Preparando o Caminho para o regresso do
SENHOR através da ALIYAH
“E veio a mim a Palavra do SENHOR, dizendo: ‘Filho do homem, quando a casa
de Israel habitava na sua terra, então a contaminaram com os seus caminhos
e com as suas ações. Como a imundícia de uma mulher em sua separação, tal era o
seu caminho perante o Meu rosto. Derramei, pois, o Meu furor sobre eles, por
causa do sangue que derramaram sobre a terra, e dos seus ídolos, com que a
contaminaram. E espalhei-os entre os gentios, e foram dispersos pelas terras;
conforme os seus caminhos, e conforme os seus feitos, EU os julguei. E,
chegando aos gentios para onde foram, profanaram o Meu Santo Nome,
porquanto se dizia deles: ‘Estes são o
povo do SENHOR, e saíram da Sua terra’. Mas EU os poupei por
amor do Meu Santo Nome, que a casa de Israel profanou entre os gentios
para onde foi’. Dize portanto à Casa de Israel: ‘Assim diz o SENHOR
DEUS: ‘Não é por respeito a vós
que EU faço isto, ó casa de
Israel, mas pelo Meu Santo Nome, que profanastes
entre as nações para onde
fostes’. E EU santificarei o Meu Grande Nome, que foi profanado entre
os gentios, o qual profanastes no meio deles; e os gentios saberão que EU Sou o
SENHOR, diz o SENHOR DEUS, quando EU for santificado aos seus olhos. E vos tomarei dentre os
gentios, e vos congregarei de todas as terras, e vos trarei para a vossa terra.
Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados;
de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E dar-vos-ei um coração
novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração
de pedra, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o Meu Espírito, e farei que
andeis nos Meus estatutos, e guardeis os Meus juízos, e os observeis. E
habitareis na terra que EU dei a vossos pais e vós sereis o Meu povo, e EU
serei o vosso DEUS’” (Ezequiel 36.16-28).
O povo de DEUS – judeus – ao viver
no cativeiro das nações, profana Seu Nome, não só por andar atrás de
outros ídolos, mas também porque, estando fora da terra dELE, manifesta a
‘incapacidade’ do Criador dos céus e da Terra de manter o ‘Seu povo’ dentro da
‘Sua terra’, obedecendo ‘Suas leis’ e vivendo sob ‘Sua governança’. A mensagem
transmitida às nações que acolheram os judeus é de incompetência ‘dEsse’ DEUS do
Universo em lidar com Seu povo... Isso é profanação ao Seu Nome.
Foi essa a preocupação de Moshe,
quando o povo pecou e o SENHOR disse que o exterminaria para levantar em Moshe
um Nome e um povo obediente. Moshe clamou ao SENHOR que isso não acontecesse,
pois isso só demonstraria a ‘incapacidade’, ‘incompetência’ de YAH em conduzir
Seu povo à terra que mana leite e mel, Sua terra. “Disse mais
o SENHOR a Moisés: ‘Tenho visto a este povo, e eis que é povo de dura cerviz. Agora,
pois, deixa-Me, para que o Meu furor se acenda contra ele, e o consuma; e EU
farei de ti uma grande nação’. Moisés, porém, suplicou ao SENHOR seu DEUS e
disse: ‘Ó SENHOR, por que se acende o Teu furor contra o Teu povo, que tiraste
da terra do Egito com grande força e com forte mão? Por que hão de falar os egípcios,
dizendo: ‘Para mal os tirou, para matá-los nos montes, e para destruí-los da
face da Terra?’ Torna-Te
do furor da Tua ira, e arrepende-Te deste mal contra o Teu povo. Lembra-Te de Avraham,
de Itschaq, e de Israel, os Teus servos, aos quais por Ti mesmo tens jurado, e
lhes disseste: ‘Multiplicarei a vossa descendência como as estrelas dos céus, e
darei à vossa descendência toda esta terra, de que tenho falado, para que a
possuam por herança eternamente’’” (Êxodo 32.9-13).
Mas, ELE afirma que Seu Nome será
glorificado em Israel e no meio das nações, quando reunir Seu povo e o
trouxer de volta à Sua terra, cumprindo a promessa da possessão perpétua aos
seus antepassados Avraham, Itschaq e Iaacov, Israel.
Isso torna a aliyah um
assunto de extrema importância, com mais de 161 referências Bíblicas apontando
para esse desejo do coração do PAI. Tudo para que o Nome do SENHOR seja
glorificado, para que faça um Nome glorioso para Si, como fez nos dias do
regresso egípcio.
“Agora, pois,
ó SENHOR, nosso DEUS, que tiraste o Teu povo da terra do Egito com mão
poderosa, e ganhaste para Ti Nome, como hoje se vê…” (Daniel 9.15);
“Aquele cujo
braço glorioso ELE fez andar à mão direita de Moisés, que fendeu as águas
diante deles, para fazer para Si um Nome Eterno? Aquele que os guiou
pelos abismos, como o cavalo no deserto, de modo que nunca tropeçaram? Como o
animal que desce ao vale, o Espírito do SENHOR lhes deu descanso; assim guiaste
ao Teu povo, para Te fazeres um Nome Glorioso’” (Isaías 63.12-14)
Nas últimas três semanas, estivemos
em viagem missionária pelos eua, especificamente NY (Brooklyn), seguindo para Israel.
O propósito da viagem foi orar pela aliyah.
Nos eua, são mais de cinco milhões de judeus, presos no cativeiro dos povos... Só em NY, há mais de três milhões deles, sendo
ela a cidade com a maior concentração de judeus no mundo.
Em pensar que essa enorme comunidade
começou com 23 judeus sefaraditas, em setembro de 1654, fugidos da inquisição
da coroa portuguesa, que acabara de reconquistar a capitania de
Pernambuco, Brasil, das mãos dos holandeses (que deram liberdade de
culto e de vida aos judeus que lá existiam desde os primeiros dias do
descobrimento do país)...
A primeira sinagoga naquele país
também foi dessa comunidade sefaradita, estabelecida em 1682, e existe até hoje
– Congregação Sefardita Shearit Israel (Remanescente de Israel). Embora a
comunidade ashqenazi a tenha superado numericamente já em 1720, os costumes e
hábitos sefaraditas aglutinavam a comunidade judaica nos eua e prevaleceram por
dois séculos, quando a numérica comunidade ashqenazi fundou sua própria.
“Tomarei para Mim testemunhas fiéis” (Isaías 8.2)
Congregação Shearit Israel
Sinagoga Espanhola e Portuguesa
Fundada em 1654 pelos primeiros colonos judaicos nos eua.
Placa erigida para celebrar trezentos anos de fé e
liberdade
5714 – 1954
Qehilah (Congregação) Shearit Israel
A Sinagoga Espanhola e Portuguesa nesta cidade de NY
Fundada no ano de 5414-1654
1º local sagrado de adoração na Rua Mill
hoje Rua South William 22-24
Este edifício consagrado 5657-1897
Da mesma forma que o
retorno do cativeiro babilônico foi importante para preparar o caminho para a
primeira vinda do MASHIACH, para preparar o cenário que culminaria com Sua
vinda, também esse último retorno (creio) das terras para onde foram espalhados
os judeus tem a ver com a preparação do caminho para Seu regresso glorioso! E
esse cenário necessariamente passa pela Casa de Israel, pela restauração da
terra, do povo na terra, da nação constituída pelo SENHOR desde a antiguidade.
E, diferentemente do que
aconteceu no cativeiro babilônico, em que poucos regressaram (a maioria
permaneceu no cativeiro das nações, preso na luxúria, no comodismo, na
distração de Babilônia), ELE deseja glorificar Seu Nome profanado por
entre as nações da Terra, trazendo-os de volta e, de preferência, não deixando
nenhum de fora: “Portanto, assim diz o SENHOR DEUS: Agora, tornarei a
mudar a sorte de Jacó e Me compadecerei de toda a casa de Israel; terei zelo
pelo Meu Santo Nome. Esquecerão a sua vergonha e toda a perfídia com que se
rebelaram contra Mim, quando eles habitarem seguros na sua terra, sem haver
quem os espante, quando EU tornar a trazê-los de entre os povos, e os
houver ajuntado das terras de seus inimigos, e tiver vindicado neles a Minha
santidade perante muitas nações. Saberão que EU Sou o SENHOR, seu DEUS,
quando virem que EU os fiz ir para o cativeiro entre as nações, e os
tornei a ajuntar para voltarem à sua terra, e que lá não deixarei a nenhum deles.
Já não esconderei deles o rosto, pois derramarei o Meu Espírito sobre a
casa de Israel, diz o SENHOR DEUS” (Ezequiel
39.25-29).
Orar pela aliyah tem a ver com a glória e
a santificação do Nome do SENHOR no meio dos povos.
Mas, para tal, o SENHOR os
levará ao deserto das nações, para tratar com cada um, fazê-los passar pela ‘vara
da correção’ e pelo ‘vínculo da aliança’. Aqueles que se submeterem
a ELE entrarão e possuirão a terra e Suas promessas; aqueles, porém, que
rejeitarem-nO, permanecerão no deserto dos povos, mas não entrarão em Sua terra:
“E o que veio à vossa mente de modo algum sucederá, quando dizeis: Seremos
como os gentios, como as outras famílias da Terra, servindo ao madeiro e à
pedra. Vivo EU, diz o SENHOR DEUS, que com mão forte, e com braço estendido, e
com indignação derramada, hei de reinar sobre vós. E vos tirarei dentre
os povos, e vos congregarei das terras nas quais andais espalhados, com mão
forte, e com braço estendido, e com indignação derramada. E vos levarei ao
deserto dos povos; e ali face a face entrarei em juízo convosco;
como entrei em juízo com vossos pais, no deserto da terra do Egito, assim
entrarei em juízo convosco, diz o SENHOR DEUS. Também vos farei passar debaixo
da vara (cajado de correção), e vos farei entrar no vínculo da
aliança (na disciplina da aliança). E separarei dentre vós os rebeldes, e
os que transgrediram contra Mim; da terra das suas peregrinações os tirarei,
mas à terra de Israel não voltarão; e sabereis que EU Sou o SENHOR” (Ezequiel 20.32-38).
“E, assim, todo o Israel será salvo” (Romanos 11.26).
Mas, falando de aliyah,
qual o significado dessa palavra?
·
deriva do verbo
laalot (לעלות) - ascender, subir, ser elevado, ser
trazido para cima;
·
hoje, esse termo
está relacionado à imigração de judeus a Eretz Israel;
·
esse tema
do ‘resgate e retorno dos judeus à terra de seus antepassados’ é repetido
nas Escrituras por mais de
161 vezes.
Quando o SENHOR
repete algo em Sua Palavra, é para se prestar muita atenção, porque o assunto é
muito importante e precisa ser entendido. As repetições na Palavra
encerram verdades incontestáveis, imutáveis.
YEHOSHUA HaMASHIACH, o SENHOR, ELE
mesmo fez aliyah duas vezes:
ü Mateus 2.15 – “Do Egito chamei o Meu Filho” –
subiu do Egito para Israel, como Seu povo havia feito, no passado;
ü Atos 1.9 – “E, quando dizia isto, vendo-O eles, foi elevado (נַעֲלָה) às alturas, e uma nuvem O recebeu, ocultando-O a seus olhos” –
YEHOSHUA NAALAH
– ASCENDEU AOS CÉUS, FOI ELEVADO PARA LÁ. Do mesmo verbo laalot.
Os atos de cada judeu em obediência
à Palavra do SENHOR são atos proféticos. Se pensarmos em todos os sacrifícios
cerimoniais que foram cumpridos antes que viesse o Sacrifício Perfeito de uma
vez por todas, Seu Filho, entendemos esse princípio. Portanto, cada vez que um
judeu faz a aliyah, está profetizando duas coisas:
o
o seu retorno
para o SENHOR, o DEUS de Israel, porquanto em obediência à Sua Palavra (vv.24-28);
o
a ascensão do
Corpo do MASHIACH aos céus, porque, o SENHOR só voltará quando Israel estiver
restaurada em sua própria terra, com seu próprio povo, pois ELE retornará para
ela, com Seu povo declarando: ‘Bendito Aquele que vem em Nome do SENHOR’ (Lucas 13.35).
Orar pela aliyah tem a ver com o encontro
do povo de Israel com seu SENHOR e MASHIACH.
Orar pela aliyah tem a ver com a reunião
do Corpo do MESSIAS com seu SENHOR.
“Mas, no
Monte Sião, haverá livramento; o Monte será Santo; e os da casa de Jacó
possuirão as suas herdades. A casa de Jacó será fogo, e a casa de José, chama,
e a casa de Esaú, restolho; aqueles incendiarão a este e o consumirão; e
ninguém mais restará da casa de Esaú, porque o SENHOR o falou. Os do Negev
possuirão o monte de Esaú, e os da planície, aos filisteus; possuirão
também os campos de Efraim e os campos de Samaria; e Benjamim possuirá a
Gileade. Os cativos do exército dos filhos de Israel possuirão os cananeus até
Sarepta, e os cativos de
Jerusalém, que estão em Sefarad, possuirão as cidades do Negev. Salvadores
hão de subir ao monte Sião, para julgarem o monte de Esaú; e o reino será do
SENHOR” (Obadias 17-21).
Nessa
viagem missionária – que começou em 2014, na verdade, quando estivemos
percorrendo os Caminhos de Sefarad, andando por
antigas judiarias (Portugal) / juderías (Espanha) – a ênfase do SENHOR foi dada
aos anussim,
judeus sefarditas que foram forçados a converter-se às práticas de culto e
religião católicos, nos mais de 300 anos de inquisição espanhola e portuguesa.
O SENHOR nos mostrou que ELE deseja
restaurar também os anussim ao seu lugar de direito, como
descendentes de Iaacov e Avraham, nos últimos dias, porque são uma peça
importante no processo de restauração de todas as coisas em preparação ao
Seu regresso, como revela o texto do profeta Obadias.
“Chegarão em
prantos, mas EU os conduzirei e abençoarei com todas as consolações. EU mesmo
os guiarei aos ribeiros de águas puras, pelo Caminho do
direito em que não há tropeço; porque Sou Abba, PAI, para
Israel, e Efraim é o Meu primogênito. Ouvi, pois, a Palavra do SENHOR, ó
nações, e proclamai-a nas longínquas terras à beira-mar. ‘Aquele que deportou
Israel o reunirá e cuidará dele, como o pastor faz com seu rebanho” (Jeremias 31.9,10).
Caminho do
direito –
correto; comportamento apropriado; reto, justo, honesto, correto, estrito. E
tudo começa pelo arrependimento.
Depois do conserto, vem o acerto, a
restauração de promessas e provisão para sua realização
Sefarad se refere à Península
Ibérica – Espanha e Portugal, para onde os cativos de Jerusalém foram
espalhados.
Nessas terras, viveram muitos anos
em paz, em prosperidade e ajudando aos governos a que se submetiam, a prosperar
também.
Entre 1492 e 1861 (quase quatro
séculos) houve a inquisição (espanhola e portuguesa), sob anuência
papal. Judeus eram forçados à conversão, depois de serem perseguidos, presos,
torturados e perderem todos os seus bens para a coroa. Foram forçados os judeus
a abrir mão
de sua identidade e fé, para cultuar ídolos pagãos do catolicismo
romano. Era a conversão ou a fogueira!
Os judeus conversos eram
chamados de ‘marranos’ – palavra espanhola para ‘imundo, porco’, por
causa das leis cashrut (dietéticas) do judaísmo, que proíbem o consumo
de carne de porco.
Os judeus, para provarem
sua conversão, deveriam comer carne de porco, assando-a no shabat (feijoada de
sábado vem dessa ‘tradição’). As chaminés de suas casas deveriam exalar o
cheiro desse assado durante o shabat.
E, mesmo assim, tinham
seus bens confiscados, suas propriedades ocupadas por nobres... Sua identidade
era apagada.
Hoje, são chamados de b’nei anussim, filhos
dos forçados, ou simplesmente anussim.
Quando
começaram as incursões náuticas para descobrir novo caminho às Índias, aconteceu
a descoberta do Novo Mundo (Continente Americano) por Cristóvão Colombo, ele
mesmo um cristão novo, em 1492. Era como se o SENHOR estivesse abrindo
novamente o Mar Vermelho (agora o Oceano Atlântico), dando a possibilidade de escape
para os judeus sefarditas, perseguidos pelas coroas espanhola e portuguesa. Uma
‘terra prometida’ abria-se diante daqueles que se viam forçados à prática de
cultos pagãos católicos; também porta de exílio para eles, forçados que foram a
deixar aquelas nações. Mas, infelizmente, a inquisição estendeu-se às colônias.
A
inquisição portuguesa foi a mais longa, com três séculos de exploração, desapropriação,
humilhação dos anussim,
principalmente na colônia chamada Brasil. Aqueles fugidos do Recife-PE para a
Nova Amsterdan, no século XVII, faziam parte dessas famílias perseguidas...
E nessa
viagem missionária, o SENHOR falou do pecado dos anussim, em não confiar na
provisão dELE para o escape. Em vez disso, abriram mão de sua fé e identidade,
‘traindo suas tradições’, e a DEUS e à Sua Palavra, na
medida em que O rejeitaram. Além disso, preferiram/preferem o cativeiro das
nações à terra prometida genuína, Eretz Israel!
Durante
todos os dias, orávamos pelo perdão do SENHOR, confessando os pecados do povo,
levantando clamor a ELE por meio dos textos Bíblicos de Salmo 32, Salmo 51 e Daniel 9.1-19.
E,
durante essas três semanas, o SENHOR falou-nos dos anussim como
se fossem terebinto e carvalho, no texto de Isaías 6.13 - “Mas, se ainda ficar a décima parte
dela, tornará a ser destruída. Como terebinto e como carvalho,
dos quais, depois de derribados, ainda fica o toco, assim a santa semente é o seu toco”.
Embora
esse texto se refira ao chamamento de Isaías, e o coloca no contexto de quando
sua idolatria pessoal caiu por terra (rei Uzias); e só então ele pôde ver ao
SENHOR, todo troncho e todo em pecado que estava. Mas o SENHOR o purificou, o
chamou e lhe disse que o povo não daria ouvidos à sua pregação, porquanto de
dura cerviz. Ao perguntar ao SENHOR ‘até quando?’, o SENHOR lhe
respondeu que seria em determinado momento, depois de todas as ruínas
estabelecidas; então, o toco, o remanescente, a santa semente
ouviria.
O SENHOR
empregou esse texto para os anussim nesses dias. Lembrando que o
nome da 1ª sinagoga nos eua, e sefaradita, é שארית ישראל – Shearit Israel = Remanescente de Israel.
Olhando
para o tipo de árvore que o SENHOR estava mostrando – terebinto e carvalho,
ambos da mesma família, são árvores resistentes que não produzem frutos
comestíveis – podemos tirar algumas lições, de acordo com suas características.
Carvalho:
-
sua vida média – 500 a 1000 anos;
-
atinge 30-40m altura;
-
quando passa por uma tempestade e recebe fortes rajadas de ventos e
pancadas de chuva, seu tronco, que é uma das madeiras mais resistentes do
mundo, não se quebra, mas se contorce, se enverga e se molda às agressões. Seu
tronco enrugado, torcido tem a ver com a ‘sujeição’ às intempéries da vida, sem
esmorecer, persistindo,
resistindo e nunca desistindo;
-
quanto mais se sujeita às tempestades, mais fortalecido sai delas, pois
suas raízes arraigam-se mais a mais ao solo a cada tempestade, e a
possibilidade do tronco ser arrancado por esses vendavais se torna cada vez
mais nulo;
-
ele aproveita para se alimentar, se embeber de cada temporal, para
revigorá-lo, enriquecê-lo, torná-lo mais e mais forte, inquebrável;
-
no inverno, o carvalho não perde suas folhas, permanecendo viçoso, mesmo na
época mais difícil do ano.
Terebinto:
-
sua folhagem também permanece no inverno, e muda na primavera, no renovo de
todas as coisas;
-
cresce bem menos que o carvalho, uns 10m;
-
possui outras duas características impressionantes:
ü seu perfume pode ser sentido há
mais de 1km distância, quando perde sua casca (esfolado). Quanto maior e mais
profunda sua ferida, maior o perfume que exala;
ü ao perder sua casca, libera seiva
que tem propriedades medicinais curativas (antinflamatórias e
antissépticas).
Carvalho – longa vida, resistente, não desistente da vida. Quanto maior a
tempestade, em vez de sair derrubado dela, mais resistente se torna, porque
determinado está a fincar suas raízes na Rocha que é YEHOSHUA.
Isaías 63.16 fala sobre isso. Esse é um versículo sobre os anussim:
“Mas TU és AVINU (nosso PAI), ainda que Avraham não nos conhece, e Israel não nos
reconhece; TU, ó YHVH, és AVINU (nosso PAI); GOALENU meolam Sh’mechah (nosso Redentor é o Teu Nome desde a antiguidade)”.
Terebinto – quanto mais profunda a ferida, maior é o perfume liberado, mais
agradável ao SENHOR; mais pode oferecer cura às nações.
Cantares de Salomão 1.12 – “Enquanto o REI está assentado à Sua mesa, o meu nardo exala o
Seu perfume”
João 12.3 – “Então,
Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, mui precioso, ungiu os pés
de YEHOSHUA e os enxugou com os seus cabelos; e encheu-se toda a casa com o
perfume do bálsamo”
2 Coríntios 2.15 – “Porque para DEUS somos o bom perfume do MASHIACH, tanto nos que são salvos
como nos que se perdem”.
A semente
santa de que fala Isaías 6.13, também se
refere aos anussim, que abundam nessas características do
carvalho e do terebinto:
-
mais de três séculos de Inquisição, em que gentios rejeitavam, desprezavam,
odiavam os do Livro, seu jeito de viver e ser, perseguindo-os, espoliando-os,
lançando-os na fogueira da inquisição, pelo simples fato de serem judeus;
-
a rejeição e o desprezo também vieram por parte dos judeus, pois aqueles
que se convertiam eram tidos como traidores de suas tradições e cultura;
-
alijados de seu culto, de seus ancestrais, de seus costumes, de sua terra,
os anussim vivem no cativeiro da alma, no cativeiro dos povos, no
deserto dos povos, porque lhes foi roubado o direito de escolha e
impostas cultura e vida não desejadas;
-
hoje, depois de quase 200 anos desse trauma impresso no DNA de cada anussim,
uma nova tentativa de ‘inquisição’, desta vez por parte dos próprios judeus,
está sendo empregada, forçando-os à conversão ao judaísmo, para que sejam
reconhecidos como judeus e tenham o direito legal de regresso à terra de seus
antepassados…
Há
alguns anos, estávamos num kibutz, no meio do Negev, em Mashabei Sadeh, quando
o SENHOR nos mostrou tochas de fogo surgindo em todo o Negev. E, ao
perguntar-LHE o que significavam, ELE respondeu que ‘eram os Seus filhos,
cheios do Seu Espírito, voltando para casa, possuindo o Negev, povoando-o e
preparando-o’.
E,
então, o SENHOR nos revelou, tempos mais tarde, o texto em Obadias, falando dessa conquista das terras do Negev e
do julgamento dos da casa de Edom (ao sul de Israel), que serão como palha e
consumidos pelos da casa de Jacó e de José. Salvadores se apresentarão no Monte
Sião e, então, o reino será do SENHOR. Isso aponta para os dias que antecedem o
regresso do SENHOR YEHOSHUA.
Como nos
mostrou o SENHOR isso? ELE deseja usar os anussim e os sefarditas
para trazer cura e livramento aos da Casa de Israel, preparando
uma grande zona de refúgio no meio do deserto, durante a grande
tribulação. O texto de Obadias fala dos últimos dias, dos dias que
antecedem Seu regresso glorioso, como um lugar a ser preparado para receber Seu
povo durante a grande tribulação.
Revelação 12.6,14 – “A mulher, porém, fugiu para
o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem
durante mil duzentos e sessenta dias… e foram dadas à mulher as duas asas da
grande águia, para que voasse até o deserto, ao seu lugar, aí onde é sustentada
durante um tempo, tempos e metade de um tempo, fora da vista da serpente”.
Em Isaías 63, além de apontar um texto sobre os anussim
(vv. 15,16 – “Atenta desde os céus, e olha
desde a Tua Santa e gloriosa habitação. Onde estão o Teu zelo e as Tuas obras
poderosas? A comoção das Tuas entranhas, e das Tuas misericórdias, detém-se
para comigo? Mas TU és AVINU (nosso PAI), ainda que
Avraham não nos conhece, e Israel não nos reconhece; TU, ó SENHOR, és AVINU;שְׁמֶֽךָ גֹּאֲלֵ֥נוּ
מֵֽעוֹלָ֖ם (GOALENU meolam Shemechah – nosso Redentor desde a antiguidade é o Teu Nome)”),
nos versículos que antecedem, o SENHOR declara que, antes de pisar Seus pés no
Monte das Oliveiras (Zacarias 14.4), ELE fará um
trabalho em Bozra (sul de Israel), para pisar os povos em Sua ira e
cumprir Sua vingança, porque ‘o Seu dia estava em Seu coração’, e o Seu
povo terá encontro com ELE, que vem de Bozra (antes de estar no Monte das
Oliveiras, encontrará Seus resgatados no Negev) para trazer juízo aos algozes
de Seu povo, aqueles que se rebelaram contra ELE.
Isaías 63.1-16 – “‘Quem é Este,
que vem de Edom, de Bozra, com vestes tintas; Este que é glorioso em Sua
vestidura, que marcha com a Sua grande força?’ ‘EU, que falo em justiça,
poderoso para salvar’. ‘Por que está vermelha a Tua vestidura, e as Tuas roupas
como as dAquele que pisa no lagar?’ ‘EU sozinho pisei no lagar, e dos povos
ninguém houve coMigo; e os pisei na Minha ira, e os esmaguei no Meu furor; e o
seu sangue salpicou as Minhas vestes, e manchei toda a Minha vestidura. Porque
o dia da vingança estava no Meu coração; e o ano dos Meus remidos é
chegado. E olhei, e não havia quem Me ajudasse; e admirei-Me de não haver quem
Me sustivesse, por isso o Meu braço Me trouxe a salvação, e o Meu furor Me
susteve. E atropelei os povos na Minha ira, e os embriaguei no Meu furor; e a
sua força derrubei por terra’. As benignidades do SENHOR mencionarei, e os
muitos louvores do SENHOR, conforme tudo quanto o SENHOR nos concedeu; e grande
bondade para com a casa de Israel, que usou com eles segundo as Suas
misericórdias, e segundo a multidão das Suas benignidades. Porque dizia: ‘Certamente
eles são Meu povo, filhos que não mentirão’; assim ELE Se fez o seu Salvador.
Em toda a angústia deles ELE foi angustiado, e o Anjo da Sua Presença os
salvou; pelo Seu amor, e pela Sua compaixão ELE os remiu; e os tomou, e os
conduziu todos os dias da antiguidade. Mas eles foram rebeldes, e contristaram
o Seu Espírito Santo; por isso Se lhes tornou em inimigo, e ELE mesmo pelejou
contra eles. Todavia Se lembrou dos dias da antiguidade, de Moisés, e do Seu
povo, dizendo: ‘Onde está agora O Que os fez subir do mar com os pastores do
Seu rebanho? Onde está O Que pôs no meio deles o Seu Espírito Santo? Aquele
cujo braço glorioso ELE fez andar à mão direita de Moisés, que fendeu as águas
diante deles, para fazer para Si um Nome Eterno? Aquele que os guiou pelos
abismos, como o cavalo no deserto, de modo que nunca tropeçaram? Como o animal
que desce ao vale, o Espírito do SENHOR lhes deu descanso; assim guiaste ao Teu
povo, para Te fazeres um Nome Glorioso’. Atenta desde os céus, e olha desde a
Tua Santa e gloriosa habitação. Onde estão o Teu zelo e as Tuas obras
poderosas? A comoção das Tuas entranhas, e das Tuas misericórdias, detém-se
para comigo? Mas TU és AVINU (nosso PAI), ainda que
Avraham não nos conhece, e Israel não nos reconhece; TU, ó SENHOR, és AVINU;
GOALENU meolam Shemechah ( גֹּאֲלֵ֥נוּ מֵֽעוֹלָ֖ם שְׁמֶֽךָ – nosso Redentor desde a antiguidade é o Teu Nome)”.
É por
isso que temos presenciado tantas mudanças e evoluções para a conquista dessa
região, nos últimos anos!!!
As FDI
começaram a mudar seus centros de treinamento e pesquisa para lá, há mais de um
ano. Existem várias indústrias de pesquisa e desenvolvimento de estratégias
militares e armamentos espalhados por aquela região. As usinas atômicas de
Israel estão ali, no Negev.
A
Universidade de Ben Gurion – que carrega o nome do primeiro 1º Ministro de
Israel, aquele que declarou a Independência do país em 1948, ele mesmo um
entusiasta visionário e habitante do Negev, tanto em seu princípio de vida em
Israel, como durante seus últimos anos de vida – realiza pesquisas de ponta no
desenvolvimento da vida no deserto e o modo de fazê-lo florescer!
E, então, o SENHOR nos diz: “O deserto e
o lugar solitário se alegrarão disto; e o ermo exultará e florescerá como a
rosa. Abundantemente florescerá, e também jubilará de alegria e cantará; a
glória do Líbano se lhe deu, a excelência do Carmelo e Sarom; eles verão a
glória do SENHOR, o esplendor de ELOHEINU. Fortalecei as mãos fracas, e firmai
os joelhos trementes. Dizei aos turbados de coração: ‘Sede fortes, não temais;
eis que o ELOHEICHEM virá com vingança, com recompensa de ELOHIM; ELE virá, e
vos salvará’. Então os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos
dos surdos se abrirão. Então os coxos saltarão como cervos, e a língua
dos mudos cantará (essa é a cura de que fala o terebinto – o
avivamento no meio do povo de YAH e nas nações, pelo cumprimento da Sua Palavra
com respeito aos anussim e sefaraditas); porque
águas arrebentarão no deserto e ribeiros no ermo. E a terra seca se tornará em
lagos, e a terra sedenta em mananciais de águas; e nas habitações em que jaziam
os chacais haverá erva com canas e juncos. E ali haverá uma estrada, um caminho,
que se chamará o Caminho Santo; o imundo não
passará por ele, mas será para aqueles; os caminhantes, até mesmo os loucos,
não errarão. Ali não haverá leão, nem animal feroz subirá a ele, nem se achará
nele; porém só os remidos andarão por ele. E os resgatados do SENHOR
voltarão; e virão a Sião com júbilo, e alegria eterna haverá sobre as suas
cabeças; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido” (Isaías 35.1-10).
Quando demos início ao planejamento
das expedições às terras de Sefarad, em 2014, percorrendo várias judiarias,
buscando os caminhos percorridos e vividos pelos antepassados anussim
, o SENHOR falou de ‘caminhos’. E, podemos dizer que o título geral das mesmas
foi ‘Caminhos de Sefarad’.
À medida que o SENHOR nos ía
ensinando sobre o tema, nomes foram acrescentados para nos revelar onde
estávamos indo, por onde estaríamos caminhando. Cada nome tem um ensinamento e estudo Bíblico por trás, uma razão para ser
apontado, pois os nomes revelavam o propósito do SENHOR para todas aquelas
jornadas:
Caminhos
de Sefarad (Obadias 19-21) – שֵבילֵי ספרד
Caminho de Santidade (Isaías 35.8-10; 57.14,15; 62.10-12) – הַדֶרֶך של קדושה
Caminho da Cruz (Mateus
16.24-26; Lucas 9.23,24; Marcos 10.2; Marcos 8.34-38;
Mateus 10.37-42; Lucas
14.27; 1 Coríntios 1.17-21; Gálatas 6.14; Efésios 2.11-22;
Filipenses 2.5-11; Colossenses
1.12-22; Colossenses 2.9-15; Hebreus 12.1-4) – הַדֶרֶך של הַצְלָה
Caminho da Árvore da Vida –הַדֶרֶך של עֵץ הַחַיים
Caminho para a Árvore da Vida – הַדֶרֶך לָעֵץ הַחַיים
A Árvore da Vida tem a ver com a vida eterna (חַיֵּי עוֹלָם ), de acordo com o texto em Gênesis
3.22 (abaixo).
A Vida Eterna é YEHOSHUA! Temos a Vida Eterna se nELE estivermos, se,
diminuindo diariamente para nosso ‘eu’, tomando nossa cruz, seguindo-O,
permitirmos que Seu Espírito forje Seu caráter e Sua missão, Sua Vida Eterna em
nós. Assim nELE permaneceremos e, quando vier nos buscar, pelo arrebatamento de
Sua Noiva, levará tudo aquilo que LHE pertence. Tudo que é CRISTO em nós
subirá! O que não é CRISTO, será deixado para trás. Talvez aqui entre aqueles
versículos que dizem: “se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e
atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do
que seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te
escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos
teus membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no inferno” (Mateus 5.29,30)
“JESUS falou assim e, levantando Seus olhos ao
céu, disse: ‘PAI, é chegada a hora; glorifica a Teu Filho, para que também o Teu
Filho Te glorifique a Ti; assim como LHE deste poder sobre toda a carne, para
que dê a vida eterna a todos quantos LHE deste. E a Vida Eterna é
esta: que Te conheçam, a Ti só, por único DEUS verdadeiro, e a YEHOSHUA
HaMASHIACH, a Quem enviaste” (João 17.1-3)
“O que era desde o princípio, o que ouvimos, o
que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos
tocaram da Palavra da Vida (porque a Vida foi manifestada, e nós A vimos, e testificamos
dEla, e vos anunciamos a Vida Eterna, que estava com o PAI, e nos foi
manifestada); o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também
tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o PAI, e com Seu Filho YEHOSHUA
HaMASHIACH” (1 João 1.1-3)
“Qualquer que nega o Filho, também não tem o PAI;
mas aquele que confessa o Filho, tem também o PAI. Portanto, o que desde o
princípio ouvistes permaneça em vós. Se em vós permanecer o que desde o
princípio ouvistes, também permanecereis no Filho e no PAI. E esta é a promessa
que ELE nos fez: a Vida Eterna” (1
João 2.23-25)
“E o testemunho é este: que DEUS nos deu a Vida Eterna; e esta
vida está em Seu Filho. Quem tem o
Filho tem a Vida; quem não tem o Filho de DEUS não tem a Vida. Estas coisas
vos escrevi a vós, os que credes no Nome do Filho de DEUS, para que saibais que
tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de DEUS... Sabemos
que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de DEUS é gerado
conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca. Sabemos que somos de DEUS, e
que todo o mundo está no maligno. E sabemos que já o Filho de DEUS é vindo, e
nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro
estamos, isto é, em seu Filho YEHOSHUA HaMASHIACH. Este é o Verdadeiro DEUS e a Vida Eterna” (1 João 5.11-13,18-20)
“E o
SENHOR DEUS fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para
comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento
do bem e do mal”
(Gênesis 2.9)
“Então,
disse o SENHOR DEUS: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do
bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente... E havendo lançado
fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada
inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida” (Gênesis 3.22,24)
“No meio da sua praça, e de um e de outro lado do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas
da árvore são para a saúde das nações. E ali nunca mais haverá maldição
contra alguém; e nela estará o trono de ELOHIM e do Cordeiro, e os Seus servos
o servirão. E verão o Seu rosto, e nas suas testas estará o Seu Nome. E ali não
haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o YHVH
ELOHIM os ilumina; e reinarão para todo o sempre... Bem-aventurados aqueles que
guardam os Seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas” (Revelação 22.2-5,14)
Caminho da Compreensão/Entendimento – דֶרֶך תְּבוּנָה
“Consolai, consolai o Meu povo, diz
o vosso DEUS. Falai benignamente a Jerusalém, e bradai-lhe que já a sua milícia
é acabada, que a sua iniqüidade está expiada e que já recebeu em dobro da mão
do SENHOR, por todos os seus pecados. Voz do que clama no deserto: Preparai o
caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda a nosso DEUS. Todo o vale será
exaltado, e todo o monte e todo o outeiro será abatido; e o que é torcido se
endireitará, e o que é áspero se aplainará. E a glória do SENHOR se manifestará,
e toda a carne juntamente a verá, pois a boca do SENHOR o disse... Tu, ó Sião,
que anuncias boas novas, sobe a um monte alto. Tu, ó Jerusalém, que anuncias
boas novas, levanta a tua voz fortemente; levanta-a, não temas, e dize às
cidades de Judá: ‘Eis aqui está o vosso DEUS’. Eis que o SENHOR DEUS
virá com poder e Seu braço dominará por ELE; eis que o seu galardão está com ELE,
e o seu salário diante da Sua face. Como Pastor apascentará o Seu rebanho; entre
os Seus braços recolherá os cordeirinhos, e os levará no Seu regaço; as que
amamentam guiará suavemente. Quem mediu na concha da Sua mão as águas, e tomou
a medida dos céus aos palmos, e recolheu numa medida o pó da Terra e pesou os
montes com peso e os outeiros em balanças? Quem guiou o Espírito do SENHOR, ou
como Seu Conselheiro O ensinou? Com Quem tomou ELE conselho, que LHE desse
entendimento, e LHE ensinasse o caminho do juízo, e LHE ensinasse
conhecimento, e lhe mostrasse o caminho do
entendimento? (discernimento)” (Isaías 40.1-5,9-14).
E ELE confirmava, ao
longo daquela jornada, que são todos o
mesmo Caminho – YEHOSHUA HaMashiach –
הַמָשִׁיחַ יְהוֹשֻׁעַ
“Disse-lhe YEHOSHUA:
EU Sou הַדֶּרֶךְ (O Caminho),
e הָאֱמֶת (A Verdade)
eהַחַיִּים (A Vida); ninguém vem ao PAI, senão
por Mim” (João
14:6).
Mas,
em 2015, ELE voltou a falar sobre os ‘Caminhos
de Sefarad’, como se ainda faltasse algo a mostrar e a realizar...
E, de modo surpreendente, nos levou de volta às terras do norte de Portugal, em
2016, e eua, 2017, para, então, completar essa jornada em Israel, nos dias da
celebração do yovel da unificação de Jerusalém, e conquista
de Judéia e Samaria (coração e pulmões de Israel), nos dias em que escravos
em liberdade retornam às suas antigas possessões!
E nos falou, naquele ano, sobre o
significado da palavra Sefarad, no hebraico – ספרד, depois de várias semanas de angústia e ‘peso de morte’ que
recaira sobre nós naquela ocasião. ELE nos deu o texto de Isaías 35 e, logo em seguida, falou-nos do acróstico
conectado a essa palavra (em 2014, nos havia entregue o acróstico de Sefarad,
em português).
סלך - salach – ato de perdoar – palavra que expressa
ato que só pode ser realizado por YHVH. E
os anussim pecaram contra YAH, rejeitando a ELE e Seus livramentos e propósitos
na perseguição, abrindo mão dELE para sobreviver (no pecado, na angústia do
cativeiro das nações), trocando a VIDA por vida...
Naquela
ocasião, choramos muito em arrependimento, pedindo perdão ao SENHOR por esse
ato de desprezar a VIDA dELE por uma vida de prisão e mediocridade.
פלא- pala – maravilhas – palavra também que só pode
ser realizada pelo SENHOR. E é isso que ELE fará no meio dos anussim, Suas
maravilhas, para glorificar o Seu Nome, como mostra o texto em Isaías 35 – o avivamento, a cura sobrenatural, o Seu
agir no meio de Seu povo, tochas de fogo em Suas mãos, para revelar Sua glória.
Majestade, poder, autoridade e fidelidade à Sua Palavra!
רכם- rachem – amar profundamente; compadecer-se; útero
– é esse o caráter do nosso DEUS, de amor profundo pela obra prima de Sua criação,
buscando-a e dando Sua própria vida para seu resgate. Ao mesmo tempo, em
compaixão, compadecimento, por ver a miséria da situação de Sua criação e,
mesmo assim, chorar por ela, trabalhar por ela, para vê-la resgatada a Seus
pés, em profundo amor e obediência eterna. Só somos capazes de amar, porque ELE
nos amou primeiro – amor que tem responsabilidades e opera ações concretas,
tangíveis, vívidas e vividas.
Mas,
também significa útero – as dores de parto na geração de um filho são a
manifestação desse profundo e compassivo amor.
E O
SENHOR escondeu os anussim em Seu útero – Sua noiva no
meio das nações – para onde os espalhou, por tempos e tempos, até que possa
contar com eles para o cumprimento de Sua Palavra. E esses dias chegaram,
cremos!
O SENHOR
nos disse, naquela ocasião: ‘Fui EU que os escondi. EU fiz isso’.
Interessante
recordar, pelos relatos históricos, que a rainha Isabel I, de Espanha, dos reis
católicos (os mesmos que solicitaram a Inquisição papal e assinaram o
documento de ‘expulsão das terras espanholas de todos os judeus, em
1492’), morreu provavelmente de câncer no útero, e aos 53 anos de idade
(jovem para os padrões atuais), e com uma vida difícil, perdendo vários de seus
filhos e netos em tenra idade ou durante a gestação... Por falta de
misericórdia, compaixão? Por ódio?
O SENHOR
usou esses mesmos algozes de Seu povo, os reis católicos de Espanha e Portugal,
que promoveram a Inquisição, o útero que gerou o sofrimento, a dor e a morte, a
financiar as aventuras náuticas para descobrir novas rotas marítimas às Índias.
E, aprouve ao Todo Poderoso, Dono de tudo, desviar o trajeto às Índias para ‘um
novo e vivo caminho’, descortinando a rota ao novo Continente, que
esconderia Suas sementes santas, para propósitos futuros, da mesma forma
que fez com a Palavra revelada a Daniel, selando-a, porque o conhecimento dela
era para dias vindouros (hoje são esses dias):
Daniel 12.4 – “E tu, Daniel, encerra estas Palavras e sela este Livro, até o fim do tempo;
muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará”).
Também
os anussim foram selados para dias futuros, que cremos serem
hoje, pelos acontecimentos dos últimos anos:
- em 2014, os governos espanhol e português pediram
perdão aos descendentes da Inquisição, oferecendo o resgate da cidadania
Sefarad para os mesmos;
- ano passado, houve sessão de dia inteiro no Knesset,
parlamento israelense, sobre o tema ‘anussim’, e a necessidade do
governo e população israelenses reconhecerem esses ‘irmãos judeus’;
- vários têm sido os artigos de noticiários internacionais
que passamos a coletar sobre os anussim.
E,
então, nesse acróstico de ספרד, o
SENHOR nos mostrou a última palavra relacionada:
דרך- dérech – caminho – palavra que nos acompanhou
durante os últimos três anos. E, em Jeremias 31.9,
ELE falou-nos do Caminho do Direito – דֶרֶך
היָשָר, ‘em que não há tropeço’, na verdade,
o caminho da restauração de
promessas e a provisão para sua realização, restauração dos anussim
na terra de seus antepassados, o caminho do regresso, em que o Oceano
Atlântico, que se abriu para escondê-los, há cinco séculos, deve ser aberto,
novamente, para leva-los de regresso, à terra de seus antepassados.
Algo que oramos constante e
incessantemente, desde 2014, e também nessa última viagem, nos eua e em Israel,
tanto diante das águas do Atlântico (São Paulo e NY), como diante do
Mediterrâneo (Chadera), foi para que o SENHOR abra o mar novamente e
faça Seu povo passar a pé enxuto (entrando pela porta da frente de
Israel, aceitos como são, anussim – forçados que foram às
práticas pagãs – sem exigências à conversão forçada ao judaísmo; ou expostos a
ficarem como turistas, enquanto tentam a cidadania israelense, tendo que entrar
e sair do país a cada três meses, tempo de validade de um visto de turista), reconhecidos
como judeus e recebendo o direito ao retorno e a cidadania israelense.
“SENHOR, traze os nossos
cativos de volta, assim como enches o leito dos ribeiros no deserto do Neguev” (Salmo 126.4). Profetizamos esse texto em nossa jornada
de 2014. E o SENHOR nos recorda dele, porque oramos também por isso na jornada
recente.
em NY – eua (rios que desembocam no Oceano
Atlântico)
em Chadera – Israel (Mar Mediterrâneo).
O orvalho da graça e misericórdia do SENHOR
sobre as flores que emergem em meio às intempéries do agressivo tempo na costa,
revelando a esperança do novo começo!
Uma irmã teve a visão de que o mar
se abria e passavam muitas crianças correndo e felizes, exército delas, cantando
‘Ora, vem SENHOR JESUS! Ora, vem SENHOR JESUS!’. E, atrás delas, adultos, todos
de preto, pessoas muito escuras, com muito peso, dor, tristeza, seguindo-as
para entender o que estava acontecendo. HalleluYAH! Cremos nisso, porque
orávamos pelas crianças, para que elas O vissem, se convertessem a ELE e
seguissem o caminho de regresso a Eretz Israel; fossem as precursoras e seus
pais e familiares as seguissem (certamente, com sofrimento e dor, por não
quererem deixar babilônia...)! Assim seja, SENHOR!
Esse texto continua com um alerta e
um chamamento e uma esperança para o Corpo do MASHIACH – “Os que
semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com
alegria, trazendo consigo os seus molhos” (Salmo 126.5,6). E semeamos as sementes santas com
muitas lágrimas durante esses dias!
HalleluYAH por isso, SENHOR!
No
primeiro dia de nossa viagem recente, o SENHOR nos falou que toda essa
jornada tinha a ver com ELE – Caminho de YHVH – יהוה דֶרֶך – traçando a rota, demarcando o caminho para que Seu povo possa retornar em
segurança, para a glória do Seu Nome. para
o Seu povo retornar sobre Seus passos!
HalleluYAH
por isso também, SENHOR!!!
Mas, gostaria
de apresentar alguns problemas para que as respostas do SENHOR sejam geradas (somos
o útero do SENHOR, enquanto Seu Corpo aqui na Terra, lembrem-se disso!)
- deixar babilônia não é fácil – há muitas raízes, muitos
vínculos, muitas cadeias, e o espírito de mamon a prender o povo no
comodismo, na luxúria, na vida sem vida;
- durante um dos nossos períodos de oração, o SENHOR voltou
a mostrar-nos o carvalho e terebinto representando os anussim, e
como estavam enraizados nas terras para onde foram espalhados. O carvalho só
não é arrancado da terra, porque lança suas raízes a ‘profundidades elevadas’ (tradição
– uma vez foram arrancados de suas tradições e cultura judaicas, ‘traindo-as’;
e enraizaram-se tão fortemente à cultura e tradição católicas, que não querem trair
novamente).
Uma
árvore sem suas raízes morre. Se suas raízes forem arrancadas de modo
inadvertido, não criterioso, gerará a morte da árvore. O processo de retirada
da árvore e seu replantio em outro solo é complicadíssimo porque, não só exige
maquinário que faça perfuração em níveis profundos, mas também a própria
adaptação da árvore em outro solo.
Por
isso, só o SENHOR pode fazer esse milagre de retirar, com Sua mão terna, o
terebinto e o carvalho (anussim), para replantá-los no Negev. Só
o Seu poder pode promover esse milagre!
- o Negev, que ocupa 60% do território israelense, ainda
é deserto e reserva muitos desafios (água e povo, principalmente – dois elementos
escassos na região) a serem suplantados para gerar qualidade de vida, para ser
preparado como zona de refúgio.
Os
textos transcritos acima de Obadias, Isaías 63 e Revelação 12 apontam
para o cenário que deve ser preparado para o regresso do SENHOR YEHOSHUA.
Mas, se Seu povo não clamar – ‘Ora
vem SENHOR YEHOSHUA’, ELE não voltará. Se o Seu povo não preparar o caminho
do Seu regresso, ELE não voltará.
Como atalaias, devemos estar alertas
à Palavra do SENHOR, aos tempos e estações, para orarmos em linha com aquilo
que ELE deseja ver realizado em nosso meio, em nossos dias, preparando o
caminho para o Seu regresso glorioso! “Por isso, o Meu povo saberá o Meu
Nome; portanto, naquele dia, saberá que Sou EU Quem fala: ‘Eis-Me aqui’. Que
formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir
a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a Salvação, que diz a Sião: ‘O
teu DEUS reina’. Eis o grito dos Teus atalaias. Eles erguem a voz,
juntamente exultam; porque com seus próprios olhos
distintamente vêem o retorno do SENHOR a Sião. Rompei em júbilo,
exultai à uma, ó ruínas de Jerusalém; porque o SENHOR consolou o Seu povo,
remiu a Jerusalém. O SENHOR desnudou o Seu Santo braço à vista de todas as
nações; e todos os confins da Terra verão a Salvação de ELOHEINU” (Isaías 52.6-10).
Jó anunciou: “Porque há
esperança para a árvore que, se for cortada, ainda se renovará, e não cessarão
os seus renovos. Ainda que envelheça na terra a sua raiz, e o seu tronco morra
no pó, ao cheiro das águas brotará, e dará ramos como uma planta nova” (Jó 14.7-9).
Águas falam do lavar pela Palavra,
trazendo vida em abundância, porque é a vida dELE. E ELE anuncia que, ao trazer
Seu povo de volta, vai lavá-los, purifica-los, derramar Seu Espírito neles, para
que ELE seja seu DEUS e eles Seu povo, em vias de fato!
Como perceberam, não enumerei motivos
de oração, mas o próprio informe está repleto deles, para que geremos a vontade
do SENHOR para nossos dias.
Esse informe tem mais a ver com um
relato do que vem falando o SENHOR sobre os anussim, nos últimos
anos, e também, o relato pessoal de uma história familiar, misturada ao desejo
de ver a glória do SENHOR em operação, ao ardente desejo de vê-lO de volta,
reinando sobre a Terra, determinação de ajudar na preparação do caminho para o
Seu regresso, כי אני אנוסה, הילדים של אנוסים – porque,
eu sou uma forçada (anussah), dos filhos dos forçados (anussim).
Que a glória do SENHOR Se manifeste
continuamente em nossos dias, no meio de nossos lares, em nossa história, para
que todos vejam e compreendam e entendam que só ELE é o SENHOR, para a glória
de YHVH PAI!
Sobre
sua casa e sua família, a bênção de YHVH aos filhos de Israel, ensinada por
meio de Aaron, o sumo sacerdote:
…23 כֹּ֥ה תְבָרֲכ֖וּ אֶת־בְּנֵ֣י יִשְׂרָאֵ֑ל
אָמ֖וֹר לָהֶֽם׃ ס
24 יְבָרֶכְךָ֥
יְהוָ֖ה וְיִשְׁמְרֶֽךָ׃ ס
25 יָאֵ֙ר
יְהוָ֧ה׀ פָּנָ֛יו אֵלֶ֖יךָ וִֽיחֻנֶּֽךָּ׃ ס
26 יִשָּׂ֙א
יְהוָ֤ה׀ פָּנָיו֙ אֵלֶ֔יךָ וְיָשֵׂ֥ם לְךָ֖ שָׁלֽוֹם׃ ס
27 וְשָׂמ֥וּ
אֶת־שְׁמִ֖י עַל־בְּנֵ֣י יִשְׂרָאֵ֑ל וַאֲנִ֖י אֲבָרֲכֵֽם׃ פ
“23 ...Assim
abençoareis os filhos de Israel. Direis a eles:
24 ‘YHVH, o
Eterno, te abençoe e te guarde.
25 Faça o
SENHOR resplandecer o Seu rosto sobre ti e te agracie.
26 Que o
Eterno revele a ti a Sua Face de amor e te conceda a paz’.
27 Assim eles
invocarão o Meu Nome sobre todos os israelitas, e EU os abençoarei” (Números 6.23-27).
Judeus orando no Kotel Ma’aravi (Muro Ocidental)
Chag Matsot sameach!
Com gratidão e no amor do Amado e ardentemente desejado SENHOR YEHOSHUA
HaMASHIACH, no amor e na esperança do Seu regresso em nossa
geração,
marciah malkah
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