“E em Jerusalém havia hachanukah [a festa da dedicação], e era inverno. E YEHOSHUA andava passeando no templo, no alpendre de Salomão. Rodearam-no, pois, os judeus, e disseram-lhe: ‘Até quando terás a nossa alma suspensa? Se TU és HaMASHIACH, dize-no-lo abertamente’. Respondeu-lhes YEHOSHUA: ‘Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que EU faço, em Nome de Meu PAI, essas testificam de Mim. Mas vós não credes porque não sois das Minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito. As Minhas ovelhas ouvem a Minha voz, e EU conheço-as, e elas Me seguem; e dou-lhes a vida eterna [“E a Vida Eterna é esta: que Te conheçam, a Ti só, por Único DEUS Verdadeiro, e a YEHOSHUA HaMASHIACH, a Quem TU enviaste” – João 17.3], e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da Minha mão. Meu PAI, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de Meu PAI. EU e o PAI somos Um’” (João 10.22-30).
Chanukah é a Festa das Luzes, Festa da Dedicação ou Sukot de Chislev. É um festival de oito dias [como Sukot + Shmeni Atseret], a partir do 25º dia de Chislev [9º mês do calendário judaico: Zacarias 7.1 – “Aconteceu, no quarto ano do rei Dario, que a Palavra de YHVH veio a Zacarias, no quarto dia do nono mês, que é Quislev”] ao 2º dia do 10º mês.
Esse ano, essa data será de 10 a 18 de dezembro próximos.
Chanukiah - candelabro com oito lâmpadas + 1 [shamash]
Celebra a vitória, através dos milagres de YHVH, de um pequeno grupo de judeus (família sacerdotal) sobre o império pagão sírio-grego que governou sobre Israel há mais de 2000 anos. O governador sírio antíoco epífanes [tipologia do anticristo] tentou aniquilar a fé do povo judeu na Palavra de YAH, em 165 aC, depois de três anos de profanação pagã do templo.
É a celebração mais desconhecida e desconsiderada pelo Corpo do MASHIACH dentre as festas Bíblicas, embora muito bem documentada na Bíblia (livros apócrifos de 1 e 2 de Macabeus, Daniel 8, 9 e 11, Zacarias 9, Mateus 24, Marcos 13, 2 Tessalonicenses 2, Revelação 13).
Creio
que satanás cegou propositalmente nosso entendimento, porque essa festa tem
grande importância e relevância profética para os últimos dias, uma vez que
aponta para a vitória definitiva* do MASHIACH e Seu Corpo sobre o
antimessias.
*embora
YEHOSHUA já tenha vencido e conquistado todas as coisas, por meio de Sua vida,
morte, ressurreição e ascensão, Seu Corpo, posicionalmente, venceu, mas não
experimentalmente. Por isso, a expressão ‘vitória definitiva’ – quando Seu
Corpo experimentará plenamente essa vitória nELE, no princípio descrito em 1 Coríntios 15.22-28:
“Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também
todos serão vivificados nO MASHIACH. Mas cada um por sua ordem: HaMASHIACH as
primícias, depois os que são dO MASHIACH, na sua vinda. Depois virá o fim,
quando tiver entregado o Reino a DEUS, ao PAI, e quando houver aniquilado todo
o império, e toda a potestade e força. Porque convém que reine até que haja
posto a todos os inimigos debaixo de Seus pés. Ora, o último inimigo que há
de ser aniquilado é a morte. Porque todas as coisas sujeitou debaixo de
Seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas LHE estão sujeitas, claro está
que se excetua Aquele que LHE sujeitou todas as coisas. E, quando todas as
coisas LHE estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho Se sujeitará Àquele
que todas as coisas LHE sujeitou, para que DEUS seja tudo em todos”
O significado do nome Chanukah,
traduzido por ‘dedicação’ - חֲנֻכָּה – é
o acróstico de duas palavras hebraicas:
o
chanu – חֲנֻ – descansaram;
o
kah – כָּה - letras hebraicas kaf [כ] e hey [ה] cujo valor numérico
corresponde a 20 e 5, respectivamente, ou ‘25’.
Por que oito dias de celebração?
“E com júbilo celebraram por oito dias, como a festa dos Tabernáculos, recordando-se que, pouco tempo antes, durante a própria festa dos Tabernáculos, estavam obrigados a viver nas montanhas e nas cavernas, à maneira de feras. Eis porque, trazendo tirsos e ramos vistosos, bem como palmas, entoavam hinos Àquele que de modo tão feliz os conduzira à purificação do Seu lugar” (2 Macabeus 10.6,7).
Foram oito dias, porque esse é o padrão/período
de consagração. E o templo estava sendo consagrado:
- os meninos circuncidados ao 8º dia (Levítico 12.3);
- o altar no templo de Moshe – 7 dias expiação; ao 8º, a
consagração (Êxodo 29.37);
- a dedicação do templo reedificado no regresso de Bavel,
durante Pêssach e Chag HaMatzot, perfazendo oito dias (Ezra
6.16-22);
- a consagração do templo nos dias do rei Ezequias,
profanado durante reinado de seu e pai, o rei Acaz, com deuses assírios (2 Reis 16.10-18; 2 Crônicas
29.16,17);
- o altar a ser edificado no templo do reino milenar, também será consagrado em oito dias (Ezequiel 43.26,27).
Por
causa da guerra, naquele ano, não haviam celebrado Sukot [Festa das Luzes]. Depois
de 75 dias, uma vez reconquistado o templo, viram a excelente oportunidade de
celebrá-la durante a reconsagração do templo, apresentando os ramos frondosos
pelos oito dias em que Sukot é celebrado (sete dias de Sukot e o 8º dia de
santa convocação, ou Sh’meni Atseret/Simchat Torah), o que faz
com que Chanukah também seja conhecida como ‘Sukot de Chislev’ ou ‘Festa das
Luzes’. Isso explica porque o Hallel (Salmos
113-118), cantado em Sukot, também seja entoado em Chanukah (2 Macabeus 10.7).
Histótia de Chanukah
“E, estando eu considerando, eis que um bode (Alexandre) vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; e aquele bode tinha um chifre insigne entre os olhos. E dirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres (império medo-persa), ao qual eu tinha visto em pé diante do rio, e correu contra ele no ímpeto da sua força. E vi-o chegar perto do carneiro, enfurecido contra ele, e ferindo-o quebrou-lhe os dois chifres, pois não havia força no carneiro para lhe resistir, e o bode o lançou por terra, e o pisou aos pés; não houve quem pudesse livrar o carneiro da sua mão. E o bode se engrandeceu sobremaneira; mas, estando na sua maior força, aquele grande chifre foi quebrado (morte prematura de Alexandre, o grande); e no seu lugar subiram outros quatro (quatro generais que dividiram o seu império) também insignes, para os quatro ventos do céu. E de um deles saiu um chifre muito pequeno, o qual cresceu muito para o sul, e para o oriente, e para a terra formosa (Israel). E se engrandeceu até contra o exército do céu; e a alguns do exército, e das estrelas, lançou por terra, e os pisou. E se engrandeceu até contra o príncipe do exército; e por ele foi tirado o sacrifício contínuo (antíoco epífanes), e o lugar do seu santuário foi lançado por terra. E um exército foi dado contra o sacrifício contínuo, por causa da transgressão; e lançou a verdade por terra, e o fez, e prosperou” (Daniel 8.5-12).
•
memorial à
‘rededicação’ do templo em Jerusalém, 165 aC, depois da miraculosa intervenção
divina, resultando na vitória do pequeno grupo de judeus revoltosos (‘macabeus’
– ‘martelos’), formado, inicialmente, por família sacerdotal, sobre os
exércitos gregos liderados pelo pagão antíoco epífanes (antíoco, o deus
visível), clara figura do antimessias, ‘a abominação da desolação’ (Mateus 24.15), ‘o homem do pecado’, ‘o filho da
perdição’: “Ninguém
de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a
apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se
opõe, e se levanta contra tudo o que se chama DEUS, ou se adora; de sorte que
se assentará, como DEUS, no templo de DEUS, querendo parecer DEUS” - 2 Tessalonicenses 2.3,4
•
4.000 judeus
parcamente equipados contra 47.000 guerreiros sírios bem treinados e bem
armados. Confiantes em seu DEUS perseveraram até que, num milagre maior ainda
que o do azeite, eles reassumiram o controle sobre Jerusalém e sobre o templo.
• diz-se que os judeus foram o primeiro povo a ir à guerra por seu DEUS.
Império
medo-persa conquistado por Alexandre (macedônio, discípulo de Aristóteles),
morto aos 33 anos, deixando legado de conquista desde Europa ao Egito e antigo
império medo-persa às fronteiras da Índia. Consolidou e unificou seu império
por meio da cultura e religião gregas = helenismo. Com sua morte
precoce, Israel passou às mãos de seus generais (que dividiram o império grego
em quatro partes). A conquista territorial permitiu que algo muito mais
terrível fosse introduzido na cultura e pensamento judaicos (antes, de
obediência inquestionável, de submissão ao DEUS Todo Poderoso, de padrões
bíblicos de moralidade, divindade como ser supremo e a ser cultuado, adorado,
servido), a cultura helenista, o veneno satânico do racionalismo humano, o
humanismo, onde o homem é o centro de tudo, a razão de todas as coisas, a
essência de tudo, roubando o lugar de YHVH, o Todo Poderoso e Supremo SENHOR.
A filosofia grega trouxe ao mundo o humanismo
= o ‘homem é a medida de todas as coisas’ (segundo Protágoras), o centro
de tudo, aquele que é deus e cria seu próprio deus. Na cultura Bíblica judaica,
o homem foi criado por DEUS Todo Poderoso, Onisciente, Onipresente. Na cultura
grega, o ‘homem é capaz de realizar tudo o que ele deseja e pode conceber;
sua mente racional sobrepujará todos os obstáculos’. Aquilo que o
homem não pode compreender simplesmente não existe (tal conceito levou ao
ateísmo). Se não se pode definir ou racionalmente explicar DEUS, então DEUS
não deve existir. Esse era o cenário que estava nascendo no tempo do
regresso de Israel e da restauração de seu templo e da sua ‘reconexão’ com a
Palavra e com o DEUS da Palavra.
Peçonha maligna
do pensamento grego influenciou a história do mundo até nossos dias,
sobrepujando o violento império romano!
Helenismo é o termo usado para
expressar o modo de pensar grego. Alguns judeus viram no helenismo o modo para
‘melhorar’ o judaísmo, ‘sofisticar’ as idéias da Torah com ênfase na
integridade, no intelecto e na virtude, enquanto outros tiveram a consciência
de que não se pode melhorar a DEUS ou Sua Palavra! Judeus leais à Torah
perceberam a perigosa ameaça para seu relacionamento com o ELOHEI Israel, para
a preservação da aliança com ELE e sua soberania na terra, pois o tempo no
exílio babilônico era muito vívido para muitos deles.
A cultura grega
invadiu Jerusalém e o templo foi profanado no ano de 168 aC, em 15 do nono mês,
por um dos generais de Alexandre, antíoco IV (em 171 aC) ou antíoco epífanes (antíoco,
o deus visível), general selêucida sírio que erigiu uma estátua ao deus grego
zeus com seu próprio rosto e o colocou no Santo dos santos, exigindo que os
judeus o adorassem. Ao rejeitarem, 80.000 judeus foram assassinados. Com a
perseguição desse povo, vieram as proibições ao cumprimento dos
preceitos da Torah como a observância do shabat, a circuncisão, o
estudo da Torah, as restrições da comida kasher (kashrut), a comemoração
das festas do SENHOR (Bíblicas), com punição de morte aos desobedientes –
tudo isso com o claro objetivo de destruir o povo judeu (a história se
repete!!!), para impedir a vinda do MESSIAS!
Dez dias mais
tarde, em 25 de chislev (quisleu) (Zacarias 7.1),
no aniversário de zeus olimpo, antíoco ordenou a oferenda de porcos no altar de
sacrifício, animais estes impuros aos judeus, porque a Bíblia assim o diz! O
profanador aspergiu o sangue dos sacrifícios no Kódesh hakadashim (Santo dos
santos) e antes de parti-lo e queimá-lo, derramou sua carne sobre os rolos da
Torah. O templo foi transformado num santuário para zeus e sacerdotes forçados
a sacrificar animais impuros.
Um desses fiéis
à Torah, sacerdote Matatias e seus cinco filhos, casa dos Hashmoneus,
insurgiram-se contra os decretos e fugiram às montanhas, conclamando o povo:
‘Todo aquele com zelo para servir YHVH, siga-me’ – um exército se levantou para
purificar Judéia do helenismo, zeloso da Palavra e disposto a dar própria vida
pela causa do SENHOR!
Yehudah,
filho de Matatias e os guerreiros por YHVH, reunidos em Mitzpah, tradicional
lugar de oração. Tinham lutado até o esgotamento. Em panos de saco e cinzas,
abriram a Torah e trouxeram as vestes sacerdotais e ofertas e dízimos e
choraram e clamaram com grande voz diante de YHVH – humilharam-se na presença
de YHVH, seu DEUS. Yehudah enviou aos lares os recém-casados e aqueles que
ainda não haviam dedicado suas casas a YAH, conforme as Escrituras. Tocaram as
shofarot e iniciaram a batalha. Naquele dia venceram a batalha e fizeram 3.000
dos soldados inimigos tombarem. Depois de recolherem os despojos, cantavam ao
SENHOR, dizendo: “ELE é bom e Seu amor é eterno’. ‘Assim,
uma grande salvação aconteceu para Israel naquele dia” (1 Macabeus 3.46 – 4.25).
“Ainda quanto a ti, por causa do sangue da tua
aliança, libertei os teus presos da cova em que não havia água. Voltai à
fortaleza, ó presos de esperança; também hoje vos anuncio que vos restaurarei
em dobro. Porque curvei Yehudah para Mim, enchi com Efraim o arco; suscitarei
a teus filhos, ó Tsion, contra os teus filhos, ó Grécia! E pôr-te-ei, ó Tsion,
como a espada de um poderoso. E o SENHOR será visto sobre eles, e as suas
flechas sairão como o relâmpago; e YHVH ELOHIM fará soar a trombeta, e irá com
os redemoinhos do sul” (Zacarias 9.11-14)
- O espírito dos homens de Israel naquela ocasião – GUERREIROS SIONISTAS BÍBLICOS.
- A
vitória: CONFIAR NO SENHOR e não em suas armas e varapaus.
Na
batalha seguinte, 60.000 homens selecionados e 5.000 cavaleiros marcharam à
Judéia contra 10.000 soldados dos exércitos de YAH. Ao ver o exército inimigo, Yehudah orou ao
SENHOR: “TU és bendito, ó Salvador de Israel, TU
que esmagaste o ímpeto de um gigante pela mão de Teu servo David e entregaste o
acampamento filisteu nas mãos de Yonatan, o filho de Shaul, e de seu escudeiro.
Que este exército seja cercado por Teu povo Israel, e que seus muitos soldados
e cavaleiros sejam confundidos. Infunde-lhes o medo e quebra-lhes a presunção
da sua força, para que sejam levados de roldão na sua derrota. Abate-os sob a
espada dos que Te amam, para que Te exaltem com hinos todos os que conhecem o
Teu Nome!” (1 Macabeus 4.28-33).
Depois desse episódio, Yehudah e
seus irmãos decidiram subir a Jerusalém e purificar o templo
e dedicá-lo novamente ao SENHOR (1 Macabeus
4.36-61).
A resistência e as vitórias contra
os exércitos de antíoco epífanes garantiram a sobrevivência do povo e a
concepção do Messias de Israel (se povo extinto, pela guerra ou pela morte da
Palavra em seus corações, o Messias não viria), pois Yosef e Miriam seriam
pagãos, o templo não teria sido rededicado e a Palavra não se cumpriria, pois o
MESSIAS não seria ali apresentado, ‘como prescrito na Torah do SENHOR’ (Lucas 2.23); a Palavra não se teria cumprido na vida
de Shimeon (Lucas 2.25-35) e Hannah não teria visto
a resposta de anos de intercessão no templo (Lucas
2.36-38).
Na reconsagração do templo, iniciada
em 25 do nono mês, exatamente três anos após o sacrifício do
animal impuro, e proposta a durar oito dias [como celebração atrasada, naquele
ano, de Sukot], do azeite consagrado para as menorot do santuário, só
havia o suficiente para um dia de queima. E até que fosse produzido mais
azeite, de acordo com as determinações da lei, seriam necessários mais sete
dias. Segundo a tradição judaica, como aconteceu na botija de azeite da viúva
de Sarepta (1 Reis 17.14), também não faltou
azeite do frasco que abasteceu as lâmpadas do 1º ao último dia da festa – ‘nes
gadol haya sham’ (‘um grande milagre aconteceu ali’)! Miraculosamente, o
azeite que duraria um dia, durou por oito dias, até que o novo azeite
consagrado fosse produzido! HalleluYAH!
O SENHOR estava dizendo a eles, ELE
está nos dizendo: “Não por
força nem por violência, mas sim pelo Meu Espírito, diz YHVH Tsevaot” (Zacarias 4.6).
YEHOSHUA e Chanukah
Durante
esse festival, os judeus declaram: ‘Nes Gadol Hayah Po/Sham’, ‘um grande
milagre aconteceu aqui/ali’.
Concepção de YEHOSHUA, a Luz
do mundo, durante Chanukah, nascendo nove meses depois, durante Iom Teruah (Dia
das Trombetas) ou em Sukot (Tabernáculos).
•
Uma vez que a VIDA
COMEÇA A PARTIR DA CONCEPÇÃO, Chanukah é o festival a ser celebrado por nós (em
vez do falso natal), pois O MILAGRE DOS MILAGRES ACONTECEU ALI, no útero de
Miriam, quando a ‘PALAVRA (VERBO) SE FEZ CARNE’ E TABERNACULOU ENTRE NÓS (João 1.14), o CÉU INVADIU A TERRA NO NOVO E VIVO
TEMPLO DEDICADO A YAH (João 2.19-21), e SUA
GLÓRIA HABITARIA EM PLENITUDE E PERFEIÇÃO – YEHOSHUA É O MILAGRE DOS MILAGRES,
A VIDA QUE É A VERDADEIRA LUZ DOS HOMENS (João 1.4,5)
YEHOSHUA, como
bom judeu, celebrava-o. Não por coincidência, mas ‘CRISTOCIDENTICAMENTE’,
aprouve ao Espírito Santo conectar a única referência aberta a esta festa na
Palavra com os comentários do SENHOR JESUS aos milagres, às obras que realizava
em Nome de Seu PAI durante Seu ministério terreno: “E em Jerusalém havia a festa da dedicação, e
era inverno. E YEHOSHUA andava passeando no templo, no alpendre de Salomão.
Rodearam-nO, pois, os judeus, e disseram-LHE: ‘Até quando terás a nossa alma
suspensa? Se TU és o MASHIACH, dize-no-lo abertamente’. Respondeu-lhes
YEHOSHUA: ‘Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que EU faço, em Nome
de Meu PAI, essas testificam de Mim’” (João 10.22-25).
Embora
cressem nos milagres realizados mais de uma centena de anos antes (na vitória
sobrenatural, na multiplicação do azeite), não atribuíam os milagres operados
por ELE [ressurreição de mortos, cura de enfermos, multiplicação de pães e
peixes...], como messiânicos, vindos do PAI, porque não eram Suas ovelhas [afinal,
a fé é uma questão de escolha].
Não O
reconheceram porque esperavam um messias envolvido em questões políticas e
militares, alguém que os libertasse do jugo romano, alguém que os conduzisse em
rebelião contra os exércitos romanos e restituísse o reino a Israel [essa foi a
pergunta dos discípulos a YEHOSHUA, pouco antes de Sua ascensão – Atos 1.6b : “SENHOR, restaurarás TU neste tempo o reino a Israel?”]
Não
O reconheceram, porque quem poderia imaginar a origem humana tão simples do
Mashiach, Carpinteiro, Filho de carpinteiro, nascido em uma manjedoura, criado
em Nazaré (‘pode
alguma coisa boa vir de Nazaré?, disse Natanael a Filipe’ – João 1.46), Mestre da Torah a semianalfabetos,
com um público assistente e seguidores
constituídos por desvalidos, pecadores e publicanos, pelos desprezados da
sociedade.
Pouco mais de um século de Sua morte
e ressurreição, um falso messias se levantou (Bar Kochbah) para liderar uma
revolta contra roma, que conduziu-os à destruição e à tentativa maligna, com
Adriano, de dissociar e desarraigar o nome e o povo de Israel de Eretz Israel,
problema que perdura até hoje.
ELE, que
afirmou ser a Luz do mundo (João 8.12) e Filho
do DEUS Altíssimo (Marcos 14.60,61), para isso
veio, como afirmado pelos profetas (Isaías 49.6).
Como o shamash [a
1ª vela a ser acesa da chanukiah, durante os oito dias da festa], ou
‘servidor’, que existe para dar luz às outras velas, também YEHOSHUA, veio para
servir e fazer e dizer tudo que vinha da parte do PAI, para glorifica-lO. Em
seu último seder de Pêssach, disse a Seus discípulos: “... o maior entre vós seja como o menor; e quem
governa como quem serve. Pois qual é maior: quem está à mesa, ou quem serve?
Porventura não é quem está à mesa? EU, porém, entre vós sou como Aquele que
serve” (Lucas 22.26,27). Como o shamash,
ELE veio para servir ao PAI e estabelecer os interesses do PAI neste mundo.
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era
DEUS. ELE estava no princípio com DEUS. Todas as coisas foram feitas por ELE, e
sem ELE nada do que foi feito se fez. NELE estava a Vida, e a Vida era a Luz
dos homens. E a Luz resplandece nas trevas, e as trevas não A compreenderam...
Ali estava a Luz Verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo” (João 1.1-5,9). As luzes da chanukiah simbolizam a Luz
de YHVH refletida pelo Messias de Israel (ELE é ‘o resplendor da Sua glória, e a expressa imagem
da Sua Pessoa’ – Hebreus 1.3) ao mundo, porquanto
é totalmente Luz!
Chanukah hoje
Um
cenário precisou ser preparado para a vinda do MESSIAS de Israel; da mesma
forma, hoje, outro cenário está sendo preparado para Seu regresso. ELE voltará
e exige uma postura daqueles que são por ELE!
Quando o templo foi profanado e
passou a ser centro de adoração a zeus, juntamente com as proibições de
servirem a ELOHEI Israel, os tementes a ELE começaram a fugir para o deserto ou
esconder-se nas cavernas dos montes da Judéia. Eram caçados como animais (Jeremias 16.16) e muitos foram mortos. Os livros de
Macabeus descrevem alguns dos martírios sofridos.
Os homens da resistência estão
descritos no capítulo da fé, como heróis que preferiram dar suas vidas a ver a
Palavra morrer na vida do povo: “Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram
promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do
fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em
fuga os exércitos dos estranhos. As mulheres receberam pela ressurreição os
seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para
alcançarem uma melhor ressurreição; e outros experimentaram escárnios e
açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos
ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras,
desamparados, aflitos e maltratados (dos quais o mundo não era digno), errantes
pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra” (Hebreus 11.33-38).
Esse capítulo descreve o que
aconteceu com os heróis da fé de Chanukah. Famílias inteiras foram levadas à
morte. Crianças eram enforcadas ao pescoço de suas mães e lançadas dos muros da
cidade. Um dos sete irmãos que foram mortos fez uma declaração, pouco antes de
morrer: ‘Sete irmãos, detidos com sua mãe,
começaram a ser coagidos pelo rei a tocar na carne proibida de porco... Estamos
prontos a morrer, antes que a transgredir as leis de nossos pais... Estando ele
(o 4º filho) já próximo a morrer, assim falou: ‘É desejável ser posto à morte
por homens, tendo da parte de DEUS a esperança de ser ressuscitado por ELE.
Mas, para ti, ao contrário, não haverá ressurreição para a vida’ (2 Macabeus 7.1,2,14) – ‘uns foram torturados, não aceitando o seu
livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição’ (Hebreus 11.35).
Esses foram
exemplos para nós nos fins dos tempos. YEHOSHUA disse: “Então vos hão de entregar para serdes
atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do
Meu Nome. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos
outros, e uns aos outros se odiarão” (Mateus 24.9,10). Esse é o tempo que nos aguarda, mas
se quisermos que YEHOSHUA retorne, também deveremos ser um macabeu – martelo –
e viver pela Palavra [martelo] que esmiúça a penha (Jeremias
23.29), porque a Palavra [Verbo] é a Pessoa bendita do Filho de DEUS, o
Próprio DEUS YEHOSHUA (João 1.14).
Chanukah é uma história de fé,
confiança, dedicação, posicionamento em DEUS Todo Poderoso, Único, Vivo e
Verdadeiro e Sua eterna Palavra contra forças opositoras, contra satanás; história
de milagres e vitória da Palavra de YAH sobre tudo o que é anti-messias. Essa é
a nossa história de consagração diária do templo vivo de nosso corpo purificado
para o REI JESUS!
Lições de Chanukah para nossas vidas
a)
vigilância – o
tempo da apostasia é chegado, mas não precisa ser assim conosco (Mateus 24.10-13; 2
Tessalonicenses 2.3,4);
b)
perseguição – o
preço para se guardar a Palavra de YAH. Firmes na confissão da nossa fé (Mateus 24.9; Romanos 8.35,36);
c)
confiança –
estar firmes nELE, porque maior é o que está em nós do que aquele que está no
mundo (Lucas 12.32; Romanos
8.37);
d)
família –
importância da mesma, porque foi por meio de uma família fiel a YAH que a
liberdade religiosa existiu, garantindo a vinda do MESSIAS (Deuteronômio 6.6,7; Josué
24.15);
e)
santidade e
incorruptibilidade – firme contra os padrões hedonistas e sedutores do mundo (2 Timóteo 2.22; 1 Coríntios
10.14; 1 João 2.15-17);
f)
fidelidade ao
SENHOR (Revelação 12.17);
g)
guerreiros do
SENHOR – lutar pelo que cremos (Revelação 12.10,11);
h)
exemplo de liderança
(João 17.19 + Jó
22.21-30; Mateus 5.13-16);
i)
sair de roma (grécia)
e voltar para Jerusalém – creio ser esta a essência de Chanukah: deixar
a dúvida e crer pura e simplesmente na Palavra de YAH, porque é ELE Quem está
falando; lutar contra todo o pensamento dobre, antítese da fé genuína, e viver
integralmente para o SENHOR. Temos um perfeito manual que nos orienta [A
Palavra] e um excelente Decodificador [Ruach HaKódesh].
Caia por terra
de nossas vidas o culto ao homem, porque não somos e nunca seremos o centro das
coisas.
“Ainda quanto a
ti, por causa do sangue da tua aliança, libertei os teus presos da cova em que
não havia água. Voltai à fortaleza, ó presos de esperança; também hoje vos
anuncio que vos restaurarei em dobro. Porque curvei Yehudah para Mim, enchi com
Efraim o arco; suscitarei a teus filhos, ó Tsion, contra os teus filhos, ó
Grécia! E pôr-te-ei, ó Tsion, como a espada de um poderoso. E o SENHOR será
visto sobre eles, e as suas flechas sairão como o relâmpago; e YHVH ELOHIM fará
soar a trombeta, e irá com os redemoinhos do sul” (Zacarias
9.11-14).
Que o SENHOR nos curve a ELE, nos
ponha aos Seus adoráveis pés, em plena rendição = verdadeira adoração!
Lições para Israel
Os Macabeus eram uma minoria de
rebeldes politicamente incorretos, condenados como inimigos da paz e
extremistas. Prevaleceram por causa do princípio que os dirigia, eram
determinados e possuíam um confiante estado de espírito (como David desafiando
o gigante Golias). Manifestaram a vitória dos poucos sobre os muitos, da Árvore
da Vida sobre a árvore do conhecimento do bem e do mal, do correto sobre o
errado, do moral sobre o imoral, da verdade sobre a mentira.
Shimeon o macabeu, aquele que
sucedeu Yehudah e Yonatan, ao receber um ultimatum do imperador
sírio-grego antíoco, disse: ‘Não é terra alheia a
que tomamos, nem de coisas alheias nos apoderamos, pois trata-se da herança de
nossos pais: contra todo o direito foi ela, por certo tempo, ocupada por nossos
inimigos” (1 Macabeus 15.33). Neemias 2.18-20; Jeremias
3.17,18; 1 Samuel 17.30-37,40-47,49-54
Quão tremendo seria se a liderança
em Israel fizesse tal declaração e cessasse a destruição de assentamentos
judaicos em Samaria e Judéia, e permitisse a expansão desses. Quão tremendo
seria que os líderes em Israel largassem a atitude politicamente correta e
parassem de fazer paz com quem não tem o mínimo interesse em paz; parar de crer
em ‘conto de fadas’ para agir em espírito e em verdade e realizar a perfeita
vontade do SENHOR, valorizando e guardando aqueles que estão se expondo para
tomar posse da terra em toda a extensão da promessa, os colonos em Judéia,
Samaria e na fronteira com Gaza.
Como a história se repete! Nada
mudou!
Os macabeus estavam dispostos a
pagar qualquer preço para proteger seus valores e herança. Chanukah simboliza a
vitória da convicção e raízes sobre o período curto da conveniência e sobre o
oportunismo/cinismo, algumas vezes apresentado como ‘pragmatismo’ ou ‘realismo’.
À medida que a batalha final do
anti-messias contra Israel se aproxima, precisamos orar para que Israel extraia
sabedoria das lições da história. Colonos de Judéia e Samaria, voluntariamente
dispostos a arriscar suas vidas pela herança de Israel representam, hoje, os
heróis de Chanukah. Em verdade, todo Israel, hoje, representa os heróis de
Chanukah.
E o Corpo do MESSIAS, que posição
assumirá? Apostasia? Muitos em Israel, naqueles dias de antíoco IV apostataram
da fé. Permaneceremos firmes no SENHOR? Alguns persistiram, insistiram e nunca
desistiram, para a glória do SENHOR! Revelação 12.11
As coisas não
apertarão só para Israel, mas para todos os nascidos de novo, os enxertados na
Oliveira Verdadeira. Que o SENHOR nos ajude a prepararmo-nos para o confronto
entre as forças da Luz e das trevas e a permanecermos no lado vitorioso – “Porque tudo o que dantes foi escrito, para
nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras
tenhamos esperança” (Romanos 15.4). O método do preparo:
deixar toda a idolatria e dedicar nossas vidas para que sejam templos puros,
consagrados ao SENHOR, para a glória dELE mesmo!
Cumprimento futuro
As nações, insistentemente, quiseram
acabar com Israel (a prova cabal da existência de ELOHEI Israel) e permanecem
no erro dessa tentativa. A renomeação de terras de Israel (coração e pulmões da
nação judaica) para ‘palestina’, nada mais é do que o claro indício da presença
do espírito do anti-cristo (ou ele mesmo) agindo em nosso meio, como com
antíoco epífanes (general grego) que tentou arrancar a identidade judaica,
arrancando-lhe o direito ao culto a ELOHEI Israel, o acesso à Palavra, ou como
com adriano (imperador romano) que arrancou cada judeu de Jerusalém, arrasou a
cidade e sobre suas ruínas erigiu uma nova cidade e a batizou de ‘aelia
capitolina’ e um templo dedicado a júpiter (o zeus grego), renomeando a Judéia
para ‘síria palestina’, em homenagem aos inimigos (já derrotados) de Israel, os
filisteus.
Hoje, a esplanada do templo está
profanada com um santuário para allah, o deus da lua crescente, e um memorial
para mohamed (a cúpula dourada), aquele que perverteu a Palavra de YHVH!
As Escrituras nos ensinam que haverá
um cumprimento pleno de Daniel 8 e 9 (parcialmente estabelecido no 1º Chanukah), pois o
desejo ardente de Israel por paz a fará assinar uma aliança sem consultar a
YHVH ELOHEI Israel: “ele
firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o
sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso
até a consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador” (Daniel 9.27; confirmação em Mateus
24.15; Marcos 13.14; Lucas 21), da mesma forma que Josué e os príncipes de
Israel fizeram aliança com os gibeonitas (Josué 9.3-27).
Esse governante iníquo é conhecido
como ‘armilus’ pelos teólogos judeus e anticristo pelos cristãos. Quando esse
acordo for assinado, terá início a 70ª semana de Daniel, quando Israel fará
aliança com a morte e o sheol de que fala Isaías 28.14,15, o sinal claro da
apostasia da nação: “Ouvi,
pois, a Palavra do SENHOR, homens escarnecedores, que dominais este povo que
está em Jerusalém. Porquanto dizeis: Fizemos aliança com a morte, e com
o inferno fizemos acordo; quando passar o dilúvio do açoite, não chegará a
nós, porque pusemos a mentira por nosso refúgio, e debaixo da falsidade
nos escondemos”. Em sua cegueira e desejo obsessivo por paz a qualquer custo,
buscarão a cobertura de um líder (gentio? judeu?) para estabelecer a paz, em
vez de buscar ao Único que lhe pode conceder a paz genuína, porquanto é O Sar
Shalom!
Na metade da semana, com o 3º templo
construído, o anticristo revelará quem é e a que veio, sendo Jerusalém tomada (Zacarias 14.1-3; Lucas 21.20;
Revelação 11.2), perseguido o povo de YHVH
(judeus e gentios messiânicos – Revelação 12.1-6,13-17),
e fará cessar o sacrifício, se declarará deus e se assentará no trono, exigindo
adoração do mundo (2 Tessalonicenses 2.4; Revelação 13.12-15). Como antíoco epífanes, ele
profanará o templo com sua imagem e muitos fugirão às montanhas da Judéia e ao
deserto, outros tantos perderão suas vidas, como aconteceu com muitos judeus
piedosos naquela ocasião (Mateus 24.16-22; Marcos 13.14-20; Lucas
21.21-24), à medida que o anticristo instila sua ira contra o povo de
DEUS (Revelação 12.13-17).
Certamente esse será um tempo de
angústia para Yaacov, mas o SENHOR, em Sua infinita misericórdia e fidelidade,
lhe dará livramento e salvação (Jeremias 30.7-11;
Daniel 12.1). Levantará um novo santuário (Zacarias 6.12) onde Sua glória possa habitar novamente
(Isaías 4.5,6), a partir de onde reinará em Seu
reino milenar (Ezequiel 43.1-7) e Israel não
mais terá ‘muletas’, mas o SENHOR dos Exércitos será seu Arrimo, sua Segurança,
sua Confiança (Isaías 10.20-23).
Por que celebrar Chanukah?
a) porque somos parte da
comunidade de Israel, depois de enxertados na Oliveira Verdadeira (Romanos 11.13-22) – “Portanto, lembrai-vos de que vós noutro tempo
éreis gentios na carne, e chamados incircuncisão pelos que na carne se chamam
circuncisão feita pela mão dos homens; que naquele tempo estáveis sem CRISTO,
separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não
tendo esperança, e sem DEUS no mundo. Mas agora no MASHIACH YEHOSHUA, vós, que
antes estáveis longe, já pelo sangue do MASHIACH chegastes perto. Porque ELE é
a nossa paz, O Qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de
separação que estava no meio, na Sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei
dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em Si mesmo dos dois
um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com ELOHIM em um
corpo, matando com ela as inimizades” (Efésios 2.11-16);
b) porque o SENHOR nos
ordena a celebrar Seus feitos tremendos – “Louvai a YHVH. Louvai a DEUS no Seu santuário;
louvai-O no firmamento do Seu poder. Louvai-o pelos Seus atos poderosos;
louvai-o conforme a excelência da Sua grandeza... Tudo quanto tem fôlego louve
a YHVH. Louvai ao SENHOR” (Salmo 150.1,2,6);
c) porque YEHOSHUA a
celebrou – “E em
Jerusalém havia hachanukah (a festa da dedicação), e era inverno. E YEHOSHUA
andava passeando no templo, no alpendre de Salomão” (João 10.22,23).
Conclusão
O SENHOR nem sempre muda as
circunstâncias. ELE não mudou ou facilitou as coisas para YEHOSHUA naquela
cruz; ao contrário, O abandonou ( אֱלָהִי אֱלָהִי לְמָה
שְׁבַקְתָּנִי– ‘ELOHIY ELOHIY, l’mah sh’vaqtaniy?’ ‘DEUS Meu, DEUS Meu, por que Me
abandonaste, Me esqueceste?’ Mateus
27.46).
Mas,
em todas as coisas, ELE tem um propósito maior que sobrepuja nossa dor, nosso
medo, nossa frustração, que prevalecerá, que triunfará. A cruz era Sua meta,
para triunfar sobre nosso maior e último inimigo, para nos sustentar, em todas
as circunstâncias, por meio dela. A cruz não é o meio de morte, mas de
sustento, de vida!
O CRIADOR do Universo, Aquele que
forma o espírito do homem dentro dele (Zacarias 12.1),
é O Mesmo que nos sustenta, ao cansado e desvalido, ao desesperançado e ferido,
sopra sobre nós Seu fôlego de vida diário, nos mantendo firmes para continuar e
voar como a águia, para que corramos e não nos cansemos, andemos e não nos
fatiguemos, porque a CRUZ nos faz seguir adiante, porque ela é a prova de Sua
vitória, de Sua fidelidade, de Seu ‘destilante’ amor que escoa do madeiro
vazio: “Levantai
ao alto os vossos olhos, e vede Quem criou estas coisas; foi Aquele que faz
sair o exército delas segundo o seu número; ELE as chama a todas pelos seus
nomes; por causa da grandeza das suas forças, e porquanto é forte em poder,
nenhuma delas faltará. Por que dizes, ó Jacó, e tu falas, ó Israel: ‘O meu
caminho está encoberto a YHVH, e o meu juízo passa despercebido ao meu DEUS’?
Não sabes, não ouviste que o DEUS Eterno, YHVH, o CRIADOR dos fins da Terra,
nem Se cansa nem Se fatiga? É inescrutável o Seu entendimento. Dá força ao
cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se
cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão; mas os que esperam em
YHVH renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se
cansarão; caminharão, e não se fatigarão” (Isaías 40.26-31).
Aqueles homens não tiveram suas
circunstâncias alteradas, mas foram perseguidos, mortos, martirizados, porque
amavam a Palavra e ao DEUS da Palavra e queriam manter sua comunhão. Esperaram
pelo livramento de YHVH, aguardando a promessa superior e todos eles a
alcançaram (“Todos
estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e
crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na
Terra. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria...
Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também DEUS não Se
envergonha deles, de se chamar seu DEUS, porque já lhes preparou uma cidade” – Hebreus 11.13,15,16).
O que os sustentou: FÉ em YHVH e em
Sua Palavra/Promessas [UNIDOS A YEHOSHUA]. Com sua fé, agradaram-nO (‘sem fé é impossível agradar a DEUS’ – Hebreus 11.6) e ELE os conduziu à vitória sobre
S(s)eus inimigos!
Se não tivessem
sido fiéis àquilo que ELOHIM havia construído em seus corações, satanás, por meio
de antíoco epífanes, teria sido vitorioso em seu plano de arrancar Sua Palavra
dos corações de Seu povo e descaracterizá-lo por meio da assimilação e
da aniquilação (Ezequiel 20.32-38); e o
cenário para a vinda do MESSIAS teria sido destruído. Sem o MESSIAS de Israel,
não haveria a cruz... E sem a cruz, não haveria esperança, não haveria vida e
vitória!... NÃO ESTARÍAMOS AQUI REUNIDOS.
O cenário para
o regresso do MASHIACH de Israel deve ser completado. E, assim como no primeiro
cenário, este último tem tudo a ver com a preservação de um povo, do Seu povo
escolhido; passa pela restauração territorial de uma nação, aquela que ELE
escolheu como Sua herança. O SENHOR YEHOSHUA voltará como veio, para Israel. O
mundo jaz no maligno e porque tal é verdade, satanás, por meio das nações, está
tentando bloquear Seu retorno, colocando tranqueiras e obstáculos na
sobrevivência da nação de Israel.
O SENHOR é claríssimo em Sua Palavra
sobre julgar essas nações por seu comportamento para com Seu povo e Sua terra (“Porque será o dia da vingança de YHVH, ano de
retribuições pela luta contra Tsion” – Isaías
34.8), pelo fato de os espalharem e dividirem Sua herança (Joel 3.1-3,12).
Como ELE fez no passado, fará em
nossos dias. Sejamos cheios de fé e esperança para lutarmos contra amaleq em
nossa geração e, prevalecendo, prepararmos o caminho para o regresso do
MASHIACH de Israel, YEHOSHUA!
“Porque curvei Judá para Mim, enchi com Efraim o
arco; suscitarei a teus filhos, ó Sião, contra os teus filhos, ó Grécia! E
pôr-te-ei, ó Sião, como a espada de um poderoso” (Zacarias 9.13).
Se
tivesse que resumir Chanukah, o versículo acima seria ‘meu resumo’, a expressão
do espírito de Chanukah!
Nossa geração precisa clamar ao
SENHOR para suscitar esse espírito guerreiro sionista bíblico (pela
causa da Sião celestial e terrenal), que segue adiante a lutar contra o
espírito de amaleq em nossa geração (Deuteronômio 25.19),
para o destruir definitivamente, pelo simples fato de punir toda a
desobediência e irreverência (marcas do espírito humanista helenista e,
portanto, espírito da Grécia, e do anticristo), presentes na luta de Chanukah,
pelo cumprimento da obediência integral e inquestionável a YEHOSHUA HaMashiach:
“Porque as armas da nossa milícia não são
carnais, mas sim poderosas em DEUS para destruição das fortalezas; destruindo
os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de DEUS, e
levando cativo todo o entendimento à obediência do MASHIACH; e estando prontos
para vingar toda a desobediência, quando for cumprida a vossa obediência” (2 Coríntios 10.4-6).
Chag Chanukah
sameach,
מרסיה מלכה
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