“E em Jerusalém havia hachanukah
(a festa da
dedicação), e era inverno. E YEHOSHUA andava passeando no templo, no
alpendre de Salomão. Rodearam-no, pois, os judeus, e disseram-lhe: Até
quando terás a nossa alma suspensa? Se TU és HaMASHIACH, dize-no-lo abertamente.
Respondeu-lhes YEHOSHUA: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que EU faço, em Nome de Meu PAI,
essas testificam de Mim. Mas vós não credes porque não sois das Minhas
ovelhas, como já vo-lo tenho dito. As
Minhas ovelhas ouvem a Minha voz, e EU conheço-as, e elas Me seguem; e dou-lhes
a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da Minha mão.
Meu PAI, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão
de Meu PAI. EU e o PAI somos Um” (João 10.22-30)
Chanukah ou Festa das Luzes é a celebração de renovação
da dedicação, fé e esperança. Essa festa certamente aponta para o MASHIACH – MESSIAS, pois ELE é a Luz do mundo (João 8.12) e provavelmente foi concebido em um dos
dias dessa festa.
Chanucah comemora a vitória, através dos milagres de DEUS, de um pequeno grupo
de judeus (família sacerdotal) sobre o império pagão sírio-grego que governou
sobre Israel há mais de 2000 anos. O governador sírio antíoco epífanes tentou
aniquilar a fé do povo judeu na Palavra de YAH, em 165 aC, depois de três anos
de profanação pagã do templo.
Essa festa é a mais desconhecida e a mais desconsiderada entre
os crentes em YEHOSHUA HaMASHIACH, embora uma das mais relatadas na Bíblia
(livros apócrifos de 1 e 2 de Macabeus; Daniel 8 e 11; Zacarias 9; Mateus 24; Marcos 13; 2 Tessalonicenses 2;
Revelação 13) e a com maior peso profético para
os últimos dias, e que exigiria maior atenção, por parte desses mesmos que a
relegam, uma vez que aponta para a vitória sobre o anti-cristo (antíoco
IV era sua tipificação).
o
Significado do nome
A origem da palavra hebraica, traduzida hoje por ‘dedicação’, חֲנֻכָּה, resulta do acróstico de duas palavras hebraicas:
- chanu – חֲנֻ - descansaram;
- kah – כָּה - letras hebraicas kaf
e hey cujo valor numérico
corresponde a 20 e 5,
respectivamente, ou ‘25’.
A história de
Chanukah
“E, estando eu considerando, eis
que um bode (Alexandre) vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; e aquele
bode tinha um chifre insigne entre os olhos. E dirigiu-se ao carneiro que tinha
os dois chifres (império medo-persa), ao qual eu tinha visto em pé diante do rio, e correu contra ele no
ímpeto da sua força. E vi-o chegar perto do carneiro, enfurecido contra ele, e
ferindo-o quebrou-lhe os dois chifres, pois não havia força no carneiro para
lhe resistir, e o bode o lançou por terra, e o pisou aos pés; não houve quem
pudesse livrar o carneiro da sua mão. E o bode se engrandeceu sobremaneira;
mas, estando na sua maior força, aquele grande chifre foi quebrado (morte prematura de Alexandre, o grande); e no seu lugar subiram outros quatro (quatro generais que dividiram o seu império) também insignes, para os quatro ventos do céu. E de um deles saiu um
chifre muito pequeno, o qual cresceu muito para o sul, e para o oriente, e para
a terra formosa (Israel). E se engrandeceu até contra o exército do céu; e a alguns do exército,
e das estrelas, lançou por terra, e os pisou. E se engrandeceu até contra o
príncipe do exército; e por ele foi tirado o sacrifício contínuo (antíoco epífanes), e o lugar do seu santuário foi lançado por terra. E um exército foi
dado contra o sacrifício contínuo, por causa da transgressão; e lançou a
verdade por terra, e o fez, e prosperou” (Daniel 8.5-12).
A palavra hebraica ‘chanukah’ significa ‘dedicação’, festa essa celebrada como
memorial à ‘reconsagração’ do templo de ELOHIM em 165 aC, depois da miraculosa
vitória do pequeno grupo de judeus revoltosos (‘macabeus’ – ‘martelos’) sobre
os exércitos gregos do governante pagão antíoco epífanes, clara figura do anti-messias,
‘a abominação da desolação’ (Mateus 24.15), ‘o
homem do pecado’, ‘o filho da perdição’ (“Ninguém
de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a
apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se
opõe, e se levanta contra tudo o que se chama DEUS, ou se adora; de sorte que
se assentará, como DEUS, no templo de DEUS, querendo parecer DEUS” - 2 Tessalonicenses 2.3,4).
A história de Chanukah é a história de uma família de sacerdotes conduzida a uma vitória que só poderia resultar da ação
miraculosa de ELOHEI Israel sobre o exército invasor greco-sírio. 4.000 judeus
parcamente equipados contra 47.000 guerreiros sírios bem treinados e bem
armados. Confiantes em seu DEUS perseveraram até que, num milagre maior ainda
que o do azeite, eles reassumiram o controle sobre Jerusalém e sobre o templo.
Diz-se que os
judeus foram o primeiro povo a ir à guerra por seu DEUS.
Retrocedamos um pouco na história, para entender a fúria
de satanás contra o povo escolhido de YAH.
Não era a primeira vez que o inimigo tentava roubar Jerusalém das mãos dos
judeus (não foi a última, tampouco. Hoje, a história se repete!). Tampouco foi
a primeira vez em que tinham de restaurar o templo. Quando o povo regressou de
Bavel, mais de três séculos antes, Zeruvavel, Ezra e Nechemyah tiveram um
grande desafio em edificar o templo (entre 538-430 aC) e os muros da cidade.
Esse ainda é o desafio de Israel, apesar dos grandes movimentos de aliyah desde
a segunda metade do século retrasado.
Com o fim da reconstrução do templo, a Torah foi encontrada e lida a todo o
povo. Tal ato produziu tamanho impacto que a Palavra voltou a ter o primeiro
lugar nas vidas do povo de Israel. Voltaram a ter um farol para norteá-los – “Lâmpada para os meus pés é Tua Palavra, e luz para o meu caminho” (Salmo 119.105). Em arrependimento e de
volta à Palavra, começaram a mudar suas vidas, para se moldarem a ela
(expulsaram as mulheres pagãs com quem haviam se casado – Ezra 10). Entretanto, satanás não se deu por vencido,
pois seu plano é minar, atrasar e, se possível, impedir os planos de YAH. Eis
que a filosofia e cultura gregas nasciam para confrontar a Palavra de YAH e
transformar o pensamento e o modo de vida da humanidade. Com a conquista
territorial por Alexandre, o grande, abriu caminho para que a cultura grega
invadisse sorrateira e rapidamente os lares dos conquistados, seduzindo o
pensamento e alterando o modo, a forma de pensamento e ação.
As ênfases dessa cultura: a beleza e o valor do ser humano. Até então, as
pessoas eram fracas, carentes, sujeitas aos deuses e à natureza. À exceção do
povo judeu, cujo DEUS protegia e provia para todas as suas necessidades,
dando-lhe leis e ensinamentos que valorizavam cada membro da comunidade, os
outros povos estavam sempre à mercê do temperamento de seus deuses (em geral,
elementos da natureza), diante dos quais eram totalmente impotentes e
subservientes. Quão único é ELOHEI Israel, tornando Seu povo um povo único, não
somente porque é o Criador e REI do universo, mas como Avram e Malki Tsedeq
reconheceram, ‘ELE é o SENHOR DEUS Altíssimo,
o Possuidor do céu e da Terra’ (Gênesis
14.19,22).
Desastrosamente, a história foi bastante influenciada pela ‘filosofia’ grega,
questionadora, que exalta a importância do indivíduo e racionaliza o
espiritual, diametralmente oposta à maneira de YHVH pensar, e do pensamento hebraico
de compreensão das Escrituras antes do helenismo. A filosofia grega trouxe ao
mundo o humanismo, onde o ‘homem é a medida de todas as coisas’ (segundo
Protágoras), o centro de tudo, aquele que é deus e cria seu próprio deus. Na
cultura Bíblica judaica, o homem foi criado por DEUS Todo Poderoso, Onisciente,
Onipresente. O ‘homem é capaz de realizar tudo o que ele deseja e pode
conceber; sua mente racional sobrepujará todos os obstáculos’. Aquilo que o
homem não pode compreender simplesmente não existe (tal conceito levou ao
ateísmo). Se não se pode definir ou racionalmente explicar DEUS, então DEUS não
deve existir. Esse era o cenário que estava nascendo no tempo do regresso de
Israel e da restauração de seu templo e da sua ‘reconexão’ com a Palavra e com
o DEUS da Palavra.
Este foi o plano de satanás com Chavah no Éden, fazendo-a duvidar de que
DEUS era todo suficiente e que ela poderia ser mais do que ELE lhe propunha,
seguindo o seu jeito, o seu modo de vida... De fato, o SENHOR quer que
sejamos na medida de Um Homem, o 2º Adam – “E
ELE mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para
evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos
santos, para a obra do ministério, para edificação do Corpo do MASHIACH; até
que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de DEUS, a
homem perfeito, à medida da estatura
completa do MASHIACH, para que não sejamos mais meninos inconstantes,
levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com
astúcia enganam fraudulentamente. Antes, seguindo a verdade em amor,
cresçamos em tudo nAquele que é a cabeça, MASHIACH, do qual todo o corpo, bem
ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de
cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor” (Efésios 4.11-16).
Nossa mente ocidental não consegue entender a Palavra, senão pelo Espírito
do SENHOR, por causa da mente racional, humanista a que fomos doutrinados a
ter, do modo como fomos ‘escravizados’ a pensar. Essa peçonha maligna do
pensamento grego influenciou a história do mundo mais do que qualquer outra
conquista militar ou política. Tanto é verdade que a força bruta do império
romano não pôde apagar a força filosófica do império grego, que sobreviveu até
os nossos dias!
Helenismo é o termo usado para expressar o modo de pensar grego. Alguns
judeus viram no helenismo o modo para ‘melhorar’ o judaísmo, enquanto outros
tiveram a consciência de que não se pode melhorar a DEUS ou Sua Palavra! Quando
o helenismo chegou à Judéia, muitos judeus foram atraídos pelo que parecia ser
a sofisticação e o avanço das idéias da Torah com ênfase na integridade, no
intelecto e na virtude. A fé/confiança no DEUS de Israel nem era mencionada,
nem mesmo os Seus caminhos eram interpretados nas peças teatrais. Judeus leais
à Torah perceberam quão perigosa ameaça para seu relacionamento com o ELOHEI
Israel, a preservação da aliança com ELE e sua soberania na terra, pois o tempo
no exílio babilônico era muito vívido para muitos deles.
Com a conquista do império medo-persa por Alexandre (macedônio, discípulo
de Aristóteles, que morreu aos 33 anos, mas deixando um legado de conquista
desde Europa ao Egito e antigo império medo-persa às fronteiras da Índia, e de
consolidação da unidade de seu império por meio da cultura e religião gregas =
helenismo), seguida de sua morte precoce, Israel passou às mãos de seus
generais (que dividiram o império grego em quatro partes). A conquista
territorial permitiu que algo muito mais terrível fosse introduzido na cultura
e pensamento judaicos (de obediência sem questionamento, de submissão ao DEUS
Todo Poderoso, de padrões bíblicos de moralidade, divindade como ser supremo e
a ser cultuado, adorado, servido), a cultura helenista, o veneno satânico do
racionalismo humano, o humanismo, onde o homem é o centro de tudo, a razão de
todas as coisas, a essência de tudo, roubando o lugar de YHVH, o Todo Poderoso
e Supremo SENHOR.
A cultura grega invadiu Jerusalém e o templo foi profanado no ano de 168 aC,
em 15 do nono mês, por um dos generais de Alexandre, antíoco IV (em 171 aC) ou
antíoco epífanes (antíoco, o deus visível), general selêucida sírio que erigiu
uma estátua ao deus grego zeus com seu próprio rosto e o colocou no Santo dos santos,
exigindo que os judeus o adorassem. Ao rejeitarem, 80.000 judeus foram
assassinados. Com a perseguição desse povo, vieram as proibições ao cumprimento
dos preceitos da Torah como a observância do shabat, a circuncisão, o estudo da
Torah, as restrições da comida kasher (kashrut), a comemoração das festas do
SENHOR (Bíblicas).
Dez dias mais tarde, em 25 de chislev (quisleu) (Zacarias
7.1), no aniversário de zeus olimpo, antíoco ordenou a oferenda de porcos
no altar de sacrifício, animais estes impuros aos judeus, porque a Bíblia assim
o diz! O profanador aspergiu o sangue dos sacrifícios no Kódesh hakadashim
(Santo dos santos) e antes de parti-lo e queimá-lo, derramou sua carne sobre os
rolos da Torah. O templo foi transformado num santuário para zeus. Além disso,
antíoco proibiu a circuncisão, o estudo da Torah, a observância do shabat,
entre outros, com punição de morte aos desobedientes – tudo isso com o claro
objetivo de destruir o povo judeu (a história se repete!!!), para impedir a
vinda do MESSIAS!
Amados irmãos, não percam isso de vista: hoje, como nos
tempos passados, todos os levantes contra Israel têm um único mentor:
satanás; um único objetivo: IMPEDIR A VINDA (REGRESSO) DO MESSIAS DE
ISRAEL! A batalha não é entre árabes e judeus, mas entre O MESSIAS YEHOSHUA e
satanás, atualmente travestido de allah.
Um sacerdote, Matatias, da família dos Hashmoneos e seus cinco filhos,
decidindo levantar-se contra esses decretos demoníacos e obedecer a DEUS e Sua
Palavra, saíram de Jerusalém e foram a Modi’in, pequena cidade próxima a
Jerusalém. Quando foram forçados pelos gregos a sacrificar animais impuros,
insurgiram-se e fugiram às montanhas, conclamando as pessoas: ‘Todo aquele com
zelo para servir YHVH, siga-me’. Isso foi suficiente para começar um exército
que lutou, por muitos anos, para purificar Judéia contra o helenismo.
Esse pequeno exército destruiu altares e circuncidou os meninos e defendeu a
terra. Período terrível de violência e
um zelo cheio de fúria, tudo pela Palavra de DEUS, dispostos eles que estavam
de dar suas próprias vidas pela causa do SENHOR e pela aliança.
Estaríamos nós, hoje, dispostos a dar nossa
vida pela causa de YHVH, por ELE e Sua Palavra?
Isso é uma
questão de sobrevivência espiritual e Chanukah aponta para isso
Quando Matatias morreu, seu filho Yehudah assumiu o controle e era
conhecido como ‘macabeu’ (martelo). Sob sua liderança, os insurgentes seguiram
com o objetivo de pagar o preço necessário para ter o direito de adorar,
estudar e viver como suas fé e tradição ditavam. Várias foram as vitórias sobre
um exército dez vezes maior do que o que possuíam, mas, como David, eles entendiam que estavam lidando com incircuncisos que
desafiavam os exércitos do DEUS Altíssimo; que afrontavam ao DEUS Verdadeiro
(“Então falou David aos homens que estavam com
ele, dizendo: ‘Que farão àquele homem, que ferir a este filisteu, e
tirar a afronta de sobre Israel? Quem é,
pois, este incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do DEUS vivo?’” – 1 Samuel 17.26). Conhecendo a Palavra,
tinham muito claro a aliança e os benefícios da mesma!
Por vezes, os líderes sírios ofereciam trégua para estabelecer tratados,
prometendo a paz, e os judeus acreditavam. Faziam a trégua para logo depois
serem atacados por aqueles que ‘pretendiam’ fazer a paz. Essa história antiga
soa como a atual... nada mudou... A história se repete, com a quebra de acordos
de paz!
Certa ocasião os guerreiros por YHVH
estavam reunidos em Mitzpah, tradicional lugar de oração. Tinham lutado até o
esgotamento. Em panos de saco e cinzas, abriram a Torah e trouxeram as vestes
sacerdotais e ofertas e dízimos e choraram e clamaram com grande voz diante de
YHVH – humilharam-se na presença de YHVH, seu DEUS. Yehudah enviou aos lares os
recém-casados e aqueles que ainda não haviam dedicado suas casas a YAH,
conforme as Escrituras. Tocaram as shofarot e iniciaram a batalha. Naquele dia
venceram a batalha e fizeram 3.000 dos soldados inimigos tombarem. Depois de
recolherem os despojos, cantavam ao SENHOR, dizendo: “ELE é bom e Seu amor é eterno’. ‘Assim, uma grande salvação aconteceu
para Israel naquele dia” (1 Macabeus 3.46 – 4.25).
“Ainda quanto a ti, por causa do sangue da tua aliança, libertei os teus
presos da cova em que não havia água. Voltai à fortaleza, ó presos de
esperança; também hoje vos anuncio que vos restaurarei em dobro. Porque curvei
Yehudah para Mim, enchi com Efraim o arco; suscitarei a teus filhos, ó
Tsion, contra os teus filhos, ó Grécia! E pôr-te-ei, ó Tsion, como a
espada de um poderoso. E o SENHOR será visto sobre eles, e as suas flechas
sairão como o relâmpago; e YHVH ELOHIM fará soar a trombeta, e irá com os
redemoinhos do sul” (Zacarias
9.11-14)
Esse
era o espírito dos homens de Israel naquela ocasião – GUERREIROS SIONISTAS BÍBLICOS. Essa é a vitória: CONFIAR NO SENHOR e não em suas armas e
varapaus. Esse é o espírito que deve dominar o coração e o pensamento do
povo de Israel hoje, e o Corpo do MASHIACH sempre!
Na batalha seguinte, 60.000 homens selecionados e 5.000 cavaleiros
marcharam à Judéia, contra 10.000 soldados dos exércitos de YAH. Quando viu o exército inimigo, Yehudah orou
ao SENHOR: “TU és bendito, ó Salvador de
Israel, TU que esmagaste o ímpeto de um gigante pela mão de Teu servo David e
entregaste o acampamento filisteu nas mãos de Yonatan, o filho de Shaul, e de
seu escudeiro. Que este exército seja cercado por Teu povo Israel, e que seus
muitos soldados e cavaleiros sejam confundidos. Infunde-lhes o medo e
quebra-lhes a presunção da sua força, para que sejam levados de roldão na sua
derrota. Abate-os sob a espada dos que Te amam, para que Te exaltem com hinos
todos os que conhecem o Teu Nome!” (1 Macabeus
4.28-33).
Depois desse episódio, Yehudah e seus irmãos decidiram subir a
Jerusalém e purificar o templo e dedicá-lo novamente ao SENHOR
(1 Macabeus 4.36-61).
Quão importantes foram essa resistência e as vitórias contra os exércitos
de antíoco epífanes. Sem elas, o MESSIAS
de Israel não seria concebido (porque o povo seria extinto – pela guerra ou
pela anuência aos decretos e a morte à Palavra em seus corações); Yosef e
Miriam seriam pagãos; o templo não teria sido novamente dedicado ao SENHOR e a
Palavra não se cumpriria, pois o MESSIAS não seria ali apresentado, ‘como prescrito na Torah do SENHOR’ (Lucas 2.23); a Palavra não se teria cumprido na vida
de Shimeon (Lucas 2.25-35) e Hannah não teria
visto a resposta de anos de intercessão no templo (Lucas
2.36-38)... Louvado seja o SENHOR que, em Seu cuidado e fidelidade,
permitiu a vitória e a reconsagração do templo! E “vindo a plenitude dos tempos, DEUS enviou Seu Filho, nascido de mulher,
nascido sob a Torah” (Gálatas 4.4).
Na reconsagração do templo, iniciada em 25 do nono mês, exatamente três
anos após o sacrifício do animal impuro, e proposta a durar oito dias (como
celebração atrasada, naquele ano, de Sucot), do azeite consagrado para as
menorot (candelabros de sete braços) do santuário, só havia o suficiente para
um dia de queima. E até que fosse produzido mais azeite, de acordo com as
determinações da lei, seriam necessários mais sete dias. Segundo a tradição
judaica, como aconteceu na botija de
azeite da viúva de Sarepta (1 Reis 17.14),
também não faltou azeite do frasco que
abasteceu as lâmpadas do 1º ao último dia da festa – ‘nes gadol haya sham’ (‘um grande milagre aconteceu ali’)!
Miraculosamente, o azeite que duraria um
dia, durou por oito dias, até que o novo azeite consagrado fosse produzido!
HalleluYAH!
O SENHOR estava dizendo a eles, ELE está nos dizendo: “Não por força nem
por violência, mas sim pelo Meu Espírito, diz YHVH Tsevaot” (Zacarias 4.6).
Chanukah é celebrada para recordar os feitos do SENHOR durante os dias em que o
remanescente andava com DEUS, por tudo o que ELE fez naqueles dias, por todos
os milagres de livramento, salvação, vitória que ocorreram ali.
Infelizmente, a história não terminou aí. Os gregos continuaram a
ameaçar os insurgentes e a ameaçá-los com escravidão. Mas, nesse ínterim, os
exércitos romanos haviam derrotado várias frentes dos exércitos gregos. Se uma
nação fosse aliada de Roma, seria sua protegida. E Yehudah ouviu dizer que o senado
romano fora estabelecido para manter a igualdade, o equilíbrio e honrar suas
alianças (antes do despotismo de césar). Yehudah enviou uma delegação a Roma
que, ouvindo da proeza militar dos judeus, formulou um tratado com eles (1 Macabeus 8). Os romanos enviaram uma carta aos
gregos dizendo: ‘não toquem nos judeus, se não...’. Com isso, as investidas
militares gregas cessaram, mas não a infiltração do pensamento helenista...
Ambos os fatores se aliaram: a infiltração do pensamento grego
(questionamento, homem como centro do universo, aquilo que não se explica não
existe, racionalismo humano) e a entrega de sua segurança e proteção a
outros povos. O resultado dessa terrível associação: abandonaram a confiança em e a dependência de ELOHEI Israel (não
foram fiéis à Palavra, quando nos exorta a não fazermos alianças com o
estrangeiro, porque seus deuses serão laço para nós). Esse mesmo posicionamento
aconteceu, anos mais tarde, com a igreja do SENHOR JESUS CRISTO, quando se
aliançou com o estado (por Constantino, no quarto século) e recebeu seus
favores, prostituindo-se e levando a igreja a um período de intensas trevas!
De valentes ungidos do SENHOR, pela causa do SENHOR, se transformaram em
covardes, amedrontados, olhando para o número dos exércitos inimigos (20000) e
não para seu DEUS. De três mil homens, só sobraram 800 homens para a peleja.
Nessa batalha Yehudah foi morto e o restante fugiu (1
Macabeus 9.6-22). Esse foi o preço pago por dar as costas a DEUS e
buscar a proteção do homem. Esse é o
preço que Israel, hoje, está pagando por depender das nações e não de YHVH!
Israel entrou num período de corrupção e fome. Os que fugiram foram aqueles
que se esqueceram do ensino, das ordenanças e dos mandamentos de DEUS e
buscaram refúgio no meio dos inimigos de Israel. Houve um remanescente fiel a
YAH. Yonatan, o irmão de Yehudah, o substituiu e fez o que não era agradável ao
SENHOR, sendo honrado por Roma que o nomeou sumo sacerdote por seus atos de
bravura. Ainda que ele fosse da linhagem dos sacerdotes, essa foi a primeira
vez que a posição assumia cunho político. O sumo sacerdote deixava de ser o
homem justo servindo a DEUS e ao povo, passando a servir aos interesses de quem
o nomeara, Roma.
Mais tarde, Yonatan foi substituído por Jason, também no ‘cargo’ de sumo
sacerdote. Obrigou seus conterrâneos a adotar o estilo de vida grego. Foi
autorizado por Roma a construir um ginásio de esportes e, para que os judeus
pudessem participar dos jogos como os pagãos, nus, deixaram de circuncidar-se. Essa atitude demonstrou a rejeição direta à
aliança com ELOHEI Israel. Desprezando a tradição judaica, ele introduziu
todas as formas pagãs de vida. O sumo sacerdócio estava nas mãos do iníquo,
carente de todas as virtudes necessárias para o ofício; os sacerdotes
negligenciaram os sacrifícios e tomaram parte nos jogos ilegais, desprezando
todos os valores e preceitos transmitidos por seus pais.
Outra apunhalada na Torah foi dada, quando Roma nomeou Jason também como
rei. Esse ofício deveria ser assumido por um da linhagem de David, da casa de
Yehudah; Jason era da tribo de Levi. Além disso, a concentração de poder é
totalmente anti-Bíblica. Aquilo porque lutaram os antecessores de Jason, dando
suas vidas por tal causa, agora os engolia. O helenismo que antíoco epífanes
desejou estabelecer anos antes, agora era uma realidade. Os romanos foram
convidados por Israel para dominá-la, porque vendeu-se ao fazer com eles
aliança. Em 63 aC, Israel estava nas mãos de Roma.
Daquele momento em diante, havia dois sumo sacerdotes (na época de JESUS,
eram Anas e Caifás), por determinação de Roma, ainda que a Torah instruísse um
só homem. Vendiam sacrifícios, como os cambistas em um negócio bastante
lucrativo. Nesse contexto veio YEHOSHUA, anunciando o ‘arrependimento
porque o Reino de DEUS é chegado’ (Mateus 4.7)
Por essa razão, YEHOSHUA entrou com fúria nas dependências do templo e
expulsou cambistas e os que vendiam animais, declarando que ‘Sua casa de
oração havia sido transformada em covil de ladrões’ (Mateus 21.12,13), denunciando o pecado de
Israel!
o
YEHOSHUA e Chanukah
Sem Chanukah, não poderíamos celebrar a vinda do Messias!
Durante esse festival, os judeus declaram: ‘Nes Gadol Hayah Sham’, ‘um grande milagre aconteceu ali’.
YEHOSHUA, a Luz do mundo, provavelmente foi concebido durante o festival de
Chanukah, nascendo nove meses depois, durante Iom Teruah (Dia das Trombetas) ou
em Sukot (Tabernáculos).
Uma
vez que a VIDA COMEÇA A PARTIR DA CONCEPÇÃO, Chanukah é o verdadeiro
festival a ser celebrado por nós (em vez do falso natal) e nele devemos nos
regozijar, pois O MILAGRE DOS MILAGRES
ACONTECEU ALI, no útero de Miriam, uma vez que a ‘PALAVRA (VERBO) SE FEZ CARNE’ E
TABERNACULOU ENTRE NÓS (João 1.14), com o CÉU
INVADINDO A TERRA NO NOVO E VIVO TEMPLO DEDICADO A YAH (João 2.19-21), ONDE SUA GLÓRIA HABITARIA EM PLENITUDE E
PERFEIÇÃO – YEHOSHUA É O MILAGRE DOS
MILAGRES, A VIDA QUE É A VERDADEIRA
LUZ DOS HOMENS (João 1.4,5)
YEHOSHUA, como bom judeu, celebrava-o. Não por
coincidência, mas ‘CRISTOCIDENTICAMENTE’, aprouve ao Espírito Santo conectar a
única referência aberta a esta festa na Palavra com os comentários do SENHOR
JESUS aos milagres, às obras que realizava em Nome de Seu PAI durante Seu
ministério terreno: “E em Jerusalém havia a festa da dedicação, e era inverno. E
YEHOSHUA andava passeando no templo, no alpendre de Salomão. Rodearam-nO, pois,
os judeus, e disseram-LHE: ‘Até quando terás a nossa alma suspensa? Se TU és o
MASHIACH, dize-no-lo abertamente’. Respondeu-lhes YEHOSHUA: ‘Já vo-lo tenho
dito, e não o credes. As obras que EU faço,
em Nome de Meu PAI, essas testificam de Mim’” (João 10.22-25). Embora cressem nos milagres realizados
mais de uma centena de anos antes (na vitória sobrenatural, na multiplicação do
azeite), não atribuíam os milagres operados por ELE (ressurreição de mortos,
cura de enfermos, multiplicação de pães e peixes...), como messiânicos, vindos
do PAI, porque não eram Suas ovelhas (afinal, a fé é uma questão de escolha).
Não O reconheceram porque esperavam um messias envolvido
em questões políticas e militares, alguém que os libertasse do jugo romano,
alguém que os conduzisse em rebelião contra os exércitos romanos e restituísse
o reino a Israel (essa foi a pergunta dos discípulos a YEHOSHUA, pouco antes de
Sua ascensão – Atos 1.6b : “SENHOR, restaurarás TU neste
tempo o reino a Israel?”). Não O reconheceram, porque quem
poderia imaginar a origem humana tão simples do Mashiach, Um carpinteiro, filho
de carpinteiro, nascido em uma manjedoura, criado em Nazaré (‘pode alguma coisa boa vir de Nazaré?, disse Natanael a Filipe’ – João 1.46), Mestre da Torah a
semianalfabetos, com um público
assistente e seguidores constituídos por desvalidos, pecadores e publicanos,
pelos desprezados da sociedade.
Pouco mais de um século depois de Sua morte e
ressurreição, um falso messias se levantou (Bar Kochbah) para liderar uma
revolta contra roma, que conduziu-os à destruição e à tentativa maligna, com
Adriano, de dissociar e desarraigar o nome e o povo de Israel de Eretz Israel,
problema que perdura até hoje.
Mas ELE, que afirmou ser a Luz do mundo (João 8.12) e Filho do
DEUS Altíssimo (Marcos 14.60,61), para isso veio
e pelos profetas foi apontado: “Pouco é
que sejas o Meu Servo, para restaurares as tribos de Yaacov, e tornares a
trazer os preservados de Israel; também Te dei para Luz dos goyim, para seres a
Minha Salvação até a extremidade da Terra” (Isaías 49.6)
Como o shamash
(a 1ª vela a ser acesa da chanukiah, durante os oito dias da festa), ou ‘servidor’, que existe para dar luz às
outras velas, também YEHOSHUA, veio para servir e fazer e dizer tudo que vinha
da parte do PAI, para glorificá-lO. Em seu último seder de Pêssach, disse a
Seus discípulos: “... o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve. Pois qual é maior: quem está à mesa,
ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? EU, porém, entre vós sou
como Aquele que serve” (Lucas 22.26,27). Como o
shamash, ELE veio para servir ao PAI e estabelecer os interesses do PAI neste
mundo.
“No princípio era o Verbo, e o
Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS. ELE estava no princípio com DEUS.
Todas as coisas foram feitas por ELE, e sem ELE nada do que foi feito se fez.
NELE estava a Vida, e a Vida era a Luz dos homens. E a Luz resplandece nas
trevas, e as trevas não A compreenderam... Ali estava a Luz Verdadeira, que
ilumina a todo o homem que vem ao mundo” (João 1.1-5,9). As luzes da chanukiah simbolizam a Luz
de YHVH refletida pelo Messias de Israel (ELE é ‘o
resplendor da Sua glória, e a expressa imagem da Sua Pessoa’ – Hebreus 1.3) ao mundo, porquanto é totalmente Luz!
o
Chanukah hoje
Assim como um cenário precisou ser preparado e completado
para a vinda do MESSIAS de Israel, da mesma forma, hoje, um outro cenário está
sendo preparado para Seu regresso. ELE voltará e exige uma postura daqueles que
são por ELE!
Quando o templo foi profanado e passou a ser centro de
adoração a zeus, juntamente com as proibições de servirem a ELOHEI Israel, os
tementes a ELE começaram a fugir para o deserto ou esconder-se nas cavernas dos
montes da Judéia. Eram caçados como animais (Jeremias
16.16) e muitos foram mortos. Os livros de Macabeus descrevem alguns dos
martírios sofridos
Os homens da resistência estão descritos no capítulo da
fé, como heróis que preferiram dar suas vidas a ver a Palavra morrer na vida do
povo: “Os quais
pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam
as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da
fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos
dos estranhos. As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu
livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; e outros
experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados,
mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras,
desamparados, aflitos e maltratados (dos
quais o mundo não era digno), errantes
pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra” (Hebreus 11.33-38).
Esse capítulo descreve o que aconteceu com os heróis da
fé de Chanukah. Famílias inteiras foram levadas à morte. Crianças eram
enforcadas ao pescoço de suas mães e lançadas dos muros da cidade. Um dos sete
irmãos que foram mortos fez uma declaração, pouco antes de morrer: ‘Sete irmãos, detidos com sua mãe, começaram a ser
coagidos pelo rei a tocar na carne proibida de porco... Estamos prontos a
morrer, antes que a transgredir as leis de nossos pais... Estando ele (o 4º
filho) já próximo a morrer, assim falou: ‘É desejável ser posto à morte por
homens, tendo da parte de DEUS a esperança de ser ressuscitado por ELE. Mas,
para ti, ao contrário, não haverá ressurreição para a vida’ (2 Macabeus 7.1,2,14) – ‘uns foram
torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor
ressurreição’ (Hebreus
11.35).
Esses foram exemplos para nós nos fins dos tempos. YEHOSHUA disse: “Então
vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados
de todas as nações por causa do Meu Nome. Nesse tempo muitos serão
escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão” (Mateus 24.9,10). Esse é o tempo que nos
aguarda, mas se quisermos que YEHOSHUA retorne, também deveremos ser um macabeu – martelo, e viver pela
Palavra (martelo) que esmiúça a penha (Jeremias
23.29), porque a Palavra (Verbo) é a Pessoa bendita do Filho de DEUS, o
Próprio DEUS YEHOSHUA (João 1.14).
Chanukah é uma história de fé, confiança, dedicação, posicionamento
em DEUS Todo Poderoso, Único, Vivo e Verdadeiro e Sua eterna Palavra contra
forças opositoras, contra satanás; história de milagres e vitória da Palavra de
YAH sobre tudo o que é anti-messias. Essa é a nossa história de consagração
diária do templo vivo de nosso corpo purificado para o REI JESUS!
o
Lições de Chanukah para nossas vidas
a) vigilância – o tempo da
apostasia é chegado, mas não precisa ser assim conosco:
“Nesse tempo muitos serão escandalizados, e
trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos
falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o
amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mateus 24.10-13).
“Ninguém
de maneira alguma vos engane; porque
não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do
pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se
chama DEUS, ou se adora; de sorte que se assentará, como DEUS, no templo de
DEUS, querendo parecer DEUS” (2
Tessalonicenses 2.3,4).
b) perseguição – o preço para se
guardar a Palavra de YAH. Firmes na confissão da nossa fé, pois:
“Então vos hão de entregar para serdes
atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do
Meu Nome” (Mateus
24.9)
“Quem nos
separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a
fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti
somos entregues à morte todo o dia; somos reputados como ovelhas para o
matadouro” (Romanos
8.35,36).
c) confiança – estar firmes
nELE, porque maior é O Que está em nós do que aquele que está no mundo:
“Não temais, ó pequeno rebanho, porque a vosso PAI agradou dar-vos o
reino” (Lucas 12.32)
“Mas em todas estas coisas somos mais do que
vencedores, por Aquele que nos amou” (Romanos 8.37).
d) família – importância da
mesma, porque foi por meio de uma família fiel a YAH que a liberdade religiosa
existiu, garantindo a vinda do MESSIAS:
“E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no
teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua
casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te” (Deuteronômio 6.6,7)
“se vos parece mal aos vossos olhos servir ao
SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos
pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra
habitais; porém eu e a minha casa
serviremos ao SENHOR” (Josué 24.15)
e) santidade e incorruptibilidade
– firme contra os padrões hedonistas e sedutores do mundo:
“Foge também das paixões da mocidade; e segue a
justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o
SENHOR” (2 Timóteo 2.22). “Portanto, meus amados, fugi da idolatria” (1 Coríntios 10.14).
“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se
alguém ama o mundo, o amor do PAI não está nele. Porque tudo o que há no mundo,
a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não
é do PAI, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que
faz a vontade de DEUS permanece para sempre” (1 João 2.15-17)
f) fidelidade ao SENHOR –
“E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer
guerra ao remanescente da sua semente, os
que guardam os mandamentos de DEUS e
têm o testemunho de JESUS CRISTO” (Revelação 12.17)
g) guerreiros do SENHOR – lutar
pelo que cremos:
“E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela
Palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até à morte” (Revelação 12.11)
h) exemplo de liderança:
“E por eles Me santifico a Mim mesmo, para que
também eles sejam santificados na Verdade” (João 17.19)
“Vós sois o sal da terra; e se o sal for
insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar
fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder
uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca
debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim
resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras
e glorifiquem a vosso PAI, que está nos céus” (Mateus 5.13-16)
i) sair de roma (grécia) e voltar para
Jerusalém - creio ser esta a essência de Chanukah: deixar a dúvida e
crer pura e simplesmente na Palavra de YAH, porque é ELE Quem está falando;
lutar contra todo o pensamento dobre, antítese da fé genuína, e viver
integralmente para o SENHOR. Temos um perfeito manual que nos orienta (A
Palavra) e um excelente Decodificador (Ruach HaKódesh). Caia por terra de
nossas vidas o culto ao homem, porque não somos e nunca seremos o centro das
coisas.
“Ainda quanto a ti, por causa do sangue da tua
aliança, libertei os teus presos da cova em que não havia água. Voltai à
fortaleza, ó presos de esperança; também hoje vos anuncio que vos restaurarei
em dobro. Porque curvei Yehudah para Mim, enchi com Efraim o arco; suscitarei a
teus filhos, ó Tsion, contra os teus filhos, ó Grécia! E pôr-te-ei, ó Tsion,
como a espada de um poderoso. E o SENHOR será visto sobre eles, e as suas
flechas sairão como o relâmpago; e YHVH ELOHIM fará soar a trombeta, e irá com
os redemoinhos do sul” (Zacarias 9.11-14).
Que o SENHOR nos curve a ELE, nos ponha aos Seus adoráveis pés, em plena
rendição = verdadeira adoração!
o
Lições para Israel
Os Macabeus eram uma
minoria de rebeldes politicamente incorretos, condenados como inimigos da paz e
extremistas. Prevaleceram por causa do princípio que os dirigia, eram
determinados e possuíam um confiante estado de espírito. Manifestaram a vitória
dos poucos sobre os muitos, da árvore da
vida sobre a árvore do conhecimento do bem e do mal, do correto sobre o
errado, do moral sobre o imoral, da verdade sobre a mentira.
Shimeon o macabeu,
aquele que sucedeu Yehudah e Yonatan, ao receber um ultimatum do
imperador sírio-grego antíoco, disse: ‘Não é terra alheia a que tomamos, nem de coisas alheias nos apoderamos,
pois trata-se da herança de nossos pais: contra todo o direito foi ela, por
certo tempo, ocupada por nossos inimigos” (1 Macabeus 15.33).
Quão tremendo seria
se a liderança em Israel fizesse tal declaração e cessasse a destruição de
assentamentos judaicos em Samaria e Judéia, e permitisse a expansão desses.
Quão tremendo seria que os líderes em Israel largassem a atitude politicamente
correta e parassem de fazer paz com quem não tem o mínimo interesse em paz;
parar de crer em ‘conto de fadas’ para agir em espírito e em verdade e realizar
a perfeita vontade do SENHOR, valorizando e guardando aqueles que estão se
expondo para tomar posse da terra em toda a extensão da promessa, os colonos em
Judéia, Samaria e na fronteira com Gaza.
Ainda que esse
cenário tenha mudado um pouco nos últimos anos, continuamos a presenciar essa
situação, de assentamentos ilegais árabes em terras israelenses, subsidiados
pelas nações, principalmente européias, sem que o sistema judiciário em Israel
exija o seu desmantelamento, como faz com os assentamentos ditos ‘ilegais’
judaicos.
Os macabeus estavam dispostos a pagar qualquer
preço para proteger seus valores e herança. Chanukah simboliza a vitória da
convicção e raízes sobre o período curto da conveniência e sobre o
oportunismo/cinismo, algumas vezes apresentado como ‘pragmatismo’ ou
‘realismo’.
Há cinco anos, em 29.11.2012, ironicamente, 138 nações e outras
41 omissas da assembléia geral da onu elevaram o status da organização
terrorista invasora dos territórios judaicos israelenses em Judéia, Samaria
e Jerusalém, a membro observador da onu, com direito a participar em várias de
suas comissões, inclusive no conselho de direitos humanos e na unesco.
Assim como, há 2000 anos, os líderes judeus escolheram
libertar um assassino e condenar à morte a YEHOSHUA, há cinco anos, líderes das
193 nações escolheram libertar um estado terrorista no coração de Israel e
condená-la à morte: “Beijai o Filho, para que se
não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a Sua ira;
bem-aventurados todos aqueles que nELE confiam” (Salmo 2.12). YEHOSHUA
é a única Esperança para Israel e para os povos das nações!
E esse grupo
terrorista dos invasores com status de membro observador, junto com
nações européias e árabes-islâmicas, lançaram campanha de desmoralização, desacreditação,
demonização de Israel. E, em todos esses anos, foram dezenas de resoluções
contrárias ao Estado e Lar Nacional Judaico de Israel, desconstruindo a
verdade, reescrevendo a história com falsas alegações, negando os fatos
históricos, arqueológicos e Bíblicos.
Com isso, negaram a
conexão histórica, arqueológica, Bíblica de Israel com seus mais sagrados
sítios – Chevron e Monte do Templo.
No ano seguinte a
essa medida, durante seu discurso, Netanyahu afirmou: ‘Senhoras e senhores, O POVO DE
ISRAEL RETORNOU AO LAR, PARA NUNCA MAIS SER DESARRAIGADO NOVAMENTE’. E assim o declarou, respaldado pelo SENHOR
dos senhores e REI dos reis, Criador dos céus e da Terra: “E trarei do cativeiro Meu povo Israel, e eles reedificarão as cidades
assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho, e
farão pomares, e lhes comerão o fruto. E
plantá-los-ei na sua terra, e não
serão mais arrancados da sua terra que lhes dei, diz o SENHOR teu DEUS” (Amós 9:14,15).
E as tentativas
continuaram, com várias resoluções, no ano de 2016, desconsiderando as conexões
factuais, históricas, arqueológicas, documentais e, mais importante, Bíblicas,
de Israel, do povo judeu com a herança garantida em possessão perpétua a
Avraham e seus descendentes em Itschaq e em Iaacov.
Mas, o golpe mais
profundo estava por vir, dentre as várias resoluções no ano de 2016, com a
última e mais espúria e demoníaca das resoluções: a de número 2334 de 23.12.2016, há quase um ano, quando o conselho de segurança desse
organismo desprezível e maligno (porque o ‘mundo jaz no maligno’), por unanimidade, decidiu que os
judeus não têm direito sobre Judéia e Samaria, nos territórios CONQUISTADOS na
Guerra dos Seis Dias, em 1967, das mãos usurpadoras da Jordânia (NÃO EXISTIA,
ATÉ ENTÃO, UM POVO chamado ‘invasor’, pois a porção territorial havia sido
ocupada, por 19 anos, ILEGALEMENTE, pelos jordanianos), condenando a presença
de judeus no coração e pulmões de Israel – Judéia, Samaria e Jerusalém,
territórios esses chamados de ‘territórios invasores ocupados’; chamando
à cessação de toda a atividade nos assentamentos judaicos naquelas áreas.
Sob essa medida, não
só estavam apoiando o movimento bds (boicote, desinvestimento e sanções
contra Israel, em todas as esferas – política, cultural, econômica, científica,
tecnológica...), como assinando a limpeza étnica na região – como nos
anos do III Reich: judenfrei-judenrein (livre de judeus – limpo de judeus), num verdadeiro
processo de segregacionismo (regime apartheid cometido contra Israel).
limpa de judeus. Alguma deportação?
‘eu nunca permitirei que sequer um
israelense viva entre nós, em território palestino’
(mahmoud abbas, 28.07.2010, falando à
imprensa egípcia)
Limpeza
étnica nos países árabes-muçulmanos, após independência Estado e Lar Nacional
Judaico de Israel.
Quantidade
de judeus nesses territórios ontem e hoje...
‘Esta cidade está livre de judeus’
As nações estão caminhando para o Vale de Yehoshafat, o ‘Vale
de YHVH Julga’: “Porque, eis que naqueles dias,
e naquele tempo, em que removerei o cativeiro de Judá e de Jerusalém,
congregarei todas as nações, e as
farei descer ao vale de Jeosafá (YHVH julga); e ali com elas entrarei em juízo, por causa do Meu povo, e
da Minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre as nações e
repartiram a Minha terra. E lançaram sortes sobre o Meu povo, e deram
um menino por uma meretriz, e venderam uma menina por vinho, para beberem...
Suscitem-se os gentios, e subam ao vale de Jeosafá; pois ali Me assentarei para
julgar todos os gentios em redor”.
Mas, a resposta do SENHOR a toda essa afronta não tardou.
Preparando um vaso Seu para esses dias, fez com que o moto da campanha
presidencial estado-unidense fosse Jerusalém e seu reconhecimento como capital
do Estado de Israel.
Poucos dias antes de Chanukah 5778, em 06.12.2017,
presenciamos o presidente norte-americano sancionando a lei de reconhecimento
de Jerusalém como capital de Israel, aprovada em 1995 pelo congresso dos
eua, e ordenando a instalação da embaixada naquela cidade, não obstante
as ameaças de um levante árabe, não obstante ameaças e condenações da
comunidade internacional.
vídeo - Trump
Em 1948, os eua foram a primeira nação a reconhecer a
independência do Estado e Lar Nacional Judaico de Israel; e, agora, são a
primeira nação a reconhecer Jerusalém como a capital única e indivisível do
Estado de Israel.
Em 06.12.2017, após a declaração de reconhecimento de
Jerusalém como capital de Israel, projeção das bandeiras nos muros de Yir
HaAtikah (Cidade Antiga)
O reconhecimento de
Jerusalém como cidade e capital de Israel é cumprimento da Palavra profética,
ou seja, no espírito de Chanukah (daqueles que lutaram pela Palavra de
YHVH). “E a ti, ó torre do rebanho, fortaleza da filha de Sião, a ti virá; sim, a
ti virá o primeiro domínio, o reino da filha de Jerusalém” (Miquéias 4.8).
vídeo – Netanyahu
Porém, as reações que
se seguiram à declaração (e que se seguem) das várias partes do mundo [conselho
de segurança da onu convocou reunião para discutir o assunto, por ser ‘afronta’
à resolução 2334; democratas dos eua
querem pedir o impeachment de Trump], inclusive do meio cristão nominal
(Francisco I, o papa católico, criticou a decisão de Trump) e muçulmano (convocaram
três dias de violenta fúria contra Israel), são a manifestação do espírito
do humanismo, de antíoco epífanes. Novamente, há o embate do
helenismo contra a Palavra de YAH.
À medida que a
batalha final do anti-messias contra Israel se aproxima, precisamos orar para que Israel
extraia sabedoria das lições da história. Colonos de Judéia e Samaria,
voluntariamente dispostos a arriscar suas vidas pela herança de Israel
representam, hoje, os heróis de Chanukah. Em verdade, todo Israel, hoje,
representa os heróis de Chanukah.
E o Corpo do MESSIAS,
que posição assumirá? Apostasia? Muitos em Israel, naqueles dias de antíoco IV
apostataram da fé. Permaneceremos firmes no SENHOR? Alguns persistiram,
insistiram e nunca desistiram, para a glória do SENHOR!
As coisas não só apertarão
para Israel, mas para todos os nascidos de novo, os enxertados na Oliveira
Verdadeira. Que o SENHOR
nos ajude a prepararmo-nos para o confronto entre as forças da luz e das trevas
e a permanecermos firmes nELE, no lado vitorioso – “Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito,
para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança” (Romanos 15.4). O método do preparo: deixar
toda a idolatria e dedicar nossas vidas para que sejam templos puros,
consagrados ao SENHOR, para a glória dELE mesmo!
o
Cumprimento futuro
As nações, insistentemente, quiseram acabar com Israel (a prova cabal da existência de ELOHEI
Israel) e permanecem no erro dessa tentativa. A renomeação de terras de
Israel (coração e pulmões da nação judaica) para ‘invasão’, nada mais é do que
o claro indício da presença do espírito do anti-cristo (ou ele mesmo) agindo em nosso meio, como com antíoco epífanes (general
grego) que tentou arrancar a identidade judaica, arrancando-lhe o direito ao
culto a ELOHEI Israel, o acesso à Palavra, ou como com adriano (imperador romano)
que arrancou cada judeu de Jerusalém, arrasou a cidade e sobre suas ruínas
erigiu uma nova cidade e a batizou de ‘aelia capitolina’ e um templo dedicado a
júpiter (o zeus grego), renomeando Judéia em ‘síria
palestina’, em homenagem aos inimigos (já derrotados) de Israel,
os filisteus.
Hoje, a esplanada do templo está profanada com um
santuário para allah, o deus da lua crescente, e um
memorial para mohamed (a cúpula dourada), aquele que perverteu a Palavra de
YHVH!
As Escrituras nos ensinam que haverá um cumprimento pleno
de Daniel 8 e 9 (parcialmente
estabelecido no 1º Chanukah), pois o desejo ardente de Israel por paz a fará
assinar uma aliança sem consultar a YHVH ELOHEI Israel: “ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana
fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o
assolador, e isso até a consumação; e o que está determinado será derramado
sobre o assolador” (Daniel 9.27; confirmação em Mateus 24.15; Marcos 13.14;
Lucas 21), da mesma forma que Josué e os
príncipes de Israel fizeram aliança com os gibeonitas (Josué
9.3-27).
Esse governante iníquo é conhecido como ‘armilus’ pelos
teólogos judeus e anticristo pelos cristãos. Quando esse acordo for assinado,
terá início a 70ª semana de Daniel, quando Israel fará aliança com a morte e o
sheol de que fala Isaías
28.14,15, o sinal claro da apostasia da nação: “Ouvi, pois, a Palavra do SENHOR, homens escarnecedores, que dominais
este povo que está em Jerusalém. Porquanto dizeis: Fizemos aliança com a
morte, e com o inferno fizemos acordo; quando passar o dilúvio do
açoite, não chegará a nós, porque pusemos a mentira por nosso refúgio, e
debaixo da falsidade nos escondemos”. Em sua
cegueira e desejo obsessivo por paz a qualquer custo, buscarão a cobertura de
um líder (gentio? judeu?) para estabelecer a paz, em vez de buscar ao Único que
lhe pode conceder a paz, porque é Sar Shalom!
Na metade da semana, com o 3º templo já reconstruído, o
anticristo revelará quem é e a que veio, sendo Jerusalém tomada (Zacarias 14.1-3; Lucas 21.20;
Revelação 11.2), perseguido o povo do SENHOR
(judeus e gentios messiânicos – Revelação 12.1-6,13-17),
e fará cessar o sacrifício, se declarará deus e se assentará no trono, exigindo
adoração do mundo (2 Tessalonicenses 2.4; Revelação 13.12-15). Como antíoco epífanes, ele
profanará o templo com sua imagem e muitos fugirão às montanhas da Judéia e ao
deserto, outros tantos perderão suas vidas, como aconteceu com muitos judeus
piedosos naquela ocasião (Mateus 24.16-22; Marcos 13.14-20; Lucas
21.21-24), à medida que o anticristo instila sua ira contra o povo de
DEUS (Revelação 12.6,13-17).
Certamente esse será um tempo de angústia para Iaacov, mas o SENHOR em Sua infinita
misericórdia e fidelidade lhe dará livramento e salvação (Jeremias 30.7-11; Daniel 12.1).
Levantará um novo santuário (Zacarias 6.12) onde
Sua glória possa habitar novamente (Isaías 4.5,6),
a partir de onde reinará em Seu reino milenar (Ezequiel
43.1-7) e Israel não mais terá ‘muletas’, mas o SENHOR dos Exércitos
será seu Arrimo, sua Segurança, sua Confiança (Isaías
10.20-23).
o
Algumas considerações sobre natal e Chanukah!
Paulo escreveu: “Portanto,
meus amados, fugi da idolatria” (1
Coríntios 10.14) e João reiterou: “Filhinhos,
guardai-vos dos ídolos. Amém” (1
João 5.21).
Fujamos da idolatria, do paganismo, do materialismo do
‘natal’, que é a exortação a deuses pagãos, a satanás e nada tem a ver com o
verdadeiro MESSIAS e a celebração de Seu nascimento. Sequer ELE nasceu em
dezembro!!! Em contrapartida a mensagem no cerne de Chanukah é de
arrependimento de todas as formas de paganismo e idolatria, do culto ao eu e à
vontade própria.
Ainda que a Bíblia não descreva a data de Seu nascimento,
quando o anjo Gabriel foi anunciar a Miriam que ELE (DEUS PAI, A Palavra
declarada e o ‘chocar do Espírito Santo’) conceberia o Filho de DEUS em seu
útero, estava afrontando e expondo a condição de idolatria e engano do povo
naquele contexto de festa pagã em que cultuavam um falso deus, césar. Estava anunciando que o Verdadeiro e Único
Salvador ainda estava por vir, dali a nove meses!
Aliado à Palavra e a estudos de astronomia, acredita-se,
portanto, que o nascimento do Salvador tenha acontecido durante a festa das
Trombetas (setembro/outubro do ano 3 de nossa era) ou em Sucot - Tabernáculos,
mas nunca em dezembro. De acordo com a tradição judaica, o 1º Adam (‘a figura dAquele que havia de vir’ - Romanos 5.14) teria sido criado por ELOHIM e vindo a
existir em Iom Teruah!
Numa festa que celebra a vitória da
contraposição à assimilação cultural, a própria luta contra a influência pagã
greco-romana, em um mundo que prima pela globalização, pela massificação de
comportamentos e pensamentos, acendamos as luzes que representam a vitória da
Luz sobre as trevas, apaguemos as lâmpadas das trevas, trocando as árvores de
natal pela chanukiah
o
Por que celebrar Chanukah?
a) porque somos parte da comunidade de
Israel, depois de enxertados na
Oliveira Verdadeira (Romanos 11.13-22) – “Portanto, lembrai-vos de que vós noutro tempo éreis gentios na carne, e
chamados incircuncisão pelos que na carne se chamam circuncisão feita pela mão
dos homens; que naquele tempo estáveis sem CRISTO, separados da comunidade de Israel, e estranhos às
alianças da promessa, não tendo esperança, e sem DEUS no mundo. Mas agora no
MAHIACH YEHOSHUA, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue do MASHIACH
chegastes perto. Porque ELE é a nossa paz, O Qual de ambos os povos fez um; e,
derrubando a parede de separação que estava no meio, na Sua carne desfez a
inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para
criar em Si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz
reconciliar ambos com ELOHIM em um corpo, matando com ela as inimizades” (Efésios 2.11-16);
b) porque o SENHOR nos ordena a
celebrar Seus feitos tremendos – “Louvai ao SENHOR. Louvai a DEUS no Seu santuário; louvai-O no
firmamento do Seu poder. Louvai-o pelos Seus atos poderosos; louvai-o conforme
a excelência da Sua grandeza... Tudo quanto tem fôlego louve ao SENHOR. Louvai
ao SENHOR” (Salmo 150.1,2,6);
c) porque YEHOSHUA a celebrou –
“E em Jerusalém havia hachanukah (a festa da dedicação), e era inverno. E JESUS andava
passeando no templo, no alpendre de Salomão” (João 10.22,23)
Como acender as lâmpadas da chanukiah
o
Conclusão
O SENHOR nem sempre muda as circunstâncias. ELE não mudou
ou facilitou as coisas para YEHOSHUA naquela cruz; ao contrário, O abandonou ( אֱלָהִי אֱלָהִי לְמָה שְׁבַקְתָּנִי – ‘ELAHIY ELAHIY,
l’mah sh’vaqtaniy?’ ‘DEUS Meu, DEUS Meu, por que Me abandonaste, Me
esqueceste?’ - Mateus
27.46). Mas, em todas as coisas, ELE tem um propósito maior que
sobrepuja nossa dor, nosso medo, nossa frustração, que prevalecerá, que
triunfará. A cruz era Sua meta, para triunfar sobre nosso maior e último
inimigo, para nos sustentar, em todas as circunstâncias, por meio dela. A
cruz não é o meio de morte, mas de sustento, de vida!
O CRIADOR do Universo, Aquele que forma o espírito do
homem dentro dele (Zacarias 12.1), é o mesmo que
nos sustenta, ao cansado e desvalido, ao desesperançado e ferido, sopra sobre
nós Seu fôlego de vida diário, nos mantendo firmes para continuar e voar como a
águia, para que corramos e não nos cansemos, andemos e não nos fatiguemos,
porque a CRUZ nos faz seguir adiante, porque ela é a prova de Sua vitória, de
Sua fidelidade, de Seu ‘destilante’ amor que escoa do madeiro vazio: “Levantai ao alto os vossos olhos, e vede Quem criou estas coisas; foi Aquele
que faz sair o exército delas segundo o seu número; ELE as chama a todas pelos
seus nomes; por causa da grandeza das suas forças, e porquanto é forte em
poder, nenhuma delas faltará. Por que dizes, ó Jacó, e tu falas, ó Israel: O
meu caminho está encoberto ao SENHOR, e o meu juízo passa despercebido ao meu DEUS?
Não sabes, não ouviste que o eterno DEUS, o SENHOR, o CRIADOR dos fins da Terra,
nem Se cansa nem Se fatiga? É inescrutável o seu entendimento. Dá força ao
cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se
cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão; mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como
águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão” (Isaías 40.26-31).
Aqueles homens não tiveram suas circunstâncias alteradas,
mas foram perseguidos, mortos, martirizados, porque amavam a Palavra e ao DEUS
da Palavra e queriam manter sua comunhão. Esperaram pelo livramento do SENHOR,
aguardando a promessa superior e todos eles a alcançaram (“Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas
vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram
estrangeiros e peregrinos na Terra. Porque, os que isto dizem, claramente
mostram que buscam uma pátria... Mas agora desejam uma melhor, isto é, a
celestial. Por isso também DEUS não Se envergonha deles, de se chamar seu DEUS,
porque já lhes preparou uma cidade” - Hebreus 11.13,15,16).
O que os sustentou: FÉ
no SENHOR e em Sua Palavra/Promessas. Com sua fé, agradaram ao SENHOR (‘sem fé é impossível agradar a DEUS’ – Hebreus 11.6) e ELE os conduziu à vitória sobre S(s)eus
inimigos!
Se não tivessem sido fiéis àquilo que ELOHIM havia
construído em seus corações, satanás, por meio de antíoco epífanes, teria sido
vitorioso em seu plano de arrancar a Palavra de DEUS dos corações de Seu povo e
descaracterizá-lo por meio da assimilação e da aniquilação; e o cenário para a vinda do MESSIAS teria
sido destruído. Sem o MESSIAS de Israel, não haveria a cruz... E sem a cruz,
não haveria esperança, não haveria vida e vitória!
Nas primeiras décadas do século XX, a população judaica
européia estava sob a influência da assimilação e descaracterização de sua
cultura.
Então, veio hitler e sua obsessão pela pureza ariana,
estabelecendo padrões antropométricos para identificar o tipo ‘judeu’ e
separá-lo do restante da Europa que pretendia dominar, para deportá-lo e, ao
fim, exterminá-lo. A máquina da ss se preparou e se mobilizou para isso.
Mas, mal sabia o inimigo que estava sendo usado por YHVH para DESPERTAR
do torpor da assimilação e negação a centenas de milhares de judeus que sequer
conheciam suas origens em Avraham, Itschaq e Israel, e gerar neles o senso de
comunidade judaica, de irmandade, de interdependência, para que lutassem uns
pelos outros.
Assim entendo o período do nazismo e da Shoah.
Apesar da dor e da perda de mais de seis milhões de vidas, o ESPÍRITO GUERREIRO
SIONISTA BÍBLICO foi despertado nos judeus, e o senso de pertencimento ao
DEUS de Israel e a um lugar específico, Israel, foi acordado. E esse
despertamento era necessário para o estabelecimento do Estado e Lar Nacional
Judaico de Israel, para a conquista das terras, inclusive Jerusalém, em
preparação ao retorno do SENHOR YEHOSHUA.
O cenário para o
regresso do MASHIACH de Israel
deve ser terminado. E, assim como no primeiro cenário, este último tem tudo a
ver com a preservação de um povo, do Seu
povo escolhido; passa pela restauração territorial de uma nação, aquela que
ELE escolheu como Sua herança. O
SENHOR voltará como veio, para Israel. O mundo jaz no maligno e porque tal é
verdade, satanás, por meio das nações, está tentando bloquear Seu retorno,
colocando tranqueiras e obstáculos na sobrevivência da nação de Israel.
O SENHOR é claríssimo em Sua Palavra sobre julgar essas
nações por seu comportamento para com Seu povo e Sua terra (“Porque será o dia da vingança do
SENHOR, ano de retribuições pela
luta contra Tsion” – Isaías 34.8), pelo
fato de os espalharem e dividirem Sua herança (Joel
3.1-3,12).
Como ELE fez no
passado, fará em nossos dias. Sejamos cheios de fé e esperança para lutarmos
contra amaleq em nossa geração e, prevalecendo, prepararmos o caminho para o
regresso do MASHIACH de Israel, YEHOSHUA!
“Porque
curvei Judá para Mim, enchi com Efraim o arco; suscitarei a teus filhos, ó
Sião, contra os teus filhos, ó Grécia! E pôr-te-ei, ó Sião, como a espada de um
poderoso” (Zacarias 9.13)
Se tivesse que resumir Chanukah, o versículo acima seria
‘meu resumo’, a expressão do espírito de Chanukah!
Louvado e engrandecido seja YHVH porque houve a vitória
dos filhos de Sião sobre os filhos da Grécia. Que isso aconteça em nossa
geração novamente, para o louvor do Nome do SENHOR: que judeus messiânicos
sejam livres do espírito do humanismo vindo do judaísmo rabínico; e, ao mesmo
tempo, também liberte aos gentios messiânicos do espírito de humanismo
que se infiltrou nas doutrinas e ações da igreja, levando-os às celebrações
pagãs (como natal), à teologia da substituição, ao antissemitismo. (Zacarias 9.13).
Que o SENHOR imprima em ambos
(judeus e gentios messiânicos) a realidade de que ELE é o centro e a circunferência
e a razão da nossa fé, da nossa salvação.
“E, erguendo eles os olhos, ninguém viram senão unicamente a YEHOSHUA” (Mateus 17.8);
“Olhando para YEHOSHUA, Autor e Consumador da fé, O Qual, pelo gozo que LHE
estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-Se à destra
do trono de YHVH” (Hebreus
12.2).
Uma vez que o
SENHOR YEHOSHUA é a razão precípua desta estação, que o SENHOR receba a glória
e o louvor e a adoração por tudo o que fez e fará. “Por isso, também YHVH O exaltou soberanamente, e LHE deu Um Nome que é
sobre todo o nome; para que ao Nome de YEHOSHUA se dobre todo o joelho dos que
estão nos céus, e na Terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que
YEHOSHUA HaMASHIACH é o SENHOR, para glória de DEUS PAI” (Filipenses 2.9-11).
Nossa geração precisa clamar ao
SENHOR para suscitar esse espírito guerreiro
sionista bíblico (pela causa da Sião celestial e terrenal), que segue
adiante a lutar contra o espírito de amaleq em nossa geração (Deuteronômio 25.19), para o destruir definitivamente, pelo simples
fato de punir toda a desobediência e irreverência (marcas do espírito humanista
helenista e, portanto, espírito da Grécia, e do anticristo), presentes na luta
de Chanukah, pelo cumprimento da obediência integral e inquestionável a
YEHOSHUA HaMashiach . “Porque as armas da
nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em DEUS para destruição das
fortalezas; destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o
conhecimento de DEUS, e levando cativo todo o entendimento à obediência de
CRISTO; e estando prontos para vingar toda a desobediência, quando for cumprida
a vossa obediência” (2 Coríntios 10.4-6).
Como as luzes da chanukiah,
que se intensificam com o passar das noites e iluminam mais e mais, que a Luz
do mundo, YEHOSHUA Ben David, Ben Iosef, Ben YHVH, o MASHIACH, resplandeça nos
corações de multidões de judeus. Que vejam a Luz do mundo, e tenham seus
corações cheios de Sua Presença e visitação.
“Ali estava a Luz Verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo” (João 1.9);
“EU Sou a Luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em Mim não
permaneça nas trevas” (João 12.46);
“Porque em Ti está o manancial da vida; na Tua Luz veremos a luz” (Salmo 36.9).
Também brilhe intensamente a Palavra
de YAH em seus corações, e que O reconheçam e O convidem para ser seu MESSIAS e
SENHOR, para a glória de DEUS PAI. “O espírito
do homem é a lâmpada do SENHOR, que esquadrinha todo o interior até o mais
íntimo do ventre” (Provérbios 20.27)
Que chuvas serôdias caiam em
abundância sobre Israel, para apagar a fúria inimiga e aquietar seus ânimos que
querem ver a destruição de Israel, depois da declaração ‘trumpeana’. “Sede pois, irmãos, pacientes até a vinda do SENHOR. Eis que o lavrador
espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a
chuva temporã e serôdia. Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos
corações; porque já a vinda do SENHOR está próxima” (Tiago 5.7,8).
Que a assinatura de Trump no
documento de reconhecimento de Jerusalém como cidade e capital do Estado e Lar
Nacional Judaico de Israel tenha o mesmo efeito e o mesmo peso
espiritual que a ordem dada por Ciro aos judeus, para que retornassem à
terra de seus antepassados, depois de 70 anos de exílio. Que os judeus
dos eua (mais de cinco milhões de pessoas), depois de 70 anos de exílio,
recebam essa ordem em seus corações, ardendo-lhes nos dias de Chanukah esse
clamor, porque que são dias de milagre, e decidam fazer a aliyah, porque
‘ness gadol haya sham’ (נס גדול היה שם) – ‘um milagre
houve ali’! “No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia (para que se
cumprisse a Palavra do SENHOR, pela boca de Jeremias), despertou o SENHOR o
espírito de Ciro, rei da Pérsia, o qual fez passar pregão por todo o seu
reino, como também por escrito, dizendo: ‘Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O
SENHOR DEUS dos Céus me deu todos os reinos da Terra, e me encarregou de lhe
edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá. Quem há entre vós, de
todo o Seu povo, seja Seu DEUS com ele, e suba a Jerusalém, que está em Judá, e
edifique a Casa do SENHOR ELOHEI Israel (ELE é o DEUS) que está em Jerusalém. E
todo aquele que ficar atrás em algum lugar em que andar peregrinando, os homens
do seu lugar o ajudarão com prata, com ouro, com bens, e com gados, além das
dádivas voluntárias para a Casa de YHVH, que está em Jerusalém. Então se
levantaram os chefes dos pais de Judá e Benjamim, e os sacerdotes e os levitas,
com todos aqueles cujo espírito YHVH despertou, para subirem a edificar a Casa
do SENHOR, que está em Jerusalém” (Ezra 1.1-5).
Documento de reconhecimento de Jerusalém assinado
Por ser tempo de milagres,
que o espírito de arrependimento seja derramado em todo lar em Israel, como
o Anjo da Salvação passando pelos corações e convencendo-os do pecado, da
justiça e do juízo. Que haja conversão de árabes, muçulmanos, cristãos
nominais, judeus, agnósticos. E os sacerdotes e atalaias do Altíssimo, sejam
despertados para clamar pela salvação ali, para que possa dizer נס גדול היה שם. “E o SENHOR
levantará a Sua voz diante do Seu exército; porque muitíssimo grande é o Seu
arraial; porque poderoso é, executando a Sua Palavra; porque o dia do SENHOR é
grande e mui terrível, e quem o poderá suportar? Ainda assim, agora mesmo diz o
SENHOR: ‘Convertei-vos a Mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns,
e com choro, e com pranto. E rasgai o vosso coração, e não as vossas
vestes, e convertei-vos ao SENHOR vosso DEUS; porque ELE é
misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-Se, e grande em benignidade, e Se
arrepende do mal. Quem sabe se não Se voltará e Se arrependerá, e deixará após Si
uma bênção, em oferta de alimentos e libação para o SENHOR vosso DEUS?... Chorem
os sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o alpendre e o altar, e digam: ‘Poupa
a teu povo, ó SENHOR, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que os
gentios o dominem; porque diriam entre os povos: Onde está o seu DEUS?’” (Joel 2.11-14,17).
Que o SENHOR leve judeus
messiânicos e gentios messiânicos, ou seja, a Sua noiva, ao lugar em que ela
não mais julgue e questione a Palavra, mas em que permita ser julgada por ela,
a Palavra.
“Ordena os meus passos na Tua Palavra, e não se apodere de mim iniqüidade
alguma” (Salmo 119.133);
“Porque a Palavra de DEUS é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada
alguma de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e das
juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do
coração. E não há criatura alguma encoberta diante dELE; antes todas as coisas
estão nuas e patentes aos olhos dAquele com quem temos de tratar” (Hebreus 4.12,13).
Chag Chanukah
Sameach, no amor e na esperança do regresso do MASHIACH de Israel, YEHOSHUA, em
nossa geração,
marciah malkah
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