“Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: ‘Mas aos
dez dias desse sétimo mês será Iom
HaKipurim (dia da expiação); tereis miq’ra-kódesh (santa convocação), e
afligireis (oprimireis, humilhareis, mortificareis, dominareis, sereis
humilhados, submetereis, sereis atormentados, curvareis humildemente) as vossas
almas; e oferecereis oferta queimada ao SENHOR. E naquele mesmo dia nenhum
trabalho fareis, porque é o Iom
HaKipurim (dia da expiação), l’chapar
(para fazer expiação) por vós perante YHVH ELOHEICHEM. Porque toda a alma, que
naquele mesmo dia se não afligir, será extirpada do seu povo. Também toda a
alma, que naquele mesmo dia fizer algum trabalho, eu a destruirei do meio do
seu povo. Nenhum trabalho fareis; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações em
todas as vossas habitações. Shabat shabaton (Sábado de descanso ou sábado dos
sábados) vos será; então afligireis as vossas almas; aos nove do mês à tarde,
de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado” (Levítico 23.26-32)
“E no dia dez deste sétimo mês tereis santa convocação (miq’ra-kódesh),
e afligireis as vossas almas (humilhareis a vós mesmos); nenhum trabalho fareis” (Números 29.7).
Na viração do dia 11
para 12.10 (amanhã), as celebrações de Iom Kipur de 5777 terão início.
Há 3500 anos, no deserto
do Sinai, o SENHOR entregou Sua Ketubah (contrato de aliança de casamento) ao
povo por intermédio de Moshe, nas primeiras tábuas, que foram quebradas, tão
logo desceu da presença de YAH, ao perceber o pecado da nação na adoração ao
bezerro de ouro. Moshe intercedeu pelo povo para que YAH não o destruísse, mas
desse uma nova chance. Tradicionalmente, Moshe teria subido à presença de YHVH,
nessa segunda chance, ao 1º dia de
Elul e, quarenta dias depois, descia com as segundas tábuas da Aliança, em Iom Kipur!
Quarenta, como escrevi
anteriormente, fala de juízo, limpeza e purificação. No tempo de Noach, as
águas do dilúvio subiram das profundezas da Terra e caíram do céu por 40 dias.
O mikveh (banho ritual de purificação) contém 40 medidas de água. 40 foram os
dias em que os 12 príncipes de Israel espiaram a terra que mana leite e mel e,
por sua rejeição a ela, permaneceram 40 anos no deserto, para serem humilhados
pelo SENHOR a fim de que soubessem o que havia em seus corações. 40 dias
separam 1º de Elul a Iom Kipur (no 10º dia do 7º mês), num clamor ao
arrependimento, à teshuvah (voltar
para DEUS).
Iom HaKipurim (Dia da Expiação) é a 6ª santa convocação do SENHOR e o dia mais
sagrado e mais importante de todo o ano. Sua importância está impressa na
característica dos sacrifícios que eram exigidos (adicionais aos oferecidos
diariamente) e no seu anúncio: ‘shabat shabaton’ (sábado dos sábados),
dia que o SENHOR ordena afligir a alma (oprimir, humilhar, mortificar,
dominar, ser humilhado, submeter, ser atormentado, curvar humildemente) de um
ao outro pôr do sol, em mais de 25 horas de jejum, oração e arrependimento,
buscando a misericórdia e o perdão do SENHOR pessoal e sobre a humanidade,
porque é a última chance para ter o nome inscrito no livro da vida.
Enquanto crentes no Mashiach de
Israel, porque nELE somos feitos ‘geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo
adquirido para anunciarmos as virtudes dAquele que nos chamou das trevas para
Sua maravilhosa luz’ (1
Pedro 2.9), na
posição de sacerdotes, devemos nos colocar na brecha pelos perdidos da Casa de
Israel, por nós mesmos, nossos familiares, nossa nação e por todos os que
vagueiam para o Vale de Yehoshafat – Vale de YHVH Julga, da decisão:
“Congregarei todas as
nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei em juízo,
por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam entre
as nações e repartiram a minha terra... Suscitem-se os gentios, e subam ao vale
de Jeosafá; pois ali me assentarei para julgar todos os gentios em redor.
Lançai a foice, porque já está madura a seara; vinde, descei, porque o lagar
está cheio, e os vasos dos lagares transbordam, porque a sua malícia é grande.
Multidões, multidões no vale da decisão; porque o dia do SENHOR está perto, no
vale da decisão” (Joel
2.3,12-14) .
A palavra expiação significa ‘corrigir,
restaurar, reparar, reconciliar, tornar a ser um só’ – aponta para a obra
completa do MASHIACH JESUS na nossa redenção e reconciliação com o PAI. Seu
desejo é que como ELE é Um com o PAI, também sejamos um com entre nós e nELES (João 17.21).
Essa é uma celebração (ou jejum) em que o sacerdote
assume um papel preponderante. Como sacerdotes do Altíssimo, o Corpo do
Mashiach deve obedecer ao chamamento do Cohen HaGadol, o Sumo Sacerdote YEHOSHUA,
permanecendo entre o alpendre e o altar para clamar por Seu povo: “Chorem os sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o alpendre e o altar,
e digam: Poupa a Teu povo, ó SENHOR, e não entregues a Tua herança ao opróbrio,
para que os gentios o dominem; porque diriam entre os povos: Onde está o seu
DEUS?” (Joel 2.17), para que Seu Nome não seja envergonhado entre as nações,
mas exaltado e engrandecido no meio de Seu povo (Corpo e Israel).
Os dez dias que separam
Iom Teruah (1º dia do 7º mês) de Iom Kipur (10º dia do 7º mês) são conhecidos
como Aseret Iemei Teshuvah (Dez
dias de arrependimento), quando as orações por arrependimento se intensificam
mais e mais e as pessoas buscam as sinagogas ou o Kotel Ma’aravi para orarem,
em qualquer hora do dia. É significante o fato de que a teshuvah
(arrependimento) venha antes da redenção (Iom Kipur). YAH determinou que o
sacrifício substitutivo (animal) somente seria apropriado, recebido por ELE se
acompanhado de uma postura condizente, um coração quebrantado e contrito diante
dELE (Salmo 51.16,17).
Vídeo – milhares de judeus reunidos no Kotel
Ma’aravi, Jerusalém, na noite anterior à noite de Iom Kipur, em preparo ao
Grande Dia (2006). Os dias de Aseret
Iemei Teshuvah são todos assim, com o povo reunindo-se no lugar
mais sagrado para o judaísmo (Kotel), declarando orações de clamor por
quebrantamento, clamor por perdão, clamor por misericórdia
Divinamente, DEUS estabeleceu Iom
Kipur antes de Sukot (Festa dos Tabernáculos), que é chamada ‘A Estação de
nossa Alegria’. Israel e todos os crentes no MASHIACH YEHOSHUA só poderiam
regozijar-se depois de remidos e seus pecados perdoados!
A palavra kipur vem do verbo
hebraico kapar, que significa ‘cobrir, estender sobre, dilatar, espalhar, disseminar,
difundir, propagar, arrumar (mesa); aplacar; apaziguar; acalmar; prover reconciliação
ou expiação; cobrir para o benefício de; não imputar sobre alguém; encobrir
totalmente, esconder a verdade, para que nenhuma punição seja necessária;
completa provisão de reparação ou expiação; evitar ou impedir ira; perdão;
removido; expiado por; coberto, protegido, abrangido por; levantado, erguido,
alçado’.
De
acordo com esses significados, vemos que YEHOSHUA HaMASHIACH, com Sua morte
substitutiva e toda suficiente, estabeleceu o sacrifício perfeito que apaziguou
a ira do PAI por satisfazer plenamente Sua justa justiça, promovendo a tão
desejada reconciliação entre o Criador e Sua criatura, em bases de total
provisão, tanto para benefício do PAI (satisfazendo Sua justiça e santidade),
quanto aos homens (pagando o preço elevadíssimo, ‘impagável’, incomparável,
tirando o pecado do mundo, perdoando-nos, removendo o escrito de dívida que era
contra nós, libertando-nos dessa sujeição escravista de satanás e deixando-nos
livres para entrar na Presença do PAI e adorá-lO em Espírito e em Verdade),
protegendo-nos da ira vindoura destinada aos servos do filho da iniquidade, que
representa aqueles que não aceitarão tal sacrifício, que tem plena amplitude de
abrangência e que abriu o caminho do homem ao PAI, elevando-nos a Seu nível.
Nossa missão é disseminar/propagar tais feitos, porquanto ministros da
reconciliação, para que toda a humanidade saiba que a provisão completa de
expiação foi feita e que podemos voltar a ser um só no MASHIACH de Israel,
YEHOSHUA.
A
palavra expiação implica em derramamento de sangue, geralmente de inocente
substituto, pois assim declarou o SENHOR: “Porque a vida da carne está no sangue; pelo
que vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas; porquanto é o sangue que fará expiação pela alma” (Levítico 17.11).
Esse é o princípio de vida por vida,
fundamental no sistema sacrificial estabelecido por YAH. Um animal deveria ser
sacrificado como substituto de sentenças de morte dos homens. YEHOSHUA
Culto
de Iom HaKipurim
O serviço de Iom HaKipurim
é totalmente dependente do Cohen HaGadol ou Sumo Sacerdote. Levítico 16 é o texto minucioso das atividades
cerimoniais do Dia da Expiação. Detalha as atribuições do sumo sacerdote, suas
vestes, o ritual de purificação e expiação, os sacrifícios adicionais que
deveriam ser apresentados naquele dia.
Como sacrifício especial,
eram separados um novilho e dois bodes. Inicialmente, o novilho da
expiação era sacrificado pelos pecados do sumo sacerdote e do sacerdócio, para
purificação de qualquer profanação, contaminação ou impureza causada pelos
próprios sacerdotes e levitas durante os sacrifícios ordinários (v.6). Enquanto empunha as mãos sobre o animal,
confessando seus pecados e de sua casa (inicialmente, e numa segunda vez, os
pecados do sacerdócio), o sumo sacerdote pronunciava o Nome de Aliança do
SENHOR, YHVH, por três vezes
(como os serafins e os quatro animais a confessar “SANTO,
SANTO, SANTO” – Isaías 6.2,3 e Revelação 4.8, respectivamente). Só depois que os
bodes eram sorteados é que o sumo sacerdote sacrificava o novilho (pois seu
sangue seria utilizado no Kódesh hakadashim, para aspergir a Arca da Aliança e
seu assento de misericórdia), para purificação de seus pecados e os do
sacerdócio.
Em seguida, um dos bodes
era escolhido, por sorteio, para o sacrifício a YHVH, destinado à purificação
de todas as profanações, contaminações e impurezas do povo de Israel e do
santuário (vv.7,8). Finalmente, o segundo bode,
destinado a azazel, era enviado para longe e não sacrificado, para a
purificação do povo. Esse bode emissário era levado para vaguear pelo deserto
(v.10) ou para ser lançado de um penhasco, no
deserto. Antes, porém, o sumo sacerdote punha suas mãos sobre a cabeça do
animal, e confessava todas as iniquidades e transgressões do povo, todos os
crimes e pecados cometidos, depositando-os sobre ele, para que pudesse
‘carregá-los consigo ao deserto’:
“Havendo, pois, acabado de fazer expiação pelo santuário, e pela tenda
da congregação, e pelo altar, então fará chegar o bode vivo. E Arão porá ambas
as suas mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará todas as
iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, e todos os
seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao deserto, pela
mão de um homem designado para isso. Assim aquele
bode levará sobre si todas as iniqüidades deles à terra solitária; e
deixará o bode no deserto” (Levítico
16.20-22).
“E Arão lançará sortes sobre os dois bodes; uma la’YHVH (pelo SENHOR), e a outra l’azazel (pelo bode emissário ou expiatório)”
(Levítico 16.8) - os
bodes eram considerados como um ‘único sacrifício pelo pecado ao SENHOR’,
embora fossem dois. Após o sorteio (com placas douradas, cada uma cunhada com
as palavras ‘laYHVH’ ou ‘l’azazel’), quando o sumo sacerdote selava o destino
dos animais, uma tira de lã carmesim era atada a um dos chifres do animal
sorteado para ‘azazel’, para identificação e distinção dos mesmos (iguais em
tamanho, cor, valor). De acordo com a tradição rabínica, era um ‘bom presságio’
quando a placa ‘para YHVH’ era puxada pela mão direita do sumo sacerdote; mas, nos
40 anos que antecederam a destruição de Beit HaMiqdash, no ano 70dC, a sorte
‘para YHVH’ só caía na mão esquerda do sumo sacerdote (Talmud, Yoma 39a). YEHOSHUA foi crucificado 40 anos antes da
destruição do templo!
Essas ‘sombras’ apontam
para o julgamento das nações
(ovelhas e bodes), a que Se referiu YEHOSHUA, ainda em Seu discurso no Monte
das Oliveiras, conforme trataram ‘Seus
pequeninos’, Seus irmãos, a casa de Israel. As nações que mal os têm
maltratado serão lançadas à esquerda, como nações bode, enquanto aquelas que
têm usado de misericórdia e amor para com Israel, serão poupadas, à direita,
como nações ovelha (Mateus 25.31-46).
De acordo com a tradição
judaica, azazel era o nome do anjo
caído ou hasatan. Mas, estudiosos da Palavra crêem que ele derive da palavra azel,
que significa ‘fuga, escape’, daí seu nome de ‘bode expiatório’ ou ‘bode
emissário’. A palavra ‘azazel’ também significa ‘demônio do deserto’ ou
‘completa remoção’.
O bode ‘para YHVH’, destinado
ao altar de sacrifício como oferta pelo pecado, tipifica a YEHOSHUA, o Cordeiro
Pascal, oferta pelo nosso pecado, uma vez que DEUS colocou sobre ELE o pecado
de toda a humanidade, revestindo-O dele (“Àquele
que não conheceu pecado, O fez pecado por nós; para que nELE fôssemos feitos
justiça de DEUS” - 2 Coríntios 5.21), ‘ELE mesmo, Sumo Sacerdote, em tudo tentado, mas sem pecado’ (Hebreus 4.15),
‘condenando o pecado em Sua própria carne sem pecado próprio, mas cheia do
pecado da humanidade’ (Romanos 8.2,3).
O bode destinado ao
deserto, para azazel, carregava os
pecados do povo e sua punição. Essa figura pode ser interpretada como ‘satanás
sendo lançado ao lago de fogo’ a quando o SENHOR vier com poder e grande glória
(Revelação 19.20), o causador de todos os males,
sobre quem recairá a destruição (Ezequiel 28.12-19).
Em momento apropriado,
esse bode com a tira de lã amarrada a seu chifre, era levado a um penhasco e
empurrado dele. Tradicionalmente (descrito na Mishnah), uma porção dessa tira
de lã carmesim era atada à porta do templo, antes que o bode expiatório fosse
levado ao deserto. Essa tira deveria tornar-se branca, quando o bode
encontrasse seu destino final, assinalando ao povo que YHVH aceitara o
sacrifício e perdoara seus pecados, assim como descrito em Isaías 1.18: “Vinde
então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a
escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como
o carmesim, se tornarão como a branca lã”. Como descrito
anteriormente, 40 anos antes da destruição de Beit HaMiqdash, a tira de lã
carmesim parou de ficar branca. Obviamente, após a morte no madeiro e
ressurreição do MASHIACH de Israel.
Para poder servir como cohen hagadol em Iom HaKipurim, o sacerdote deixava sua casa uma semana antes e
permanecia no templo, para não correr o risco de cometer impurezas e ser
desqualificado. Um substituto era selecionado (geralmente o sacerdote que tinha
o ofício de capitão da guarda do templo – Atos 4.1;
5.24,26), em caso de morte ou desqualificação.
Durante essa semana, era o sumo sacerdote selecionado que conduzia todos os
sacrifícios ordinários, como modo de treinamento e santificação.
Esse era o único dia em
que o sumo sacerdote era autorizado a entrar no Kódesh hakadashim (Santo
dos santos) e o único dia em que ele deveria pronunciar o Nome de aliança do
SENHOR, o tetragrama YHVH. Tão
especial era/é esse dia!
O serviço da tarde era o
específico de Iom HaKipurim. O cohen
gadol devia banhar-se completamente (sob a supervisão do povo, que o
observava por cortina de linho), e não só as mãos e os pés, como requerido em
outras ocasiões. A lavagem simbolizava seu desejo de purificação (Números 31.21-24), como desejou Pedro, quando disse ao
SENHOR que lavasse não só seus pés, mas mãos e cabeça, ao que respondeu que não
necessitava lavar, senão os pés, porque já estava lavado (João 13.9,10) pela água da Palavra (Efésios 5.25-27). Por cinco vezes, durante todo o
serviço de Iom HaKipurim, o sumo sacerdote lavava-se (lavava as mãos e os pés,
retirava suas vestes, banhava-se completamente, vestia-se com novas vestes e
novamente lavava as mãos e os pés) e trocava suas vestes feitas de linho,
especialmente preparadas para aquele dia (nunca seriam reutilizadas).
Para entrar no Kódesh hakadashim, o sumo sacerdote
deveria apresentar-se com as cinzas e as brasas da novilha queimada como oferta
pelo pecado seu e do sacerdócio e o incenso. Ao adentrar no Santo dos santos,
lançava o incenso e as brasas sobre o altar do incenso para que uma fumaça de
cheiro agradável fosse ofertada ao SENHOR (Levítico
16.12,13). Esse incenso aponta para as orações dos santos, dedicadas ao
SENHOR: “E, havendo tomado o livro, os quatro animais e
os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles
harpas e salvas de ouro cheias de
incenso, que são as orações dos
santos... E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário
de ouro; e foi-lhe dado muito incenso,
para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que
está diante do trono. E a fumaça do
incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de DEUS” (Revelação 5.8; 8.3,4).
Então, saía dali para
entrar uma segunda vez com o sangue da novilha para expiação de seus e dos
pecados do sacerdócio, aspergindo o sangue sobre a Arca da Aliança, uma vez
para cima e sete vezes para baixo (Levítico 16.14),
como se estivesse usando um chicote (JESUS foi açoitado com chicotes, para que
Seu sangue fosse extraído de Suas entranhas completamente – Marcos 15.15). Em Seu sacrifício, como Seh HaELOHIM e Cohen HaGadol, ELE cumpriu cabalmente todas as prescrições do
cerimonial (Hebreus 9 e 10)
e de forma superior, eterna e toda suficiente.
Depois de oferecer
expiação por si e por toda a classe sacerdotal e todos os que ministravam
diante do SENHOR, saia para sacrificar o bode a YHVH. Com o sangue desse
sacrifício, entrava pela terceira vez no Santo dos santos para aspergir o
sangue da expiação pelo pecado do povo de Israel, da mesma forma (Levítico 16.15). Ao sair, aspergia sangue da novilha
sobre o véu e depois o sangue do bode (Levítico 16.16).
Por fim, tomava as duas bacias com sangue e aspergia o sangue nos ‘chifres’
(pontas) do altar (Levítico 16.18-20).
As partes remanescentes
dos novilhos e bode eram queimadas fora da cidade.
“E isto vos será por estatuto
perpétuo: no sétimo mês, aos dez do mês, afligireis as vossas almas, e
nenhum trabalho fareis nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre vós.
Porque naquele dia se fará expiação por
vós, para purificar-vos; e sereis purificados de todos os vossos
pecados perante o SENHOR. É um sábado de descanso para vós, e afligireis as
vossas almas; isto é estatuto perpétuo. E o sacerdote, que for ungido, e que
for sagrado, para administrar o sacerdócio, no lugar de seu pai, fará a
expiação, havendo vestido as vestes de linho, as vestes santas; assim fará
expiação pelo santo santuário; também fará expiação pela tenda da congregação e
pelo altar; semelhantemente fará expiação pelos sacerdotes e por todo o povo da
congregação. E isto vos será por estatuto perpétuo, para fazer expiação pelos filhos de Israel de todos os seus pecados, uma vez
no ano. E fez Arão como o SENHOR ordenara a Moisés” (Levítico
16.29-34).
Quando o sumo sacerdote caminhava do altar de sacrifício para o Santo dos
santos, dizia àqueles à sua volta: ‘Não me toque (detenha, agarre,
impeça), porque
ainda não subi para meu pai’. Estas foram as
palavras que YEHOSHUA, o Cohen HaGadol da parte de ELOHIM (Hebreus 3.1), disse a Miriam, após Sua ressurreição (João 20.17). ELE estava, mais uma vez,
identificando-Se como o Sumo Sacerdote todo suficiente, subindo à presença do
PAI, depois de uma ‘longa’ separação.
As vestes utilizadas pelo
sumo sacerdote para entrar no Santo dos santos eram de linho (Levítivo 16.4), que representa as justiças dos santos (Revelação 7.9,13,14;
19.8). Yochanan viu o SENHOR JESUS com vestes compridas
(Revelação 1.13-15), de linho (Daniel 10.5,6).
“Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe
glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a Sua esposa se aprontou.
E foi-lhe dado que se vestisse de linho
fino, puro e resplandecente;
porque o linho fino são as justiças dos
santos” (Revelação 19.7,8)
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e
isto não vem de vós, é dom de DEUS. Não vem das obras, para que ninguém se
glorie; porque somos feitura (poema) Sua, criados em CRISTO JESUS para as boas obras, as quais DEUS preparou
para que andássemos nelas” (Efésios 2.8-10)
Linho fino representa as ações de justiça dos santos;
corresponde à fé em ação, suprindo as necessidades do Corpo, zeloso de boas
obras, porque uma vez salvos por meio da fé, somos o poema de YEHOSHUA
HaMASHIACH, para executar as boas obras que foram preparadas previamente para
que nelas andemos. Isso tem a ver com a edificação do Seu Corpo, onde cada crente,
com seus dons e talentos, os desenvolve e os coloca a serviço de YHVH, servindo
ao Corpo. O poema que YAH quer que o mundo leia, ouça, veja, testemunhe é Sua
graça repartida em Seu Corpo unido, uma sinfonia
de amor a ELE e ao próximo.
Nomes correspondentes a
Iom HaKipurim
1. Iom HaKipurim – Dia da Expiação
2. Face a face
3. O Dia (Grande Dia)
4. O Dia do Jejum
5. Shofar HaGadol – Grande Shofar
6. Neilah – Fechamento dos portões
1. Iom HaKipurim – Dia da Expiação
É um dia de jejum e
aflição da alma. Foi estabelecido como dia de jejum nacional (Joel 1.14.15)
O texto em Isaías 58.1-14 revela-nos o verdadeiro jejum,
aceitável ao SENHOR:
“Clama em alta voz,
não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao Meu povo a sua
transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados. Todavia Me procuram cada dia,
tomam prazer em saber os Meus caminhos, como um povo que pratica justiça, e não
deixa o direito do seu DEUS; perguntam-Me pelos direitos da justiça, e têm
prazer em se chegarem a DEUS, dizendo: Por que jejuamos nós, e TU não
atentas para isso? Por que afligimos as nossas almas, e TU não o sabes?
Eis que no dia em que jejuais achais o vosso próprio contentamento, e requereis
todo o vosso trabalho. Eis que para contendas e debates jejuais, e para
ferirdes com punho iníquo; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz
no alto. Seria este o jejum que EU escolheria, que o homem um dia aflija a sua
alma, que incline a sua cabeça como o junco, e estenda debaixo de si saco e
cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aprazível ao SENHOR? Porventura não é este o jejum que escolhi,
que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que
deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo? Porventura não é
também que repartas o teu pão com o
faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o
cubras, e não te escondas da tua carne? Então romperá a tua luz como a
alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e
a glória do SENHOR será a tua retaguarda. Então clamarás, e o SENHOR te
responderá; gritarás, e ELE dirá: Eis-Me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo,
o estender do dedo, e o falar iniquamente; e se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; então a tua
luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia. E o SENHOR
te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará
os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas
nunca faltam. E os que de ti procederem edificarão as antigas ruínas; e
levantarás os fundamentos de geração em geração; e chamar-te-ão reparador das
roturas, e restaurador de veredas para morar. Se desviares o teu pé do sábado,
de fazeres a tua vontade no Meu santo
dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia do SENHOR, digno de honra,
e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria
vontade, nem falares as tuas próprias palavras, então te deleitarás no SENHOR,
e te farei cavalgar sobre as alturas da Terra, e te sustentarei com a herança
de teu pai Yaacov; porque a boca do SENHOR o disse”.
Acontece
no 10º dia do 7º mês. Dez, na Bíblia, significa governo ou nações (Daniel 7.24; Zacarias 8.23)
– a responsabilidade plena do homem para com YHVH. Para o povo judeu, o número
10 representa uma congregação, conhecido como minyan (uma assembléia na
sinagoga só pode começar com o minyan – 10 pessoas). Esse número representa,
portanto, a congregação de Israel ou as nações, e sua responsabilidade de
governo, mordomia diante do SENHOR.
Isso
aponta para o fato de que o SENHOR tinha em mente Israel e as nações, quando o
sangue da expiação era aspergido no Santo dos santos. Certamente, em Seu plano
de redenção perfeito, incluiu todos os povos:
“E vos tomarei dentre
os gentios, e vos congregarei de todas as terras, e vos trarei para a vossa
terra. Então aspergirei água pura
sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os
vossos ídolos vos purificarei. E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de
vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei
um coração de carne. E porei dentro de vós o Meu Espírito, e farei que andeis
nos Meus estatutos, e guardeis os Meus juízos, e os observeis” (Ezequiel 36.24-27)
“Eis que o Meu Servo (YEHOSHUA) procederá
com prudência; será exaltado, e elevado, e mui sublime. Como pasmaram muitos à
vista dELE, pois o Seu parecer estava tão desfigurado, mais do que o de outro
qualquer, e a Sua figura mais do que a dos outros filhos dos homens. Assim borrifará (aspergirá) muitas nações,
e os reis fecharão as suas bocas por causa dELE; porque aquilo que não lhes foi
anunciado verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão” (Isaías 52.13-15)
Dia da Expiação e seu cumprimento
no MASHIACH
a) incensário de ouro (Levítico 16.1,2,12-14; Hebreus
9.4) – o sumo sacerdote levítico tinha o papel de mediar as situações
entre DEUS e os homens (Números 16.48), de
servir ao SENHOR enquanto sumo sacerdote e oferecer-LHE incenso de cheiro
agradável e suave (adoração).
O
incenso do incensário de ouro aponta para as orações dos santos (Revelação 8.3,4), em seu papel como intercessores (Salmo 141.2) e como adoradores (Revelação 5.8).
YEHOSHUA,
Cohen HaGadol (Hebreus 3.1), tem um sacerdócio
perpétuo (Hebreus 7.24), segundo a ordem de
Malki Tsedeq (Salmo 110.4; Hebreus 5.6,10; 7.11,17,21), e é o Único Mediador entre DEUS e os
homens (1 Timóteo 2.5; Hebreus
12.24) de aliança melhor, feita com promessas melhores (Hebreus 8.6), vivendo para interceder por nós junto ao
PAI (Hebreus 7.25). Esse sacerdócio é pleno,
porque Seu sacrifício foi superior, porquanto para purificação das coisas
celestiais (Hebreus 9.23).
b) entrava no véu uma vez ao ano
(Levítico 16.2,32-34; Hebreus
9.3,7) – o acesso ao Santo dos santos, onde Se manifestava a Glória do SENHOR (no assento de misericórdia ou
propiciatório) só estava liberado ao sumo sacerdote e uma única vez ao ano.
JESUS
abriu o novo e vivo caminho ao Santo dos santos pelo sacrifício no calvário,
rasgando o véu (Sua carne) (Mateus 27.50,51; Hebreus 10.20), por meio do Seu sangue
reconciliatório. Agora, temos livre acesso ao PAI e podemos entrar com
confiança em Sua Presença, sabendo que não seremos consumidos, mas
transformados, de um degrau de glória a outro, na semelhança de CRISTO JESUS,
nosso Sumo Sacerdote (Hebreus 4.16; 2 Coríntios 3.18)
c) ele se lavava com água (Levítico 16.4,24) – o sumo sacerdote precisava estar
absolutamente limpo para fazer expiação por si e pelo povo.
Temos
que ser constantemente limpos pela água da Palavra, para remover a sujeira do
pecado em nossa alma e podermos nos achegar a ELE com coração purificado da má
consciência e o corpo lavado com água limpa (Hebreus
10.22; 1 Coríntios 6.11; Efésios 5.26,27).
YEHOSHUA
estava absolutamente limpo (João 14.30,31),
sem pecado (Hebreus 4.15), Cordeiro aprovado
pelo PAI, por líderes políticos, religiosos e pelo povo para fazer a expiação,
enquanto Sacrifício perfeito e como Sumo Sacerdote eterno segundo a ordem de Malki
Tsedeq (Atos 2.22-24).
d) ele se vestia com vestes de
linho (Levítico 16.4,23) – para o sacrifício de
Iom Kipur, eram utilizadas vestes de linho fino (túnica santa, calções para
esconder a nudez, cinto e mitra, todos de linho), sem o colorido da alegria e
da majestade dos outros sacrifícios.
O linho
era utilizado para que não houvesse suor (“Gorros
de linho estarão sobre as suas cabeças, e calções de linho sobre os seus
lombos; não se cingirão de modo que lhes
venha suor” – Ezequiel
44.18). Nenhuma obra para o
SENHOR, principalmente no relacionado à expiação de pecados, poderia depender
de esforço humano (suor), mas somente da Sua justiça, daquilo que ELE fazia,
porquanto as justiças dos homens são como trapos velhos e sujos que só geram o
oposto do que é DEUS.
O
linho fino são as obras de justiça dos santos: “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são
as bodas do Cordeiro, e já a Sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se
vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos” (Revelação 19.7,8). O
SENHOR disse que todas as justiças dos homens são como trapos de imundícia (Isaías 64.6). Como CRISTO é justiça (não imputada, mas
conquistada por Sua vida, morte, ressurreição), só nELE, revestidos (Sua
justiça a nós imputada como parte da obra de redenção) de Sua justiça (linho
branco) é que podemos produzir justiça segundo Seus padrões!
- Túnica
sacerdotal de linho – aquilo que nos cobre é a cobertura de justiça do Sacerdote
(Aquele que conquistou a justiça por Sua obediência, e obediência até a morte de cruz,
Justo e justificador daqueles que andam segundo o Espírito). Suas ações devem ser justas e manifestarão a justiça
dAquele que justificou, com Seu sangue, aos homens (que Se lhe submetem). Ações
guiadas pelo Espírito de DEUS gerarão vida (sem suor). Tudo que vem pelo
esforço humano, redundará em glória para o homem, e gerará morte, porque tudo o
que não é CRISTO não é o Seu Corpo e, portanto, não produzirá frutos para vida,
mas para a morte. Só o que é CRISTO é Seu Corpo.
As
vestes de JESUS ressurreto também são vestes de linho – porque conquistou a
justiça, pode justificar-nos e imputar-nos Sua justiça, mediante a fé nELE (Romanos 3.21-26; 1 Coríntios
1.30).
- A mitra representa a ‘cobertura de nossos
pensamentos’, que devem ser sujeitos ao SENHOR, balizados pela Palavra, levados
cativos à obediência de CRISTO (2 Coríntios 10.4-6).
Nas coisas que focamos nossas vidas, naquilo que amamos, para aquilo que nos
abrimos mais facilmente, é nele que nos transformamos, porque somos resultado
de nossos pensamentos.
Na mitra, uma placa de
ouro (tudo o que se relaciona à Pessoa de DEUS, Sua santidade = somatória de
todos os Seus atributos) com os escritos ‘Kodesh la’YHVH’ (‘Santidade a YHVH’ - Êxodo 28.36,37) era utilizada, apontando para o fato de que nossos
pensamentos devem ser separados para Seu uso exclusivo (Filipenses 4.8), a fim de que nossas ações, que são
resultado de nossos pensamentos, produzam vida e vida em abundância. Se
submetidos a ELE, seremos transformados à Sua imagem e semelhança, para a
glória de DEUS PAI: “não sede conformados
com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento,
para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de DEUS” (Romanos 12.2).
- Calções para cobrir a nudez - a primeira menção de
suor, na Palavra, está conectada à consequência do pecado do homem, por ter
saído da presença do SENHOR, lá no Éden (Gênesis 3.19).
O homem esforçou-se (suor) para cobrir sua nudez (folhas de figueira), mas isso
não foi suficiente. Um cordeiro substituto, inocente, teve que ser morto para
que vestes lhes fossem preparadas e sua nudez coberta. É isso que o calção de
linho representa: a obra da justificação independe do homem, mas da ação de
DEUS, por meio do Seu CRISTO (Seu Enviado, Seu Ungido), todo Santo, todo
imaculado, sem ruga, sem pecado algum. ELE só receberá aquilo que vier de Seu
Filho!
- Cinto de linho – representa a prontidão, força,
fidelidade e integridade de CRISTO. ELE sempre estava pronto a obedecer,
cumprindo fiel e integralmente as orientações do PAI. Sua força
era resultante de Sua submissão ao PAI (Salmo 66.3).
e) em Iom HaKipurim, a partir do
momento em que fosse realizada a expiação, o povo era considerado sem pecado e
sem culpa diante de DEUS: “Porque naquele dia se fará expiação por vós, para purificar-vos; e sereis
purificados de todos os vossos pecados perante o SENHOR... E isto vos será por
estatuto perpétuo, para fazer expiação pelos filhos de Israel de todos os seus
pecados, uma vez no ano” (Levítico 16.30,34).
No
momento em que JESUS apresentou Seu sangue (Hebreus
1.1-5; 5.7-10) ao PAI como oferta pela expiação do pecado do mundo,
tornou todos aqueles que crêem e confessam o Seu Nome, sem mancha e sem ruga (Efésios 5.27), por causa do Seu precioso sangue (1 Pedro 1.18-23). Por isso, quando O reintroduziu ao
mundo, já não era mais Seu Unigênito, mas Seu Primogênito: “E outra vez, quando introduz no
mundo o Primogênito, diz: ‘E todos os anjos de DEUS O adorem’” (Hebreus 1.6)
f) os corpos dos animais de
expiação eram queimados fora do acampamento (Levítico
16.27) – tanto o corpo do novilho (oferta pelo pecado do sacerdote e sua
casa) quanto o do bode expiatório (oferta pelo pecado do povo), cujo sangue
havia sido levado para fazer expiação no Santo dos santos, deveriam ser levados
para fora do acampamento ou da cidade, onde seriam queimados.
YEHOSHUA foi crucificado fora do acampamento ou dos
portões de Jerusalém (João19.17-20; Hebreus 13.10-13).
g) muitos sacrifícios eram
oferecidos (Levítico 16.1-6,25-27)
YEHOSHUA,
a Provisão de DEUS para satisfazer Sua justiça, ofereceu-Se uma vez por todas,
por toda a humanidade, e é a plenitude de todos os sacrifícios requeridos na
Lei (Hebreus 9.26-28; 10.1-10).
ELE recebeu toda a ira de DEUS e satisfez todos os
quesitos de Sua justiça cabalmente, a tal ponto de não existir mais condenação para
aqueles que estão nELE (Isaías 53.10-12; Romanos 8.1-4; Filipenses
2.8-11).
Não
mais como sacrifícios de tolos (que são vãos, porque não podem satisfazer a
justiça de DEUS e trazer-LHE paz), mas com a consciência clara de que, por amor
e gratidão ao presente da redenção em CRISTO JESUS, cada crente no Mashiach
deve oferecer seu corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, para
tributar-LHE toda a honra, toda glória, toda adoração e ações de graça que LHE
são devidas (Romanos 12.1), ‘oferecendo a ELE
sacrifícios espirituais, porquanto pedras vivas extraídas do Sumo Sacerdote
para edificar casa de adoração ao PAI’ (1 Pedro 2.5).
Hoje,
o SENHOR tem muitos seguidores – sacrifícios de adoração a ELE não podem
cessar!
h) o ano do
jubileu era o Dia da Expiação –
“Então no mês
sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta do jubileu; no dia da expiação
fareis passar a trombeta por toda a vossa terra, e santificareis o ano
qüinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores; ano
de jubileu vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua
família. O ano qüinquagésimo vos será jubileu; não semeareis nem colhereis o
que nele nascer de si mesmo, nem nele vindimareis as uvas das separações,
porque jubileu é, santo será para vós; a novidade do campo comereis. Neste ano
do jubileu tornareis cada um à sua possessão” (Levítico 25.9-11) –
depois de feita a expiação, o povo se achava livre de culpa e pecado diante do
SENHOR, porque o preço havia sido pago, pelo período de um ano. Estar
inculpável diante de DEUS era um refrigério e gozo, sensação de liberdade e
felicidade – a mesma sensação obtida durante yovel (ano do jubileu)!
Iom Kipur representa o dia
quando a Terra será completamente limpa e purificada pelo fogo do juízo de YAH,
juízo este sobre todo o pecado e iniquidade. YEHOSHUA retornará em Iom Teruah
(para buscar Sua noiva), quando começará a julgar o mundo em retidão pelos ‘dez
dias’ que se sucedem, conhecidos como ‘dias de pavor’ (iamim noraim), período de tempo em que o juízo do Justo será
derramado sobre a Terra (2 Pedro 3.7; 2 Tessalonicenses 1.8; 1
Coríntios 3.13-15).
Iom Kipur marca o fim
desse período de julgamento, quando YEHOSHUA retornará a Jerusalém para
abençoar seu povo com a salvação (Zacarias 14.4;
Mateus 23.39). Removerá o pecado da terra em um
só dia (Zacarias 3.9) e cinco dias depois,
quando a sucah estiver pronta, começará Seu reinado glorioso em Jerusalém,
durante Sukot (Zacarias 14.9,16-21).
YEHOSHUA cumpriu ‘parcialmente’
o Dia da Expiação quando veio. Ao final do dia, ELE carregou Seu próprio sangue
ao Santo dos santos no céu para fazer expiação por nós. A parte final desse
ritual ocorre quando o Sumo Sacerdote sai do Santo dos santos e abençoa o povo.
Isso acontecerá quando ELE regressar a Jerusalém: “Assim também CRISTO, oferecendo-Se uma vez para tirar os pecados de
muitos, aparecerá segunda vez, sem
pecado, aos que O esperam para salvação” (Hebreus 9.28). Parcialmente,
porque ainda precisa, como fazia do sumo sacerdote em ofício, sair do Kódesh
hakadashim celestial, retornar diante do povo para abençoá-lo. Isso se dará em
Seu regresso, quando vier para reinar sobre Israel e sobre as nações da Terra.
2.
Face a Face
Assim
denominado, aludindo o fato de que o sumo sacerdote só poderia estar na
presença de YHVH, no Santo dos santos, uma vez ao ano, durante Iom HaKipurim,
para apresentar o sangue da expiação diante do SENHOR, sobre o propiciatório (Levítico 16.2; Hebreus 9.6,7).
Quando o sumo sacerdote,
naquele dia, estava diante da presença do SENHOR, dizia-se que estava ‘face a
face’ com DEUS. Por esta razão, este feriado tornou-se conhecido como ‘face a face’.
Entretanto,
o SENHOR já havia alertado que nenhum homem poderia ver Sua face e viver (Êxodo 33.20). Mas, no mesmo dia em que fez essa
declaração, proveu a solução (Êxodo 33.21-23)
e fez com que Moshe entrasse na ‘Fenda da Rocha’ (aponta para YEHOSHUA partido
e ferido por nossas transgressões), para que pudesse ver Sua Bondade e não Sua
face. A Bondade do PAI é YEHOSHUA HaMASHIACH, que é ‘o Resplendor de Sua
glória, a expressa imagem da Sua Pessoa’ (Hebreus 1.3),
o Presente (dom) de DEUS a nós!
ELE também
proveu a solução para que o sumo sacerdote entrasse no Santo dos santos, a
estar face a face com o SENHOR e não morrer: por meio da nuvem do incenso [feito de várias essências aromáticas moídas –
JESUS foi moído em nosso lugar] queimado
pelas brasas do altar [a gordura do animal
sacrificado para expiação, bem como algumas de suas partes, escorriam pela
madeira queimada, impregnando-a – essas brasas representam o CRISTO
sacrificado. E era como o óleo do vaso de alabastro que uma mulher derramou
sobre Sua cabeça, preparando-O para a sepultura (Mateus
26.7,12,13)... aquele odor exalou dELE de cada açoite, de cada tapa, de
cada prego que O perfurou, de cada espinho que O feriu, de cada gota de sangue
vertida de Seu Corpo], cobrindo o
propiciatório para que não morresse (Levítico 16.12,13).
No
Santo dos santos, o propiciatório recebe o nome de ‘assento de misericórdia’ –
ali Se assentava ‘Aquele que é todo misericordioso, o Único digno de abrir o Livro,
porque foi morto e por Seu sangue comprou para DEUS homens de toda tribo, e
língua, e povo, e nação; e fez deles reis e sacerdotes para ministrarem diante
de DEUS PAI e para reinarem com ELE sobre toda a Terra’ (Revelação 5.9,10).
A
palavra hebraica para propiciatório ou assento de misericórdia é ‘kaporet’,
cujo significado é ‘execução de reconciliação/expiação’, tem a mesma raiz
do verbo ‘kapar’, de onde se origina a palavra kipur (como descrito acima). Ou
seja, o assento de misericórdia pode ser traduzido como assento de expiação, de
perdão de pecados, de apaziguamento, de provisão para reconciliação, de
cobertura para benefício de outro, de cobertura completa, de proteção. E era
isso que o sumo sacerdote encontrava, anualmente, diante de sua presença, para
estar ‘face a face com o SENHOR e não perecer’.
Os
dias que antecedem Iom Kipur, os iamim noraim, são dias de juízo para levar o
povo ao arrependimento, para que vejam seu SENHOR face a face e entrem no
vínculo de Sua aliança: “Vivo EU, diz o
SENHOR DEUS, que com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada, hei de reinar sobre vós. E vos tirarei
dentre os povos, e vos congregarei das terras nas quais andais espalhados, com
mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada. E vos levarei
ao deserto dos povos; e ali face a
face entrarei em juízo convosco; como entrei em juízo com vossos pais, no
deserto da terra do Egito, assim entrarei
em juízo convosco, diz o SENHOR DEUS. Também vos farei passar debaixo da vara, e vos farei entrar no vínculo da aliança. E separarei dentre vós os
rebeldes, e os que transgrediram contra Mim; da terra das suas peregrinações os
tirarei, mas à terra de Israel não voltarão; e sabereis que EU Sou o SENHOR” (Ezequiel 20.33-38).
Haverá um Iom Kipur, quando a Terra for limpa de toda sua contaminação e
impureza, que 1 Coríntios
13.9-12 se cumprirá, quando O veremos, não mais como por espelho, mas
face a face: “Porque, em parte, conhecemos,
e em parte profetizamos; mas, quando vier O Que é perfeito, então o que o é em
parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como
menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as
coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte,
mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a
esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor”.
3. O Dia
Por ser o último dia dos
dez dias de iamim noraim (dias de
pavor) ou aseret iemei
teshuvah (dez dias de arrependimento), Iom Kipur se tornou
o dia mais solene do calendário judaico. Da mesma forma que havia enorme
preocupação com o desempenho do sumo sacerdote no relativo ao sacrifício (que
não cometesse erros ou agisse com displicência na condução dos sacrifícios,
porque disso dependia a ‘aceitação ou rejeição’ da expiação por parte do SENHOR
– se ELE seria satisfeito ou não, mesmo que no período de ‘sombras’, que
apontavam para o único sacrifício que O poderia satisfazer de uma vez por
todas, a ser realizado no fim dos tempos), pois disso dependia a expiação ou
condenação própria e de toda a nação, assim era o peso sobre esse dia.
É o dia da última chance. Quando os livros foram abertos, em Iom
Teruah, os considerados justos foram inscritos imediatamente no livro da vida
por mais um ano, enquanto os perversos foram assinalados no livro da morte. A
maioria (mornos), no entanto, teve sua sentença suspensa até esta data,
temporariamente inscritos no livro das memórias, a fim de serem julgados de
acordo com seu comportamento dos últimos dez dias. Tiveram a chance de
arrepender-se, clamar por perdão e fazer boas obras até o dia de Iom Kipur.
Esse, portanto, é ‘o dia’ da decisão final, quando seu
destino para o próximo ano será selado.
4.
O Dia do Jejum
Por três vezes, é ordenado, como
estatuto perpétuo, que neste dia de Iom Kipur se ‘aflija a alma’ (Levítico 16.29; 23.27; Números 29.7), exerça o ‘negar-se a si mesmo e à
satisfação dos desejos próprios, como forma de humilhar-se e quebrantar-se
diante do SENHOR, para clamar Seu favor, Seu perdão, porquanto reconhece que
ELE tem a chave da vida e da morte em Suas mãos.
A palavra hebraica traduzida como
‘afligir’ é ‘anah’, que significa ‘oprimir, humilhar, mortificar, dominar,
ser humilhado, submeter, ser atormentado, curva-se humildemente, afligir, ser
afligido; padecer; violentar, raptar, torturar, atormentar’. Também: ‘ser
provido de resposta’, ‘ser levado a responder’, ‘prestar atenção’; responder;
retribuir; contestar; testemunhar.
No entendimento judaico, o ‘afligir
a alma’ ou ‘negar-se a si mesmo’ está relacionado ao jejum. A mortificação da
carne, o domínio sobre ela, submetendo-se ao comando do SENHOR (‘de afligir a
alma’) e curvando-se à Sua perfeita vontade tem o objetivo de ‘ser provido de
resposta’, diante da contrição da alma; de fazer calar a voz da alma, dos
desejos, para prestar atenção àquilo que o SENHOR quer ministrar; humilhar-se
diante da potente mão de YAH tem benefício de testemunhar Sua glória e
majestade, porque certamente, ‘a um coração quebrantado e contrito não desprezará’
(Salmo 51.17), respondendo ao clamor da alma
aflita e atormentada pelo risco de ter seu destino selado no livro da morte.
Por esta razão, Iom Kipur é conhecido como o ‘dia do jejum’.
Essa palavra, ‘anah’, está no texto de Colossenses 2.14 – “Havendo
riscado a cédula que era contra nós (‘anah vanu’ – falava em nós, atormentava-nos, afligia-nos,
violentava-nos, torturava-nos) nas Suas ordenanças,
a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós,
cravando-a na cruz”.
Também está no texto em Hebreus 13.12 – “E por isso também JESUS, para santificar o povo pelo Seu próprio
sangue, padeceu (‘unah’, declinação verbal de ‘anah’) fora
da porta”.
O jejum tem o propósito de
que os sentidos espirituais sejam abertos para que se descortine a realidade
espiritual da nossa redenção no Mashiach de Israel!
5.
Shofar HaGadol – O
Grande Shofar
Em Iom Kipur a última das três
shofarot associadas às santas convocações é tocada:
primeira trombeta –
associada a Shavuot;
última trombeta –
associada a Iom Teruah;
grande trombeta – tocada em Iom Kipur.
O Shofar HaGadol é tocado
ao fim de Iom Kipur, e os rabinos
associam-no à ‘vinda’ do MESSIAS de
Israel, após a expiação, de acordo com Zacarias 9.13-17, “Porque
curvei Judá para Mim, enchi com Efraim o arco; suscitarei a teus filhos, ó
Sião, contra os teus filhos, ó Grécia! E pôr-te-ei, ó Sião, como a espada de um
poderoso. E YHVH será visto sobre eles,
e as Suas flechas sairão como o relâmpago; e ADONAI YHVH fará soar o shofar, e irá com os redemoinhos do sul.
YHVH Tsvaot os amparará; eles devorarão, depois que os tiverem sujeitado, as
pedras da funda; também beberão e farão barulho como excitados pelo vinho; e
encher-se-ão como bacias de sacrifício, como os cantos do altar. E o SENHOR
ELOHEIHEM naquele dia os salvará, como ao rebanho do Seu povo: porque como
pedras de uma coroa eles resplandecerão na S(s)ua terra. Porque, quão grande é a
Sua bondade! E quão grande é a Sua formosura! O trigo fará florescer os jovens
e o mosto as virgens”.
Em Mateus 24.30,31 - “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da
Terra se lamentarão, e verão o Filho do Homem, vindo sobre as nuvens do céu,
com poder e grande glória. E ELE enviará os Seus anjos com rijo clamor de
trombeta (Shofar HaGadol), os quais
ajuntarão os Seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade
dos céus” - a grande trombeta soará convocando os
resgatados do SENHOR (do céu e da Terra) a congregarem-se e regressarem a Sião
(Eretz Israel), como descrito em Isaías 27.13: “E será naquele dia que se tocará uma shofar gadol (grande
trombeta), e os que andavam perdidos pela terra da Assíria, e os que foram
desterrados para a terra do Egito, tornarão a vir, e adorarão ao SENHOR no
Monte Santo em Jerusalém”. Reunidos com o SENHOR, que voltará para estabelecer
Seu reino e, como REI, assentar-Se no trono de David, Seu pai, trono este que
LHE pertence por direito de herança e de conquista (Zacarias
14.9,16), governarão as nações com ELE (Revelação
20.4), a partir de Jerusalém, por mil anos. HalleluYAH!!!
Este, portanto, é um toque messiânico, pois anuncia a vinda do grande REI. No passado,
quando um rei em Israel era coroado, tocava-se o shofar, seguido da aclamação
popular de ‘Viva o rei’ (1 Reis 1.38-40).
Interessante notar que o shofar
hagadol dos textos em Mateus 24.31 e Isaías 27.13 convoca à aliyah (física e espiritual)
dos escolhidos e dos perdidos da casa de Israel, para adorarem o SENHOR YHVH em
Jerusalém. As palavras de YEHOSHUA estão gravadas na Amidá de Arvit (orações da
noite) do fim de Iom HaKipurim (manual de orações judaico para o serviço do Dia
da Expiação), na Bênção do Reajuntamento de Yehudah e Efraim ou Bênção Kibuts Galuyot: ‘Faze soar o grande shofar para nossa liberdade e ergue o estandarte
para juntar os nossos dispersados, e reúne-nos logo, a todos, dos quatro cantos
do mundo para nossa terra. Bendito sejas TU, Eterno, que reúnes os dispersos de
Teu povo Israel’ – como oração pela aliyah!
Esse shofar gadol também é utilizado para anunciar yovel***, o ano do jubileu, de acordo com Levítico 25.9,10 – “Então no mês sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta do jubileu
(shofar teruah); no dia da expiação fareis passar a trombeta por toda a vossa terra, e
santificareis o ano qüinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os
seus moradores; ano de jubileu (yovel) vos será, e tornareis, cada um
à sua possessão, e cada um à sua família”.
A última trombeta ou hayovel
teruah acharonah, mencionada em 1 Coríntios 15.52, é conhecida como Shofar HaGadol ou ‘grande trombeta’, cujo significado profético
aponta para o fim da grande tribulação, e do dia do SENHOR, e o regresso do
MESSIAS de Israel, YEHOSHUA! O shofar
que soa anunciará a ressurreição dos mortos e arrebatamento da noiva do
Cordeiro. Entretanto, a ‘última trombeta’
anunciará o ajuntamento de todos os resgatados do SENHOR (aliyah) para seguir
ao monte Sião e lá reinar com ELE por 1000 anos.
“Eis aqui
vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos
transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, ante hayovel***teruah acharonot (última trombeta / shofar
hagadol); porque a trombeta (shofar de Iom Teruah) soará, e os mortos ressuscitarão
incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é
corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se
revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade,
e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra
que está escrita: Tragada foi a morte na
vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o
pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a DEUS que nos dá a vitória por
nosso SENHOR JESUS CRISTO. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e
constantes, sempre abundantes na obra do SENHOR, sabendo que o vosso trabalho
não é vão no SENHOR” (1 Coríntios 15. 51-58).
“Porque o mesmo SENHOR descerá do céu com teruah (alarido), e com voz de arcanjo, e com qol shofar ELOHIM (trombeta de DEUS); e os que morreram
em CRISTO ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos
arrebatados juntamente com eles nas nuvens (nissu’in), a encontrar o SENHOR nos ares (laqach), e assim estaremos sempre com
o SENHOR (consumação do casamento)” (1 Tessalonicenses 4.16,17)
Comparando os dois textos
Aparentemente, esses dois
textos falam do mesmo assunto, e na mesma situação. Mas as trombetas citadas
apontam para ocorrências distintas e em tempos distintos, como veremos abaixo:
Ø o texto em 1 Tessalonicenses
descreve a ressurreição dos mortos e o arrebatamento da noiva, ao soar da ‘última trombeta’, a encontrar-se com seu
Noivo nos ares para o casamento. Essa trombeta tem a ver com a trombeta de Iom
Teruah;
Ø o texto de 1 Coríntios
descreve:
§ o arrebatamento da noiva e a ressurreição dos mortos no
MASHIACH, quando do ‘soar da trombeta’ (a de Iom Teruah) e isso aponta para Tekiah
Gdolah, a última trombeta, aquela tocada em Iom Teruah para chamar a noiva ao
encontro do SENHOR nos ares. HalleluYAH!!!;
§ segue descrevendo a transformação
a que será submetida, recebendo corpo incorruptível (não sujeito ao
pecado e a satanás) e revestido de imortalidade (não mais sujeito à
escravidão da ameaça constante do inimigo chamado morte). Nessa descrição da transformação está inserida a ‘shofar hagadol’, ou ‘hayovel
teruah’ ou um alarido de jubileu
(Iom Kipur), quando haverá
restituição completa de tudo o que se era e se possuía, antes da escravidão.
E essa é uma tarefa que o SENHOR executará por último, por isso é a, de fato, a última trombeta de jubileu a ser
tocada. Se voltarmos a Adam e Chavah, tudo o que eles perderam com o pecado
deve ser restaurado na raça humana, a restauração da glória que possuíam no PAI
antes de sua queda, pois eles eram incorruptíveis (não sujeitos ao pecado) e
imortais (não sujeitos à morte = separação de DEUS). E, nesse ponto, vitoriosos
em CRISTO JESUS que reconquistou a glória que o homem tinha, vencendo ELE
mesmo, satanás, o inferno e, por fim, a morte, o último inimigo a ser vencido,
com Sua ressurreição.
Quando YEHOSHUA morreu,
satanás pensou ter-LHE vencido, porque a morte era consequência de pecado. Ao
ver que ELE estava passando por tanto sofrimento, tanta angústia, e toda a ira
de DEUS recaindo sobre Este Ser Humano, entendeu, em sua mente absolutamente
limitada e medíocre, malévola e maquiavélica, que só poderia ser por tanto
pecado cometido. Então, ao vê-lO morrer, triunfou sobre Aquele que o havia
derrotado no deserto da Judéia, três anos e meio antes. Amados, assim como os
anjos não entendem o plano de redenção (porque ele é para os caídos), satanás,
como ex-anjo de luz, também não entende e não é onisciente, muito menos
onipresente e seu serviço de informação secreto é limitado (satanás é criatura
e não O CRIADOR).
Quando YEHOSHUA ressuscitou
dos mortos, satanás ‘estrebuchou’ porque não entendeu nada... Como tal Homem,
que fora submetido à totalidade da ira de DEUS, voltava dos mortos, saía de sua
condenação e prisão??? Como poderia ELE, ‘tendo pecado tanto’, ter
ressuscitado?
O objetivo do SENHOR, ao
restaurar tudo (jubileu ou yovel), é estabelecer Seu projeto inicial do Jardim
do Éden. ELE não desistiu disso e, assim como o SENHOR JESUS orou para que Sua
glória de antes da fundação do mundo fosse restituída pelo PAI, também é esse
Seu objetivo para conosco (João 17.5).
Imaginem só que, no último
Iom Kipur, no yovel de nossa história, quando o SENHOR JESUS regressar,
vitorioso, para pôr fim ao domínio de satanás e seu jugo (a morte) sobre a
humanidade, ao final do derramar de Sua ira, vertida sobre os filhos da
impiedade, qual não será a surpresa de satanás ao ‘rever’ JESUS ressurreto só
que, desta vez, acompanhado por uma ‘multidão
de número incontável, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas’ (Revelação 7.8)?!?!!!
Qual não será sua surpresa ao ver todos aqueles que, sadicamente, ele matou por
causa do Nome de YEHOSHUA HaMASHIACH, voltarem com o REI, vitoriosos,
triunfantes, porque a morte não os pôde segurar, ela foi tragada pela vitória
de JESUS! Onde está a espora da morte, que é o pecado? (1 Coríntios 15.55,56) O pecado não tem mais domínio sobre aqueles
que estão em CRISTO JESUS! E é essa a mensagem de 1
Coríntios 15, que difere do texto de 1
Tessalonicenses 4.
*** A palavra ‘yovel’,
no hebraico, também significa ‘jubileu’,
referindo-se ao 50º ano, quando aqueles dentre os filhos de Israel que se
faziam escravos para pagar dívidas ou que haviam vendido suas possessões, eram libertos e retornavam às suas possessões (Levítico
25.13-54; 27.17-25; Números 36.3,4).
YEHOSHUA veio para proclamar o nosso
jubileu: “RUACH ADONAI YHVH (O Espírito do
SENHOR YAHVEH) é sobre Mim, Pois que Me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-Me a
curar os quebrantados do coração, a pregar liberdade aos cativos, e restauração
da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável
do SENHOR” (Lucas
4.18,19; Isaías 61.1-9)].
ELE é o nosso jubileu!
Desde
Adam até os nossos dias, são quase 120 jubileus. Esse número representa o fim
da contenda entre DEUS e o homem, representa o fim do governo da carne, para
estabelecer o reino de vida do Espírito: “Então
disse o SENHOR: Não contenderá o Meu Espírito para sempre com o homem; porque
ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos” (Gênesis 6.3).
Portanto, o cumprimento
pleno do Jubileu acontecerá com o regresso do Mashiach, quando a Terra será
redimida e entrará em seu descanso pleno da maldição trazida pelo pecado de
Adam. A restauração completa da herança perdida do homem; a plena liberdade,
para aqueles que pertencem ao SENHOR, do pecado que tenazmente os assedia, das
doenças, da morte, da maldição – são aguardadas no jubileu.
A tradução para última
trombeta de 1 Coríntios 15.52, na
verdade, não se refere à trombeta tocada em Iom Teruah (última trombeta ou
tekiah gdolah, que aponta para o arrebatamento dos crentes no MESSIAS JESUS e
na ressurreição daqueles que morreram nELE), mas aponta, portanto, para a última (acharonot)
trombeta (teruah) de jubileu (yovel), trombeta de gozo e alegria
pela restauração de todas as coisas, como originalmente foi projetado pelo PAI.
Quando oramos para ‘que Seu reino venha e Sua vontade seja perfeitamente
estabelecida na Terra como ela é no céu’, estamos orando pelo jubileu de nossa
história!
O inimigo de nossas almas
será aprisionado por 1000 anos, até que seja lançado no lago de fogo, no final
das eras, para a plena liberdade e descanso dos filhos da Luz. Enfim, o SENHOR
estará no meio do Seu povo, vivendo com ELE (Revelação
21.1-4). Ano do Jubileu e Dia da
Expiação apontam para o cumprimento cabal do plano de redenção do SENHOR
para a humanidade.
6.
Neilah –
Fechamento dos portões celestiais
“E não
entristeçais o Espírito Santo de DEUS, nO Qual estais selados para o dia da
redenção (Iom Kipur)” (Efésios 4.30)
Seremos julgados em Iom Teruah e
selados no fechamento dos portões (neilah)
em Iom Kipur.
Neilah significa ‘encerramento’, e se refere tanto ao fechamento dos portões
celestiais como ao serviço de encerramento de Iom HaKipurim.
Segundo a tradição judaica, os
portões do céu são abertos em Iom Teruah, e permanecem assim pelos dias de
arrependimento para receber os clamores por perdão, cerrando-se depois do
serviço de neilah. Quando o último
toque da shofar hagadol é ouvido, ao final do serviço de neilah (Tekiah – Shevarim Teruah – Tekiah Gdolah), aqueles que
observaram o dia com sinceridade deverão sentir que foram inscritos e selados
no Livro da Vida.
Essas orações são feitas ao pôr do
sol, numa atmosfera de saudade (porque o Criador vinha encontrar-Se com
o homem na viração do dia) e emoção por parte dos participantes
sinceros, pois confiam na misericórdia de YHVH e, ao fim, pedem para que seus
nomes sejam ‘selados’ no Livro da Vida. A evocação das orações finais reconhece
que YHVH estende Sua mão aos transgressores, porque tem o desejo de que ‘abandone o ímpio o seu caminho e o pecador seus pensamentos, e voltem
para o Eterno’ (Isaías
55.7).
Como observar Iom
HaKipurim hoje?
O SENHOR nos deixou esse dia (e as
festas) como preparação para ‘aquilo que virá’, porque são sombras de coisas
futuras (Colossenses 2.17).
A lição mais
importante de todo esse período de jejum, arrependimento e orações em Iom Kipur
está descrito em 2 Pedro
3.11-14:
“Havendo,
pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato,
e piedade, aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de DEUS, em que os
céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós,
segundo a Sua promessa, aguardamos novos céus e nova Terra, em que habita a justiça. Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai
que dELE sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz”
Esse é o espírito de Iom
Kipur, de preparação para a vinda do MESSIAS, quando devemos clamar como David,
o homem segundo o coração de DEUS [“Sonda-me,
ó DEUS, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê
se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno... Quem pode
entender os seus erros? Expurga-me TU dos que me são ocultos. Também da soberba
guarda o Teu servo, para que se não assenhoreie de mim. Então serei sincero, e
ficarei limpo de grande transgressão. Sejam agradáveis as palavras da minha
boca e a meditação do meu coração perante a Tua face, SENHOR, Rocha minha e
Redentor meu!” (Salmo
139.23,24; 19.12-14)], lembrando-nos das advertências de
Pedro: “Porque já é tempo que comece o julgamento pela
casa de DEUS; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são
desobedientes ao evangelho de DEUS? E, se o justo apenas se salva, onde aparecerá
o ímpio e o pecador? Portanto também os que padecem segundo a vontade de DEUS
encomendem-LHE as suas almas, como ao fiel Criador, fazendo o bem” (1 Pedro 4.17-19).
Se tomarmos esse dia com
seriedade, faremos parte do Corpo glorioso do Mashiach nas bodas do Cordeiro (Revelação 19.1-19), simbolizada em Sukot, que tem
início cinco dias após Iom HaKipurim. Celebrar, no verdadeiro espírito, Iom
Kipur, é um ato profético (real), uma preparação e antecipação para aquele
grande evento. Só podemos ter redenção, se houver arrependimento; de igual
modo, só podemos desfrutar do gozo da redenção plena (com a vitória sobre o
último inimigo, a morte), se passarmos se formos redimidos! Sukot não existirá sem Iom Kipur!
O
Regresso do Messias e Iom Kipur
Como vimos anteriormente, no item Dia da Expiação e seu cumprimento no
MASHIACH, JESUS, em Sua primeira vinda, foi o cumprimento cabal
de Iom Kipur, no referente a oferecer um sacrifício suficiente, que tirasse o pecado do mundo de uma vez
por todas, e não simplesmente cobrisse o pecado (atitude provisória). ELE recebeu toda a ira do
Eterno DEUS e O satisfez completamente (em todos os
aspectos de Seu caráter, que foi ‘ofendido’, ‘agredido’ quando o homem pecou),
ao ponto de não haver mais condenação para os que estão em CRISTO JESUS (Isaías 53.10-12; Romanos 8.1-4;
Filipenses 2.8-11). Por Sua obediência
incondicional, obediência até a morte e morte de cruz (necessária para matá-la
e ao pecado da humanidade), foi feito a justiça de DEUS para justificar aqueles
que nELE cressem (Romanos 3.21-16).
ELE não só foi a oferta plena e
perfeita, Cordeiro sacrificial, mas o Sumo Sacerdote que entrou no Santo dos
santos celestial para aspergir Seu
próprio sangue na Arca da Aliança. E o PAI recebeu o sacrifício e O aprovou (‘TU és Meu Filho Amado. EU hoje Te gerei’ – gerou o Primogênito de uma nova raça, o Novo Homem, para servir e
amar a DEUS em espírito e em verdade – Hebreus 1.5,6).
E essa Arca, a celestial, sobre a
qual Seu sangue repousa, nos fins dos tempos será revelada (“E abriu-se no céu o templo de DEUS, e a Arca da Sua Aliança foi vista
no Seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos e grande
saraiva” – Revelação 11.19), porque a Arca feita por Moshe não foi
encontrada, depois da destruição do 1º templo pelos babilônios. Mesmo depois da
reconstrução do templo e durante o templo de Herodes, havia uma pedra no Santo
dos santos, cujo nome era ‘a pedra
fundamental’. Quando o véu do santuário foi rasgado de alto abaixo, no
momento em que JESUS entregou Seu Espírito, expôs a ‘pedra fundamental’,
porque a Arca onde JESUS aspergiu Seu sangue foi na celestial! ELE é a Pedra
fundamental que os edificadores rejeitaram, mas que Se tornou a Principal
Pedra de esquina! Com isso, ELE inaugurou a Nova Aliança e uma nova linhagem
sacerdotal, segundo a ordem de Malki Tsedeq, ordem real e justa (os
significados do nome), em que o princípio vida
por vida já havia sido pago de uma vez por todas, por todas as gerações.
Da mesma forma que as
vestes dos sumos sacerdotes, ao aspergirem o sangue sobre o assento de
misericórdia, ficavam gotejadas de sangue, assim as vestes de JESUS, ao
oferecer Seu sangue ali. Quando regressar, novamente elas ficarão salpicadas de
sangue, agora com o sangue dos iníquos, porque o lagar da ira de DEUS será
pisado por ELE: “Quem é Este, que vem de Edom,
de Bozra, com vestes tintas; Este que é glorioso em sua vestidura, que marcha
com a Sua grande força? EU, que falo em justiça, poderoso para salvar. Por que
está vermelha a Tua vestidura, e as Tuas roupas como as daquele que pisa no
lagar? EU sozinho pisei no lagar, e dos povos ninguém houve coMigo; e os pisei
na Minha ira, e os esmaguei no Meu furor; e o seu sangue salpicou as Minhas
vestes, e manchei toda a Minha vestidura” (Isaías 63.1-3).
A descrição de Isaías 63 e de Isaías 52.15 (“Assim borrifará muitas nações, e os reis
fecharão as suas bocas por causa dELE; porque aquilo que não lhes foi anunciado
verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão”), apontam para o evento de Seu regresso, em Iom Kipur.
ELE veio como Profeta, vive como Sumo Sacerdote e
retornará como REI, quando o shofar
hagadol soar!
Cumprimento futuro
A última trombeta (de Iom Teruah) anuncia o ajuntamento da noiva do
Cordeiro nos ares (arrebatamento e ressurreição dos mortos) e o grande dia da
ira do SENHOR contra satanás e a impiedade do mundo, pondo fim à rebelião do
homem (Revelação 6.17).
Pré-anuncia a vinda iminente do MESSIAS, porque somente ELE será exaltado
naquele dia (Isaías 2.17),
quando o shofar hagadol soar (em Iom
Kipur) e os resgatados do SENHOR, todos reunidos, voltarem com ELE para Seu
reino milenar sobre todas as nações sobreviventes.
Iom
HaKipurim terá seu cumprimento máximo para o povo de Israel em Zacarias 12.10-14, para que todo o Israel seja salvo (Romanos 11.26). A teshuvah
(arrependimento) nacional de Israel é pré-requisito
para o regresso do MESSIAS, mas também o propósito principal do ‘dia do SENHOR’
e do tempo de angústia para Yaacov.
O SENHOR retornará para
Seu povo quando este estiver preparado para ELE, quando estiver sedento por Sua
Presença, quando começar a clamar:
‘Baruch Haba b’SHEM YHVH’.
“Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar,
invocai-O enquanto está perto... porque hoje é o dia da salvação” (Isaías 55.6; 2 Coríntios 6.2)
Um dos eventos que precederia a 70ª
semana de Daniel, no intervalo de tempo entre a 69ª e a 70ª, quando os goiym
destruiriam o templo e Jerusalém (ocorrido em 70 dC) e nela pisariam até que
seu tempo se cumprisse (Lucas
24.21), foi apontado por Oséias: “E ele (Oséias) lhe (à prostituta que tomou, segundo a ordem do SENHOR) disse:
Tu ficarás comigo muitos dias; não te prostituirás, nem serás de
outro homem; assim também eu esperarei por ti. Porque os filhos de Israel ficarão por muitos dias sem rei, e sem príncipe,
e sem sacrifício, e sem estátua, e sem éfode ou terafim. Depois tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao SENHOR seu DEUS, e a David, seu REI; e temerão ao SENHOR,
e à Sua Bondade, no fim dos dias” (Oséias 3.3-5).
Vivemos esses dias em que não há
éfode (templo e sacrifício), não há rei (esperam pelo Messias para governar
sobre eles). Nesse tempo, o SENHOR disse que voltaria ao Seu lugar, ao PAI, até
que se reconhecessem culpados: “Irei e
voltarei ao Meu lugar, até que se reconheçam culpados e busquem a Minha
face; estando eles angustiados, de madrugada Me buscarão” (Oséias 5.15).
Foi
o mesmo que disse Pedro, após seu batismo no Espírito Santo, interpretando as
Escrituras ao povo que o ouvia: “Arrependei-vos,
pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham
assim os tempos do refrigério pela presença do SENHOR, e envie ELE a JESUS
CRISTO, que já dantes vos foi pregado. O
qual convém que o céu contenha até os tempos da restauração de tudo, dos
quais DEUS falou pela boca de todos os Seus santos profetas, desde o princípio.
Porque Moshe disse aos pais: O SENHOR vosso DEUS levantará de entre vossos
irmãos Um Profeta semelhante a mim; a ELE ouvireis em tudo quanto vos disser.
E acontecerá que toda a alma que não escutar Esse Profeta será exterminada
dentre o povo” (Atos 3.19-23)
Ainda há de governar o assolador de
nossos irmãos (na 70ª semana), o anticristo (ou armilus, para teólogos judeus)
que, após uma aliança com muitos (Daniel 9.27), a quebrará na metade da semana (depois de três anos
e meio), contaminando o santuário reedificado e interrompendo o sacrifício
contínuo (Daniel 9.27; Mateus 24.15;
2 Tessalonicenses 2.4). Passará a
perseguir o povo judeu e o Corpo do MESSIAS, fazendo com que estes fujam para ‘cidades
ou zonas de refúgio’, entre elas o deserto (“E
a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por DEUS, para
que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias” - Revelação 12.6 + Daniel 12.1 – lembrando que
a mulher de Revelação 6 é figura de Israel e
figura do Corpo do MASHIACH).
A Grande Tribulação é um período
distinto da ira de DEUS, no dia do SENHOR. Sua ira está destinada a satanás e
seus seguidores, o que significa que o arrebatamento acontecerá antes que venha
o grande e terrível dia do SENHOR. Os santos serão vindimados antes que os
ímpios sejam lançados no lagar da ira de YHVH (Revelação 14.14-20), pois 1 Tessalonicenses
4.13-5.10 mostra que o dia do SENHOR será
depois do arrebatamento, uma vez que Seus santos não foram destinados à ira,
mas à salvação. O dia do SENHOR é um
período de tempo, profeticamente vivido nos dez dias de arrependimento entre
Iom Teruah (com o último shofar ou Tekiah Gdolah) e Iom Kipur (com o grande shofar ou Shofar HaGadol).
Joel 2.15,16 – “Tocai a shofar (trombeta de Iom Teruah ou última trombeta) em Sião, santificai um jejum,
convocai uma assembléia solene (jejum associado a Iom Kipur). Congregai o povo, santificai a
congregação, ajuntai os anciãos, congregai as crianças, e os que mamam; saia o
noivo da sua recâmara, e a noiva do seu aposento” – esse texto aponta para o período de
dores de Yaacov (chevlai shel Mashiach),
entre Iom Teruah e Iom Kipur (por causa dos dez dias de angústia, pavor e
arrependimento, iamim noaraim ou aseret iemei teshuvah).
O capítulo segue (v.17) – “Chorem
os sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o alpendre e o altar (local onde ministravam normalmente e, em Iom Kipur, era onde o sumo
sacerdote começava sua confissão de pecados por ele e pelo sacerdócio,
transferindo-os ao novilho por imposição de mãos e que seria queimado como
oferta pelo pecado) e digam: Poupa (chussah) Teu povo, ó SENHOR, e não entregues a Tua herança ao opróbrio, para que
os gentios o dominem; porque diriam entre os povos: Onde está o seu DEUS?”
A palavra hebraica traduzida como
‘poupa’, é ‘chussah’, que significa:
apiedar-se, ter misericórdia; estar incomodado, preocupar-se com determinado
assunto; olhar com compaixão, com misericórdia; ter misericórdia de; deixar viver; ceder; poupar. O
clamor do sumo sacerdote e dos ministros, durante Iom Kipur, nesse texto é tão
intenso que está pedindo ao SENHOR que tenha misericórdia, olhe com olhar
preocupado e incomodado, deixe Israel viver, que a poupe. Mas, do
que?
Zacarias
12 e 14.1-9 têm a resposta, quando vemos YEHOSHUA
retornando a Jerusalém, sitiada pelos exércitos das nações. Seus pés estarão
sobre o Monte das Oliveiras (de onde partiu) com Seus santos, para defender e
livrar Sua cidade e Seu povo. Ali não haverá mais noite e o SENHOR será Rei
sobre toda a Terra. Os portões do céu se fecharão, com o encerramento (neilah) de Iom Kipur. Ali, não será mais
possível decidir receber a YEHOSHUA como SENHOR e Salvador!
Quando o SENHOR regressar com Sua noiva (transformada à Sua semelhança e imagem) para estabelecer o Reino de DEUS na Terra (‘os reinos deste mundo se tornaram do nosso SENHOR e do Seu CRISTO e ELE reinará para sempre’ – Revelação 11.15), as casas de Yehudah e Israel serão julgadas no julgamento das ovelhas gordas e magras de Ezequiel 34, para transformar-se em uma única nação, governada pelo Único Pastor e SENHOR. Depois disso, os povos remanescentes serão julgados pelo MESSIAS no julgamento de ovelhas e bodes de Mateus 25. Então, o MASHIACH celebrará Sukot com todo Seu povo!
E
o Seu trono de justiça, enfim, será estabelecido, em Jerusalém:
“E da que
coxeava farei um remanescente, e da que tinha sido arrojada para longe, uma
nação poderosa; e o SENHOR reinará sobre eles no monte Sião, desde agora e para
sempre. E a ti, ó torre do rebanho, fortaleza da filha de Sião, a ti virá; sim,
a ti virá o primeiro domínio, o reino da filha de Jerusalém” (Miquéias 4.7,8)
Então, todo o Israel será salvo (Romanos
11.26). Esse é o cumprimento profético pleno de Iom HaKipurim para a
Casa de Israel, quando ela estiver ‘face a face’, em teshuvah, diante de Seu
Messias, ao fim da 70ª semana de Daniel. Em cada Iom HaKipurim, nos aproximamos mais e mais daquele dia
pleno. Clamemos para que o
dia chegue em nossa geração. Então, veremos, como eles, o MESSIAS, face a face
(não mais como por espelho)!
Estamos, agora, na estação entre o
primeiro e o último shofar. Estamos compromissados com nosso Noivo, aguardando
Seu regresso da casa do PAI, no céu. Quando o PAI perceber que a noiva está
preparada e que o tempo é chegado, então com o toque do shofar (o úlitmo), dará
permissão a Seu Filho de vir ao encontro de Sua noiva nos ares, pois, afinal, o próprio Noivo nos disse: “daquele
dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o
PAI. Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo... E, como
foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem” (Marcos 13.32,33; Mateus 24.37).
Preparemo-nos para este
dia com temor e tremor, ardendo por Sua santidade forjada em nós, ardendo de
desejos pelo Amado!
Baruch Haba b’SHEM ADONAI
Boah-na ADON YEHOSHUA
Conclusão
de Iom Teruah e Iom Kipur
Enquanto o SENHOR me
ensinava sobre essas santas convocações, o Espírito chamou-me a atenção para o
número dez, pois os discípulos, durante a contagem de ômer (nos 50 dias que
antecedem Pentecoste ou Shavuot) permaneceram os últimos dez dias buscando a face do SENHOR, logo após Seu
‘arrebatamento’. Entre Iom Teruah e Iom HaKipurim há dez dias, dias terríveis, de densas trevas, de medo e pavor. JESUS
foi testado por dez dias (com maior intensidade nos últimos quatro dias de vida)
para ser aprovado como o Cordeiro ideal, imaculado, perfeito, para o sacrifício
a DEUS.
Explicando os DEZ, lembrando que esse número fala de
congregação, de nação, de governo. O dez, na Bíblia, aponta para nação,
responsabilidade de mordomia dos homens diante de YHVH (Zacarias 8.23):
1.
YEHOSHUA antes de Sua crucificação:
YEHOSHUA, o Filho
Unigênito de ELOHIM, quando estava para ser morto, por dez dias, foi testado, minuciosamente examinado, confrontado (por
Herodes, Pilatos, fariseus, saduceus, escribas, herodianos), antes de ir ao
Calvário, para ver se nELE havia algo que o desabonasse como Cordeiro de DEUS.
E, em todas as áreas, não encontraram nELE ‘defeito algum’, ‘culpa alguma’,
tornando-Se, então, Seh HaELOHIM, o Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo. Para ELE, esses dez dias foram de pavor, de
angústia, de terror, iamim noraim, ao ponto de ‘soar
sangue’ no Gat Sh’mani (lugar da prensa de azeite), porque a ira de DEUS recaiu toda sobre ELE, cumprindo, totalmente, com Sua
morte, Iom Kipur, pela expiação dos homens.
Quando ELE entregou Seu
Espírito, e os soldados feriram-LHE o lado, água e sangue dELE fluíram (figura
de Adam partido do lado para gerar uma igual e ele; figura de uma criança, no parto, com saída de
líquido amniótico (água) por ruptura da bolsa, e sangue quando a
criança passa pelo canal vaginal), para gerar Sua noiva, semelhante a ELE,
saída dELE. Ali, no Calvário, sob o sono
da morte de YEHOSHUA, nascia o Corpo do Messias (que fora concebido na
concepção dELE, quando Gabriel anunciou a Miriam que geraria um Filho para
DEUS, porque a noiva estava nELE, como Chavah estava em Adam, desde o momento
em que ele foi moldado pelas mãos da Triunidade).
Mas, a Terra aguarda um
último cumprimento, quando se verá limpa e livre do jugo da morte e de satanás,
no último Iom Kipur, quando YEHOSHUA voltará, como REI, com Sua esposa, para
inaugurar Seu reino milenar.
2.
YEHOSHUA no Seu arrebatamento
Imediatamente antes de ser
arrebatado aos céus, 40 dias depois de Sua ressurreição, em Chag
HaBikurim, o SENHOR JESUS disse a Seus discípulos que permanecessem em
Jerusalém até que do alto fossem revestidos de poder, no batismo do Espírito
Santo (Atos 1.4,5,8). Faltavam dez dias para Shavuot (que representa o
‘noivado’ do SENHOR). Sabemos disso porque ELE, após Sua ressurreição (em Chag
HaBikurrim ou Festa das Primícias), andou por 40 dias com Seus discípulos, e
isso durante o período da contagem de
ômer (iniciada em Chag HaBikurim) ou de 50 dias até Shavuot. Os discípulos,
portanto, permaneceram no cenáculo por dez
dias, buscando a Presença do SENHOR, contando ômer, chorando de saudade
dELE, querendo cumprir a grande comissão logo, por desejarem que ELE
regressasse prontamente. Para eles, foram dez dias de ansiedade, de expectativa
feliz, apesar da saudade do Mestre, por causa da promessa dELE de enviar o
Consolador. JESUS foi arrebatado aos céus dez dias antes de enviar Seu
Espírito, que revolucionaria a vida dos discípulos (de todos os Seus
discípulos, incluindo nós, hoje)!
Em Shavuot, com o batismo
no Espírito Santo, o noivado do Corpo do Messias acontecia. Shavuot foi a
cerimônia de kidushin (consagração,
dedicação), quando a noiva é escolhida, o dote é determinado, erusin (‘noivado’
propriamente dito) é realizado, a ketubah
(livro da aliança – Torah) é escrita e assinada por ambas as partes, com o
consentimento da noiva), presentes são dados a ela e bebem de uma mesma taça,
selando o compromisso irrevogável de casamento para data futura (‘ninguém sabe o dia e a hora, senão o PAI’).
Aqui, o Corpo do Mashiach se torna Sua noiva.
3.
YEHOSHUA volta (para tomar Sua noiva e com ela para
reinar sobre a Terra)
Entre Iom Teruah e Iom Kipur
há dez dias, conhecidos como iamim noraim, aseret iemei teshuvah, chevlai shel Mashiach, e o dia da ira do
SENHOR.
Em Iom Teruah, o SENHOR erguerá Sua noiva (judeus e gentios
‘messiânicos’) nos ares (nissu’in) e
a tomará para Si (laqach) (1 Tessalonicenses 4.16,17), para casar-Se sob a chupah
celestial e consumir o casamento na recâmara preparada pelo Noivo, em casa de
Seu PAI (João 14.1-3). Esse evento acontecerá ao
final do 5º selo, entre o 6º e 7º selos do livro das Revelações
do Mashiach (capítulo 6,7 e 8), porque a
Sua noiva não foi destinada à ira vindoura, mas à salvação (1 Tessalonicenses 4.13-5.10).
Esses dez dias de
arrependimento ou retorno (aseret iemei
teshuvah), também serão dias de pavor, de angústia para Jacó, dias do
derramar da ira do SENHOR, para promover a salvação, se alguém se puder
converter, tamanho é o dia da ira de YAH. O dia do SENHOR é um período de tempo, profeticamente vivido nos dez
dias de arrependimento entre Iom Teruah (com o último shofar ou Tekiah Gdolah)
e Iom Kipur (com o grande shofar ou
Shofar HaGadol).
Ao final desse tempo, em
Iom Kipur, virá o SENHOR para dar livramento da destruição completa a Israel,
porque todas as nações serão convocadas por ELE a subir contra Jerusalém (Zacarias 14), pois ali ELE entrará em juízo com elas,
no vale de Yehoshafat (YHVH julga) e julgá-las conforme o tratamento que deram
a Seus irmãos, Seus pequeninos (Mateus 25.31-46,
no julgamento das nações ‘bode’ e ‘ovelhas’), conforme trataram Israel, a
‘menina do Seu olho’ (Joel 3.2,3). Ali, colocará
Seus pés no Monte das Oliveiras, ELE e os Seus santos (Sua esposa) com ELE (Zacarias 14.4,5), para as bodas do Cordeiro, em Sukot
(cinco dias depois) e inaugurar Seu reino milenar.
גמר חתימה טובה (gmar chatimah tovah – desejo por uma boa assinatura –
desejando que o SENHOR assine seu futuro para o bem, para a vida). Que o SENHOR sele o coração de
todos da Casa de Israel para o bem, para a glória e o louvor do Seu Nome, para
que as nações vejam que não há DEUS como o nosso DEUS.
“Portanto, reconhece neste dia e reflete em teu coração:
YHVH é o Único DEUS, tanto nos mais altos Céus, como cá embaixo, na Terra. Não há nenhum outro!” (Deuteronômio 4.39).
“Assim diz o SENHOR DEUS: ‘Quando EU congregar a casa de
Israel dentre os povos entre os quais estão espalhados, e EU Me santificar
entre eles, perante os olhos dos gentios, então habitarão na sua terra que dei
a Meu servo, a Jacó. E habitarão nela seguros, e edificarão casas, e plantarão
vinhas, e habitarão seguros, quando EU executar juízos contra todos os que
estão ao seu redor e que os desprezam; e saberão que EU Sou o SENHOR seu DEUS” (Ezequiel 28.25,26).
Derrame o SENHOR
sobre cada judeu, quer em Israel ou no cativeiro das nações, Seu Espírito de
graça e súplicas, para que O reconheçam, ao MASHIACH YEHOSHUA e por ELE chorem,
pranteiem, clamem e ardentemente almejem. “Mas sobre a casa de David, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o
Espírito de graça e de súplicas; e olharão para Mim, a Quem traspassaram; e
pranteá-lo-ão sobre ELE, como quem pranteia pelo Filho Unigênito; e chorarão
amargamente por ELE, como se chora amargamente pelo Primogênito” (Zacarias 12.10).
Venha o Seu
Espírito de arrependimento sobre o Corpo do Mashiach, pela idolatria, pela
teologia da substituição, por não compreender o coração e as alianças de YHVH
com Israel, por invejar essa aliança (“E há de ser que naquele dia o SENHOR tornará a pôr a Sua mão para adquirir
outra vez o remanescente do Seu povo, que for deixado, da Assíria, e do Egito,
e de Patros, e da Etiópia, e de Elã, e de Sinar, e de Hamate, e das ilhas do
mar. E levantará um estandarte entre as nações, e ajuntará os desterrados de Israel,
e os dispersos de Judá congregará desde os quatro confins da Terra. E
afastar-se-á a inveja de Efraim, e os adversários de Judá serão desarraigados; Efraim
não invejará a Judá, e Judá não oprimirá a Efraim” - Isaías 11.11-13), por tratar mal a ‘menina do Seu
olho’ e desejar sua destruição, como os pagãos e idólatras, por não compreender
os tempos e estações de Seu Amado Noivo, que ansiosamente deseja vir por Sua
amada e por ela também tem ciúmes. “Agora folgo, não porque fostes
contristados, mas porque fostes contristados para arrependimento; pois fostes
contristados segundo DEUS; de maneira que por nós não padecestes dano em coisa
alguma. Porque a tristeza segundo DEUS opera arrependimento para a salvação, da
qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte” (2 Coríntios 7.9,10).
גמר חתימה טובה,
com amor e
gratidão no Mashiach de Israel, nosso SENHOR que nos possibilita tudo isso e
muito mais,
marciah
malkah
P.S – Kol Nidrei (aramaico – כל נדרי– todos os
votos) é a primeira parte do Serviço de Iom Kipur nas sinagogas, à noite,
onde a congregação canta um clamor, uma declaração que permite aos
participantes anular, cancelar votos e promessas feitos e não cumpridos.
Acredita-se que a oração
tenha se originado de judeus espanhóis, forçadamente conversos ao catolicismo pelo
rei Ricardo I (586-601 dC). Ao se reunirem em Iom Kipur, às ocultas, o ancião
se levantava para declarar anulados juramentos e promessas feitos, porque sob
coação.
Dessa forma, teria sido
incorporado ao culto de Iom Kipur, ao longo dos séculos.
‘Kol
Nidrei
Cada
voto e acordo,
Cada
juramento,
Cada
promessa,
Cada
obrigação ou cada renúncia entre nós e DEUS
Que
tenhamos votado,
Que
tenhamos jurado,
Que
tenhamos prometido
E
levado sobre nós
Desde
o Dia da Expiação que precedeu
Até
este Dia da Expiação,
Possa
ele vir até nós em paz.
Desde
o Dia da Expiação que precedeu
Até
este Dia da Expiação,
Possa
ele vir até nós em paz.
Todos
os tais juramentos,
Todos
os tais votos,
Todas
as tais promessas,
Todos
os tais juramentos,
Ou
renúncias,
São
como se não fossem.
Eles
não serão compulsórios nem terão qualquer domínio’.
Bibliografia:
1.
RUACH HaKÓDESH ELOHIM e Sua
Palavra
2. ‘Bible Works 8. Software for biblical Exegesis& Research’. 2010
3. ‘Bíblia Judaica
Completa. O Tanach e a B’rit Chadashah’, David H. Stern. 2011, Editora Vida
4. ‘As Sete Solenidades Anuais de YHWH’
(ou a expressão do plano de Deus para o homem). Quintana, Vítor. Julho 2009. www.kol-shofar.org
5.
‘As Vestes Sacerdotais’ in ‘O
Tabernáculo’. Gardner, Calvin (Pastor). Palavra Prudente, 04/2007. http://www.palavraprudente.com.br/estudos/calvin_d/tabernaculo/cap30.html
6.
‘El atrio interior del templo’,
by Gino Iafrancesco V. In El Templo de
Dios, Capítulo XVIII, págs 277-288. 1ª Edicion, 1998, Crisianía
Ediciones, Bogotá/DC, Colômbia (E-mail: cristianiaediciones@yahoo.com.mx)
7.
‘El Manto, la Mitra, la Túnica y los Calzoncillos’ in ‘La Casa y El Sacerdocio’. Iafrancesco Villegas,
Gino, pág. 205-209 (digital), 1992-2002
8.
‘Iom Kipur’. Machzor Completo com
Tradução e Transliteração. Fridlin, Jairo; Fridlin,
Vitor. Editora e Livraria Sêfer, 1997, págs k1 a k431
9.
‘Las columnas del atrio en el tabernáculo
como base para la tipología del templo’, by Gino Iafrancesco V.
In El Templo de Dios, Capítulo XIX,
págs 289-298. 1ª Edicion, 1998, Crisianía
Ediciones, Bogotá/DC, Colômbia (E-mail: cristianiaediciones@yahoo.com.mx)
10.
‘The Fall
Feasts of Israel. A Bible Study’,
Kelley, Jack. GraceThruFaith.com, 2009. http://gracethrufaith.com/selah/holidays-and-holy-days/the-fall-feasts-of-israel/
11.
‘Yom Kippur.
The Day of Atonement’. The Watchman International. http://www.thewatchman.org/en/feasts.php
12. ‘Yom Kippur (The Day of Atonement)’, Chumney, Edward. In The Seven
Festivals of the Messiah, Chapter 8. http://www.hebroots.com/sevenfestivals_chap8.htm
13. ‘Yom Kippur – The Day of Atonement’, Howard, Kevin L. The Feasts of the
Lord. God’s Prophetic Calendar from Calvary to the Kingdom. Howard, Kevin;
Rosenthal, Marvin, pages 118-133. 1997, Nashville, Tennessee
Nenhum comentário:
Postar um comentário