“No primeiro mês (que é o mês de Nisan), no ano duodécimo do rei
Achashverosh, se lançou Pur (פּוּר), isto é, a sorte, perante haman,
para cada dia, e para cada mês, até o duodécimo mês, que é o mês de Adar...
Enviaram-se as cartas, por intermédio dos correios, a todas as províncias do
rei, para que se destruíssem, matassem e aniquilassem de vez a todos os judeus,
moços e velhos, crianças e mulheres, em um só dia, no dia treze do duodécimo mês, que é o mês de Adar, e que lhes saqueassem os bens” (Ester 3.7,13)
“A sorte se lança no regaço, mas do
SENHOR procede toda a determinação” (Provérbios 16.33)
A festa de Purim
recebe esse nome, porque ‘haman
lançou Pur, isto é, sorte (como
em feitiçaria), com o objetivo de
conhecer a melhor maneira de realizar destruição total dos judeus’ (Ester 3.7; 9.24b,26-28).
Os dias de
celebração de Purim (14 e 15 de Adar)
são dias festivos, de júbilo, porque o povo foi poupado da aniquilação certa,
uma vez que os planos de haman foram frustrados, anulados, esfacelados e
esmigalhados, e a vitória e a libertação do povo de YAH foram garantidas.
Costumes:
- jejum no dia 13 de Adar (previamente
ao amanhecer até depois do pôr do sol);
- leitura Megilat Ester (com sonidos de rejeição para haman e de
júbilo para Mordechai) na noite do 14º dia;
- envio de cestas de alimentos e
presentes aos mais necessitados (Ester 9.22,28),
como sinal do gozo, da alegria, do compartilhar da liberdade proporcionada pelo
DEUS que não Se ausenta do trono!
- uso de fantasias - máscaras são
retiradas ao final, para revelar quem é quem.
Neste ano de 2017, Purim acontecerá no dia 12 de março
(desde o entardecer do dia 11 ao entardecer do dia 12).
Jejuemos e intercedamos por Israel nesse dia 12 de março, em concordância com YHVH sobre o livramento de Seu
povo de quaisquer investidas de seus inimigos, tanto os de perto como os de
longe. Façamos um culto de adoração ao SENHOR, nessas horas, orando pela
‘menina do Seu olho’, pelas promessas de livramento, de salvação, como aquelas
apontadas em Zacarias 12.
Agrade-se o SENHOR por nosso
posicionamento contra as forças que tentam dividir Sua herança e vender Seu
povo, novamente. Levantemos incenso de adoração a ELE com nossas orações por
Israel. “Orai pela
paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam. Haja paz dentro de teus
muros, e prosperidade dentro dos teus palácios… Por causa da casa do SENHOR
nosso DEUS, buscarei o teu bem” (Salmo 122.6,7,9).
No contexto
histórico, Purim sucede os dias de Nevuchadnetsar (630-562 aC), levantado por
YAH como a ‘vara de Sua ira’ contra
o povo de Israel (e as nações da Terra), que teve suas terras invadidas,
conquistadas, o templo destruído e seu povo levado cativo a Babilônia (2 Reis 25.1-17). Com a queda de Bavel pela iniquidade
do rei Belshazar, neto de Nevuchadnetsar (Daniel 5),
os medos (Dario I) e persas (Ciro I) dominaram e expandiram o reino do oriente.
Foram usados por YAH para favorecer a
restauração de Israel, pois os 70 anos de cativeiro profetizados por
Jeremias haviam chegado ao fim (Jeremias 25.11,12).
O rei Ciro
decretou que os judeus estavam livres para retornar a Judá e reedificar o
templo de adoração a YHVH, seu DEUS. Ciro, como Moshe, foi usado para ser o
‘libertador’ do povo e conduzi-lo de volta à terra prometida (Isaías 45.1-8,13 – “...EU o
despertei em justiça, e todos os seus caminhos endireitarei; ele edificará a
Minha cidade, e soltará os Meus cativos, não por preço nem por presente, diz o
SENHOR dos Exércitos”).
Infelizmente, muitos judeus preferiram o cativeiro à
terra prometida
Achashverosh
(Xerxes – reinou de 486 a 465 aC)
sucedeu seu pai, Dario I, no controle do império medo-persa, desde Índia a Cush
(Etiópia), governando, a partir de Shushan,
as 127 províncias, 150 anos antes do levante de Alexandre o grande (Grécia),
que conquistaria tal império.
Ali, o seu
malvado primeiro ministro (ou o ‘amigo do rei’, porquanto 2º homem abaixo
dele), haman, um amalequita, tipificando o anti-cristo, tentou destruir
a prova cabal da existência de YHVH, o povo de Israel, escolhido de YAH. Quando
o povo optou por não retornar à terra prometida, ‘longe’ da cobertura e
proteção de seu DEUS, e da terra que escolhera para eles, estavam expostos e
sujeitos a todos os assédios do inimigo de suas almas – como hoje!
Em Israel, o
primeiro que restabeleceram foi o altar de adoração por meio dos
holocaustos a YAH, porque temiam os povos das terras vizinhas. Ergueram o altar a YAH para ‘lembra-lO’ de que ELE é o
DEUS de Israel e consagrarem-se a
ELE: “E colocaram o altar sobre sua base, porque tinham medo dos povos
das terras, e ofereceram sobre ele holocaustos a YHVH, holocaustos pela
manhã e à tarde” (Ezra 3.3 – Reina Valera
1960).
O lugar mais
seguro da face da Terra é estar no centro da vontade de YHVH, e Israel é esse
lugar para todos os judeus! (mais de 160
vezes nas Escrituras)
Assim começa a
história de Ester.
Imaginem um povo
sobre o qual há um decreto de morte, e tal povo não pode defender-se. Estavam condenados e nada poderiam
fazer: ‘eram como ovelhas indo silenciosamente ao matadouro’ (“Como está escrito: Por amor de Ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o
matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por
Aquele que nos amou” – Romanos 8.36,37).
Isso estava
acontecendo ali; isso aconteceu na Shoah,
durante a 2ª Guerra Mundial (Ezequiel 37.1-14).
Assim como haman,
hitler também foi tipo do anti-cristo. E fez muitas referências jocosas e
sarcásticas a respeito do Purim (e do seu significado na libertação do povo
judeu). hitler também lançou mão de obras de feitiçaria (como haman)
para selecionar os símbolos satânicos da cruz suástica (cruz invertida) e a
estrela amarela de David – símbolos de poder demoníaco, morte e destruição.
Judeus eram
caçados, ajuntados em vários vagões, transportados
como animais a campos de concentração (de trabalhos forçados, de
extermínio) ou a guetos, não se rebelavam, não lutavam, não desafiavam as
forças satânicas de hitler? Estavam debaixo desse mesmo espírito de opressão de amalek (corroborado pelo silêncio e omissão das
nações) e de
incredulidade – a maioria não pôde lutar e não pôde sair, porque não
ouviram a voz de alerta e não creram na palavra dos atalaias (como Ze’ev
Jabotinsky*, David Ben Gurion, entre outros, que trabalharam no alerta e na
evasão de judeus da Europa, nos anos 30, mas que não foram cridos).
*
[Nascido como Vladimir Jabotinsky em Odessa, Ucrânia, em 1880, era filho de um
lar de judeus ortodoxos que cedo teve que estudar uma profissão para sustento.
Tornou-se jornalista e orador passional pela causa de Sião, apoiando
intensamente o movimento sionista revisionista (conquista e fundação de um
estado judaico liberal democrático, semelhante à Grã Bretanha, nas terras dos seus
antepassados, em Israel mesmo). Embora vivesse em Israel, quando saiu para
atender ao congresso sionista, em 1929, não pôde retornar a Israel (proibição
dos ingleses, por pressão árabe).
Depois
do assassinato de 200 judeus idosos em Haifa, em 1920, pelos árabes, Jabotinsky
estimulou a criação de corpos de auto-defesa em Israel. Nos anos 30, Jabotinsky
dedicou-se à Comunidade Judaica da Polônia e de outros países da Europa
Central, no mesmo ideal sionista. A partir de 1936, por causa da ascensão das ideologias
fascista e nazista na Europa, dedicou-se à elaboração de um plano de evacuação
em massa dos judeus daquele Continente. Como atalaia, não foi ouvido, porque a
maioria dos judeus não cria no avanço de hitler [Ezequiel
33.2-7 - “Filho do homem, fala aos filhos
do teu povo, e dize-lhes: ‘Quando eu fizer vir a espada sobre a terra, e o povo
da terra tomar um homem dos seus termos, e o constituir por seu atalaia; e,
vendo ele que a espada vem sobre a terra, tocar a trombeta e avisar o povo; se
aquele que ouvir o som da trombeta, não se der por avisado, e vier a espada, e
o alcançar, o seu sangue será sobre a sua cabeça. Ele ouviu o som da trombeta,
e não se deu por avisado, o seu sangue será sobre ele; mas o que se dá por
avisado salvará a sua vida. Mas, se quando o atalaia vir que vem a espada, e
não tocar a trombeta, e não for avisado o povo, e a espada vier, e levar uma
vida dentre eles, este tal foi levado na sua iniqüidade, porém o seu sangue
requererei da mão do atalaia. A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por
atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a Palavra da Minha boca, e
lha anunciarás da Minha parte”].
Dois anos depois, Jabotinsky
declarou a políticos não judeus da Polônia: ‘... os senhores estão vivendo
sobre a cratera de um vulcão, pronto a explodir’].
A
maioria dos judeus mortos na Shoah
vieram da Polônia!
Dentre os
condenados do Tribunal de Nuremberg, no pós-guerra, estava Julius Streicher,
chefe da propaganda nazista, que teria dito com escárnio, antes de ser
enforcado: ‘festa de Purim’. Sua morte ocorreu em 16 de outubro de 1946
(no ano novo judaico de 5707 –התש״ז ),
juntamente com outros nove nazistas condenados pelo mesmo tribunal. Aquele que
seria o 11º criminoso a ser enforcado, Hermann Göring, o 2º homem do III Reich,
suicidou-se em sua cela, no dia anterior (seu corpo teria sido levado à forca,
no dia seguinte, após as execuções dos outros 10).
Tribunal de Nuremberg
Qual a relação com Megilat Ester? Por que Streicher
gritou com escárnio: ‘Festa de Purim’?
De acordo com o livro de Ester, Achashverosh mandou enforcar haman
no 3º mês (Ester 7.9,10) e expor os cadáveres de
seus dez filhos na mesma forca, no 12º mês (Ester 9.13).
De acordo com o Talmud, haman tinha uma filha (11º filho), sua
predileta, que cometeu suicídio logo após a morte do pai, nove meses antes
(como Göring, o predileto de hitler).
Em 13 de Adar,
os restantes filhos de haman foram mortos. Entretanto Ester pediu ao
rei que “se bem lhe
parecesse, que concedesse aos judeus de Shushan que também fizessem, no dia
seguinte (amanhã), segundo o edito daquele dia (13 de Adar), e dependurassem em
forca os cadáveres dos dez filhos de haman” (Ester 9.13). Ela novamente encontrou graça diante do
rei, que lhe satisfez o desejo.
A palavra amanhã
– machar (מָחָר) – significa ‘no dia seguinte’, mas também ‘no futuro distante’, ‘um dia por vir’.
Por que Ester
pediria o enforcamento de homens já mortos? Estaria ela profetizando para um
futuro distante, quando tais eventos deveriam ser processados? Estaria Streicher
denunciando que aquele dia havia chegado?
A porção que
narra sobre o enforcamento dos filhos de haman, no rolo original de
Ester (מגילת אסתר), começa com a letra vav (ו) escrita em tamanho maior do que o restante. Vav é a 6ª letra
do álef-bet e corresponde ao número 6.
Mas também
contém três outras letras escritas em tamanho menor do que o restante do texto,
colocadas entre os nomes dos filhos de haman – ת ש ז, que
juntas representam o número 707.
Meguilat (rolo)
Ester
Nomes
dos filhos de haman e as letras em tamanho menor ressaltadas (ת ש ז)
Será que essas
letras apontam para o tempo em que esses enforcamentos ocorreriam, no 6º
milênio de vida na Terra, ou seja, no ano 5707, que no hebraico se
escreve התש"ז? (ה - letra
hebraica hei corresponde ao número 5; as letras
e tav-shin-zain correspondem a 707)
Nos últimos
anos, Israel tem sido cerceada em seu direito de defender-se contra a Pérsia
(Irã) e contra os terroristas que a rodeiam e a atacam, numa situação muito
similar ao passado. As nações têm impedido Israel de realizar um ataque
preventivo às instalações nucleares ‘uranianas’ há mais de dez anos.
Ao mesmo tempo, quando Israel se defende de seus algozes do hisb’allah, hamas,
fatah, isis, o mundo via onu, por meio de seu conselho de segurança, de seu
conselho de direitos humanos e da unesco, a condena com pesadas e antissemitas
decisões. Israel protela, por temer as consequências punitivas da comunidade
internacional. Ao mesmo tempo, tem declarado, desde 1945: ‘NUNCA MAIS’ – ‘nunca mais permitirão ser levados ao matadouro como
ovelhas mudas, sem defender-se’.
Enquanto as
nações decretaram que Israel não pode defender-se, a Bíblia nos ensina um
princípio: os decretos selados de um rei persa eram irrevogáveis (Ester 8.8) – nunca se caducavam. Logo, um novo decreto teve que ser escrito para
permitir que os judeus nas províncias e na capital tivessem o direito de auto-defesa que entraria em
vigor no dia 13 de Adar do 12º ano do reinado de Achashverosh. E esse novo
decreto também é irrevogável. O direito à defesa está na história registrada
das Crônicas dos reis medo-persas (Ester 10.2),
e “o decreto do rei concedia aos judeus de cada
cidade o direito de se reunirem e de se protegerem, de destruir, matar e
aniquilar qualquer força armada de qualquer povo ou província que tentasse
ataca-los, colocando também em risco suas mulheres e crianças. Resguardava o
direito de saquear os bens dos seus adversários em guerra. As determinações do
rei entraram em vigor em todas as províncias do rei Assuero, no décimo terceiro
dia do décimo segundo mês de Adar. Uma cópia desse decreto foi publicada como
lei em cada província e levada ao conhecimento do povo de cada nação, a fim de
que naquele dia os judeus estivessem prontos para vingar-se de todos os seus
inimigos” (Ester 8.11-13).
A Pérsia antiga é o Irã de hoje e o espírito continua o mesmo nas ameaças
de aniquilação dos judeus por parte dos líderes daquele povo.
Mas, de acordo com edito real irrevogável de Achashverosh, há o direito à
defesa. E, ainda que as nações digam não, Israel continua a ter o direito à
defesa, mesmo que seja por ação militar (e seus exércitos recebem o nome de
Forças de Defesa Israelenses, e não forças de ataque – porque Israel
está sempre se defendendo).
Quando a ordem de auto-defesa foi dada aos judeus, muitos dos gentios
converteram-se ao judaísmo por causa do temor
dos judeus que recaíra sobre eles: “Também
em toda a província, e em toda a cidade, aonde chegava a palavra do rei e a sua
ordem, havia entre os judeus alegria e gozo, banquetes e dias de folguedo; e
muitos, dos povos da terra, se fizeram judeus, porque o temor dos judeus tinha caído sobre eles... E ninguém conseguia
resistir-lhes, pois o temor dos judeus
havia caído sobre todos os povos” (Ester 8.17; 9.2b).
Diz a Palavra que os próprios príncipes das províncias, sátrapas, governadores
e administradores dos negócios do rei cooperavam com os judeus naquele dia 13
de Adar, por causa do temor que tinham de Mordechai (Ester 9.3), levantado como o 2º na hierarquia do
império (Ester 10.3).
Nafatali Bennett, ministro de várias pastas em Israel, recentemente
declarou que ‘se Israel for forte, as
nações a respeitarão. Se Israel for fraca, as nações a pisarão’. Para ele,
ser forte é não conceder terras por paz, não congelamento de construções, não
libertação de assassinos terroristas, num modelo de negociações que provou ser ineficaz
e altamente destrutivo para Israel.
Nos dias de Yaacov, o SENHOR não permitiu que os povos da terra os
ferissem, porque eram mais fracos e em menor número (“e o terror de DEUS foi sobre
as cidades que estavam ao redor deles, e não seguiram após os filhos de Jacó” - Gênesis 35.5).
Quando o povo estava para conquistar a terra prometida, o SENHOR prometeu
derramar o Seu terror sobre os povos da terra diante de Israel, para que ela
prevalecesse sobre eles e os conquistasse: “Enviarei
o Meu terror adiante de ti,
destruindo a todo o povo aonde entrares, e farei que todos os teus inimigos te
voltem as costas” (Êxodo 23.27).
Com a instalação do governo Trump, depois de mais de 20 anos de governos
antissionistas e anti-Israel de Clinton, Bush Jr e b.obama, este último o mais
extremo oposicionista a Israel dos três, discursos e medidas mais favoráveis a
Israel estão sendo determinados, ‘garantindo’ que a segurança e proteção de
Israel e sua sobrevivência não serão banalizadas ou comprometidas, como em
governos anteriores, em qualquer acordo de paz no O.M.
Para Trump, o que for melhor para árabes e judeus (‘estou olhando para
‘dois estados’ e ‘um estado’. Estou muito feliz com aquela que ambas as partes
gostam... Se Israel e os palestinos estão felizes, eu tabém estou feliz com uma
das opções que eles considerarem a melhor’ – como declarou recentemente,
durante a visita de Netanyahu aos eua), ele apoiará. Não forçará uma solução
pré-fabricada, que está no escaninho dos ‘burrocratas’ há anos.
Em gestões passadas, só o mencionar a construção de uma unidade residencial
em Jerusalém ou outras partes do território israelense, era motivo de
condenação por parte dos eua, onu, ue. Hoje, mesmo depois do anúncio, no mês
passado, da construção de 6.000 unidades residenciais, uma chamada de atenção
por parte de Trump foi feita, quase três semanas mais tarde, mas sem
repreensão.
Há duas semanas, a embaixatriz dos eua na onu, Nikki Haley, ao término de
uma série de reuniões no csonu, em entrevista coletiva, disse estar ‘assustada’
com as decisões daquele conselho, uma vez tendencioso, cego e obsessivo para
com Israel.
Suas
colocações foram claras, precisas, honestas, denunciando as falácias daquela
instituição contra Israel, o único Estado democrático no O.M. Assista ao vídeo com
sua declaração completa – https://youtu.be/Ldyd4KtRSaw (legendas em português).
vídeo - https://youtu.be/Ldyd4KtRSaw
‘Supostamente o cs deve discutir formas
de manter a paz e a segurança internacionais. Mas, em nossa reunião sobre o
O.M., a discussão não foi sobre a construção ilegal, por parte do hisb’allah,
de mísseis no Líbano. Não foi sobre o dinheiro e armas com que o Irã guarnece
os terroristas. Não foi sobre como derrotar o isis. Não foi sobre como pedir
satisfação a bashar al-assad acerca da morte de dezenas de milhares de civis.
Não, em vez disso, o foco da reunião foi criticar Israel, a única verdadeira
democracia em todo O.M.’...
Continuando, disse que os eua não
mais fecharão os olhos para essa polítcia persecussionista contra Israel; sublinhou
o apoio com garras de aço dos eua a Israel, enfatizando sua determinação de se
levantar contra a inclinação da onu anti-Israel, bem como o compromisso desta
gestão em nunca mais repetir o terrível engano da resolução 2334 e
permitir que resoluções unilaterais do cs condenem Israel.
Salientou o absurdo de o
departamento de assuntos políticos da onu ter uma divisão inteira dedicada aos
assuntos palestinos, mas não há um
departamento que lide com os lançamentos ilegais de mísseis da Coréia do Norte;
ou uma divisão destinada a cuidar do financiador número um do terrorismo no
mundo, o Irã.
Acusou a onu de preconceituosa para
com Israel e de utilizar duplicidade de critérios para lidar com ela e outros
povos. Apontou a frustrada tentativa norte-americana junto ao csonu em condenar
um ataque terrorista em Israel que, se perpetrado em outra nação, prontamente,
sem exitação, seria condenado. Esse tipo de assepsia é terrível, vergonhoso.
De acordo com a embaixatriz, os eua
não mais claudicarão em denunciar as tendenciosidades da onu em defesa do amigo
e aliado Israel.
Quanto ao acordo nuclear com o Irã, tem declarado ser este uma ‘mal acordo’
e que o revisará, apoiando medidas nas casas parlamentares norte-americanas de
sanções contra aquele país.
Ou seja, o discurso dessa gestão tem sido favorável a Israel, tanto no
quesito ‘árabes-muçulmanos’, quanto no ‘uraniano’.
David Rubin, ex-prefeito da cidade bíblica de Shiloh, em Samaria, disse que
‘crê que com o presidente Trump na casa branca, YHVH está dando a Israel uma
oportunidade histórica de promover o sonho sionista e os ditames Bíblicos...
YHVH deu aos amantes da Terra Santa este momento no tempo para permitir que
suas vozes sejam ouvidas, e para fortalecer a Terra de Israel, especialmente
Judéia e Samaria, área central Bíblica’.
Shiloh, que retornou ao controle israelense em 1967, foi a cidade onde
repousou a Arca da Aliança, antes da edificação do 1º templo em Jerusalém. A
tenda da Congregação, o ponto central do serviço a DEUS e da vida do povo, foi
construída no deserto, sob a orientação de Moisés (Êxodo
26), e permaneceu em Shiloh por 369 anos, depois que foram conquistando
as terras de Israel por Josué e seus conterrâneos, conforme descrição no livro
de Samuel (1 Samuel 1.3).
Para Rubin, é necessário que Israel e a comunidade internacional reexaminem
o processo de paz e seus resultados. ‘Até agora, o chamado ‘processo de paz’
trouxe terrorismo e derramamento de sangue à Terra de Israel... O tempo é agora
para se ter paz por paz baseado em fortes princípios Bíblicos, justiça
histórica e bom senso’.
‘Creio que esse é o tempo referido pelo profeta Jeremias , quando disse:
“Porque haverá um dia em que
gritarão os atalaias sobre o Monte de Efraim: ‘Levantai-vos, e subamos a Sião,
ao SENHOR nosso DEUS’” (Jeremias 31.6)’, disse
David Rubin. ‘Meu entendimento disto é que os atalaias são os cristãos.
Porque eles não existiam naqueles dias, Jeremias falava sobre o futuro, no
hoje, quando gentios devem sustentar/apoiar/honrar o povo judeu e ajudar-nos a
reconstruir o coração Bíblico que Shiloh representa’.
‘O povo judeu está destinado a ser luz para as nações em paz e harmonia,
no coração da Israel Bíblica restaurada. Quando penso no milagre revelado de
‘Trump na casa branca’ e da ‘profecia de Jeremias’, creio que a mensagem de
YHVH é clara. Agora é o tempo dos cristãos intimamente se envolverem no apoio e
reconstrução da terra de Israel. Eles foram escolhidos para desempenhar um papel
vital neste processo’, disse Rubin.
Israel tem condições de se defender, pois “O
SENHOR é a força do Seu povo, o Refúgio Salvador do Seu Ungido” (Salmo 28.8). Não podemos nos esquecer de
que Israel é o trunfo de DEUS para
trazer juízo sobre as nações da Terra (Jeremias 51.20),
além de Sua herança (Joel 3.2; Isaías 19.25b).
Entendendo
essas coisas e com base nos textos esclarecedores, clamemos por Israel nos dias
que se sucedem, pela providência divina sobre o Irã e sobre as nações da Terra
que se levantam contra Israel.
Que
o decreto de morte seja substituído pelo direito de defesa, pela liberdade de defender-se, e até encontrar
apoio e sustento de outros governantes e povos que temerão aos judeus por causa
do DEUS de Israel.
Que
Israel se posicione, tome a decisão de não se render às opressões
internacionais e continue a repetir NUNCA MAIS numa postura real e firme de
contar com ELOHEI Israel, O mesmo ontem, hoje e sempre.
Como vimos acima, a história é cíclica e
o cenário para um novo holocausto se prepara (Zacarias
13.8,9). Clamemos
pela salvação de todo Israel, que o SENHOR apague sua iniquidade e de seus
pecados não tenha mais memória, em Nome do SNHOR YEHOSHUA (Romanos 11.26).
Que mais e mais judeus tenham os olhos abertos para
entender o papel dos cristãos (gentios messiânicos), não como inimigos, mas o
outro lado da mesma moeda (Romanos 11.11 – “Porventura tropeçaram, para que caíssem? De modo
nenhum, mas pela sua queda veio a salvação aos gentios, para os incitar à
emulação”);
da mesma forma, que os
cristãos tenham seus olhos abertos para perceber que judeus e cristãos devem
caminhar para o mesmo lado, porquanto fazem parte da Comunidade de Israel, da
mesma Oliveira Verdadeira (Efésios 2.11-18 –
“Portanto, lembrai-vos de que vós noutro
tempo éreis gentios na carne, e chamados incircuncisão pelos que na carne se
chamam circuncisão feita pela mão dos homens; que naquele tempo estáveis sem MASHIACH,
separados da Comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa,
não tendo esperança, e sem DEUS no mundo. Mas agora em HaMASHIACH YEHOSHUA,
vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue dO MASHIACH chegastes perto.
Porque ELE é a nossa paz, O Qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a
parede de separação que estava no meio, na Sua carne desfez a inimizade, isto
é, a Lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em Si mesmo
dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com DEUS em
UM Corpo, matando com ela as inimizades. E, vindo, ELE evangelizou a paz, a vós
que estáveis longe, e aos que estavam perto; porque por ELE ambos temos acesso
ao PAI em um mesmo Espírito”). Que não haja mais engano ou contenda entre ambos (Romanos 11.25-29 – “Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para
que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre
Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. E assim todo o Israel
será salvo, como está escrito: ‘De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó
as impiedades’. E esta será a minha aliança com eles, quando EU tirar os seus
pecados. Assim que, quanto ao evangelho, são inimigos por causa de vós;
mas, quanto à eleição, amados por causa dos pais. Porque os dons e a
vocação de DEUS são sem arrependimento/irrevogáveis”).
Clamemos pelo despertamento dos atalaias, cristãos
nascidos de novo, para que se posicionem como seu SENHOR e Salvador deseja. “Ó Jerusalém, sobre os teus muros pus guardas, que
todo o dia e toda a noite jamais se calarão; ó vós, os que fazeis lembrar ao
SENHOR, não haja descanso em vós, nem deis a ELE descanso, até que confirme, e
até que ponha a Jerusalém por louvor na Terra” (Isaías
62.6,7).
Clamemos também pelo posicionamento dos atalaias, gentios
messiânicos, que estão compreendendo os tempos e estações, sabendo
posicionar-se diante dos desafios, por conhecerem o coração de DEUS PAI
(que bate por Seu filho primogênito, Israel: “Assim diz o SENHOR: Israel é Meu filho, Meu primogênito” – Êxodo 4.22) e Suas mãos (“Eis
que nas palmas das Minhas mãos EU te gravei; os teus muros estão continuamente
diante de Mim”
– Isaías 49.16), como fizeram os filhos de Issachar. Ao contemplarem-nos (Seu
coração e Suas mãos), os atalaias estão vendo a Israel e o quanto
YHVH PAI, Filho e Espírito Santo a ama! “Porque dizia: ‘Certamente eles são Meu povo, filhos que
não mentirão’; assim ELE Se fez o seu Salvador. Em toda a angústia deles ELE
foi angustiado, e o anjo da Sua Presença os salvou; pelo Seu amor, e pela Sua
compaixão ELE os remiu; e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade” (Isaías 63.8,9).
Clamemos pelos discursos favoráveis dos aliados de
Israel, para que se transformem em ações concretas de estímulo, esteio,
crescimento para o Estado de Israel, até atingir as suas dimensões territoriais
profetizadas na Palavra e Israel se tornar o todo que está no coração do PAI,
na plenitude de Seus sonhos para ela que é a ‘menina do Seu olho’. Como disse
David Rubin, seja um tempo, a janela de oportunidades para Israel, aberta pelo
próprio SENHOR.
Falando de alguns personagens dessa
história real no livro de Ester:
1) haman - um descendente de Agag, o rei amalequita
poupado por Shaul. Ele foi o produto da
desobediência do rei Shaul (1 Samuel 15.1-21).
Por seu ato de desobediência a
YHVH, Shaul perdeu o trono e a vida (1 Samuel 15.22-29; 1 Samuel 31), não sem antes perseguir e tentar matar
a ‘escolha de DEUS’ – David – para manter o reinado a seus
filhos (‘Horrenda
coisa é cair nas mãos do DEUS Vivo” - Hebreus 10.31). Por causa disso, os sábios em
Israel costumam dizer: ‘aquele que é compassivo com o cruel, por fim será cruel
com o compassivo’.
Shaul foi um tipo de
anti-messias, que quis destruir a David, ‘de cujos lombos’ viria o Messias!
Quis preservar ou apoiar a ‘não escolha de DEUS’, o arquétipo do terrorista.
E é isso o que os líderes mundiais estão fazendo!
Tão solícito era ele com o rei e
o foi com Ester, mas escondia planos de traição, ódio, vingança e destruição.
2) Mordechai – o judeu que não se curva diante de haman;
o herói de Purim, exilado de Jerusalém por Nevuchadnetsar, descendia de Shaul,
o rei indulgente e displicente na obra do SENHOR.
Ao
contrário de seu antecessor, ele é o modelo de líder (criou Hadassah com esmero
– e esta foi escolhida pelo rei da ‘superpotência’) que desafia os poderosos
sem temor. Não se escondeu atrás de
seus liderados com medo do ‘gigante’ haman, mas o enfrentou, não
curvando-se diante dele, como fez Shaul. Além de lutar contra a
assimilação dos judeus em terras estrangeiras e sustentar suas raízes judaicas
para retornar à sua terra natal (foi um dos assessores de Ezra), Mordechai
‘rebelou-se contra a tirania e obedeceu a ELOHIM’. As três primeiras letras de
seu nome, mem-resh-dálet são as letras
da palavra ‘marad’ (מָרַד), ‘rebelião’, ‘revolta’. Esse foi Mordechai na função
de estadista, de pensamento incomum e ‘politicamente incorreto’, não reverenciando
o segundo maior do império persa, pois ‘ a rebelião contra tiranos é obediência
a DEUS’.
Mordechai
também não se dobrou diante de haman, um descendente de Esav (amalek
era neto de Esav), porque seu pai, Bin’yamin, foi o único dos filhos de Israel
(Yaacov) a não se dobrar diante de Esav, quando estes retornavam das terras de
Padã-Arã, Mesopotâmia, pois, não era nascido (nasceu tempos depois, no caminho
de Bet El para Bet Lechem – Gênesis 35.16-19)
3) Ester - prima de Mordechai, a heroína da história; a
preferida e escolhida do rei; aquela que encontrou graça diante dele; aquela
que se humilhou diante dele; aquela que expôs sua identidade diante do rei e de
seu algoz para denunciar o complô contra seu povo [“Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem, e aniquilarem de vez; se ainda por
servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia; ainda que o opressor não
poderia ter compensado a perda do rei. Então falou o rei Assuero, e disse à
rainha Ester: Quem é esse e onde está esse, cujo coração o instigou a assim
fazer? E disse Ester: O homem, o
opressor, e o inimigo, é este mau haman. Então haman se perturbou
perante o rei e a rainha” (Ester 7.4-6)]; aquela que disse: ‘se perecer, pereci’ (Ester
4.16c), pois: “venceu por causa do sangue do
Cordeiro e por causa da Palavra do Testemunho que deu e, mesmo em face da
morte, não amou a própria vida” (Revelação
12.11)
O livro de Ester é o único livro do Tanach em que o Nome de DEUS não é
mencionado. Mas, está impregnado de Sua presença gloriosa por meio de Seus
feitos, da hashgachah (providência
divina) em cada detalhe da história, do nes
nistar (milagre oculto) do livramento concedido ao povo judeu.
O nome Ester (אֶסְתֵּר) deriva da palavra hebraica
‘satar’ (סָתַר), ‘esconder, ocultar, segredo’, em
referência ao conselho dado por Mordechai de que não revelasse sua identidade
nacional e religiosa. E a palavra pergaminho ou rolo (megilah - מגילה), deriva da
palavra ‘revelar’ (migleh - מִגְלֵא). A face de DEUS está oculta,
escondida de Hadassah (murta - folha em forma de olho) e de
todo o povo. Mas vai sendo revelada através dos acontecimentos e das
reviravoltas ‘circunstanciais’ até o pleno livramento e a vitória do povo sobre
os inimigos de YHVH.
Por causa da percepção de Mordechai em ficar na brecha por seu povo, em
panos de saco e cinzas, na frente do palácio real, chamando a atenção de Ester,
e porque ela se posicionou para jejuar e clamar o favor dAquele que lhe
concedera ser rainha de um reino ‘inimigo’, no momento exato em que isso era
extremamente necessário, o braço do SENHOR trouxe livramento ao Seu povo,
dando-lhe vitória e, haman e seus 10 filhos foram enforcados.
Ester poderia ter feito como os dez príncipes de Israel, que se viram como
gafanhotos diante dos gigantes amalequitas, heteus, jebuseus, amorreus e
cananeus na conquista da terra que o SENHOR lhes jurara dar. Mas, ela se
posicionou como Yehoshua (Josué) e Calev para a conquista da ‘terra prometida’,
a liberdade de se auto defender e a confiança no Libertador, no Defensor de
Israel: “Os amalequitas habitam na terra do sul; e os
heteus, e os jebuseus, e os amorreus habitam na montanha; e os cananeus habitam
junto do mar, e pela margem do Jordão. Então Calev fez calar o povo perante
Moshe, e disse: Certamente subiremos e a possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela.
Porém, os homens que com ele subiram disseram: Não poderemos subir contra
aquele povo, porque é mais forte do que nós. E infamaram a terra que tinham
espiado, dizendo aos filhos de Israel: A terra, pela qual passamos a
espiá-la, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que vimos nela
são homens de grande estatura. Também vimos ali gigantes, filhos de
Enaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos,
e assim também éramos aos seus olhos” (Números 13.29-33).
4) amalek (‘povo que devora’) – um
personagem oculto, que está na genética espiritual de haman - era neto
de Esav (‘Amei a Jacó, e odiei a Esav’ – Romanos
9.13) e Ada, uma hetéia canaanita (dos filhos de Canaã, amaldiçoados
pelo SENHOR – Gênesis 9.25; os heteus também
estavam nas terras que o SENHOR incluíra para a conceder aos filhos de Israel);
e filho de Elifaz (o primogênito de Esav e Ada) e de Timna (irmã de
Lotã, um dos príncipes e habitantes de Seir, as terras que Esav tomou para si
para ali viver), sua concubina. Todos esses povos que formaram a identidade de amalek
tem um histórico de ódio aos ‘parentes’ israelenses (Esav era irmão de
Yaacov-Israel)!
Em Êxodo 17, o povo estava acampado em Refidim e sem
água. Exatamente quando o povo enfrentava situação difícil, a tentação, e
murmurava, quando parecia que DEUS não estava presente (no Megilat Ester, o Nome de YHVH está oculto), no momento de grande
vulnerabilidade, naquele momento atacou amalek (v.8), agarrando aos mais fracos, aos debilitados, aos
que se quedavam atrás na marcha de Sim a Refidim, sem temor do SENHOR, DEUS
de Israel (Deuteronômio 25.17-19).
E Moisés
(figura de CRISTO que traz libertação ao povo – Sua 1ª vida) disse a Yehoshua
ou Josué (figura de CRISTO – Aquele que introduz o povo na terra prometida –
Sua 2ª vinda) que tomasse homens consigo para pelejar contra amalek. No
relato, Josué prevalecia enquanto Moisés estivesse com seus braços erguidos; se
seus braços desciam, amalek prevalecia.
Os braços alçados de Moshe, mais tarde
sustentados por Aharon e Hur, representam a rendição diante do DEUS Todo
Poderoso, de onde vem o nosso socorro, e a intercessão, o clamor angustiado por
livramento que só pode vir do Alto. Entretanto, também representam a cruz e o
MASHIACH com Seus braços estendidos, rendidos à plena vontade do PAI, cumprindo
Sua justiça ao receber o castigo que nos traz a paz, pelo pecado de rebelião do
homem contra DEUS, seu Criador e Dono. Enquanto nossos olhos estiverem na cruz,
no Autor e Consumador de nossa fé, então prevaleceremos. E o mesmo com Israel.
Hoje, o Corpo do MESSIAS (formado por judeus re-enxertados e gentios transplantados na Oliveira
Verdadeira que é Israel, cuja raiz que a sustenta são os patriarcas, e a Seiva
que alimenta os ramos é o MASHIACH de Israel, YEHOSHUA) é ‘os olhos de Israel fixos na cruz’, é o intercessor que toma o lugar do outro (filhos de Israel) para
ficar na brecha, para clamar ao PAI por misericórdia e livramento. É Aharon e Hur sustentando os braços de
Moshe, o intercessor diante do PAI, pois o SENHOR JESUS disse para pedirmos ao
PAI em Seu Nome, para que nos conceda o que pedirmos, porque fomos escolhidos
por ELE e saberemos o que pedir (João 15.16) e
ELE, JESUS, Sumo Sacerdote eterno, segundo a ordem de Malki Tsedeq, vive para
interceder por nós junto ao PAI (Hebreus 7.24,25).
E o
SENHOR disse a Moshe que esse episódio fosse documentado, registrado para todas
as gerações (‘as Escrituras são para ensino, confronto, correção,
instrução em justiça’ – 1 Timóteo 3.16), porque estava ELE interessado em
garantir ao Seu povo de que ‘nunca o abandonaria, nunca jamais o desampararia’,
principalmente nos desertos da vida. E para lembra-lo de que, de geração em
geração, o espírito de amalek se levantará para destruí-lo: portanto, é
preciso permanecer alerta, com os olhos fitos nAquele que lhe pode livrar.
Na versão
espanhola de Reina-Valera de 1960 (uma das versões mais fiéis ao original
hebraico e grego), o texto de Êxodo 17.15,16 diz:
“Y edificó Moisés un
altar, y le puso por nombre El SEÑOR es mi Estandarte, y dijo: ‘Por cuanto la mano de Amalec se levantó
contra el trono de Jehová, Jehová tendrá guerra con Amalec de generación en
generación’”
“E edificou Moisés um altar, e lhe pôs o nome de ‘O SENHOR é minha
Bandeira’ (YHVH Nissi – também, YHVH é meu Milagre),
e disse: ‘Porque a mão de amalek
se levantou contra o trono de YHVH, YHVH fará guerra com amalek de
geração em geração’”
Na versão
hebraica, as palavras ‘ki-yad al-kess YAH’ (כִּֽי־יָד֙ עַל־כֵּ֣ס
יָ֔הּ) ou ‘porquanto
a mão sobre/contra o trono de YAH’ aparecem e não são traduzidas
em outras versões (português, inglês), fazendo perder o sentido do texto. Mas,
essa informação é corroborada pelo texto em Deuteronômio
25.17-19:
“Lembra-te do que te
fez amalek no caminho, quando saías do Egito; como te saiu ao encontro
no caminho, e feriu na tua retaguarda todos os fracos que iam atrás de ti,
estando tu cansado e afadigado; e não
temeu a DEUS. Será, pois, que, quando o SENHOR teu DEUS te tiver dado
repouso de todos os teus inimigos em redor, na terra que o SENHOR teu DEUS te
dá por herança, para possuí-la, então apagarás
a memória de amalek de debaixo do céu; não te esqueças”.
O
SENHOR fez, faz e fará guerra contra amalek, porque ele ousou tocar em Seu trono; não temeu ao SENHOR e à Sua escolha,
querendo apossar-se de Suas ovelhas, as mais fracas e débeis de Seu rebanho, os
indefensáveis, aqueles sem defesa. Quando amalek tocou na
‘menina do olho de YAH’, despertou Sua ira, pois o SENHOR tem cuidado especial sobre órfãos, viúvas, estrangeiros, pobres e sobre Seu escolhido Israel:
“Não afligirás o forasteiro, nem o oprimirás; pois forasteiros
fostes na terra do Egito. A nenhuma viúva nem órfão afligireis.
Se de algum modo os afligirdes, e eles clamarem a Mim, EU lhes ouvirei o
clamor; a Minha ira se acenderá, e vos
matarei à espada; vossas mulheres ficarão viúvas, e vossos filhos, órfãos” (Êxodo 22.21-24)
“Circuncidai, pois, o vosso coração e não mais endureçais a vossa
cerviz. Pois o SENHOR, vosso DEUS, é o DEUS dos deuses e o SENHOR dos senhores,
o DEUS grande, poderoso e temível, que não faz acepção de pessoas, nem
aceita suborno; que faz justiça ao
órfão e à viúva e ama o estrangeiro, dando-lhe pão e vestes. Amai, pois, o
estrangeiro, porque fostes estrangeiros na terra do Egito. Ao SENHOR, teu DEUS, temerás; a ELE servirás, a ELE te chegarás e,
pelo Seu Nome, jurarás” (Deuteronômio 10.16-20)
“Que faz justiça
aos oprimidos e dá pão aos que têm fome. O SENHOR liberta os
encarcerados. O SENHOR abre os olhos aos cegos, o SENHOR levanta os abatidos, o
SENHOR ama os justos. O SENHOR guarda o peregrino, ampara o órfão e a
viúva, porém transtorna o caminho dos ímpios. O SENHOR reina para sempre; o
teu DEUS, ó Sião, reina de geração em geração. HalleluYAH!” (Salmo 146.7-10)
“A Palavra do SENHOR veio a Zacarias, dizendo: Assim falara o SENHOR dos
Exércitos: Executai juízo verdadeiro, mostrai bondade e misericórdia, cada um a
seu irmão; não oprimais a viúva, nem o
órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, nem intente cada um, em seu coração, o
mal contra o seu próximo. Eles, porém, não quiseram atender e, rebeldes,
Me deram as costas e ensurdeceram os ouvidos, para que não ouvissem. Sim, fizeram
o seu coração duro como diamante, para que não ouvissem a lei, nem as
Palavras que o SENHOR dos Exércitos enviara pelo Seu Espírito, mediante os
profetas que nos precederam; daí veio a grande
ira do SENHOR dos Exércitos. Visto que EU clamei, e eles não Me ouviram,
eles também clamaram, e EU não os ouvi, diz o SENHOR dos Exércitos. Espalhei-os
com um turbilhão por entre todas as nações que eles não conheceram; e a
terra foi assolada atrás deles, de sorte que ninguém passava por ela,
nem voltava; porque da terra desejável fizeram uma desolação” (Zacarias 7.8-14)
“Chegar-Me-ei
a vós outros para juízo; serei
testemunha veloz contra os feiticeiros, e contra os adúlteros, e contra os
que juram falsamente, e contra os que defraudam o salário do jornaleiro,
e oprimem a viúva e o órfão, e torcem o direito do estrangeiro, e
não Me temem, diz o SENHOR dos
Exércitos. Porque EU, o SENHOR, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não
sois consumidos. Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos Meus
estatutos e não os guardastes; tornai-vos
para Mim, e EU Me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos Exércitos...” (Malaquias 3.5-7a).
Como Mordechai e Ester, que o SENHOR
levante líderes segundo o Seu coração, ousados, corajosos, sustentados por ELE
para combater o espírito de amalek. Que Israel não se porte como ovelha
indo ao matadouro, mas, com seu direito de defesa, se posicione para denunciar
as artimanhas de satanás.
Que o SENHOR nos desperte enquanto
noiva do Cordeiro para andarmos alinhados ao Seu coração e não levantarmos a
mão para usurpar Seu trono, molestando os Seus pequeninos, aqueles que são Sua
escolha.
O tema do livro de Ester - ‘VITÓRIA sobre amalek,
pela preservação (modus operandi)
e com a preservação (resultado) do povo de
DEUS, e a celebração do Seu milagre’
Com o decreto de Ciro liberando o povo judeu para retornar a Judá
e reconstruir o templo de adoração a ELOHEI Israel, a maioria decidiu
permanecer no cativeiro babilônico (agora império medo-persa).
A
expressão ou prova de fé do povo deveria ser a obediência à Sua ordenança de
regressar a Sião quando tiveram oportunidade de fazê-lo, de fugir dos caldeus: “Saí de Babilônia, fugi de entre os caldeus. E anunciai com voz de
júbilo, fazei ouvir isso, e levai-o até o fim da Terra; dizei: O SENHOR remiu a
Seu servo Jacó. E não tinham sede, quando os levava pelos desertos; fez-lhes
correr água da rocha; fendeu a rocha, e as águas correram” (Isaías 48.20,21; 52.7-12;
Deuteronômio 28.64-67).
O povo que regressou, passou por avivamento, experimentou a Presença de YAH
na edificação do altar e do passo a passo da reedificação do templo, no resgate
da Palavra, por meio de sua leitura a toda a nação ali reunida.
O propósito: assim como Yosef, levado à revelia ao cativeiro egípcio, e mais tarde
levantado como o homem mais poderoso depois de faraó, fora preservado para
permitir o livramento de YHVH ao Seu povo (70 almas) durante o tempo de
fome na Terra, também Mordechai e Ester foram preservados e usados, mesmo num
ambiente incrédulo e hostil, para preservar
a linhagem messiânica de Israel, àqueles que haviam retornado (e aos que
regressariam mais tarde), em fé e obediência, com os primeiros a saírem de
Bavel, como Zeruvavel, da linhagem de YEHOSHUA (Esdras
2.2; Mateus 1.12,13; Lucas 3.27), pois o decreto de aniquilação de haman
atingiria também os judeus que viviam em Yehudah (Ester
3.12,13; 4.3; 8.5,9,13).
Certamente, essa experiência serviu de estímulo às subsequentes ondas de
aliyah que ocorreram com Esdras e Neemias.
Outro exemplo em que a providência divina entrou em ação para cumprir Seu
propósito perfeito foi quando usou o decreto de César Augusto para o
recenseamento (Lucas 2.1-4), fazendo com que
Yosef e Miriam seguissem de Nazaré, Galiléia, a Bet Lechem, em Yehudah, para
que se cumprisse a profecia de Miquéias 5.2 – “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti
Me sairá O Que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos,
desde os dias da eternidade”.
Que
o Corpo do MESSIAS YEHOSHUA se posicione para celebrar Purim convicta de que está celebrando
sua vitória sobre amalek nesta geração, em situações particulares, e em
situações corporativas, como o tema de orar por Israel e denunciar o complô das
nações contra a ‘menina do olho de YAH’.
Lembrando
que Israel e a igreja são os dois lados da mesma moeda, clamemos
para que Israel também decida a, como primogênito das nações, como chefe
e cabeça das nações, como trunfo nas mãos de YHVH, e posicione-se para ‘apagar a memória de amalek de
debaixo do céu’ em nossa geração. Nossa omissão redundará em não glória para
o SENHOR, em não santificação de Seu Nome diante das nações da Terra e mesmo em
Israel.
Que
o SENHOR nos traga (à Sua noiva e a Israel) discernimento, direção, posturas
das áreas em nossas circunstâncias pessoais e corporativamente, em que devemos
combater o espírito de amalek, para que o Seu Nome seja exalçado e
engrandecido.
Que
estejamos atentos às circunstâncias de nossas vidas, porque todas elas são
oportunidades de glorificarmos ao Nome do SENHOR e não oportunidades de
murmuração. Afinal, em tudo devemos dar graças, porque esta é a perfeita
vontade de YHVH.
Clamemos
pelos judeus, para que andem em 100% da vontade de YHVH, inclusive no tocante
ao seu regresso para Israel, em cumprimento às profecias referentes à aliyah,
deste povo retornando ao PAI.
Há
muitos paradoxos em Purim
[paradoxo
é "o oposto do que alguém pensa ser a verdade"]
O tema de Purim é a sobrevivência
providencial do povo judeu a despeito das inúmeras tentativas de sua
destruição completa.
Como Pêssach (1ª festa do ano), Purim (a última festa do ano) celebra a
libertação e a fidelidade de DEUS para com Israel. A ironia é que o
antissemitismo consegue se enforcar com sua própria forca ou corda e isso
literalmente aconteceu com haman e sua família. E o antissemitismo tem a
ver com a rebeldia do homem em aceitar a escolha de YAH, de reconhecer Seu
eterno e incondicional amor para com a humanidade, expressa por Seu amor fiel
ao povo judeu.
Purim é a festa dos paradoxos, festa
de identidades ocultas (por isso usam máscaras hoje para celebrá-la) que
são expostas quando as máscaras caem, no final; festa de substituição
e de vingança do SENHOR, quando a hora é chegada:
·
a
arrogante e irreverente rainha Vashti (chamada, não foi) é substituída pela
humilde e submissa Ester (mesmo não chamada, foi);
·
a humilhação que haman exige de Mordechai e
do povo judeu (pelo prostrar-se diante dele e reverenciá-lo) é substituída por
sua própria humilhação, ao prostrar-se diante da judia rainha Ester para clamar
por sua vida – em vez de humilhação, a dupla
honra;
·
a corda destinada à humilhação e ao enforcamento de
Mordechai, o judeu ‘irreverente’, é substituída pela corda da exaltação e do
livramento que puxava ao cavalo preferido do rei, sobre o qual Mordechai era
conduzido diante do povo, porque ‘assim se faz ao homem a quem o REI deseja
honrar’;
·
a identidade oculta de Ester é substituída pela
revelação da identidade nacional e religiosa de Hadassa;
·
a corda (do cavalo real) destinada ao
engrandecimento de haman é substituída pela corda da forca preparada
para seu inimigo;
·
o genocídio judaico arquitetado por haman é
substituído por sua morte e de sua descendência;
·
o pessimismo e derrotismo que pairava sobre o povo
judeu é substituído pela alegria e esperança;
·
o amalequita haman, ‘descendente daquele que
fora poupado por Shaul’, é substituído pelo judeu Mordechai, ‘descendente
daquele que poupara seu ancestral’, em suas funções como conselheiro chefe do
rei e na administração de suas propriedades;
·
a irreverência do povo de Israel a YHVH quando ESTE
ordenou a Shaul que fizesse guerra contra os amalequitas e não tomasse despojos
(homens, mulheres, crianças e bens) do meio deles, é substituída pela
reverência do povo em não tocar nos despojos de seus inimigos;
·
a humilhação é substituída por dupla honra;
·
o dia da destruição se transforma no dia da
celebração do escape divino.
Os meses primeiro e último do calendário judaico (Nisan e Adar,
respectivamente) centram-se na salvação de DEUS. Em Adar, celebra-se Purim (14
Adar) e, exatamente 30 dias depois, em 14 de Nisan, celebra-se Pêssach.
Entretanto, enquanto no primeiro os atos de DEUS estão ocultos, no 2º estão
escancarados, pois com Mão poderosa (Josué 4.23,24)
e Braço estendido, YEHOSHUA é a mão de YHVH revelada agindo na Terra (Isaías 51.9; 53.1; Deuteronômio 5.15).
Do princípio ao fim do ano,
YHVH tem livramentos para Seu povo, para aqueles que nELE esperam
Megilat Ester aponta para a ‘revelação do que está oculto/escondido, daquilo que é difícil de
enxergar’, relacionada à celebração
da vitória sobrenatural porque ‘a memória de amalek foi apagada
de debaixo do céu’ e o Nome de YHVH exaltado, honrado e santificado por
meio da prova cabal de Sua existência – o povo judeu
Creio que o maior paradoxo seja a ausência explícita do Nome de YHVH em
toda a história e que, no entanto, descortina/revela Sua presença a despeito de
Sua aparente ausência, em todas as circunstâncias descritas. E isso pode ser
mostrado em Ester que, apesar da uma vida ‘assimilada’ no palácio (a adoção de
nome babilônico revela isso), sua identidade tem que ser exposta para
interceder por seu povo diante do rei. O que aparentam ser ‘meras escolhas
humanas’, na verdade revelam o plano integral de YHVH para o livramento de
DEUS.
A mão invisível de YAH domina as
decisões de cada um dos personagens dessa história, embora pareçam casuais:
a) ‘por casualidade’, a rainha Vashti decide desafiar,
desobedecer, reberlar-se e humilhar o rei Achashverosh, que a destrona e a
substitui (Ester 1.10-22; Provérbios 21.1);
b) ‘por casualidade’, uma bela e jovem judia de nome
Hadassah, era prima de e criada por Mordechai, um líder judeu da Pérsia, leal
ao rei, que servia no palácio real em Shushan (Ester
2.5);
c)
‘por casualidade’, Ester encontrava graça e causava
boa impressão diante de todos (Ester 2.9,15,17);
d) ‘por casualidade’, Xerxes amou a judia Ester, sua
escolhida e preferida, ungida a nova rainha persa, durante o mês de Tevêt (Ester 2.4,9,16,17), no mês em que, um século antes,
Jerusalém era sitiada pelos babilônios (Jeremias 52.4,5)
para cair, três anos depois, no mesmo mês décimo ou Tevêt (Ezequiel 33.1);
e) ‘por casualidade’, Mordechai orientou Ester a ocultar sua
identidade judaica para ser revelada em momento oportuno (Ester 2.20);
f) ‘por casualidade’, Mordechai estava na hora certa, no
lugar certo para ouvir a conspiração contra o rei, e pôde usar a presença de
Ester no palácio para denunciar tal complô de morte (Ester
2.21-23);
g) ‘por casualidade’, Mordechai não foi honrado naquele
momento pelo rei (Ester 6.3);
h) ‘por casualidade’, Achashvrosh promoveu haman, um
descendente de amalek, para ser o vizir persa (Ester
3.1), homem este que não poderia ser honrado por Mordechai, por causa
dos mandamentos da Torah (Êxodo 17.8-16; Deuteronômio 25.17-19 – apagar a memória de amalek);
i) ‘por casualidade’, Mordechai era da tribo de Bin’yamin,
descendente do rei Shaul, enquanto haman era agagita, descendente do rei
amalequita Agag, que fora poupado por Shaul;
j) ‘por casualidade’, os servos do rei desafiaram haman
a ver se o compromisso de Mordechai com a fé judaica sobrepujaria o decreto real
(Ester 3.3-6), o que o levou a arquitetar o
plano maligno de exterminar o povo judeu, usando os mágicos do rei para lançar
sortes para a melhor data de execução do plano (Ester
3.7);
k)
‘por
casualidade’, as sortes para destruição do povo hebreu foram tiradas no mês de
Nisan, o 1º, no
qual se celebra a libertação do povo hebreu da escravidão do
Egito (Ester 3.7);
l) ‘por
casualidade’, a sorte caiu para o último mês, no dia 13 do 12º mês, e o rei concordou com o plano diabólico de haman
(Ester 3.8-15; Provérbios
16.33);
m) ‘por casualidade’, Ester era a única capaz de denunciar o
plano de haman: “Porque, se de
todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os
judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo
como este chegaste a este reino?” (Ester 4.14);
n)
‘por
casualidade’, o rei estava de bom humor ao receber Ester (sem ser requisitada),
num momento em que ela não estava em seu melhor estado de saúde, de aspecto, de
vivacidade, por causa do jejum absoluto de três dias (Ester
5.1-8);
o)
‘por
casualidade’ de cinco vezes, Ester encontrou graça diante do rei que
quis conhecer sua para satisfazê-la, oferecendo-lhe até metade de seu reino,
porque ‘bem parecia ao rei fazer isso’ (Ester
5.4,8; 7.3; 8.5;
9.13);
p)
‘por casualidade’, Ester esperou mais um dia
para revelar-se e expor a haman (Ester 5.8);
q) ‘por casualidade’, a esposa de haman, Zeresh,
sugeriu que construísse uma forca para Mordechai (Ester
5.14);
r) ‘por casualidade’, o rei perdeu o sono em uma noite e
desejou ouvir as crônicas reais (Ester 6.1). O
destino de heróis da fé (Yosef, Daniel, Mordechai) foi revertido pelos
distúrbios de sono providenciais de seus monarcas (faraó, Nevuchadnetsar, Achashverosh);
s) ‘por casualidade’, Achashverosh ouviu até o relato dos
feitos de Mordechai para com o rei e como ainda não havia sido recompensado por
tais realizações (Ester 6.2);
t) ‘por casualidade’, haman entrou nos aposentos
reais para pedir pelo enforcamento de Mordechai exatamente no momento em que o
rei pensava em como honrar aquele que havia salvado sua vida (Ester 6.3-5);
u) ‘por casualidade’, haman que buscava honra e
exaltação foi humilhado, enquanto Mordechai, o humilhado, foi exaltado e
honrado diante de toda a cidade (Ester 6.6-12);
v) ‘por casualidade’, Zeresh profetizou a queda de haman
diante dos judeus, antes que ele atendesse ao 2º banquete da rainha Ester (Ester 6.13,14 – “...Se
Mordechai, diante de quem já começaste a cair, é da descendência dos judeus,
não prevalecerás contra ele, antes certamente cairás diante dele...”);
w) ‘por casualidade’, haman prostrou-se e depois caiu
sobre o divã de Ester para clamar por sua vida justamente quando o rei
enfurecido retornava à sala do banquete (Ester 7.8)
x) ‘por casualidade’, o rei decretou que haman fosse
enforcado na mesma forca que preparara para Mordechai e transferiu todas as
suas propriedades a Ester (Ester 7.9,10; 8.1).
y) ‘por casualidade’, Mordechai e haman tiveram seus
papéis trocados e de perseguido, tornou-se o vizir e autoridade sobre haman
(Ester 8.15; 10.3);
z) ‘por casualidade’, novo decreto, e desta vez
favorável aos judeus, foi escrito no mês de Sivan,
quando se celebra Shavuot (Ester 8.9);
aa) ‘por
casualidade’, esse novo decreto causou medo, tremor nos moradores de todo o
reino e gozo e alegria aos judeus, que obtiveram o direito de defender-se (Ester 8.17; 9.1,2);
bb) ‘por
casualidade’, em vez de exterminados e despojados, os judeus exterminaram
75.800 de seus inimigos (Ester 9.6-16);
cc) ‘por
casualidade’, não tocaram nos despojos de guerra (Ester
9.6-16; 1 Samuel 15.3,15,20,21).
‘por
casualidade’ entenda-se CRISTOCIDÊNCIA
Ao rever as ‘casualidades’ em Megilat Ester, sinto gozo no meu
espírito e percebo como o SENHOR Se ri de tudo isso, porque enfim Seu Nome foi
exaltado, glorificado, honrado num momento em que, depois de várias gerações,
‘Shaul’ e ‘Agague’ se encontram (por meio de seus descendentes) e a história
escrita tem outro final: a vitória de Seus escolhidos sobre amalek e a
garantia da preservação de Sua linhagem messiânica!
E o Salmo
2 expressa muito bem essa realidade da história de Ester, da história
dos que vivam na dependência do REI YEHOSHUA HaMASHIACH:
“Por
que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da Terra se
levantam, e os príncipes conspiram contra YHVH e contra o Seu MASHIACH
(Ungido), dizendo: ‘Rompamos os Seus laços e sacudamos de nós as Suas algemas’.
Ri-se Aquele que habita nos céus; ADONAI zomba deles. Na Sua ira, a Seu
tempo, lhes há de falar e no Seu furor os confundirá. ‘EU, porém, constituí o
Meu REI sobre o Meu Santo Monte Sião’. Proclamarei o decreto de YHVH: ELE Me
disse: TU és Meu Filho, EU, hoje, Te gerei. Pede-Me, e EU Te darei as nações
por herança e as extremidades da Terra por Tua possessão’. Com vara de ferro as
regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro. Agora, pois, ó reis, sede
prudentes; deixai-vos advertir, juízes da Terra. Servi ao SENHOR
com temor e alegrai-vos nELE com tremor. Beijai o Filho para que Se não
irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se LHE inflamará
a ira. Bem-aventurados todos os que nELE se refugiam”.
Clamemos ao SENHOR por nós mesmos, para que ELE nos revele Seus tesouros
escondidos, para que não soframos em consequência de nossa muita ignorância e
estultícia (“o Meu povo será levado cativo, por falta de entendimento; e os seus
nobres terão fome, e a sua multidão se secará de sede” – Isaías
5.13). Que ELE, em
Sua infinita misericórdia, abra nossos olhos, destampe nossos ouvidos,
quebrante-nos para que tenhamos coração ensinável e pronto a obedecer. Que ELE
revele-nos o que está em oculto.
Que os líderes das nações se dobrem ante a suprema decisão do REI dos
reis e SENHOR dos senhores, antes que ELE derrame Sua ira sobre os povos, em
Nome do SENHOR YEHOSHUA. Que se arrependam genuinamente, reconhecendo a escolha
de YAH, Israel.
Clamemos pelos líderes religiosos da
chamada ‘igreja cristã’, que têm investido pesadamente contra Israel,
aliando-se à campanha global BDS (boicote,
desinvestimento e sanções) nos
setores político, econômico, cultural e social contra Israel, para força-la a
sair dos assentamentos em Judéia, Samaria e Jerusalém Oriental, a aceitar que
os árabes que fugiram de Israel durante a Guerra de Independência, em 1948/49
[NOMEADOS pela ONU, ERRÔNEA e satanicaMENTE, de refugiados (NÃO EXISTE
TAL CARACTERIZAÇÃO DEPOIS DE 69 ANOS.
Os descendentes e descendentes dos descendentes é que fazerm parte desses
acampamentos desumanos e diabólicos mantidos pela ONU e pelas nações onde se
encontram)] retornem ao
território israelense que sobrar, outorgando-lhes e aos que já vivem ali
cidadania plena, além da entrega de territórios que pertencem a YHVH, a herança
do SENHOR, para que árabes muçulmanos consagrem-nas a allah... Que a mão de
YHVH pese sobre esses líderes para que sejam despertos de seu maligno torpor e
possam ter seus sentidos espirituais desobstruídos e retornem à razão das
Escrituras, convertendo-se genuinamente a YEHOSHUA HaMASHIACH.
Purim é um dia de júbilo, porque nos recorda que onde quer que estejamos
(em meio à luz ou às trevas, na mais sublime felicidade ou na mais profunda
tristeza), jamais estamos sós:
“Para onde fugirei da Tua face? Se subo aos céus,
lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se
tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá
de guiar a Tua mão, e a Tua destra me susterá. Se eu digo: as trevas, com
efeito, me encobrirão, e a luz ao redor de mim se fará noite, até as próprias
trevas não Te serão escuras: as trevas e a luz são a mesma coisa” (Salmo 139.7-12);
“porque ELE tem dito: De maneira alguma te
deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hebreus 13.5b).
DEUS governa o Universo, mesmo enquanto aparentemente oculto, mesmo que
aparentemente à deriva.
DEUS continua a operar milagres, em nosso dia a dia, agindo nas
circunstâncias e que só serão percebidos depois de muitos dias.
Se em Pêssach, celebramos os milagres sobrenaturais que YAH fez ao Seu povo
(Israel e a igreja) para operar Sua liberdade da escravidão do Egito (pecado e
morte), em Chanukah, Festa das Luzes, celebramos os milagres que YHVH operou em
favor de Seu povo. Em Purim, ainda que Sua Presença/Face esteja oculta, Suas
mãos não estão encolhidas para bloquear o derramar de Suas bênçãos sobre Seu
povo, trabalhando nos bastidores para quebrar todo o intento do maligno contra
ele. ELE pode ser encontrado na escuridão de suas vidas.
Quantas vezes tivemos livramentos, no dia a dia, que sequer temos
consciência? Quantas vezes não entendemos e rejeitamos as ocorrências de nossas
vidas, que serviriam como lições preciosas do CRIADOR para serem aprendidas?
Quantas foram as circunstâncias em que fomos guiados por um caminho que
redundará em um grande milagre, mais tarde? Toda a narrativa de Ester aconteceu
num período de nove anos, desde o banquete em que Vashti desafiou o rei e os
eventos que se sucederam. Qual a importância da arrogância e altivez de uma
rainha para os judeus? Era o princípio do livramento do povo judeu!
Qual a importância da arrogância de um aiatolá ou líderes ‘uranianos’, da
insolência de líderes mundiais quando afrontam a Palavra de YAH e desprezam a ‘menina
de Seu olho’? O princípio do livramento do povo judeu hoje!
Ainda que Sua Presença/Face
estivesse oculta, Suas mãos não estavam encolhidas para não trabalhar e
destruir o intento do maligno contra Seu povo. ELE honrou Sua Palavra e
preservou a linhagem messiânica!
Esse é o DEUS oculto de Ester agindo em nosso favor, porque ‘todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a DEUS, daqueles
que são chamados segundo o Seu propósito’ (Romanos 8.28). Por esta razão, devemos expurgar de
nossos lábios palavras como ‘coincidência’, ‘acaso’, ‘sorte’, ‘casualidade’,
porque todos os eventos de nossa vida são Sua ‘Cristocidência’. E essa é uma
tarefa árdua de aprender!
DEUS está sempre presente, nada acontece por acaso, mas há sempre um
propósito para todas as coisas, ainda que não entendamos Seus caminhos e Seu modus operandi. “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito
debaixo do céu” (Eclesiastes 3.1).
Devemos ter cuidado com os
‘inimigos que posam de parceiros de paz, escondendo um estratégico alvo de
extermínio’.
Os malfeitores não são apenas maus, mas são terrivelmente ignorantes, se
pensam que podem medir forças contra DEUS e Suas determinações e ainda saírem
vitoriosos. Seus atos contra DEUS e o Seu MESSIAS serão punidos severamente,
com a morte eterna, se não houver arrependimento e mudança de atitude: “Ai daquele que contende com o seu Criador! E não passa de um caco de
barro entre outros cacos” (Isaías 45.9a).
“Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o
que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele
permanece a ira de DEUS” (João 3.36).
“A ira de DEUS se revela do céu contra toda
impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça” (Romanos 1.18).
Devemos ‘apagar a memória de amalek de
debaixo do céu’, estabelecendo ‘reino de DEUS de justiça, paz e gozo no Espírito
Santo’ (Romanos
14.17) ao ‘buscarmos
Seu reino e Sua justiça em primeiro lugar’ (Mateus 6.33), ‘negando-nos a nós mesmos, tomando nossa cruz
diariamente, e seguindo os passos de JESUS’ (Marcos 8.34), nosso padrão e forma. A
vitória é certa e é conquistada com jejuns e orações, para quebrantamento nosso
e dependência dELE e nELE.
O amor irreversível, invencível, insuperável e soberano de DEUS por Seu
povo é a nossa grande esperança, pois tudo passará, exceto o Seu eterno
amor, prova de Sua integridade e fidelidade para conosco: “Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em
parte; então, conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a
fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor” (1 Coríntios 13.12,13).
Louvado e engrandecido seja YEHOSHUA porque nunca
jamais abandonou Israel e nunca a abandonará. Fiel é ELE para cumprir Sua
promessa. E esse é o nosso gozo e descanso, porque ELE nunca jamais
falhará conosco, não importando as circunstâncias, porque, ao final, Se
revelará glorioso para cumprir todos os Seus santíssimos desígnios. HalleluYAH!
O SENHOR é bom e Sua misericórdia dura para sempre!
Que o SENHOR liberte Israel das ataduras que a têm
prendido e a têm impedido de realizar S(s)eu propósito profético, liberte-a de
todas as conexões indevidas com os povos da terra. Que toda a maligna
dependência para com os EUA seja quebrada, anulada, cancelada, em Nome do Goel Israel (Redentor, Libertador de
Israel) e possa livremente caminhar nos passos que YEHOSHUA, seu REI e SENHOR
já trilhou de antemão para ela, sem muletas ou quaisquer outras órteses de
dependência.
Que os malfeitores sejam desmascarados e recebam sua
recompensa, em nossa geração. E o Nome que está acima de todo nome seja
grandemente exaltado e santificado em Israel e diante das nações da Terra.
“Chegará o
dia em que se edificarão os teus muros; nesse dia, serão os teus limites
removidos para mais longe” (Miquéias 7.11)
Israel
Shlemah –
completa – nas dimensões que YHVH planejou!
Clamemos pelas
cordas se estendendo à extensão territorial acima, para a glória do Nome do REI
de Israel, YEHOSHUA HaMASHIACH, para que experimentemos (nós e Israel) de Sua
plenitude, pois, quanto mais terra, mais YEHOSHUA é formado em nossos corações,
até Sua plenitude em nós, a esperança da glória. “Amplia o lugar da tua tenda, e estendam-se as cortinas das tuas habitações;
não o impeças; alonga as tuas cordas, e fixa bem as tuas estacas. Porque
transbordarás para a direita e para a esquerda; e a tua descendência possuirá
os gentios e fará que sejam habitadas as cidades assoladas. Não temas, porque
não serás envergonhada; e não te envergonhes, porque não serás humilhada; antes
te esquecerás da vergonha da tua mocidade, e não te lembrarás mais do opróbrio
da tua viuvez. Porque o teu Criador é o teu Marido; o SENHOR dos Exércitos é o
Seu Nome; e o Santo de Israel é o teu Redentor; que é chamado o DEUS de toda
a Terra” (Isaías 54.2-5).
Declaremos, como
ato profético, as palavras abaixo, colocando-nos no lugar do Corpo do MESSIAS,
e por nós mesmos, uma vez que somos parte desse Corpo:
Baruch
ATAH YEHOSHUA HaMASHIACH, Hu Mélech haYehudim u’Mélech Israel u’Mélech HaOlam,
asher bah b’SHEM HaGadol EH’YEH ASHER EH’YEH, YHVH Tsevaot Sh’mo
(Lucas 19.38; João 12.13)
Bem-aventurado/Bendito és TU, YEHOSHUA HaMASHIACH, REI dos judeus e REI de
Israel e REI do universo, que vem em Nome do Grande EU SOU O QUE SOU, SENHOR
dos Exércitos é o Seu Nome
Boah-na HaADON YEHOSHUA
(Revelação 22.20)
Ora vem
SENHOR JESUS
Judeus orando no Kotel Ma’aravi (Muro Ocidental)
Sobre
sua casa e sua família, a bênção de YHVH aos filhos de Israel, ensinada por
meio de Aaron, o sumo sacerdote:
…23 כֹּ֥ה תְבָרֲכ֖וּ אֶת־בְּנֵ֣י יִשְׂרָאֵ֑ל
אָמ֖וֹר לָהֶֽם׃ ס
24 יְבָרֶכְךָ֥
יְהוָ֖ה וְיִשְׁמְרֶֽךָ׃ ס
25 יָאֵ֙ר
יְהוָ֧ה׀ פָּנָ֛יו אֵלֶ֖יךָ וִֽיחֻנֶּֽךָּ׃ ס
26 יִשָּׂ֙א
יְהוָ֤ה׀ פָּנָיו֙ אֵלֶ֔יךָ וְיָשֵׂ֥ם לְךָ֖ שָׁלֽוֹם׃ ס
27 וְשָׂמ֥וּ
אֶת־שְׁמִ֖י עַל־בְּנֵ֣י יִשְׂרָאֵ֑ל וַאֲנִ֖י אֲבָרֲכֵֽם׃ פ
“23 ...Assim
abençoareis os filhos de Israel. Direis a eles:
24 ‘YHVH, o
Eterno, te abençoe e te guarde.
25 Faça o
SENHOR resplandecer o Seu rosto sobre ti e te agracie.
26 Que o
Eterno revele a ti a Sua Face de amor e te conceda a paz’.
27 Assim eles
invocarão o Meu Nome sobre todos os israelitas, e EU os abençoarei” (Números 6.23-27).
Chag Purim sameach.
Com gratidão e no amor do Amado e ardentemente desejado SENHOR YEHOSHUA
HaMASHIACH, no amor e na esperança do Seu regresso em nossa
geração,
marciah malkah
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