“YHVH
é a minha Luz e a minha Salvação; a quem temerei? YHVH é a Força da minha vida;
de quem me recearei? Quando os malvados, meus adversários e meus inimigos, se
chegaram contra mim, para comerem as minhas carnes, tropeçaram e caíram. Ainda
que um exército me cercasse, o meu coração não temeria; ainda que a guerra se
levantasse contra mim, nisto confiaria. Uma coisa pedi a YHVH, e a buscarei:
que possa morar na casa de YHVH todos os dias da minha vida, para contemplar a
formosura do SENHOR, e inquirir no Seu Templo. Porque no dia da adversidade me
esconderá no Seu pavilhão; no oculto do Seu tabernáculo me esconderá; pôr-me-á
sobre uma Rocha. Também agora a minha cabeça será exaltada sobre os meus
inimigos que estão em redor de mim; por isso oferecerei sacrifício de júbilo no
Seu Tabernáculo; cantarei, sim, cantarei louvores a YHVH. Ouve, YHVH, a minha
voz quando clamo; tem também piedade de mim, e responde-me. Quando TU disseste:
‘Buscai o Meu rosto’; o meu coração disse a Ti: ‘O Teu rosto, YHVH, buscarei’.
Não escondas de mim a Tua face, não rejeites ao Teu servo com ira; TU foste a
minha ajuda, não me deixes nem me desampares, ó DEUS da minha Salvação. Porque,
quando meu pai e minha mãe me desampararem, YHVH me recolherá. Ensina-me, YHVH,
o Teu caminho, e guia-me pela vereda direita, por causa dos meus inimigos. Não
me entregues à vontade dos meus adversários; pois se levantaram falsas
testemunhas contra mim, e os que respiram crueldade. Pereceria sem dúvida, se
não cresse que veria a Bondade de YHVH na terra dos viventes. Espera em YHVH,
anima-te, e ELE fortalecerá o teu coração; espera, pois, em YHVH” (Salmo 27.1-14).
De acordo com Levítico 23, há 70 dias de solenidades de
YHVH (moedey YHVH) ou festas fixas, estações ou tempos determinados, santas convocações (miq’raey
kódesh), dias de encontro marcado (moeday) (Levítico
23.2):
São 52
shabtot; sete dias de Pêssach [Matzot, Chag HaBikurim]; um dia de Shavuot; um
dia para Iom Teruah; um dia para Iom Kipur; sete dias para Sucot; um dia para
Shemini Atseret = 70 dias de encontros/tempos/estações determinados para que o
povo se alegrasse e celebrasse COM YAHVEH, DIANTE DE YAHVEH, A YAHVEH mesmo (“...celebrareis a festa de YHVH...; e vos alegrareis
perante YHVH vosso DEUS sete dias. E celebrareis esta festa a YHVH...;
estatuto perpétuo é pelas vossas gerações...” - Levítico 23.39-42).
As festas de YHVH são sombras
das coisas que vieram e virão (Colossenses 2.16,17):
- as festas
primaveris, das chuvas temporãs ou primeiras, já se cumpriram cabalmente em
YEHOSHUA, com a vinda do MESSIAS de Israel – o Servo Sofredor – e o
envio de Seu Espírito para habitar dentro de nós!
- as festas
outonais, das chuvas serôdias (Iom Teruah, Iom Kipur e Sukot), aguardam seu
cumprimento profético/cabal em Seu regresso – o REI dos reis e SENHOR
dos senhores!
Porque ‘é conveniente que tudo o que
sobre ELE está escrito na Torah, em Neviim e Tehilim (TaNaCH)
se
cumpra’ (Lucas 24.44).
As Festas de YHVH são tempos/épocas/horas
apontados/fixos/marcados/nomeados pelo Eterno que indicam, revelam e esclarecem
detalhadamente Seu incrível plano de salvação para a humanidade através de
YEHOSHUA, bem como os vários aspectos do caráter redentivo do MESSIAS, ‘Seh
HaELOHIM, o Cordeiro de DEUS que tira o pecado do mundo’, desde Sua morte
vicária no madeiro, em Pêssach, até o tempo em que virá e assentar-Se-á no
trono de Seu pai David, em Jerusalém, como ‘REI dos reis e SENHOR dos senhores’
para iniciar Seu governo milenar sobre Israel e as nações da Terra, durante
Chag Sukot!
São santas convocações ou reuniões,
em estações próprias, nos tempos devidamente marcados, porquanto são sombras,
ensaios e celebrações da Salvação de YHVH por meio do MASHIACH
YEHOSHUA, pelo que ELE fez, está fazendo e fará por Seu Reino sempiterno.
Esses festivais de YHVH e para ELE
nos ensinam sobre a morte, o sepultamento e a ressurreição do Mashiach; o
compartilhamento de Seu poder pelo Espírito Santo, Ruach HaKódesh; a
ressurreição dos mortos; a coroação do Mashiach; o casamento do Mashiach; a
tribulação ou Chevlai shel Mashiach; a segunda vinda do Mashiach, Seu
reino milenar até a manifestação da Nova Jerusalém que desce do céu.
As festas de
YHVH são desenhos/projetos/planos através dos quais YHVH revelou Seu plano de
redenção do homem e da Terra em sua totalidade, após a queda no Gan Eden,
bem como o papel desempenhado pelo MASHIACH YEHOSHUA, Seu Filho Unigênito,
nesse projeto.
Rav Shaul declara que ‘as festas de YHVH, a lua nova
e o shabat são sombras das coisas futuras, pois a realidade encontra-se no
MASHIACH’ – então, elas vão nos ensinar sobre o MESSIAS (Colossenses 2.16,17), o cumprimento do grande plano de
YAH revelado e anunciado nessas festas.
‘O Cordeiro foi imolado desde
a fundação do mundo’ (Revelação 13.8b), o que significa
que, quando YHVH instituiu as Suas Festas, o projeto de redenção da humanidade
já havia sido executado. Quando ELE disse a satanás que ‘poria inimizade entre a
serpente e a mulher, entre a sua semente e A Semente daquela, ao ponto de ter
Seu calcanhar ferido, mas esmagar a cabeça do primeiro’ (Gênesis 3.15), o plano não era ‘mera’ promessa, mas
uma realidade espiritual, porque já havia se cumprido.
Quando celebramos as Festas de YHVH,
celebramos a realidade espiritual. Tudo aconteceu perfeita e plenamente, tudo
já foi consumado e, em fé, mesmo sem ver a materialização de determinadas
coisas, as celebramos, porque elas já aconteceram!
As Festas de
YHVH nos foram dadas para que as realidades espirituais fossem vistas e
compreendidas. Por isso, sua celebração e compreensão apontam para a maturidade
pessoal e corporativa, que só vem pela revelação do Espírito Santo ao
decodificar e descortinar a Palavra e Suas Leis. Se caminharmos pela e à
‘sombra’ dessas festas, estaremos no bom caminho, em lugar seguro, protegidos e
amparados por YHVH que nos conduzirá a toda a Verdade, porquanto ELE é a
Verdade, longe da zona de perigo do engano e da apostasia.
Iom Teruah – יום תרועה
“E falou YHVH a Moshe, dizendo: Fala aos filhos
de Israel (b’nei Israel), dizendo: ‘No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso (shabaton), memorial (zich’ron) com sonido de trombetas (teruah), santa convocação (miq’ra
kódesh). Nenhum
trabalho servil fareis, mas oferecereis oferta queimada a YHVH’” (Levítico 23.23-25).
Nessa santa convocação de toque do
shofar, a expressão hebraica, traduzida como ‘dia de sonido de trombetas’, é
‘iom teruah’: “Semelhantemente, tereis miqra-kódesh (santa convocação)
no
sétimo mês, no primeiro dia do mês; nenhum trabalho servil fareis; será para
vós iom teruah (dia de sonido de trombetas)” (Números 29.1).
Teruah (sopro, sopro
de trombeta; alarme, brado, som de tempestade, grito ou explosão de
guerra/alarme/alegria; alarido de guerra, chamado de combate; rajada de vento;
grito de alegria, alegre sonido; alarme de marcha) tem sua raiz na palavra
hebraica ‘ruah’ (רוּעַ
- gritar, berrar, bradar, clamar, brado de guerra, jubilar, regozijar-se...).
O SENHOR proclama que esse dia é ‘miq’ra
kódesh’, ‘iom shabaton zich’ron’ (dia de descanso e memorial), e
instrui para que o shofar seja tocado. Tal instrução é exclusiva para esse mês.
7º
dia, 7º mês e 7º ano – são santos a YHVH,
dedicados, separados para Seu uso exclusivo.
O 7º mês é santo desde o 1o
dia, Iom Teruah (dia do toque das trombetas) ou Zich’ron Teruah
(Memorial do toque/sonido). Três festas, as outonais, acontecem durante esse
mês.
Foi em Iom Teruah, após o
regresso do povo do cativeiro babilônio, que o altar foi reconstruído (Ezra 3.1-6).
Também
em Iom Teruah houve avivamento no meio do povo de Israel, pois todos
reunidos, como um só homem, ouviam a Ezra declarar a Torah, enquanto os levitas
e Neemias a explicavam a eles e os conclamavam a alegrar-se, porquanto ‘a alegria do SENHOR é a força
de Seu povo’ (Neemias 8.13).
Neste
ano de 2019, Iom Teruah será celebrada a partir da noite de 29 de
setembro até o fim da tarde de 01 de outubro – duas noites, portanto.
Essa
celebração está envolta em mistérios, por três razões:
Ø única que ocorre no 1º dia de um mês de outono, ou seja, quando a
noite é mais escura e a lua nova é de difícil percepção;
Ø não há qualquer evento notório que a justifique como nas outras
santas convocações, conectadas à preservação da memória dos feitos de
YHVH: em Pêssach temos a libertação do Egito e morte do
Cordeiro de DEUS que tira, de uma vez por todas, o pecado do mundo; em Shavuot,
a entrega da Torah e o derramar do Espírito Santo; em Sukot, a lembrança
da peregrinação no deserto.
Iom Teruah não
está associado a qualquer evento;
Ø todo início de mês é marcado pela Festa da Lua Nova (Rosh
Chódesh), com oração de dedicação pelos kohanim. Mas, no 7º mês, o 1º
dia é declarado como dia de descanso, memorial e sonido de
trombetas e YHVH espera obediência no seu cumprimento, porquanto ‘é santa convocação e nenhum
trabalho servil deve ser feito, senão oferta de sacrifício ao SENHOR’.
Como
possibilidades:
- dia que pode
apontar para a vinda do MASHIACH a resgatar Sua noiva (judeus e gentios
nascidos de novo) nos ares, e o toque do shofar despertaria Seu povo, no meio
das nações, a se preparem para recebê-lO, anunciando Sua chegada. Prova:
1 Tessalonicenses 4.16,17
- será que esse
é o dia nascimento do MESSIAS de Israel?
Na
Bíblia, há cinco ocasiões em que a voz do shofar ecoa do céu, tocado
pelo próprio YHVH, representando Sua voz:
I. quando YHVH desceu ao Har Sinai, em Shavuot,
para encontrar-Se com Moshe e entregar Sua Torah e orientar como o povo deveria
se aproximar dELE, fez soar a voz do shofar, que foi a Sua própria voz (Êxodo 19.16-19):
“E aconteceu que, ao terceiro
dia, ao amanhecer, houve trovões (qolot) e relâmpagos sobre o monte, e
uma espessa nuvem, e um sonido (qol) de trombeta (shofar)
mui
forte, de maneira que estremeceu todo o povo que estava no arraial. E Moisés
levou o povo fora do arraial ao encontro de DEUS; e puseram-se ao pé do monte.
E todo o monte Sinai fumegava, porque o SENHOR descera sobre ele em fogo; e a
sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia
grandemente. E o sonido (qol) da
trombeta (shofar) ia
crescendo cada vez mais; Moisés falava, e DEUS lhe respondia em voz
(qol) alta”;
II. e III.
quando Iochanan foi arrebatado ao céu pelo Espírito à presença do ‘Álef e Tav’,
que lhe falou como voz de shofar. E a mesma voz ordenou que subisse ao céu (em
duas ocasiões):
Revelação
1.10-18 - “Eu fui
arrebatado no Espírito no dia do SENHOR, e ouvi detrás de mim uma grande voz (qol
gadol), como de
trombeta (qol shofar), que dizia: ‘EU Sou Álef e Tav, o Primeiro e o
Derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro’...”.
Revelação
4.1 – “Depois
destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira
voz (qol) que,
como de trombeta (shofar), ouvira falar comigo, disse: ‘Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas
que depois destas devem acontecer’”;
IV. haverá o soar do último shofar (Tekiah
Gdolah), em Iom Teruah, tocado por YHVH, para despertar do sono àqueles que
dormiram no MESSIAS e arrebanhar aqueles que vivem nELE, para encontrarmo-nos
com ELE, nos ares - 1 Tessalonicenses 4.16,17:
“Porque o mesmo SENHOR descerá
do céu com teruah (alarido), e com voz de arcanjo, e com qol shofar ELOHIM (trombeta
de DEUS); e os que
morreram nO MASHIACH ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos,
seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens
(nissu’in), a
encontrar o SENHOR nos ares (laqach), e assim estaremos sempre com
o SENHOR (consumação do casamento)”;
V. quando
o Dia do SENHOR começar, a trombeta soará e o MASHIACH há de revelar-Se em
grande ira, preparando a nação de Israel para entrar no vínculo da Sua Aliança
(Jeremias 31.31; Ezequiel
20.35-38; Zacarias 13.9), ao fim de Iom
Kipur, conforme anunciado em:
Zacarias
9.14,15 - “E o
SENHOR será visto sobre eles, e as Suas flechas sairão como o relâmpago; e
ADONAI YHVH fará soar o shofar (a trombeta), e irá com os redemoinhos do
sul. O SENHOR dos Exércitos os amparará; eles devorarão, depois que os tiverem
sujeitado, as pedras da funda; também beberão e farão barulho como excitados
pelo vinho; e encher-se-ão como bacias de sacrifício, como os cantos do altar”;
1
Coríntios 15.52 – “Eis aqui
vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos
transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, ante hayovel teruah
acharonot (última trombeta de yovel = shofar hagadol); porque a trombeta (shofar
de Iom Teruah) soará, e
os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados”.
O Shofar
sempre teve um papel proeminente na história do povo de DEUS. Algumas
referências à sua utilização na Bíblia – תַקָע
שופר (tocar o shofar):
Ø as muralhas de Jericó caíram pelo sonido dos shofarot e pelo grande
brado (teruah gdolah) do povo (Josué 6.20);
Ø o SENHOR, o MESSIAS voltará para salvar Seu povo ao soar do shofar
(Zacarias 9.14-17);
Ø o shofar gadol soará no reajuntamento dos exilados de Israel de
volta a seu lugar (Isaías 27.13);
Ø o shofar soava para juntar o povo em assembléia nos conselhos de
guerra (Juízes 3.27; 2
Samuel 20.1);
Ø o atalaia sobre os muros de Jerusalém tocava o shofar para alertar
contra a vinda de inimigos (Ezequiel 33.3-6);
Ø o shofar proclamava o início do yovel (jubileu) (Levítico 25.9-13);
Ø o shofar recorda que YHVH é Soberano (“ELOHIM subiu com teruah
(júbilo), YHVH
subiu b’qol shofar (ao
som, à voz de trombeta)” - Salmo 47.5);
Ø o chifre de carneiro (קֶרֶן),
ou shofar, é um memorial da oferta de Avraham a YHVH, e da provisão que ELE
preparou para tomar o lugar de Itschaq (Gênesis 22.13);
Ø trombetas de metal eram tocadas para anunciar o início dos
festivais do SENHOR e sobre seus sacrifícios (Números
10.10), enquanto o shofar era tocado para anunciar Iom Teruah (Salmo 81.1-3);
Ø quando o SENHOR ouvia o sonido das trombetas pela saída do povo à
peleja contra seus opressores, lembrava-Se ELE de Sua aliança e o salvava (Números 10.9);
Ø o shofar era usado na coroação dos reis (1
Reis 1.34,39);
Ø o sopro do shofar é um chamado ao arrependimento (Isaías 58.1);
Ø o sopro do shofar proclama solenemente a chegada do Dia de YHVH (Joel 2.1);
Ø quando o 7º selo for aberto, o juízo de ELOHIM será derramado sobre
a Terra ao sonido dos sete shofarot (Revelação de YESHUA HaMASHIACH 8 e 9).
Nomes da Festa:
Seus
vários nomes expressam fatos históricos, tradições judaicas e cumprimentos
proféticos de coisas que ainda estão por vir!
1.
Teshuvah – arrependimento
2.
Iom Teruah –
Festa das Trombetas ou Dia de Sopro de Despertamento
3.
Rosh HaShanah –
Cabeça do Ano ou Ano Novo
4.
Iom HaDin –
Dia do Juízo
5.
HaMélech –
Dia da Coroação do MESSIAS
6.
Iom HaZicharon –
Dia da Recordação ou Memorial
7.
Chevlai shel
Mashiach e Iom YHVH – Dores de Parto do MESSIAS / Tempo de Angústia para Iaacov e Dia
do SENHOR
8.
Abertura
dos Portões
9.
Kidushin/Nissu'in –
Casamento do MASHIACH
10. Ressurreição dos Mortos e
Natsal – Arrebatamento
11. Tekiah Gdolah – A
Última Trombeta
12. Iom Hakeseh – Dia
Encoberto (oculto, com o silêncio do 29º dia) ou ‘o dia que homem nenhum sabe’.
1.
Teshuvah – arrependimento
“Clama em alta voz, não te
detenhas, levanta a tua voz como o shofar e anuncia ao Meu povo a sua transgressão,
e à casa de Iaacov os seus pecados” (Isaías 58.1)
Teshuvah é
uma estação com início em 1º de Elul (6º mês do calendário hebraico – entre
agosto e setembro) e se completa no 40º dia, em Iom Kipur (Expiação).
A partir de Iom Teruah - 10 últimos
dias, até Iom Kipur, são os dias mais sagrados, conhecidos como Iamim
Noraim (dias de pavor), ou Aseret Iemei Teshuvah (dez dias de
arrependimento ou dez dias de retorno).
São 40 dias de toque diário do
shofar (convocação ao arrependimento e retorno a ELOHEI Israel), exceto no 29º
e último dia de Elul. Leitura diária do Salmo 27 (até
Sucot).
O SENHOR sempre envia mensageiros ao
Seu povo com alertas de arrependimento e conserto antes que envie Seus juízos,
com a finalidade de prepará-los para os ‘iamim noraim’:
-
dezenas de anos em que Noach construiu a arca
foram um testemunho vivo de que YAH traria juízo à Terra, por causa da
violência nela (Gênesis 6);
-
enviou Yonah para alertar o povo de Nínive
- que se preparasse para receber a ira
de Seu julgamento e todo o povo arrependeu-se pelo alerta do profeta (Jonas 3).
Esse é o caráter do nosso DEUS,
longânimo, tardio em irar-se, esperando que todos se convertam, se arrependam e
voltem para ELE (2 Pedro 3.9). Não tem prazer na
morte do ímpio, mas deseja que se converta de seus maus caminhos e viva (Ezequiel 33.11), que seja salvo e venha ao
conhecimento pleno da verdade (1 Timóteo 2.4),
Seu próprio Filho!
Para os nascidos de novo no MESSIAS
de Israel, a teshuvah é uma prática diária, de investigação interior à
luz da Palavra e na condução do Espírito Santo, a fim de retornarem ao Autor e
Consumador de sua fé!
2.
Iom
Teruah – Festa das Trombetas ou Dia de Sopro de
Despertamento
“Semelhantemente, tereis
miqra-kódesh (santa convocação) no sétimo mês, no primeiro dia do mês; nenhum trabalho servil
fareis; será para vós iom teruah (dia de sonido
de trombetas)” (Números 29.1).
Na manhã de Iom Teruah, as sinagogas
de todo o mundo lêem o episódio do ‘sacrifício de Itschaq’, em Gênesis 22. O cordeiro, símbolo de provisão, de
substituição, teve seus chifres (sinal de força, autoridade, poder, fortaleza)
presos por galhos de árvore, em Har Moriah (YAH ensina, é Mestre; DEUS viu,
escolheu). O shofar, portanto, aponta para a fonte, a origem de nossa redenção
(Lucas 21.28 – “quando virem esses sinais, olhai para cima e
levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima”).
O
MESSIAS de Israel teve Suas mãos (sinal de Sua autoridade, fortaleza, poder,
força) presas ao madeiro, ‘impossibilitado’ (por opção e não por incapacitação)
de agir para defender-Se e livrar-Se. Foi deliberadamente paralisado para que,
como Substituto da humanidade, revestido que estava do pecado do mundo, por
meio de Sua morte, levasse à sepultura o pecado, tirando-o do mundo, a fim de
que não mais estivéssemos sujeitos à sua escravidão, nem ao terror do seu
salário, que é a morte, porque o Cordeiro Substituto derrotou-a, o último
inimigo a ser destruído, e desfez as obras do diabo entre os homens.
Com o chifre do Cordeiro Substituto,
podemos tocar o shofar da nossa liberdade nELE, por ELE, para ELE, com ELE!
Embora seja um dia festivo, de
regozijo, deve ser celebrado com sobriedade, pois recorda-nos a proximidade do
Dia da Expiação, em nove dias, iamim noraim, ou dias de espanto, pavor,
tremor, medo, pois são dias de julgamento e prestaremos conta de nossos atos.
Portanto, é um chamado à santidade, para estar na presença do Santo de Israel,
para buscar Sua face e Sua vontade.
Lembrando que um shofar é o chifre
de um animal sacrificado, uma morte substituta teve que existir para que
houvesse liberdade e regozijo para soar o shofar (‘sem derramamento de sangue
não há remissão de pecados’).
Muitos judeus partilham de uma
prática antiga chamada ‘tashlich’ (arremesso, lançar fora, jogar fora),
na tarde de Iom Teruah. Vão até um ribeiro de água (ou local de água corrente)
para esvaziar seus bolsos ou lançar pedras na água, recitando os versos de Miquéias 7.18-20: “Quem é DEUS semelhante a TI, que perdoa a
iniqüidade, e que passa por cima da rebelião do restante da Sua herança? ELE
não retém a Sua ira para sempre, porque tem prazer na Sua benignidade. Tornará
a apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniqüidades, e TU lançarás todos os
seus pecados nas profundezas do mar. Darás a Iaacov a fidelidade, e a Avraham a
benignidade que juraste a nossos pais desde os dias antigos”.
Teruah -
grito, berro, barulho (de guerra, alerta ou alegria); sopro, explosão, rajada,
vento forte (para despertar).
A observância da mitsvah não depende
de tocar o shofar, mas de ‘estar alerta, vigilante’ para ‘ouvir’ o toque
do shofar:
-
avistamento da lua nova dependia dos atalaias
no templo. “Também
pus atalaias sobre vós, dizendo: Estai atentos l’qol shofar (à
voz da trombeta)” (Jeremias 6.17a).
-
preciso estar
alerta, preparado, em estado de atenção para ouvir o som do shofar anunciando
Iom Teruah (o início do mês).
O
shofar foi o instrumento que YAH escolheu para instruir Seu povo a ouvir (shma)
o chamado para despertar da apatia e morte espiritual: “Desperta tu que dormes e
levanta-te dentre os mortos; e HaMASHIACH te esclarecerá
(derramará sobre ti a verdade divina como o sol dá luz aos homens despertos do
sono)” (Efésias 5.14, cf em Romanos 13.11,12).
Ainda nesse tema, o profeta Isaías
associa o clamor ao despertamento (pelo shofar), com a vinda do MESSIAS de
Israel:
Isaías
51.9 - “Desperta,
desperta, veste-te de força, ó Z’roah YHVH (Braço do SENHOR); desperta como nos
dias passados, como nas gerações antigas...”
Isaías
53.1 - Z’roah YHVH é o MESSIAS: “Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se
manifestou Z’roah YHVH?”
- um dos
elementos do prato do Seder shel Pêssach é o ‘zroah’, osso não quebrado (porque
‘nenhum dos ossos do cordeiro pascal poderia ser quebrado’. E ‘nenhum dos ossos
do Cordeiro Pascal foi quebrado’).
O shofar de Iom Teruah nos recorda o
sonido de Shavuot, da aceitação da Torah, do nosso compromisso com a Palavra de
YAH e o derramar do Espírito Santo! O shofar também é tocado como grito de
guerra contra nossos inimigos internos, nossas inclinações e paixões carnais.
Também o sonido do shofar deveria ser ouvido no yovel (jubileu),
proclamando a liberdade da escravidão (Levítico 25.9,10),
apontando para a libertação da escravidão do pecado, dos desejos deste mundo e
do serviço a satanás (Romanos 6.12,13)
3.
Rosh
HaShanah – Cabeça do Ano ou Ano Novo
“ELOHIM subiu com teruah (júbilo),
YHVH
subiu b’qol shofar (à voz de trombeta). Cantai louvores a ELOHIM, cantai louvores;
cantai louvores ao nosso REI, cantai louvores. Pois ELOHIM é o REI de toda a
Terra, cantai louvores com inteligência. ELOHIM reina sobre os gentios; ELOHIM
Se assenta sobre o trono da Sua santidade. Os príncipes do povo se ajuntam, o
povo de ELOHEI Avraham; porque os escudos da Terra são de ELOHIM. ELE está
muito elevado!” (Salmo 47.5-9).
No século II dC - tradição humana
(rabínica) - Rosh HaShanah. Desde então, o significado Bíblico (e único)
gradativa substituição pela tradição com perda de seu valor real e profético.
As justificativas:
a) YAH teria
começado a criação do mundo em 25 de Elul; ao 6º dia, ou 1o de
Tishrei, o homem teria sido criado (o 1º Adam), exatamente em Iom Teruah.
Por esta razão,
crê-se que o Último Adam, tenha nascido em Iom Teruah!
b) tem a ver
com a primeira Palavra descrita em toda a Bíblia: B’reshit - בְּרֵאשִׁ֖ית – ‘no princípio’.
No rearranjo
das letras, descobre-se uma informação ‘oculta’:
‘álef b’tishre’ ou בְּתישִׁרֵ֖ א = 1º dia do 7º mês
ou
de B’REאSHIT para א B’TISHRE
c) por ser o
primeiro dia de vida do homem, ao contemplar as maravilhas do seu Criador, Adam
O teria aclamado seu REI, iniciando Seu reinado sobre a Terra.
Quando um rei começa seu reinado, é
aclamado ao som de trombetas. E esse é um chamado a toda a humanidade, pois ELE
é Rei sobre todos (Salmo 47.5-9).
Rosh HaShanah é celebrado nos 1º e
2º dias do 7º mês - incerteza na observação da aparição da lua nova (tarefa nem
sempre fácil). Para os rabinos, os dois dias são vistos como ‘ioma arichta’
(um dia longo).
Infelizmente, a tradição de homens,
que define esse dia como o ano novo civil judaico, tem roubado toda a
beleza e revelação desse dia de festa que YHVH determinou como Sua para
compartilhar Seus segredos redentivos com os homens. O engano que entrou aí tem
cegado judeus e gentios para compreender as riquezas reveladas nesse dia de
santa convocação.
4.
Iom
HaDin – Dia do Juízo
“Eu continuei olhando, até que
foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias Se assentou... assentou-Se o Juízo (Iom
HaDin – Dia do Juízo), e abriram-se os livros” (Daniel 7.9,10).
12 meses, 12 tribos, 12
apóstolos - 7º mês; 7ª tribo (Dan =
juízo. Mesma raiz de Din); 7º apóstolo (Matatyahu – dádiva ou presente do
SENHOR = Espírito Santo, que convence do pecado, da justiça e do juízo. Único
que pode levar-nos ao arrependimento/teshuvah).
Tradição rabínica: o SENHOR Se
assenta em Sua corte, e os homens passam diante dELE para serem julgados. Três
grandes livros são abertos para inscrever cada homem, depois de pesado na
balança, em um deles: livro da vida (justos); livro da morte (maus e perversos);
livro das memórias (medíocres ou mornos, cuja sentença fica temporariamente
suspensa até Iom Kipur. Seu comportamento durante os iamim noraim, dias
de pavor, dias terríveis, ou aseret iemei teshuvah, selará seu destino)
(Revelação 3.14-16 – mornos de Laodicéia serão
vomitados de Sua Presença Santa).
O justo será poupado do dia da
ira do SENHOR ou ‘chevlai shel Mashiach’ ou ‘iamim noraim’.
Tanto o ‘morno’ quanto o ímpio os enfrentarão, até que chegue Iom Kipur (fim do
derramar da ira de YHVH), quando seus destinos serão selados em razão de sua
escolha pelo arrependimento ou endurecimento. Uma vez inscritos no livro dos
ímpios, nunca mais serão removidos dali, pois são aqueles que nunca encontrarão
lugar de arrependimento e nunca aceitarão ao MASHIACH YEHOSHUA como seu SENHOR
e Salvador (Revelação 17.8).
Uma das bênçãos proferidas durante
esses dias: ‘possamos nós e todo o Seu povo, a casa de Israel, ser lembrados
e inscritos no livro da vida’.
5.
HaMélech – Dia da Coroação do MESSIAS
“Eu estava olhando nas minhas
visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu Um como O Filho do
Homem; e dirigiu-Se ao Ancião de dias, e O fizeram chegar até ELE. E foi-LHE
dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas
O servissem; o Seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o Seu Reino
tal, que não será destruído” (Daniel
7.13,14).
A base para esse nome está na
tradição judaica de que Adam teria sido ‘moldado’ em Iom Teruah e, ao abrir
seus olhos e contemplar as maravilhas da criação, teria declarado do Criador:
‘YHVH ELOHIM é REI para sempre
e eternamente’ (Gênesis 2.4-3.23 – referência
sobre a Criação até a ‘expulsão’ do homem do ‘centro da vontade de YHVH’
(Jardim do Éden) – 20x a expressão ‘SENHOR DEUS’ - יהוה אֱלֹהִים).
Durante toda obra da Criação (Gênesis 1.1-2.3 –
ELOHIM - אֱלֹהִים – 35x).
Estatística
dos Nomes: 6007x YHVH (com/sem atributos) no TaNaCH; 170x Brit
Chadashah
Revelação
4.1,2: “Depois
destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu (em
Iom Teruah, os portões do céu são abertos); e a primeira voz que, como de
shofar (trombeta – da última trombeta de 1 Tessalonicenses 4.16,17), ouvira falar comigo (o
dia do despertamento), disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem
acontecer. E logo fui arrebatado no Espírito, e eis que um trono estava posto
no céu, e Um assentado sobre o trono”.
Tradicionalmente, os judeus comem chalah (pão
do shabat) em forma de coroa, porque optaram por seguir a YHVH e por coroá-lO
como seu REI, apontando para o REI dos reis e SENHOR dos senhores, Aquele que
foi dependurado no madeiro, em vergonha e desonra, como Salvador e SENHOR, com
a inscrição sobre Sua cabeça que dizia: “Ze Hu YEHOSHUA Mélech haYehudim”, “Este é YEHOSHUA, REI dos
judeus” (Mateus 27.37).
Profeticamente, ano após ano, os
judeus estão coroando seu MESSIAS, YEHOSHUA, ben Iosef u’ven David!
6.
Iom
HaZicharon – Dia da Recordação ou Memorial
“Porque o mesmo ADONEINU
(nosso SENHOR) descerá
do céu com teruah (alarido), e com voz de arcanjo, e com o shofar ELOHIM
(trombeta de ELOHIM); e os que morreram no MASHIACH ressuscitarão primeiro. Depois
nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens,
a encontrar HaADON nos ares, e assim estaremos sempre com HaADON (1 Tessalonicenses 4.16,17)
Zichron teruah - ‘memorial de
aclamação’, ‘recordação do sonido de trombetas’ – toque do shofar deve
relembrar e exaltar a grandeza e a fidelidade de YHVH, Sua majestade e
Soberania: “Regozijai-vos
no SENHOR, vós justos, pois aos retos convém o louvor. Louvai ao SENHOR com
harpa, cantai a ELE com o saltério e um instrumento de dez cordas. Cantai-LHE
um cântico novo; tocai bem e com teruah (júbilo)” (Salmo 33.1-3). Santa convocação – festejar diante dELE
a ELE
Tempo de lembrar que o Amado de
nossas almas voltará, ao soar a trombeta, para nos buscar e nos levar à
recâmara nupcial para a consumação do casamento: “aguardando a bem-aventurada
esperança e o aparecimento da glória do grande DEUS e nosso Salvador YEHOSHUA
CRISTO” (Tito 2.13)
Tempo de lembrar que Iom Kipur se
aproxima e ‘os livros foram abertos’ e o desfecho de cada um está em Suas mãos.
Todos os homens passarão diante do SENHOR para serem julgados por seus atos e
escolhas. Nossas obras serão reveladas e pesadas, para recebermos do SENHOR a
devida recompensa (Revelação 22.12), para bem ou
para mal, no tribunal de CRISTO, com o Livro da Vida aberto (2 Coríntios 5.10).
“Mas tu, por que julgas teu
irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de
comparecer ante o tribunal de CRISTO (Bema Theos ou
Kisseh Din ELOHIM ou trono de juízo)” (Romanos 14.10)
Nós que estamos no MASHIACH seremos
julgados, não para a salvação, mas para o galardão de nossas obras. Aqui, todos
são salvos, porque estão no SENHOR (arrebatados ao Seu encontro nos ares e
julgados por nossas obras, para galardão) - “A obra de cada um se manifestará; na verdade o
dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a
obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse
receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o
tal será salvo, todavia como pelo fogo” (1 Coríntios 3.13-15). E isso tem a ver com ser
vencedor, para reinar com CRISTO durante Seu reino milenar (a exemplo das
parábolas dos talentos). Ainda que salvos pela fé em CRISTO YEHOSHUA, e isso
não vem de obras para que ninguém se glorie, fomos salvos para as boas obras (Efésios 2.8-10), para que, realizando-as, recebamos a
recompensa, o galardão, para sermos posicionados no Reino de acordo com esses
talentos multiplicados (ou não), porque cada obra passará pelo fogo.
7.
Chevlai
shel Mashiach e Iom YHVH – Dores de Parto do
MESSIAS / Tempo de Angústia para Iaacov e Dia do SENHOR
“E, estando assentado no Monte
das Oliveiras, chegaram-se a ELE os Seus discípulos em particular, dizendo:
Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da Tua vinda e do Olam
Hazeh (fim do mundo)? E
YEHOSHUA, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane;
porque muitos virão em Meu Nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a
muitos. E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não
vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá
fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas
são princípio de chavalim (חֲבָלִים - dores de parto). Então vos hão de entregar
para serdes atormentados (לָרוֹדְפִים –
tribulação), e
matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do Meu Nome” (Mateus 24.3-9).
“E estas são as palavras que
disse o SENHOR, acerca de Israel e de Yehudah. Porque assim diz o SENHOR:
Ouvimos uma voz de tremor (חֲרָדָה - charadah), de temor (פַּחַד - pachad), mas não de paz. Perguntai,
pois, e vede, se um homem pode dar à luz. Por que, pois, vejo a cada homem com
as mãos sobre os lombos como a que está dando à luz? e por que se tornaram
pálidos todos os rostos? Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve
outro semelhante; e é tzarah l’Iaacov (צָרָה - tempo de angústia para
Iaacov); ele,
porém, será salvo (sobreviverá a ela, mas não será poupado de passar por ela) dela” (Jeremias 30.4-7).
“O grande
dia do SENHOR está perto, sim,
está perto, e se apressa muito; amarga é a voz do dia do SENHOR; clamará ali o
poderoso. Aquele dia será um dia de indignação (עֶבְרָה - fúria), iom tzarah umetzuqah (dia
deצָרָה -
tribulação, irritação, exasperação, atormentação, sofrimento, aflição, tragédia
e de מְצוּקָה – angústia, aperto
financeiro, estresse, tensão, desespero, instabilidade, crise, problema, tensão
mental), iom shoah u’mshoah (dia
de שֹׁאָה devastação,
ruína/deserto, desperdício, desastre, conflagração-guerra/rebelião e de מְשׁוֹאָה assolação/desolação), dia de trevas (חֹשֶׁךְ – escuridão,
forças das trevas, maligno) e de escuridão (אֲפֵלָה - tristeza, depressão, calamidade, desesperança, prostração), dia de nuvens (עָנָן) e de densas trevas (עֲרָפֶל – nebuloso, trevoso), iom shofar u’teruah (יוֹם
שׁוֹפָר וּתְרוּעָה -
dia de trombeta e de alarido, grito, clamor) contra as cidades
fortificadas e contra as torres altas” (Sofonias 1.14-16).
Iom
Teruah acontece na noite mais escura do mês (lua nova), quando o sol não tem
qualquer acesso a ela, porque ‘a lua virou as costas para o sol, de quem toma a
luz’ (lua entre o sol e a Terra). Por
esta razão, esse dia é conhecido com os sinônimos:
- tempo de
angústia para Jacó,
- grande
tribulação,
- dia da ira do
SENHOR (estendendo-se até Iom Kipur),
- chevlai shel
Mashiach ou dores de parto do Messias - que sofre por Seu povo (noiva e
Israel), gemendo, intercedendo, gerando nossa redenção, Seu caráter em nós,
porque só o que é o MESSIAS subirá para esposá-lO: “Meus filhinhos, por quem de
novo sinto as dores de parto (בְּחֶבְלֵי לֵדָה), até que o MESSIAS seja
formado em vós” (Gálatas 4.19).
Esse período de tempo será o mais
negro na história de Israel, como nunca houve nem haverá (Daniel 12.1). Em seguida a esse período, virá o juízo
de YAH sobre as nações (dia de YHVH e a ira de DEUS) pela causa de Israel,
que será fisicamente salva da total destruição pela intervenção divina (Zacarias 14) e que culminará com a redenção nacional
(‘todo
Israel será salvo’ – Romanos 11.26), pelo
reconhecimento de que o Messias é YEHOSHUA (Zacarias
12.10): “Irei e
voltarei ao Meu lugar, até que se reconheçam culpados e busquem a Minha face;
estando eles angustiados (צַּר -
chevlai shel Mashiach / tribulação), de madrugada Me buscarão” (Oséias 5.15).
O soar das trombetas em Iom Teruah
anuncia a chegada da noite mais escura do mês; haverá um tempo em que os céus
serão divinamente escurecidos, com soar de trombetas, anunciando o começo do
dia de YHVH: “Eis que
vem o dia de YHVH, horrendo, com furor e ira ardente, para pôr a Terra em
assolação, e dela exterminar os pecadores. Porque as estrelas dos céus e as
suas constelações não darão a sua luz; o sol se escurecerá ao nascer, e a lua
não resplandecerá com a sua luz. E visitarei sobre o mundo a maldade, e
sobre os ímpios a sua iniqüidade; e farei cessar a arrogância dos atrevidos, e
abaterei a soberba dos tiranos” (Isaías
13.9-11)
Antes
que venha o dia da ira do SENHOR, a tribulação [dentro da qual haverá um tempo
de angústia para Iaacov (???)] virá para despertar os homens de seu torpor (os
mansos da Terra que puseram como obra a justiça de YAH), abalar o abalável,
retirando toda a tranqueira que tem tornado Sua noiva impura e maculada. As
intensas provas virão (como vieram para o povo no deserto a caminho da terra
prometida) para que possa sair vitoriosa por causa do amor de DEUS por ela:
“O grande dia de YHVH está perto...; amarga é a
voz do dia de YHVH; clamará ali o poderoso... E angustiarei os homens, que
andarão como cegos, porque pecaram contra YHVH; e o seu sangue se derramará
como pó, e a sua carne será como esterco. Nem a sua prata nem o seu ouro os
poderá livrar no dia da indignação do SENHOR, mas pelo fogo do Seu zelo toda
esta terra será consumida, porque certamente fará de todos os moradores da
Terra uma destruição total e apressada. Congregai-vos, sim,
congregai-vos, oh nação sem vergonha, antes que o decreto produza o seu efeito,
e o dia passe como a pragana; antes que venha sobre vós o furor da ira de
YHVH, antes que venha sobre vós o dia da ira de YHVH. Buscai ao
SENHOR, vós todos os mansos da Terra, que tendes posto por obra o Seu juízo;
buscai a justiça, buscai a mansidão; pode ser que sejais escondidos no dia da
ira de YHVH” (Sofonias 1.14,17,18; 2.1-3).
“Quem nos separará do amor dO MASHIACH? A
tribulação (tzar), ou a angústia (metziq), ou a perseguição, ou a fome,
ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de Ti somos
entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro.
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por Aquele que nos
amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os
principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem
a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de DEUS,
que está em YEHOSHUA HaMASHIACH nosso SENHOR” (Romanos 8.35-39).
Mas
também, esse tempo de tribulação (que antecede o derramar da ira de YHVH) virá
sobre Israel para despertá-la de sua morte espiritual, abalá-la no que deve ser
abalado, para que se volte para ELOHEI Israel corporativamente e todo Israel
seja salvo (ainda que esse todo seja o remanescente):
“Diante dELE tremerá a Terra, abalar-se-ão os
céus; o sol e a lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor...
porque o dia do SENHOR é grande e mui terrível, e quem o poderá suportar? Ainda
assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a Mim de todo o vosso coração;
e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E rasgai o vosso coração, e não
as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR vosso DEUS; porque ELE é
misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-Se, e grande em benignidade, e
Se arrepende do mal. Quem sabe se não Se voltará e se arrependerá, e deixará
após Si uma bênção, em oferta de alimentos e libação para o SENHOR vosso DEUS?
Tocai o shofar (Iom Teruah) em Sião,
santificai um jejum, convocai uma assembléia solene
(Iom Kipur). Congregai
o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai as crianças, e
os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva do seu aposento
(Iom Kipur). Chorem
os sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o alpendre e o altar (Iom
Kipur), e digam:
Poupa a Teu povo, ó SENHOR, e não entregues a Tua herança ao opróbrio, para
que os gentios o dominem; porque diriam entre os povos: ‘Onde está o seu DEUS?’” (Joel 2.10-17)
v Como Iosef ocultou-se de seus irmãos durante o período de fome e
quis prová-los, peneirá-los (prendendo um deles e exigindo que trouxessem o
‘outro irmão’), também o MASHIACH está oculto de Seus irmãos*** (não O
vemos face a face), até o tempo determinado.
v Como Iosef, que se tornou autoridade máxima, rei de um povo
gentílico, só abaixo de faraó, no Egito, e teve seu nome, suas aparência e
identidade mudados [ao ponto de os Seus não O reconhecerem], pelo propósito de
preservação e redenção de seu povo, também o MASHIACH de Israel tornou-se REI
para os gentios e teve Seu Nome, Sua identidade e Sua aparência mudados por
eles, por 2000 anos, pelo propósito redentivo das nações.
Os povos O ‘gentilizaram’,
vestindo-O de falsas doutrinas que O tornaram irreconhecível ao Seu próprio
povo. Entretanto, como para Iosef, o dia de revelar-Se àqueles que O aguardam é
chegado. Por longo tempo, tem assistido ao sofrimento, à perseguição, à
dispersão de Seus irmãos, sem líder, sem rei (Oséias
3.4). O sofrimento deles tem sido o Seu próprio sofrimento (Lucas 13.34).
***O
SENHOR está ‘oculto’ a Seus outros irmãos (gentios messiânicos), esperando que
eles tragam o Seu irmão mais novo, Israel, e o reintroduzam à Sua Presença,
para que saiba se está vivo e como tem sido tratado pelos ‘mais velhos’ (Corpo
do Mashiach nas nações). Também os irá peneirar, provar, para saber o que há
neles, para que cada um conheça seu coração e venha ao lugar de arrependimento,
e a noiva seja purificada e santificada como preparo para encontrar-se com seu
Noivo nos ares. E esse período de purificação e santificação de certo
acontecerá durante a grande tribulação, exatamente como aconteceu com o povo no
deserto rumo à terra prometida, que foi testado em seu coração para saber o que
havia nele, se serviriam ao SENHOR em qualquer situação, em meio às
bem-aventuranças ou em meio às lutas e tempestades [“E te lembrarás de todo o
caminho, pelo qual o SENHOR teu DEUS te guiou no deserto estes quarenta anos, para
te humilhar, e te provar, para saber o que estava no teu coração,
se guardarias os Seus mandamentos, ou não. E te humilhou, e te deixou ter fome,
e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o
conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de
tudo o que sai da boca do SENHOR viverá o homem” – Deuteronômio 8.2,3; Romanos
8.35-39 acima]
Na
última geração, na aproximação do tempo de Sua vinda, as dores de parto
aumentarão, bem como o sofrimento. Quanto maiores forem os obstáculos, mais
intensas serão as dores e trevas. Porém, nas densas trevas, há
esperança. Como as dores de parto resultam no nascimento, também as intensas
dores de parto do MASHIACH redundarão em Seu regresso e livramento para Seu
povo Israel: “E
naquele tempo se levantará Michael, o grande príncipe, que se levanta a favor
dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde
que houve nação até aquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo,
todo aquele que for achado escrito no livro. E muitos dos que dormem no pó da
terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo
eterno” (Daniel 12.1,2, cf. Zacarias 14.3).
v Como Iosef que ordenou que todos se retirassem de sua presença para
revelar-se aos irmãos, também o SENHOR YEHOSHUA não mais Se conterá diante de
todos e retornará para revelar Sua identidade a Seus irmãos e lutar com seus inimigos;
e ELE fará isso sozinho, como Iosef: “EU sozinho pisei no lagar, e dos povos ninguém
houve coMigo; e os pisei na Minha ira, e os esmaguei no Meu furor; e o seu
sangue salpicou as Minhas vestes, e manchei toda a Minha vestidura. Porque o dia
da vingança estava no Meu coração; e o ano dos Meus remidos é chegado. E
olhei, e não havia quem Me ajudasse; e admirei-Me de não haver quem Me
sustivesse, por isso o Meu braço Me trouxe a salvação, e o Meu furor Me
susteve. E atropelei os povos na Minha ira, e os embriaguei no Meu furor; e a
sua força derrubei por terra” (Isaías
63.3-6). Que terrível esse dia em que o MASHIACH Se levantará e lutará
sozinho por Seu povo e Sua terra.
Quão próximos estamos do ‘dia da
vingança do SENHOR pela causa de Israel’: “Porque será o dia da vingança do SENHOR, ano de
retribuições (castigo) pela causa de Sião” (Isaías
34.8).
Quando ELE Se revelar a eles, como
foi entre Iosef e seus irmãos, grande pranto ocorrerá entre YEHOSHUA e Israel,
pela profunda dor da separação, da rejeição (sentimento de ‘ambas as partes’)
que resultará em enorme júbilo e cura (Zacarias 12.10).
Só então Israel poderá cumprir seu propósito redentivo de ser ‘luz para as
nações’.
As dores de parto frutificarão em ‘vida
dentre os mortos’ (Romanos 11.15)
Infelizmente,
uma das ocorrências nesse ‘tempo de angústia para Iaacov’ será um novo
holocausto, onde dois em cada três judeus perecerão - Zacarias
13.8,9 “E
acontecerá em toda a terra, diz o SENHOR, que as duas partes dela serão
extirpadas, e expirarão; mas a terceira parte restará nela. E farei passar esta
terceira parte pelo fogo, e a purificarei, como se purifica a prata, e a
provarei, como se prova o ouro. Ela invocará o Meu Nome, e EU a ouvirei; direi:
É Meu povo; e ela dirá: O SENHOR é o Meu DEUS”.
Quando?
-
imediatamente após a ‘abominação desoladora’
assentar-se no trono do santuário, no princípio da segunda metade da 70ª semana
de Daniel [(“E ele
firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará
cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o
assolador, e isso até a consumação; e o que está determinado será derramado
sobre o assolador” - Daniel 9.27; “E desde o tempo em que o
sacrifício contínuo for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá
mil duzentos e noventa dias. Bem-aventurado o que espera e chega até mil
trezentos e trinta e cinco dias” – Daniel
12.11,12)];
-
antes do dia do SENHOR (ira de DEUS), com a
abertura do 7º selo (Revelação 8.1,2);
-
terá como sinal de alerta a abertura do 6º
selo (Revelação 6.12-17 + Isaías 34.1-6,8 + Isaías
63.1-6 + Zacarias 14.3-5, Joel 2.31, Mateus 24.29 e Isaías 2.12-21).
Sequência de eventos de Revelação: entre o 6º selo de Revelação 6 e o 7º selo
de Revelação 8, há Revelação
7 dos ‘144.000 de todas as tribos de Israel assinalados com o sinal do
SENHOR’ e a ‘multidão que ninguém pode contar, de todas as nações, e tribos, e
povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando
vestes brancas e com palmas nas suas mãos, adorando e servindo Aquele que os
salvou’ da vindoura ira de ELOHIM (arrebatamento e ressurreição acontecendo
nesse intervalo).
Corpo
do MASHIACH não foi destinado ao dia da ira do SENHOR, por causa do sangue do
SENHOR YEHOSHUA [(“Porque
DEUS não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso
SENHOR YEHOSHUA CRISTO, que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer
durmamos, vivamos juntamente com ELE” - 1 Tessalonicenses 5.9,10. Seu arrebatamento ocorrerá
em algum tempo entre o 6º e 7º selos, durante a segunda metade da última semana
de Daniel.
Objetivo da tribulação: trazer
salvação! O SENHOR dará livramento a Seu povo Israel, quando este se
aperceber do engano que cometeu ao fazer aliança com o falso messias (Daniel 9.27). Muitos que se arrependerem terão refúgio
no deserto (Negev), que está sendo preparado para o segundo período da grande
tribulação (Revelação 12.6,13-17 – “E a mulher (figura de
Israel e do Corpo do Messias) fugiu para o deserto, onde já tinha lugar
preparado por DEUS, para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e
sessenta dias... E, quando o dragão viu que fora lançado na Terra, perseguiu a
mulher que dera à luz o Filho Homem. E foram dadas à mulher duas asas de grande
águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um
tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente. E a serpente
lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para que pela corrente a
fizesse arrebatar. E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a sua boca, e
tragou o rio que o dragão lançara da sua boca. E o dragão irou-se contra a
mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os
mandamentos de DEUS, e têm o testemunho de YEHOSHUA CRISTO”).
Os que não encontrarem lugar de
arrependimento, judeus ou gentios aliançados com satanás, sofrerão o mesmo
juízo que ele, no dia do SENHOR, ao derramar de Sua ira contra o iníquo.
Parêntese de
esclarecimento
Enquanto
a Festa das Trombetas, Iom Teruah, recorda-nos que o SENHOR voltará para
nos buscar e nos encontrará nas nuvens, Iom Kipur, o Dia da Expiação,
marca o fim do derramar de Sua ira sobre o iníquo, que terá início quando
YEHOSHUA retornar, como descrito em 2 Tessalonicenses
1.4-7 – “De
maneira que nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de ELOHIM por causa da
vossa paciência e fé, e em todas as vossas perseguições e aflições que
suportais; prova clara do justo juízo de ELOHIM, para que sejais havidos por
dignos do reino de YHVH, pelo qual também padeceis; se de fato é justo diante de
ELOHIM que dê em paga tribulação aos que vos atribulam, e a vós, que sois
atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o SENHOR YEHOSHUA desde
o céu com os anjos do Seu poder”.
A tribulação é a ira de satanás e a perseguição a Israel
e aos santos.
A ira do SENHOR é Seu julgamento
sobre o ímpio (“E diziam
aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto dAquele que
está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; porque é vindo o grande dia
da Sua ira; e quem poderá subsistir?” - Revelação 6.16,17).
Nós,
os santos, seremos atribulados por satanás (como Jó) para sermos provados
dignos do reino de YEHOSHUA. Se formos fiéis até o fim a ELE, seremos, então,
tomados no ar a encontrá-lO e transformados, para escapar de Sua ira vindoura,
porque ELE nos deu livramento na cruz do Calvário: “Na casa de Meu PAI há muitas
moradas; se não fosse assim, EU vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E
quando EU for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para Mim
mesmo, para que onde EU estiver estejais vós também” (João 14.2-3).
A ressurreição dos mortos, o último
shofar de YHVH e o arrebatamento da noiva do Cordeiro são fatos
intrinsecamente ligados, pois se tratam de eventos que acontecerão no mesmo
momento – provavelmente, em Iom Teruah!
Como explicar Mateus 24.1-51?
“E, quando YEHOSHUA ia saindo
do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a
estrutura do templo. 2 YEHOSHUA, porém, lhes disse: Não vedes tudo
isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja
derrubada – 40 anos depois, o templo foi
destruído (juízo no 40).
YEHOSHUA Se retirou do templo e
atravessou o Vale do Cedron em direção ao Monte das Oliveiras com Seus
discípulos. Nunca mais retornaria ao templo. Esse foi o cumprimento cabal da
visão profética de Ezequiel, dada em 592 aC, quando viu a Glória de YHVH
abandonar o templo e Jerusalém, em direção ao Monte das Oliveiras (Ezequiel 8.4-6). YEHOSHUA, a Glória de YHVH, olhou a cidade amada
que O rejeitou (há
pouco, havia dito as palavras em Mateus
23.37-39). E ali, contemplando a cidade, revela seu destino em profecia:
4-14 (fim dos tempos); 15-22 (destruição de Jerusalém – Lucas 21.20); 23-31 (glorioso retorno de YEHOSHUA).
3 E, estando assentado no Monte das Oliveiras,
chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando
serão essas coisas, e que sinal haverá da Tua vinda e do fim do mundo? 4
E YEHOSHUA, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; 5
porque muitos virão em Meu Nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a
muitos. 6 E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não
vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
7 Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e
haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. 8 Mas todas
estas coisas são o princípio de dores (chavalim ou dores de
parto). 9 Então vos hão de entregar
para serdes atormentados (tribulação,
perseguição) e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as
nações por causa do Meu Nome. 10 Nesse tempo muitos serão
escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. 11
E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. 12 E, por
se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. 13 Mas
aquele que perseverar até o fim será salvo [“Bem-aventurado
o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias” – Daniel 12.12; ‘ao que vencer’ – Revelação 2.7,17,26; 3.21].
14 E este evangelho do reino será pregado em todo
o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
A partir daqui começa o ‘tempo de angústia para Jacó’ e ‘tempo
de perseguição para a noiva’ – chevlai shel Mashiach – ‘se
aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa
dos escolhidos serão abreviados aqueles dias’ (v.22).
Algo
entre o fim do 5º selo e abertura do 6º selo ou entre o 6º e 7º selos (fim de Revelação 6 e antes do
capítulo 8), por
causa do que se diz na abertura do 5º selo: “E, havendo aberto o
quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da
Palavra de DEUS e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até
quando, ó Verdadeiro e Santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos
que habitam sobre a Terra? E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e
foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se
completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos
como eles foram” (Rev 6.9-11); Joel 2.31,32; Joel 2.10-17.
15 Quando, pois, virdes que a abominação
da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê,
entenda [הַשִּׁקּוּץ מְשׁוֹמֵם = hashiqutz
m’shomem ou βδέλυγμα
τῆς ἐρημώσεως =
bdelugma tes eremoses – ‘profanação horrível’; ‘sacrilégio terrível’; ‘a
coisa abominável que causa horror e repulsa, devastação, desolação’; ‘aquela
que todos os homens detestam extremamente e não podem respeitar, por causa da
imundícia e vergonhosa sujeira dela: e ELE fala dos ídolos que foram
configurados no templo; significado hebraico - a coisa detestável que causa
desolação ou abandono, que provoca profanação do santuário de YHVH (Daniel 11.31; 12.11).
YEHOSHUA Se refere a um tipo de idolatria tão perversa e antagônica a todos
quantos crêem no PAI, como aquela que ocorreu no ano 168 aC, quando antíoco
epífanes erigiu altar para zeus no lugar do altar de YHVH (1 Macabeus 1.54-59; 6.7;
2 Macabeus 6.1-5).
Ou quando os romanos ofereceram sacrifícios pagãos no lugar sagrado, em 70 dC,
ao proclamarem Tito imperador supremo (2
Tessalonicenses 2.4; Revelação 13.14,15)];
16 Então, os que estiverem na Judéia, fujam para
os montes; 17 e quem estiver sobre o telhado não desça a tirar
alguma coisa de sua casa; 18 e quem estiver no campo não volte atrás
a buscar as suas vestes. 19 Mas ai das grávidas e das que
amamentarem naqueles dias! 20 E orai para que a vossa fuga não
aconteça no inverno nem no sábado [pouco antes do ano 70 dC, muitos messiânicos fugiram da
perseguição, porque entenderam a Palavra deixada por YEHOSHUA. Fuga semelhante
haverá na grande tribulação da 70ª semana de Daniel (Daniel 9.27). Como Mateus
fala a judeus, refere-se ao shabat, porque aos judeus era permitida
caminhada de até 800m. Gestantes, crianças, idosos, deficientes físicos têm
maior dificuldade na caminhada e ficam para trás – como nos dias de amalek, que
atacou os mais fracos do acampamento de Israel (Deut
25.17,18)];
21 Porque haverá então grande aflição (tsarah gdolah), como nunca houve desde o
princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver [o historiador Flavius Josephus testemunhou
a assolação do povo no fim do 1º século, utilizando palavras semelhantes às de
YEHOSHUA para descrevê-la. Mas, aquilo foi sinal para o que virá (Daniel 12.1)].
22 E, se aqueles dias não
fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos
serão abreviados aqueles dias [(Jeremias 30.7; Joel 2.16-22,31,32 – livramento da parte de YHVH) – “Vindo,
porém, os primeiros, cuidaram que haviam de receber mais; mas do mesmo modo
receberam um dinheiro cada um. E, recebendo-o, murmuravam contra o pai de
família, dizendo: Estes derradeiros trabalharam só uma hora, e tu os
igualaste conosco, que suportamos a fadiga e a calma do dia. Mas ele,
respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço agravo; não ajustaste tu
comigo um dinheiro? Toma o que é teu, e retira-te; eu quero dar a este derradeiro
tanto como a ti. Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é
mau o teu olho porque eu sou bom? Assim os derradeiros serão primeiros, e
os primeiros derradeiros; porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos”
(Mateus 20.10-16). Ainda – Revelação 11.2;
13.5].
23 Então, se alguém vos disser: ‘Eis que o Cristo
está aqui, ou ali’, não lhe deis crédito; 24 porque surgirão falsos
cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se
possível fora, enganariam até os escolhidos [2 Tessalonicenses 2.9,10]. 25 Eis que EU vo-lo tenho
predito [quando acontecer, se recordarão de Suas Palavras e O glorificarão
– “Desde agora vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer,
acrediteis que EU Sou” (João 13.19)]. 26 Portanto, se vos disserem:
‘Eis que ELE está no deserto’, não saiais. Eis que ELE está no interior da
casa; não acrediteis. 27 Porque, assim como o relâmpago sai do
oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do Filho do
homem” [1 Coríntios 15.52 – “num abrir
e fechar de olhos, ante a última trombeta (de
Iom Kipur, para a vinda do SENHOR); a trombeta (de Iom Teruah, para o arrebatamento) soará
e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” – arrebatamento da noiva e ressurreição dos mortos no
Cordeiro, como descrito em 1 Tessalonicenses
4.16,17].
28 Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão
as águias [YEHOSHUA Se utiliza de um antigo provérbio para
declarar que Seu regresso é tão certo quanto um urubu sobrevoando cadáveres. O
mundo jaz no maligno e os urubus já sobrevoam aqueles que não se arrependerão
de seus pecados e lhes servirão de banquete (Revelação
19.17,18). Juízo de YHVH – Lucas
17.37].
29 E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol
escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as
potências dos céus serão abaladas [sinal da abertura do 6º selo, em Revelação 6.12-17].
A partir daqui começa a ira de YHVH, após a abertura do 6º selo,
que é sinal de alerta à noiva.
Coloquemos
juntos alguns textos Bíblicos. Ler antes Revelação
6.12-17:
Daniel
12.12 - “Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e
trinta e cinco dias”;
Joel
2.31,32 - “O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes
que venha o grande e terrível dia de YHVH. E há de ser que todo aquele que
invocar o Nome de YHVH será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá
livramento, assim como disse YHVH, e entre os sobreviventes, aqueles que
YHVH chamar”;
Revelação
6.9-11 - “E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas
dos que foram mortos por amor da Palavra de DEUS e por amor do testemunho que
deram (Hebreus 11 – heróis da fé). E clamavam com grande voz, dizendo: ‘Até
quando, ó Verdadeiro e Santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos
que habitam sobre a Terra?’ E foram dadas a cada um compridas vestes brancas
e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que
também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de
ser mortos como eles foram”;
Revelação
7.13-17 - “E um dos anciãos me falou, dizendo: ‘Estes que estão vestidos
de vestes brancas, quem são, e de onde vieram?’ E eu disse-lhe: ‘Senhor,
tu sabes’. E ele disse-me: ‘Estes são os que vieram da grande tribulação
(צָּרָה גְּדוֹלָה - tsarah gdolah), e lavaram
as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão diante do
trono de DEUS, e O servem de dia e de noite no Seu Templo; e Aquele que está
assentado sobre o trono os cobrirá com a Sua sombra. Nunca mais terão fome,
nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre
eles. Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes
servirá de Guia para as fontes das águas da Vida; e DEUS limpará de seus olhos
toda a lágrima’”.
Ø 1335 dias? = 1290 dias + 45 dias depois da
grande tribulação (depois dos sete anos);
Ø quem são aqueles de vestidura branca em Revelação 6 e 7
– os mesmos, acrescidos de outros, daqueles que
chegaram ao longo da tribulação.
Ø na grande tribulação – fome, sede, sol, mormaço... – sinais do 6º
selo? Por causa dos escolhidos, o tempo será abreviado;
Ø e Joel 2
– antes que venha o grande e terrível dia de YHVH,
haverá os acontecimentos do 6º selo.
Também 1 Coríntios 15.52,53, na
última trombeta = shofar gdolah, porque é a yovel (nome da trombeta em 1 Coríntios 15.52 – yovel
teruah acharonot – último sopro de jubileu ou shofar hagadol. Isaías 27.13 – regresso
dos desterrados, aliyah para adorarem a YHVH no monte Santo de Tsion).
Revelação 7
acontece (salvos no MASHIACH reunidos). Na
sequência, Revelação 8, com o reverente ‘silêncio nos céus por meia
hora’, pela severidade da punição que virá
sobre os homens, por causa de sua iniquidade. O 7º selo é aberto, com suas 7
trombetas de juízo = dia da ira de YHVH.
30
Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da
Terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu,
com poder e grande glória [em Seu regresso, já esposado, para o
fim do Seu juízo, em Iom Kipur, quando pisará sobre o Monte das Oliveiras,
vindo para salvar Seu povo da destruição completa pelo cerco das nações, que
ELE mesmo instigará para julgá-las da forma como trataram Israel, Seu povo (Joel 3.2,3; Zacarias 14.3,4,5; Isaías 13.6-13; 34.2-6,8; Joel 2.10,11,31,32 +
Revelação 6.12-17;
Joel 3.15-17;
2 Tessalonicenses 1.6-10;
Revelação 19.11-16 + Isaías 63.1-6)].
31
E ELE enviará os Seus anjos com rijo clamor de trombeta [shofar hagadol de Iom Kipur], os quais ajuntarão os seus
escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus [para as bodas do Cordeiro, em Sukot – “E será
naquele dia que se tocará uma grande trombeta, e os que andavam perdidos pela
terra da Assíria, e os que foram desterrados para a terra do Egito, tornarão a
vir, e adorarão ao SENHOR no monte santo em Jerusalém” (Isaías 27.13) – reajuntamento
de Israel e da Noiva para adorar o REI, em Sukot (Zacarias 14.16)].
32
Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se
tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão [renascimento de Israel em maio de 1948].
33
Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ELE está próximo, às
portas. 34 Em verdade vos
digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam. 35
O céu e a Terra passarão, mas as Minhas Palavras não hão de passar. 36
Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente Meu
PAI [o dia do arrebatamento do Corpo do
MASHIACH e a ressurreição dos mortos nELE].
37 E, como foi nos dias de Noach, assim será
também a vinda do Filho do homem [falando do Seu juízo, porque nos dias de Noach, YHVH
trouxe juízo à Terra, tal Seu descontentamento e arrependimento de ter criado o
homem].
38 Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao
dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que
Noach entrou na arca, 39 E não o perceberam, até que veio
o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem (para buscar Sua noiva).
40 Então, estando dois no campo, será levado um,
e deixado o outro; 41 estando duas moendo no moinho, será levada
uma, e deixada outra. 42 Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora
há de vir o vosso SENHOR.
43 Mas considerai isto: se o pai de família
soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria
minar a sua casa. 44 Por isso, estai vós apercebidos também; porque
o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis [para buscar Sua noiva – na parábola das dez virgens
(prudentes e néscias) de Mateus 25.1-13]
Reino Milenar – Revelação
20.4,6
45 Quem é, pois, o servo
fiel e prudente, que o seu senhor constituiu sobre a sua casa, para dar
o sustento a seu tempo? 46 Bem-aventurado aquele servo que o seu
senhor, quando vier, achar servindo assim.
47
Em verdade vos digo que o porá sobre todos os seus bens – quando
o SENHOR e Sua esposa regressarem à Terra para Seu reino milenar, distribuirá
funções a cada um de nós, de acordo com o galardão de nossas obras (no tribunal de CRISTO, para julgamento das obras).
Depois
do reino milenar – Revelação 20.5,11-15
48 Mas se aquele mau servo disser no seu coração:
O meu senhor tarde virá; 49 e começar a espancar os seus conservos,
e a comer e a beber com os ébrios, 50 virá o senhor daquele servo
num dia em que o não espera, e à hora em que ele não sabe,
51 E separá-lo-á, e destinará a sua parte com os
hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes – esse é o julgamento do trono branco, dos condenados ao
lago de fogo, os que não foram achadas na 1º ressurreição nem escritos no Livro
da Vida (Revelação 20.6-15).
Sem a mínima intenção, nesse tópico
de Mateus 24, de esgotar o assunto dos tempos do
fim, mas apresentá-lo, sucintamente, de acordo com o entendimento que tenho
recebido do SENHOR, peço aos irmãos que sejam tão nobres quanto os bereanos e,
no mesmo espírito, recebam de bom grado a Palavra, examinando as Escrituras com
o Espírito Santo, para testificação (Atos 17.10,11).
8.
Abertura
dos Portões
“Abri-me as portas da justiça;
entrarei por elas, e louvarei ao SENHOR. Esta é a porta do SENHOR, pela qual os
justos entrarão” (Salmo 118.19,20)
De acordo com a tradição rabínica,
Iom Teruah é o dia em que os portões do céu são abertos para que a nação justa
entre (Isaías 26.2). Isto gera o forte argumento
de que o arrebatamento (natsal) dos crentes no MASHIACH YEHOSHUA
acontecerá em qualquer celebração de Iom Teruah!
9.
Kidushin/Nissu'in – Casamento do MASHIACH
“E quando EU for, e vos
preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para Mim mesmo, para que onde EU
estiver estejais vós também” (João 14.3).
O casamento do MASHIACH em Iom
Teruah é a parte final da cerimônia, ‘laqach’, sua consumação, quando o
Noivo toma Sua noiva, semelhante a ELE, saída, gerada dELE (no
Calvário) para viver para sempre a Seu lado. Tudo começou em Shavuot
(‘noivado’).
As festas outonais estão associadas
ao regresso do MASHIACH e, portanto, às bodas do Cordeiro.
A cerimônia de casamento (12 passos),
instituída por YHVH, nos ensina sobre YEHOSHUA e Seu (nosso) casamento.
a) seleção
da noiva – o pai (Avraham/YHVH) escolhe a noiva para seu filho (João 15.16), enviando seus servos fiéis (Eliezer = ‘DEUS
é meu socorro’/Espírito Santo) a procurar companheira idônea (Rivkah/Corpo
do Mashiach) a ele (Itschaq/YEHOSHUA) (Gênesis 24.2-4).
Espírito Santo (Amigo) convence
o mundo do pecado, da justiça e do juízo (João 16.7,8).
Eliezer convenceu Rivkah a segui-lo
para casar-se com Itschaq, mesmo sem conhece-lo; também nós, seguimos o
Espírito Santo nessa jornada que nos conduz ao conhecimento e à revelação de
nosso Noivo, YEHOSHUA (1 Pedro 1.8).
b) mohar
– dote da noiva – preço a ser pago para adquirí-la. No Gat
Shemani, YEHOSHUA clamou para que ‘se possível, passasse dELE aquele mohar’
(Mateus 26.39) – a interrupção de Sua íntima e
eterna comunhão com o PAI, Sua vida por pecadores que O rejeitavam (1 Pedro 1.18-20);
c) erusin
(atar, amarrar; legalmente obrigado) ou kidushin (consagração, separar para uso
exclusivo) – promessa de casamento (Shavuot). YHVH desposou Israel em Har
Sinai; YEHOSHUA desposou Sua noiva em Har Tsion;
d) ketubah
(‘aquilo que está escrito’) – documento de acordo nupcial ou contrato de
aliança denominado shitre erusin, com a descrição das obrigações do
noivo para com noiva - direito inalienável dela.
TaNaCH + Brit Chadashah = Bíblia é a
Ketubah dos crentes (2 Timóteo 3.16,17),
seus direitos e deveres inalienáveis a todas as promessas e ordenanças nela
contidas (2 Coríntios 1.20);
e) consentimento
da noiva – Romanos 10.8-10 (confessar com a
boca e crer com o coração) – ‘eu aceito’ é individual;
f) presentes
à noiva e compartilhamento da taça da aliança entre os noivos – erusin
só termina quando noivo der algo valioso à noiva (anel colocado no dedo),
completando a cerimônia = kidushin.
Presentes simbolizam grau de amor,
seu compromisso e lealdade.
Ruach
HaKódesh - o Presente de YEHOSHUA à noiva (10 dias depois de Seu
arrebatamento, em Shavuot) (João 15.26,27; Atos 2.1-4), com todos Seus dons espirituais (retidão,
justiça, graça, vida eterna, fé, palavra de sabedoria, de ciência, cura,
operação de maravilhas, profecia, discernimento de espíritos, variedade de
línguas e sua interpretação, variedade de dons, governo, administração - Efésios 2.8,9; 1 Coríntios
12.8-11,4,28).
Taça da aliança – ambos
bebendo da mesma taça para selar o acordo (Jeremias
31.31-34). Na última ceia, YEHOSHUA tomou este cálice e o deu a
Seus discípulos: “E,
tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; porque
isto é o Meu sangue, o sangue da Nova Aliança, que é derramado por muitos, para
remissão dos pecados. E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto
da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco (nas
bodas do Cordeiro) no reino
de Meu Pai” (Mateus 26.27-29);
g) mikveh
da noiva – tem que passar pelo banho de purificação por imersão na água –
‘separação do caminho antigo para um novo caminho’ (batismo nas águas – Atos 19.5; Romanos 6.3-11);
h) noivo
retorna à casa do pai para edificar a câmara nupcial. Antes de voltar, o
noivo diz à noiva: ‘irei para preparar lugar; se eu for, regressarei a você’.
YEHOSHUA fez a mesma declaração – João 14.1-3 (muitas
moradas);
i) santificação
da noiva – só o pai do noivo pode liberá-lo para buscar a noiva, depois de
dar sua aprovação à câmara nupcial (aprovar seu trabalho) e confirmar (por meio
do amigo enviado por ele) se a noiva também está preparada e se foi fiel ao
filho (Marcos 13.32-37 – ‘daquele dia e hora ninguém
sabe... só o PAI... Vigiai’). Ao certificar-se de que tudo
está pronto, o pai do noivo o libera tocando o
shofar (1 Tessalonicenses 4.16 – “Porque o mesmo SENHOR descerá
do céu com teruah (alarido), e com voz de arcanjo, e com qol shofar ELOHIM (trombeta
de DEUS)” )
Do
ponto de vista da noiva, ela não sabe a que horas vem seu noivo e deve esperar
vigilante, atenta, preparada, porque ele pode chegar a qualquer hora (Mateus 25.1-13 – 10 virgens). Mesmo que tenha dúvida
de Seu regresso, o Amigo do Noivo, Ruach HaKódesh, foi deixado como penhor,
garantia de que ELE regressará (Efésios 1.13,14).
Somos exortados a persistir, insistir e nunca desistir pelo próprio Amigo (2 Pedro 3.1-14);
j) o noivo
retorna com um grito (‘Eis o noivo’) e com o toque do shofar
– “Porque o
mesmo SENHOR descerá do céu com alarido (teruah), e com voz de arcanjo, e com a
trombeta de DEUS (qol shofar ELOHIM)” (1 Tessalonicenses
4.16).
- geralmente
regressa à meia noite, no meio das vigílias da noite (Mateus
25.1-13 – 10 virgens).
- casamento sob
a chupah (céu tipo de chupah). Quando o noivo se aproxima dela, diz-se: ‘Baruch haba b’Shem YHVH’.
YEHOSHUA disse que não retornaria até que Sua noiva / Seu povo declarasse o
mesmo (Mateus 23.39);
k) nissu’in
(‘suspender, erguer no alto’) e laqach (tomar) – “e os que morreram em CRISTO
ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados
juntamente com eles nas nuvens (laqach),
a encontrar
o SENHOR nos ares (nissu’in), e assim estaremos sempre com o SENHOR” (1 Tessalonicenses 4.17). Noivos se dirigem à chadar
(recâmara) por sete dias, para consumação do casamento;
l) bodas do
Cordeiro – ceia de casamento – ao saírem da recâmara, os noivos voltam à
casa da noiva (Jerusalém), para o banquete nupcial dos convidados do PAI do
Noivo (Revelação 19.7-16; 20.4), onde viverão (reino milenar – Ezequiel 43.1,2,7; Miquéias
4.1-5).
O SENHOR, no Shavuot do Sinai,
desposou Israel, entregando-lhe a Ketubah (Torah - o próprio YEHOSHUA),
escrevendo em corações de pedra (tábuas do testemunho); no Shavuot de Sião, o
SENHOR desposou Sua Noiva (nascida dELE no sacrifício de Pêssach), escrevendo
em seus corações de carne a Ketubah Viva (YEHOSHUA, Palavra Viva)!
Aguardamos o dia em que ELE nos
esposará, quando subiremos ao Seu encontro nos ares, se formos fiéis até o fim
e vencermos!
10. Ressurreição dos Mortos e Natsal – Arrebatamento
“Abri as portas, para que
entre nelas a nação justa (arrebatamento), que observa a verdade. TU
conservarás em paz (aliança com YHVH) aquele cuja mente está firme em Ti; porque ele confia em Ti... Os
Teus mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão (ressurreição
dos mortos); despertai
e exultai, os que habitais no pó, porque o Teu orvalho será como o orvalho das
ervas, e a terra lançará de si os mortos (ressurreição).
Vai,
pois, povo meu, entra nos teus quartos, e fecha as tuas portas sobre ti;
esconde-te só por um momento (tribulação,
angústia de Jacó + aspecto celestial Revelação 6.9-11), até que passe a ira (de
satanás na grande tribulação). Porque eis que o SENHOR sairá do Seu lugar (dia
da ira do SENHOR), para castigar os moradores da Terra, por causa da sua iniqüidade, e
a terra descobrirá o seu sangue, e não encobrirá mais os seus mortos” (Isaías 26.2,3,19-21).
O 13º princípio da fé judaica - ressurreição
dos mortos, que ocorrerá em Iom Teruah (Talmud Rosh HaShanah 16b),
ao toque da ‘última trombeta’ (100ª de Iom Teruah), como nas Escrituras.
Arrebatamento - do grego ‘harpazo’
ou hebraico ‘natsal’ - agarrar, apoderar-se de, tomar à força, flagrar,
surpreender, capturar para fora, atrair, puxar com força, arrastar, colher,
alcançar aqueles que estão à frente, atualizar, suspender, envolver-se; ouvir,
discernir, perceber, compreender.
Salmo
27.4-6 - ‘aquele
que procura habitar na Presença do SENHOR todos os dias de sua vida para
contemplar Sua formosura e perscrutar Seus tesouros para dELE aprender e por
ELE viver, a esse YHVH esconderá em Seu esconderijo no dia da adversidade,
erguendo-o sobre e na Rocha. E o exaltará diante dos inimigos, porque ELE lhe
prepara uma mesa diante de seus inimigos’
11. Tekiah Gdolah
– A Última Trombeta
“Porque o mesmo SENHOR descerá
do céu com teruah (alarido), e com voz de arcanjo, e com qol shofar ELOHIM (trombeta
de DEUS); e os que
morreram em CRISTO ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos,
seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens
(nissu’in), a
encontrar o SENHOR nos ares (laqach), e assim estaremos sempre com
o SENHOR (consumação do casamento)” (1
Tessalonicenses 4.16,17).
No judaísmo, há três trombetas (shofarot/shofarim)
que recebem nomes específicos, que apontam para dias específicos no calendário
judaico:
Ø primeira trombeta (Shofar
haRishonah) – tocada em Shavuot, proclamando o compromisso de YAH (kidushin)
com Israel (Êxodo 19.19) e Seu
comprometimento (kidushin) com a noiva do Cordeiro (Atos 2.2,3);
Ø última trombeta (Tekiah
Gdolah) – sinônimo de Iom Teruah, anunciando a chegada do Noivo para tomar
Sua noiva (laqach), erguê-la ao alto (nissu’in) e casar-Se com
ela sob a chupah celestial (1 Coríntios 15.51-53);
Ø grande trombeta (Shofar
HaGadol) – tocada em Iom HaKipurim, proclamando o regresso do REI MESSIAS
YEHOSHUA com Sua esposa, para as bodas do Cordeiro (Sukot) e assumir Seu reino
milenar (Zacarias 14.4,5b; 2 Tessalonicenses 2.8).
De acordo com a tradição judaica, os
dois primeiros shofarim correspondem aos chifres do carneiro substituto de
Itschaq no Monte Moriah (como o MASHIACH preso no madeiro, a provisão de YAH
para resgate de vida).
Na Pirkei Avot (Ética dos
Patriarcas, um tratado da Mishnah), rabino Eliezer diz que o chifre
esquerdo (primeira trombeta) foi soado no Monte Sinai e o chifre da direita
(última trombeta) será soprado para anunciar a vinda do MESSIAS.
Tekiah
Gdolah, porque todos os toques de shofar em Iom Teruah terminam
com essa nota, o mais longo, como o último clamor ao arrependimento sincero,
antes que venham os dias de terror.
Tradição - 100 vezes o shofar deve
ser tocado (e escutado) durante esse dia, por causa de Sísera, morto por Yael,
uma mulher, que cravou em sua fronte uma estaca de tenda. Os 100 sonidos
serviriam para ‘neutralizar’ os efeitos amaldiçoadores das lágrimas de ódio
contra o povo de Israel, derramadas pela mãe inconsolada do ‘grande general
assírio’ (Juízes 4 e 5).
O 100º toque seria o Tekiah
Gdolah, o mais longo de todos.
Vivemos no período entre essas duas
trombetas, onde fomos prometidos a um só marido, enquanto aguardamos Seu
regresso da casa dO PAI no céu. E isso se dará quando o PAI vir que a noiva
está pronta e o tempo é chegado, porque “daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos
do céu, mas unicamente Meu PAI” (Mateus
24.36).
Quando a última
trombeta soar:
ü acontecerá o arrebatamento da Igreja, trazendo aos justos o
livramento da ira vindoura (1 Tessalonicenses 1.10),
uma vez que YAH, nO MASHIACH YEHOSHUA não nos destinou à destruição (1 Tessalonicenses 5.9). Os mortos nELE ressuscitarão e
os vivos serão ajuntados dos quatro ventos (1Tessalonicenses
4.16);
ü soará o alarme para a batalha de YHVH contra hasatan e o mundo
ímpio, com o início do ‘grande e terrível dia de YHVH (Revelação
de YESHUA HaMASHIACH 6.17), em que o SENHOR, o MASHIACH Se revelará com
grande ira e preparará a nação de Israel para encontrar-se com Seu SENHOR (ser
introduzida à Nova Aliança – Jeremias 31.31; Ezequiel 20.35-38; Zacarias
13.9);
ü anunciará a vinda iminente do MASHIACH de Israel e Sua coroação
como REI de Israel e de toda a Terra (Isaías 2.17),
durante Iom Kipur.
12. Iom Hakeseh
– Dia Encoberto (oculto, com o silêncio do 29º dia) ou ‘o dia que homem nenhum
sabe’
“Tocai a trombeta
(shofar) na lua
nova (חֹדֶש
- chódesh -
lua nova ou princípio do mês), no tempo apontado (bakesseh
l’iom) da nossa
solenidade. Porque isto era um estatuto para Israel, e uma lei do DEUS de
Iaacov” (Salmo 81.3,4).
“Aquele dia e hora ninguém
sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente Meu PAI. Vigiai, pois, porque não
sabeis a que hora há de vir o vosso SENHOR” (Mateus 24.36,42).
Kesseh (כֶּסֶה) - raiz kassah (כָּסָה), que significa ‘cobrir; tampar; abrigar;
proteger; revestir; abranger (um território); percorrer (uma distância);
esconder, ocultar’.
כֶּסֶה ou כֶּסֶא - lua cheia
A identificação da lua nova (início
de cada mês) dependia da observação visual dos dois atalaias do templo em
Jerusalém, que despertavam a população pelo toque do shofar. Também ‘o dia e
a hora do início do 7º mês’ eram desconhecidos por todos, aguardando-se o
anúncio do shofar pelas duas testemunhas no templo.
A festa era imprevisível (dia
encoberto) e dependia do soar do
shofar e de se estar atento e vigilante para ouví-lo, para
celebrá-lo tão intensamente quanto nas solenidades da lua cheia (Pêssach e
Sukot):
§ os dois atalaias do templo apontam para as duas testemunhas de Revelação 11.3-14, que profetizarão por 1260 dias,
durante os dias de iamim noraim, atormentando os homens que estão sob ‘chevlai
shel Mashiach’ ou a grande tribulação, até o tempo do soar da 6ª
trombeta, quando serão vencidas pela besta (abadom ou apoliom) que subiu do
abismo (liberada após o soar da 5ª trombeta, quando uma estrela caiu do céu,
abrindo o poço do abismo - Revelação 9.1-12) e
que também serão arrebatadas ao céu, sob a visão de muitos, para que dêem
glórias a YAH;
§ ‘o dia que homem nenhum sabe’ (um dos nomes de Iom Teruah) -
YEHOSHUA usou expressão para referir-Se ao Seu regresso (Mateus 24.36,42 – ‘o dia e hora ninguém sabe’).
§ na leitura diária do Salmo 27,
durante os 40 dias que antecedem Iom Kipur – “Porque no dia da adversidade
me esconderá no Seu pavilhão; no oculto do Seu tabernáculo me esconderá;
pôr-me-á sobre uma Rocha” (v.5) – o SENHOR promete ocultar,
esconder os que LHE pertencem no dia da adversidade.
§ no toque diário do shofar durante o mês de Elul, com a finalidade
de despertar a consciência do povo ao arrependimento.
§ durante todos os dias de Elul, o shofar é tocado pelas manhãs,
exceto no último dia, que precede Iom Teruah, com base no Salmo 81.3 – a palavra traduzida para ‘tempo apontado’
(português) é a palavra hebraica kesseh, de ocultar, esconder, tampar;
abrigar; proteger’.
Nesse último dia de Elul (29º dia),
o shofar é silenciado com a finalidade de confundir hasatan, o acusador
de nossas almas, para que não saiba:
- que é chegado
Iom HaDin (Dia do Julgamento) – simbolicamente, o dia do julgamento lhe
está oculto, porque não entende o plano de redenção (1 Coríntios
2.7,8 – “Mas
falamos a sabedoria de DEUS, oculta em mistério, a qual DEUS ordenou antes dos
séculos para nossa glória; a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu;
porque, se a conhecessem, nunca crucificariam ao SENHOR da glória”);
- o dia em que
o REI da glória voltará para tomar Sua noiva. E ele não consegue obter essa
informação de ninguém, porque, ‘com respeito a esse dia, nenhum homem sabe, nem
anjos, mas só o PAI’ (Mateus 24.36).
Dez Dias
Dez dias separam Iom Teruah de Iom
Kipur.
O dia
do SENHOR é um período de tempo, profeticamente vivido nos dez dias de
arrependimento entre Iom Teruah (com o último shofar ou Tekiah Gdolah) e
Iom Kipur (com o grande shofar ou Shofar HaGadol).
“E ao anjo da igreja que está
em Esmirna, escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu:
‘Conheço as tuas obras (nos
manuscritos antigos: ‘conheço a tua tribulação), e tribulação, e pobreza (mas
tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a
sinagoga de satanás. Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo
lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma
tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida’. Quem
tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o
dano da segunda morte” (Revelação 2.8-11).
Imediatamente antes de ser
arrebatado aos céus, o SENHOR YEHOSHUA disse a Seus discípulos que
permanecessem em Jerusalém até que do alto fossem revestidos de poder, no
batismo do Espírito Santo (Atos 1.4,5,8).
Faltavam dez dias para Shavuot (que representa o ‘noivado do SENHOR). Sabemos
disso porque ELE, após Sua ressurreição (em Chag HaBikurrim ou Festa das
Primícias), andou por 40 dias com Seus discípulos, e isso durante o período da
contagem de ômer (iniciada em Chag HaBikurim) ou de 50 dias até Shavuot. Os
discípulos, portanto, permaneceram no cenáculo por dez dias, buscando a
Presença do SENHOR, contando ômer.
Quando o servo de Avraham foi
escolher esposa para Itschaq dentre os parentes de Avraham, levou consigo dez
camelos de iguarias e presentes. Labão sugeriu que Rivka permanecesse mais
tempo entre seus familiares, ao menos dez dias. Mas o servo não quis,
porque o SENHOR tinha-lhe prosperado o caminho e não era prudente esperar mais
tempo “Então disseram seu irmão e sua mãe: ‘Fique a donzela conosco
alguns dias, ou pelo menos dez dias, depois irá’. Ele, porém, lhes disse: ‘Não
me detenhais, pois o SENHOR tem prosperado o meu caminho; deixai-me partir,
para que eu volte a meu senhor (SENHOR)’”
(Gênesis 24.55,56).
Rivkah, a escolhida do mordomo de
Avraham, Eliézer – tipo do Espírito Santo – foi convidada a permanecer dez dias
na casa dos seus pais, para que avaliasse sua real disposição e vontade de
seguir aquele que veio buscá-la cheio de promessas: naquele momento, ela estava
sendo provada e tentada a ceder, desistir e não aceitar o chamado daquele que
lhe conduziria a uma nova vida, da mesma forma que o Espírito Santo faz
conosco, nos guiando a romper com as ataduras que nos aprisionam, para que
vençamos as tentações, provações e apegos/apelos da carne, para viver em
novidade de vida, a Promessa do PAI (Lucas 14.26; Marcos 10.29,30).
Eliézer convidou Rivkah –
tipificando os servos do Altíssimo – a unir-se ao seu senhor Itschaq – tipo do
SENHOR YEHOSHUA – mas o apelo da parentela e de sua história diziam a Rivkah
que permanecesse por ‘ao menos dez dias’, simbolizando período de grande
provação/tentação, para que não prosseguisse rumo à nova vida. Firmemente, como
noiva ataviada [porque recebeu atavios de Eliézer], creu nas Palavras do
Mordomo Espírito Santo, e seguiu para encontrar-se com seu Noivo e SENHOR, juntamente
com Quem as portas do inferno nunca prevaleceriam em seu ser.
Não é coincidência que entre Iom
Teruah e Iom Kipur haja dez dias e que YEHOSHUA tenha sido
arrebatado dez dias antes da vinda do Espírito Santo, que revolucionaria a vida
dos Seus discípulos [reunidos no mesmo lugar]!
O número DEZ, nas Escrituras,
se refere à perfeição natural do mundo. Expressa o completo, a inteireza, o
todo. É considerado o número da perfeição humana. Cinco mais cinco nos fala de
responsabilidade dobrada, ou seja, completa responsabilidade, responsabilidade
do ser humano frente a seus atos, seu governo, por meio de provação,
resistência, avaliação. Abrange a totalidade das relações humanas e sua
responsabilidade para com o Criador, a criação e as criaturas.
- dez fala
da totalidade da criação - por dez vezes, em Gênesis
1, ELOHIM dá ordem para que os seres venham à vida. ‘E disse ELOHIM’
[vaiomer ELOHIM – וַיֹּאמֶר אֱלֹהִים –
vv. 3,6,9,11,14,20,24,26,28,29]: sete vezes,
referindo-se à criação em geral (sete primeiras referências); três vezes,
dirigindo-se aos seres humanos em especial (três últimas). Logo, 7 + 3 = 10 –
totalidade da criação;
- são dez os
mandamentos que YHVH deu a Moshe (Êxodo 20.1-17;
Deuteronômio 5.6-22), ou dez Palavras
[d’varim - דְּבָרִים],
facilmente memorizáveis porque podem ser contados e relacionados nos dedos das
mãos, que denunciam as dez entidades/malignidades que lutam contra o homem a
fim de afastá-lo de seu Criador e vencê-lo, que lutam para desviá-lo e mantê-lo
longe da Verdade.
Trata-se das dez formas de
queda mais comuns do ser humano [egolatria – DEUS não é o centro; cegueira
espiritual e idolatria - culto a imagens, outros deuses; blasfêmia ou
profanação – uso Nome de YHVH em vão; incredulidade e insubmissão –
não guarda do Shabat, YEHOSHUA nosso descanso; desobediência e rebelião
– não honrar progenitores; ódio e violência – matar; prostituição e
imoralidade – cometer adultério; corrupção e roubo – roubar; mentira
e calúnias – falso testemunho; inveja e ingratidão – cobiça bens
alheios], que YAH denunciou, exigindo vigilância, repúdio total e diligência,
porque conduzem à morte – separação de YHVH. O homem segundo o coração de YHVH
deve aprender a resistir, persistir, insistir e nunca desistir da Verdade para
ser aprovado e reinar para sempre com HaMASHIACH.
Diante dos bens da Terra, de que
falaram as dez Palavras, é preciso assumir uma postura fiel, perfeita. O
Decálogo é orientação segura do fiel para com DEUS Criador, consigo mesmo, com
a realidade criada.
“E esteve ali com YHVH
quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas
tábuas as Palavras da Aliança, as dez Palavras [dez
mandamentos]” (Êxodo 34.28);
- Gerações
pós-diluvianas – Gênesis 10 relaciona os
povos pós-diluvianos, gerados de Shem, Cham e Yefet – 70 gerações = 10 (nações)
x 7 (plenitude, completude);
- Noach
foi o descendente da décima geração desde Adam (1
Crônicas 1.1-4), tornando-se o pai da raça humana após o dilúvio. Na
décima descendência houve juízo sobre os habitantes da Terra – foram provados e
somente oito almas aprovadas. Noach assumiu sua responsabilidade plenamente na
relação com seu Criador e com os homens.
- dez
gerações depois de Noach (1 Crônicas 1.24-27),
o SENHOR levantou Avraham com quem fez aliança para ‘começar’ o resgate
da humanidade ao Jardim do Éden - um homem, uma família, um povo, uma nação,
Seu Filho (Servo e REI). Ele foi provado de várias maneiras, assumindo sua
responsabilidade diante da humanidade, não cedendo, como havia feito Adam. E,
por isso, pôde tipificar a YHVH PAI de duas formas: ao enviar Eliézer – tipo do
Espírito Santo – para prover a Itschaq com uma esposa idônea, Rivkah; e ao
entregar seu filho para sacrifício-oferta agradável ao SENHOR. YHVH PAI enviou
o Filho e o Espírito, entregando-Os a nós;
- Jacó
era um homem extremamente deformado em seu caráter, manifestando o que seu nome
significava [usurpador, enganador, suplantador]. Mas, encontrou alguém como
ele, seu tio Labão, que o provou, o enganou por dez vezes, o peneirou. Mas,
porque se apegara a YHVH no deserto, lutando como príncipe com ELE, por Suas
causas, a Seu favor, venceu a dura provação e a honra e a liberdade o
perseguiram, vivendo o cumprimento da promessa. “Mas vosso pai me enganou e mudou o salário dez
vezes; porém DEUS não lhe permitiu que me fizesse mal” (Gênesis 31.7);
- José era
um homem reto, íntegro, fiel, obediente a seu ‘pai’; porém tinha dez irmãos que
o odiavam grandemente [por inveja], e lutaram para impedir o cumprimento de
promessas, levando-o a viver as maiores provações, dores, amarguras,
humilhações, angústia, traições e tristezas de sua vida. Porque foi fiel até o
fim, em obediência a YHVH, Este o honrou, o exaltou [2º depois de faraó, o
homem mais poderoso do mundo conhecido] diante de todos os que buscaram seu
mal, pagando-lhes com bem – responsabilidade de governança, atos que
influenciam a humanidade. “Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos
eles, odiaram-no, e não podiam falar com ele pacificamente... Então desceram os
dez irmãos de José, para comprarem trigo no Egito... José, pois, era o
governador daquela terra; ele vendia a todo o povo da Terra; e os irmãos de
José chegaram e inclinaram-se a ele, com o rosto em terra [tipificando
a vitória que alcançamos por YEHOSHUA HaMASHIACH, que submete todos os
principados debaixo dos nossos pés, se tão somente LHE formos fiéis até as
últimas consequências]... Vendo então os irmãos de José que seu pai já
estava morto, disseram: ‘Porventura nos odiará José e certamente nos retribuirá
todo o mal que lhe fizemos’. Portanto mandaram dizer a José: ‘Teu pai ordenou,
antes da sua morte, dizendo: Assim direis a José: ‘Perdoa, rogo-te, a
transgressão de teus irmãos, e o seu pecado, porque te fizeram mal’; agora,
pois, rogamos-te que perdoes a transgressão dos servos do DEUS de teu pai’. E
José chorou quando eles lhe falavam. Depois vieram também seus irmãos, e
prostraram-se diante dele, e disseram: ‘Eis-nos aqui por teus servos’. E José
lhes disse: ‘Não temais; porventura estou eu em lugar de DEUS? Vós bem
intentastes mal contra mim; porém DEUS o intentou para bem, para fazer como se
vê neste dia, para conservar muita gente com vida. Agora, pois, não temais; eu
vos sustentarei a vós e a vossos filhos’. Assim os consolou, e falou segundo o
coração deles” (Gênesis 37.4; 42.3,6; 50.15-21);
- dez pragas
- o povo de Israel no Egito foi submetido a toda forma de opressão, porque os
egípcios não aceitavam a vontade do Criador nem a ordem da natureza
estabelecida pelo Criador. Por isso, o próprio DEUS interveio na situação. A
inteireza do mal da opressão foi superada por uma intervenção total de YHVH,
mediante dez pragas (Êxodo 7-12 – sangue, rãs, mosquitos, moscas, peste nos
animais, úlceras, chuva de pedras, gafanhotos, trevas, morte dos primogênitos);
- rebelião
do povo no deserto – Israel também falhou com DEUS no deserto por ‘dez’
vezes, não assumindo sua responsabilidade diante de seu Libertador, do
compromisso assumido na morte do cordeiro substituto.
“E que todos os homens que
viram a Minha glória e os Meus sinais, que fiz no Egito e no deserto, e Me
tentaram (Me puseram à prova) estas dez vezes, e não obedeceram à Minha voz, não
verão a terra de que a seus pais jurei, e nenhum daqueles que Me provocaram a
verá” (Números 14.22,23);
- Naomi,
judia bem casada, desceu a Moav com seus filhos e marido, e habitou ali por
quase dez anos, quando teve que retornar à terra natal, totalmente destruída (Mara),
por afastar-se do DEUS de Israel – desfilhada e viúva. Dez anos de provação e
grande tribulação. Ao retornar à terra e ao DEUS da terra, esse ciclo de
destruição foi interrompido e a restituição de YHVH lhe sobejou.
“Os quais tomaram para si
mulheres moabitas; e era o nome de uma Orfa, e o da outra Rute; e ficaram ali
quase dez anos” (Rut 1.4);
- Daniel
propôs dez dias de consagração para vencer os principados atuantes em
Babilônia. Ele e seus quatro amigos permaneceram firmes e fiéis até o fim. E
foram honrados pelo SENHOR com sabedoria dez vezes maior diante do rei, que
passou a glorificar e exaltar o DEUS deles, YHVH.
“Então disse Daniel ao
despenseiro a quem o chefe dos eunucos havia constituído sobre Daniel, Hananias,
Misael e Azarias: ‘Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias, e que se nos
dêem legumes a comer, e água a beber... E ele consentiu isto, e os experimentou
dez dias... E em toda a matéria de sabedoria e de discernimento, sobre o que o
rei lhes perguntou, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos
astrólogos que havia em todo o seu reino” (Daniel 1.11,12,14,20);
- no sonho de Nevuchadnetsar
sobre a estátua das civilizações (Daniel 2),
quando a ‘Pedra
que não foi cortada por mão humana’ atinge os
pés, os dez dedos representam o estado das nações ao final, bem como os dez
chifres (Daniel 7) que apontam para elas. A
besta tem dez chifres (Daniel 7.20; Revelação 17.3);
- Jerusalém
foi sitiada por Nevuchadnetsar no dia dez do décimo mês (2 Reis 25.1,2), permanecendo sob domínio gentílico por
dois mil anos, retornando às mãos dos judeus, o que demonstra claramente que
DEZ é o número dos goyim [nações], pois: ‘Jerusalém será pisada pelos
gentios, até que os tempos dos gentios se completem’ (Lucas 21.24b);
Morreu, mas vivo está para nos
ajudar no Seu caminho que, ainda que difícil, penoso e cheio de obstáculos, nos
é ‘leve e momentânea tribulação que produz para nós peso eterno de glória
mui excelente’ (2 Coríntios 4.17).
O SENHOR nos está alertando para a ‘tribulação
de dez dias’; serão dias difíceis e todas as dificuldades pelas quais
passamos são treinamento para aqueles dias, porque deseja que todos nós sejamos
aprovados, e isto tem a ver com os ‘muitos sendo chamados e poucos
escolhidos’ (Mateus 22.14) para reinarem com
ELE em Seu reino (“Bem-aventurados
os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus” – Mateus 5.10): “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias
sobrevirão tempos trabalhosos... E também todos os que piamente querem viver em
CRISTO YEHOSHUA padecerão perseguições” (2 Timóteo 3.1,12). “Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora
em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a DEUS” (João 16.2).
De acordo com Jó, o ‘homem nasce para a tribulação’ (Jó 5.7a). Mas o SENHOR não está nem estará alheio à
tribulação pela qual passamos/passarmos, mas a conhece (‘conheço a tua
tribulação’ e não ‘obras’, como na tradução), bem como ‘nossa
pobreza’, considerando-a a verdadeira riqueza, de acordo com Seu padrão.
Frente à perseguição, à angústia, à desestruturação familiar, à tortura, ao
empobrecimento, à morte, ELE diz-nos para ‘não temer em nada’. E se não a
remove é porque ela, a tribulação, é necessária, porque ELE nos ama e deseja
que façamos parte de Seu reino, em vitória plena sobre satanás e suas obras
para que conheçamos a glória de YAH, recomendando por sete vezes ‘ao que
vencer’. Só poderemos vencer se concentrados nELE, recordando-nos de que
ELE venceu e nELE somos vitoriosos; se “corrermos com paciência a carreira que nos está
proposta, olhando firmemente para YEHOSHUA, Autor e Consumador da fé, O Qual,
pelo gozo que LHE estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e
assentou-Se à destra do trono de YHVH” (Hebreus 12.1,2).
O
caminho dos vencedores é a tribulação (Revelação 12.10,11), cuja
recompensa é Seu reino, com a coroa da vida e o escape do dano da segunda morte (Revelação 20.4-6,14; 21.5-8).
Aplicação
Espiritual
“Portanto, ninguém vos julgue
pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova,
ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é do
MESSIAS” (Colossenses 2.16,17) – a lua nova
nos ensina sobre o Mashiach.
Quando a lua dá as ‘costas’ ao sol
(sua fonte de luz) e impede que o sol brilhe sobre ela (lua nova ocorre no
alinhamento Sol-Lua-Terra), manifestando sua face escura, então será a noite
mais escura do mês.
A lua é um astro que gira em torno
da Terra e não tem luz própria. Só reflete aquilo que recebe do astro maior em torno
que quem a Terra orbita, o sol.
O sol é figura do MASHIACH (Sol da
Justiça - Malaquias 4.2) e a lua aponta para os
crentes nELE.
Quando somos uma lua nova em Sua
presença, temos pouquíssimo ou quase nada do MASHIACH em nós. Logo, só
refletimos a nós mesmos (trevas, escuridão). Mas, à medida que ‘orbitamos’ ao
Seu redor, mais e mais temos dELE em nós (O MESSIAS sendo forjado em nós,
iluminando a sujeira e queimando-a, purificando-nos pelo ‘furor das batalhas’)
e mais e mais refletimos Sua glória, Sua Luz, até ser dia perfeito, na lua
cheia (Provérbios 4.18).
O
arrependimento nacional de Israel é o pré-requisito para o regresso do seu
MESSIAS, e um dos principais propósitos do tempo de angústia para Iaacov, bem
como do dia da ira de YHVH. ELE só regressará para ela quando começar a dizer:
‘Bendito
Aquele que vem em Nome de YHVH’ (Salmo
118.26; Mateus 23.39), por desejar
ardentemente ver seu MESSIAS, seu Libertador prometido.
Mesmo sendo um dia de festa, é um
dia solene e seu princípio é a ‘teshuvah’ (dar meia volta,
arrepender-se).
“Buscai a YHVH enquanto se pode achar, invocai-O
enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus
pensamentos, e se converta a YHVH, que
Se compadecerá dele; torne para o nosso DEUS, porque grandioso é em perdoar” (Isaías 55.6,7).
Clamemos pelo arrependimento genuíno
de Israel e dos povos, nesse período de 40 dias de introspecção,
auto-análise, que culminará com Iom Kipur (10.10.2019). Que cada judeu e cada
gentio se veja como YHVH os vê, e cheguem ao lugar de arrependimento, não como
Esav, mas como Iaacov. “Agora folgo, não porque fostes
contristados, mas porque fostes contristados para arrependimento (תְשׁוּעָה); pois fostes contristados segundo Deus; de maneira
que por nós não padecestes dano em coisa alguma. Porque a tristeza segundo Deus
opera arrependimento (תְשׁוּעָה) para a salvação, da qual
ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte” (2 Coríntios 7.9,10).
Com gratidão e no amor do Amado e ardentemente desejado SENHOR YEHOSHUA
HaMASHIACH, na convicção de que vivemos para preparar o caminho para o Seu
regresso glorioso em nossa geração,
Chag Iom Teruah sameach,
marciah malkah
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