
j)      ‘por casualidade’, os servos do rei desafiaram haman a ver se o compromisso de Mordechai com a fé judaica sobrepujaria o decreto real (Ester 3.3-6), o que o levou a arquitetar o plano maligno de exterminar o povo judeu, usando os mágicos do rei para lançar sortes para a melhor data de execução do plano (Ester 3.7);
k)    ‘por casualidade’, as sortes para destruição do povo hebreu foram tiradas no mês de Nisan, o 1º, no qual se celebra a libertação do povo hebreu da escravidão do Egito (Ester 3.7);
l)      ‘por casualidade’, a sorte caiu para o último mês, no dia 13 do 12º mês, e o rei concordou com o plano diabólico de haman (Ester 3.8-15; Provérbios 16.33);
m)   ‘por casualidade’, Ester era a única capaz de denunciar o plano de haman: “Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?” (Ester 4.14);
n)    ‘por casualidade’, o rei estava de bom humor ao receber Ester (sem ser requisitada), num momento em que ela não estava em seu melhor estado de saúde, de aspecto, de vivacidade, por causa do jejum absoluto de três dias (Ester 5.1-8);
o)    ‘por casualidade’ de cinco vezes, Ester encontrou graça diante do rei que quis conhecer sua para satisfazê-la, oferecendo-lhe até metade de seu reino, porque ‘bem parecia ao rei fazer isso’ (Ester 5.4,8; 7.3; 8.5; 9.13);
p)    ‘por casualidade’, Ester esperou mais um dia para revelar-se e expor a haman (Ester 5.8);
q)    ‘por casualidade’, a esposa de haman, Zeresh, sugeriu que construísse uma forca para Mordechai (Ester 5.14);
r)     ‘por casualidade’, o rei perdeu o sono em uma noite e desejou ouvir as crônicas reais (Ester 6.1). O destino de heróis da fé (Yosef, Daniel, Mordechai) foi revertido pelos distúrbios de sono providenciais de seus monarcas (faraó, Nevuchadnetsar, Achashverosh);
s)     ‘por casualidade’, Achashverosh ouviu até o relato dos feitos de Mordechai para com o rei e como ainda não havia sido recompensado por tais realizações (Ester 6.2);
t)      ‘por casualidade’, haman entrou nos aposentos reais para pedir pelo enforcamento de Mordechai exatamente no momento em que o rei pensava em como honrar aquele que havia salvado sua vida (Ester 6.3-5);
u)    ‘por casualidade’, haman que buscava honra e exaltação foi humilhado, enquanto Mordechai, o humilhado, foi exaltado e honrado diante de toda a cidade (Ester 6.6-12);
v)    ‘por casualidade’, Zeresh profetizou a queda de haman diante dos judeus, antes que ele atendesse ao 2º banquete da rainha Ester (Ester 6.13,14 – “...Se Mordechai, diante de quem já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele, antes certamente cairás diante dele...”);
w)   ‘por casualidade’, haman prostrou-se e depois caiu sobre o divã de Ester para clamar por sua vida justamente quando o rei enfurecido retornava à sala do banquete (Ester 7.8)
x)    ‘por casualidade’, o rei decretou que haman fosse enforcado na mesma forca que preparara para Mordechai e transferiu todas as suas propriedades a Ester (Ester 7.9,10; 8.1).
y)    ‘por casualidade’, Mordechai e haman tiveram seus papéis trocados e de perseguido, tornou-se o vizir e autoridade sobre haman (Ester 8.15; 10.3);
z)     ‘por casualidade’, novo decreto, e desta vez favorável aos judeus, foi escrito no mês de Sivan, quando se celebra Shavuot (Ester 8.9);
aa)  ‘por casualidade’, esse novo decreto causou medo, tremor nos moradores de todo o reino e gozo e alegria aos judeus, que obtiveram o direito de defender-se (Ester 8.17; 9.1,2);
bb) ‘por casualidade’, em vez de exterminados e despojados, os judeus exterminaram 75.800 de seus inimigos (Ester 9.6-16);
cc)  ‘por casualidade’, não tocaram nos despojos de guerra (Ester 9.6-16; 1 Samuel 15.3,15,20,21).

‘por casualidade’ entenda-se CRISTOCIDÊNCIA

Ao rever as ‘casualidades’ em Megilat Ester, sinto gozo no meu espírito e percebo como o SENHOR Se ri de tudo isso, porque enfim Seu Nome foi exaltado, glorificado, honrado num momento em que, depois de várias gerações, ‘Shaul’ e ‘Agague’ se encontram (por meio de seus descendentes) e a história escrita tem outro final: a vitória de Seus escolhidos sobre amalek e a garantia da preservação de Sua linhagem messiânica!

E o Salmo 2 expressa muito bem essa realidade da história de Ester, da história dos que vivam na dependência do REI YEHOSHUA HaMASHIACH:
Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da Terra se levantam, e os príncipes conspiram contra YHVH e contra o Seu MASHIACH (Ungido), dizendo: ‘Rompamos os Seus laços e sacudamos de nós as Suas algemas’. Ri-se Aquele que habita nos céus; ADONAI zomba deles. Na Sua ira, a Seu tempo, lhes há de falar e no Seu furor os confundirá. ‘EU, porém, constituí o Meu REI sobre o Meu Santo Monte Sião’. Proclamarei o decreto de YHVH: ELE Me disse: TU és Meu Filho, EU, hoje, Te gerei. Pede-Me, e EU Te darei as nações por herança e as extremidades da Terra por Tua possessão’. Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro. Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos advertir, juízes da Terra. Servi ao SENHOR com temor e alegrai-vos nELE com tremor. Beijai o Filho para que Se não irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se LHE inflamará a ira. Bem-aventurados todos os que nELE se refugiam”.

Clamemos ao SENHOR por nós mesmos, para que ELE nos revele Seus tesouros escondidos, para que não soframos em consequência de nossa muita ignorância e estultícia (“o Meu povo será levado cativo, por falta de entendimento; e os seus nobres terão fome, e a sua multidão se secará de sede” – Isaías 5.13). Que ELE, em Sua infinita misericórdia, abra nossos olhos, destampe nossos ouvidos, quebrante-nos para que tenhamos coração ensinável e pronto a obedecer. Que ELE revele-nos o que está em oculto.

Que os líderes das nações se dobrem ante a suprema decisão do REI dos reis e SENHOR dos senhores, antes que ELE derrame Sua ira sobre os povos, em Nome do SENHOR YEHOSHUA. Que se arrependam genuinamente, reconhecendo a escolha de YAH, Israel.

Clamemos pelos líderes religiosos da chamada ‘igreja cristã’, que têm investido pesadamente contra Israel, aliando-se à campanha global BDS (boicote, desinvestimento e sanções) nos setores político, econômico, cultural e social contra Israel, para força-la a sair dos assentamentos em Judéia, Samaria e Jerusalém Oriental, a aceitar que os árabes que fugiram de Israel durante a Guerra de Independência, em 1948/49 [NOMEADOS pela ONU, ERRÔNEA e satanicaMENTE, de refugiados (NÃO EXISTE TAL CARACTERIZAÇÃO DEPOIS DE 69 ANOS. Os descendentes e descendentes dos descendentes é que fazerm parte desses acampamentos desumanos e diabólicos mantidos pela ONU e pelas nações onde se encontram)] retornem ao território israelense que sobrar, outorgando-lhes e aos que já vivem ali cidadania plena, além da entrega de territórios que pertencem a YHVH, a herança do SENHOR, para que árabes muçulmanos consagrem-nas a allah... Que a mão de YHVH pese sobre esses líderes para que sejam despertos de seu maligno torpor e possam ter seus sentidos espirituais desobstruídos e retornem à razão das Escrituras, convertendo-se genuinamente a YEHOSHUA HaMASHIACH.

Purim é um dia de júbilo, porque nos recorda que onde quer que estejamos (em meio à luz ou às trevas, na mais sublime felicidade ou na mais profunda tristeza), jamais estamos sós:
Para onde fugirei da Tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a Tua mão, e a Tua destra me susterá. Se eu digo: as trevas, com efeito, me encobrirão, e a luz ao redor de mim se fará noite, até as próprias trevas não Te serão escuras: as trevas e a luz são a mesma coisa” (Salmo 139.7-12);
porque ELE tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hebreus 13.5b).

DEUS governa o Universo, mesmo enquanto aparentemente oculto, mesmo que aparentemente à deriva.

DEUS continua a operar milagres, em nosso dia a dia, agindo nas circunstâncias e que só serão percebidos depois de muitos dias.

Se em Pêssach, celebramos os milagres sobrenaturais que YAH fez ao Seu povo (Israel e a igreja) para operar Sua liberdade da escravidão do Egito (pecado e morte), em Chanukah, Festa das Luzes, celebramos os milagres que YHVH operou em favor de Seu povo. Em Purim, ainda que Sua Presença/Face esteja oculta, Suas mãos não estão encolhidas para bloquear o derramar de Suas bênçãos sobre Seu povo, trabalhando nos bastidores para quebrar todo o intento do maligno contra ele. ELE pode ser encontrado na escuridão de suas vidas.

Quantas vezes tivemos livramentos, no dia a dia, que sequer temos consciência? Quantas vezes não entendemos e rejeitamos as ocorrências de nossas vidas, que serviriam como lições preciosas do CRIADOR para serem aprendidas? Quantas foram as circunstâncias em que fomos guiados por um caminho que redundará em um grande milagre, mais tarde? Toda a narrativa de Ester aconteceu num período de nove anos, desde o banquete em que Vashti desafiou o rei e os eventos que se sucederam. Qual a importância da arrogância e altivez de uma rainha para os judeus? Era o princípio do livramento do povo judeu!

Qual a importância da arrogância de um aiatolá ou líderes ‘uranianos’, da insolência de líderes mundiais quando afrontam a Palavra de YAH e desprezam a ‘menina de Seu olho’? O princípio do livramento do povo judeu hoje!

Ainda que Sua Presença/Face estivesse oculta, Suas mãos não estavam encolhidas para não trabalhar e destruir o intento do maligno contra Seu povo. ELE honrou Sua Palavra e preservou a linhagem messiânica!

Esse é o DEUS oculto de Ester agindo em nosso favor, porque ‘todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a DEUS, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito’ (Romanos 8.28). Por esta razão, devemos expurgar de nossos lábios palavras como ‘coincidência’, ‘acaso’, ‘sorte’, ‘casualidade’, porque todos os eventos de nossa vida são Sua ‘Cristocidência’. E essa é uma tarefa árdua de aprender!

DEUS está sempre presente, nada acontece por acaso, mas há sempre um propósito para todas as coisas, ainda que não entendamos Seus caminhos e Seu modus operandi. “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Eclesiastes 3.1).

Devemos ter cuidado com os ‘inimigos que posam de parceiros de paz, escondendo um estratégico alvo de extermínio’.

Os malfeitores não são apenas maus, mas são terrivelmente ignorantes, se pensam que podem medir forças contra DEUS e Suas determinações e ainda saírem vitoriosos. Seus atos contra DEUS e o Seu MESSIAS serão punidos severamente, com a morte eterna, se não houver arrependimento e mudança de atitude: “Ai daquele que contende com o seu Criador! E não passa de um caco de barro entre outros cacos” (Isaías 45.9a).

Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de DEUS” (João 3.36).

A ira de DEUS se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça” (Romanos 1.18).

Devemos ‘apagar a memória de amalek de debaixo do céu’, estabelecendo ‘reino de DEUS de justiça, paz e gozo no Espírito Santo’ (Romanos 14.17) ao ‘buscarmos Seu reino e Sua justiça em primeiro lugar’ (Mateus 6.33), ‘negando-nos a nós mesmos, tomando nossa cruz diariamente, e seguindo os passos de JESUS’ (Marcos 8.34), nosso padrão e forma. A vitória é certa e é conquistada com jejuns e orações, para quebrantamento nosso e dependência dELE e nELE. 

O amor irreversível, invencível, insuperável e soberano de DEUS por Seu povo é a nossa grande esperança, pois tudo passará, exceto o Seu eterno amor, prova de Sua integridade e fidelidade para conosco: “Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor” (1 Coríntios 13.12,13).

Louvado e engrandecido seja YEHOSHUA porque nunca jamais abandonou Israel e nunca a abandonará. Fiel é ELE para cumprir Sua promessa. E esse é o nosso gozo e descanso, porque ELE nunca jamais falhará conosco, não importando as circunstâncias, porque, ao final, Se revelará glorioso para cumprir todos os Seus santíssimos desígnios. HalleluYAH! O SENHOR é bom e Sua misericórdia dura para sempre!

Que o SENHOR liberte Israel das ataduras que a têm prendido e a têm impedido de realizar S(s)eu propósito profético, liberte-a de todas as conexões indevidas com os povos da terra. Que toda a maligna dependência para com os EUA seja quebrada, anulada, cancelada, em Nome do Goel Israel (Redentor, Libertador de Israel) e possa livremente caminhar nos passos que YEHOSHUA, seu REI e SENHOR já trilhou de antemão para ela, sem muletas ou quaisquer outras órteses de dependência.

Que os malfeitores sejam desmascarados e recebam sua recompensa, em nossa geração. E o Nome que está acima de todo nome seja grandemente exaltado e santificado em Israel e diante das nações da Terra.

            “Chegará o dia em que se edificarão os teus muros; nesse dia, serão os teus limites removidos para mais longe” (Miquéias 7.11)

Israel Shlemah – completa – nas dimensões que YHVH planejou!

Clamemos pelas cordas se estendendo à extensão territorial acima, para a glória do Nome do REI de Israel, YEHOSHUA HaMASHIACH, para que experimentemos (nós e Israel) de Sua plenitude, pois, quanto mais terra, mais YEHOSHUA é formado em nossos corações, até Sua plenitude em nós, a esperança da glória. “Amplia o lugar da tua tenda, e estendam-se as cortinas das tuas habitações; não o impeças; alonga as tuas cordas, e fixa bem as tuas estacas. Porque transbordarás para a direita e para a esquerda; e a tua descendência possuirá os gentios e fará que sejam habitadas as cidades assoladas. Não temas, porque não serás envergonhada; e não te envergonhes, porque não serás humilhada; antes te esquecerás da vergonha da tua mocidade, e não te lembrarás mais do opróbrio da tua viuvez. Porque o teu Criador é o teu Marido; o SENHOR dos Exércitos é o Seu Nome; e o Santo de Israel é o teu Redentor; que é chamado o DEUS de toda a Terra” (Isaías 54.2-5).

Declaremos, como ato profético, as palavras abaixo, colocando-nos no lugar do Corpo do MESSIAS, e por nós mesmos, uma vez que somos parte desse Corpo:

Baruch ATAH YEHOSHUA HaMASHIACH, Hu Mélech haYehudim u’Mélech Israel u’Mélech HaOlam, asher bah b’SHEM HaGadol EH’YEH ASHER EH’YEH, YHVH Tsevaot Sh’mo
(Lucas 19.38; João 12.13)

Bem-aventurado/Bendito és TU, YEHOSHUA HaMASHIACH, REI dos judeus e REI de Israel e REI do universo, que vem em Nome do Grande EU SOU O QUE SOU, SENHOR dos Exércitos é o Seu Nome

Boah-na HaADON YEHOSHUA
(Revelação 22.20)

Ora vem SENHOR JESUS

Judeus orando no Kotel Ma’aravi (Muro Ocidental)

Sobre sua casa e sua família, a bênção de YHVH aos filhos de Israel, ensinada por meio de Aaron, o sumo sacerdote:

23 כֹּ֥ה תְבָרֲכ֖וּ אֶת־בְּנֵ֣י יִשְׂרָאֵ֑ל אָמ֖וֹר לָהֶֽם׃ ס
 24 יְבָרֶכְךָ֥ יְהוָ֖ה וְיִשְׁמְרֶֽךָ׃ ס
 25 יָאֵ֙ר יְהוָ֧ה׀ פָּנָ֛יו אֵלֶ֖יךָ וִֽיחֻנֶּֽךָּ׃ ס
 26 יִשָּׂ֙א יְהוָ֤ה׀ פָּנָיו֙ אֵלֶ֔יךָ וְיָשֵׂ֥ם לְךָ֖ שָׁלֽוֹם׃ ס
 27 וְשָׂמ֥וּ אֶת־שְׁמִ֖י עַל־בְּנֵ֣י יִשְׂרָאֵ֑ל וַאֲנִ֖י אֲבָרֲכֵֽם׃ פ

23 ...Assim abençoareis os filhos de Israel. Direis a eles:
24 ‘YHVH, o Eterno, te abençoe e te guarde.
25 Faça o SENHOR resplandecer o Seu rosto sobre ti e te agracie.
26 Que o Eterno revele a ti a Sua Face de amor e te conceda a paz’.
27 Assim eles invocarão o Meu Nome sobre todos os israelitas, e EU os abençoarei” (Números 6.23-27).

Chag Purim sameach.

Com gratidão e no amor do Amado e ardentemente desejado SENHOR YEHOSHUA HaMASHIACH, no amor e na esperança do Seu regresso em nossa geração,

marciah malkah

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