quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Purim. Ore pela paz de Jerusalém - informe 01 a 15.03.2014

Purim (פּוּרִים)
No primeiro mês (que é o mês de Nisan), no ano duodécimo do rei Achashverosh, se lançou Pur (פּוּר), isto é, a sorte, perante haman, para cada dia, e para cada mês, até o duodécimo mês, que é o mês de Adar... Enviaram-se as cartas, por intermédio dos correios, a todas as províncias do rei, para que se destruíssem, matassem e aniquilassem de vez a todos os judeus, moços e velhos, crianças e mulheres, em um só dia, no dia treze do duodécimo mês, que é o mês de Adar, e que lhes saqueassem os bens” (Ester 3.7,13)

A sorte se lança no regaço, mas do SENHOR procede toda a determinação” (Provérbios 16.33)


A)   Nome da Festa:
Pur or Purim (פּוּרִים) = divisão, destino, fortuna, ou pedaço, parte, porção; morte, destruição; sorteio, sorte, loteria.

A festa recebe esse nome, porque ‘haman lançou Pur, isto é, sorte (como em feitiçaria), com o objetivo de conhecer a melhor maneira de realizar destruição total dos judeus’ (Ester 3.7; 9.24b,26-28).

Adar, o 12º mês do calendário hebraico; tem sua raiz na palavra adir, cujo significado é glorioso, exaltado, impressionante, terrível, magnificente. Também deriva da palavra acadiana (língua semita da Assíria e de Babilônia) adura, heroísmo. No Talmud, ele é considerado um mês de alegria, cântico e dança – mês para se festejar.

Os dias de celebração de Purim (14 e 15 de Adar) são dias festivos, de júbilo, porque o povo foi poupado da aniquilação certa, uma vez que os planos de haman foram frustrados, anulados (להפר), esfacelados e esmigalhados (לפורר), e a vitória e a libertação do povo de YAH foram garantidas.

Costumes:
- jejum no dia 13 de Adar (previamente ao amanhecer até depois do pôr do sol);
- leitura Megilat Ester (com sonidos de rejeição para haman e de júbilo para Mordechai) na noite do 14º dia;
- envio de cestas de alimentos e presentes aos mais necessitados (Ester 9.22,28), como sinal do gozo, da alegria, do compartilhar da liberdade proporcionada pelo DEUS que não Se ausenta do trono!
- uso de fantasias - máscaras são retiradas ao final, para revelar quem é quem.


B)   Datas:

Na diáspora, Purim é celebrado no dia 14 de Adar (Ester 9.17,19), dia seguinte à data determinada por haman para a destruição do povo judeu, dia seguinte àquele em que experimentaram a liberdade de defender-se, a alegria do livramento:
Mordecai escreveu estas coisas e enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do rei Assuero, aos de perto e aos de longe, ordenando-lhes que comemorassem o dia catorze do mês de adar e o dia quinze do mesmo, todos os anos, como os dias em que os judeus tiveram sossego dos seus inimigos, e o mês que se lhes mudou de tristeza em alegria, e de luto em dia de festa; para que os fizessem dias de banquetes e de alegria, e de mandarem porções dos banquetes uns aos outros, e dádivas aos pobres” (Ester 9.20-22,29).

Israel celebra os dias 14 e 15 de Adar, este último conhecido como Shushan Purim, pois os judeus de Shushan pediram autorização ao rei para que continuassem a perseguir seus inimigos também no dia 14, e isso lhes foi concedido. E celebraram a vitória no dia 15 (Ester 9.12-15,21,28).

Neste ano de 2014, Purim acontecerá no dia 16 de março (desde o entardecer do dia 15 ao entardecer do dia 16). Porque 13 de Adar, neste ano, acontecerá no shabat, então o jejum de Ester será antecipado para a 5ª feira, 13 de março, desde antes do amanhecer até o anoitecer.

Jejuemos e intercedamos por Israel nesse dia 13 de março (das 4.58h às 18.48h, no horário de São Paulo), em concordância com YHVH sobre o livramento de Seu povo de quaisquer investidas de seus inimigos, tanto os de perto como os de longe. Façamos um culto de adoração ao SENHOR, nessas horas, orando pela ‘menina do Seu olho’, pelas promessas de livramento, de salvação, como aquelas apontadas em Zacarias 12.

Agrade-se o SENHOR por nosso posicionamento contra as forças que tentam dividir Sua herança e vender Seu povo, novamente. Levantemos incenso de adoração a ELE com nossas orações por Israel.


C)   Panorama Histórico e Político:

A história de Purim sucede os dias de Nevuchadnetsar (630-562 aC), levantado por YAH como a ‘vara de Sua ira’ contra o povo de Israel (e as nações da Terra), que teve suas terras invadidas, conquistadas, o templo destruído e seu povo levado cativo a Babilônia (2 Reis 25.1-17). Com a queda de Bavel pela iniquidade do rei Belshazar, neto de Nevuchadnetsar (Daniel 5), os medos (Dario I) e persas (Ciro I) dominaram e expandiram o reino do oriente. Foram usados por YAH para favorecer a restauração de Israel, pois os 70 anos de cativeiro profetizados por Jeremias haviam chegado ao fim (Jeremias 25.11,12).

O rei Ciro decretou que os judeus estavam livres para retornar a Judá e reedificar o templo de adoração a YHVH, seu DEUS. Ciro, como Moshe, foi usado para ser o ‘libertador’ do povo e conduzi-lo de volta à terra prometida (Isaías 45.1-8,13 – “...EU o despertei em justiça, e todos os seus caminhos endireitarei; ele edificará a Minha cidade, e soltará os Meus cativos, não por preço nem por presente, diz o SENHOR dos Exércitos).

Entretanto, muitos judeus preferiram o cativeiro à terra prometida

Achashverosh (Xerxes – reinou de 486 a 465 aC) sucedeu seu pai, Dario I, no controle do império medo-persa, desde Índia a Cush (Etiópia), governando, a partir de Shushan, as 127 províncias, 150 anos antes do levante de Alexandre o grande (Grécia), que conquistaria tal império.

Ali, o seu malvado primeiro ministro (ou o ‘amigo do rei’, porquanto 2º homem abaixo dele), haman, tipificando o anti-cristo, tentou destruir a prova cabal da existência de YHVH, o povo de Israel, escolhido de YAH. Quando o povo optou por não retornar à terra prometida, ‘longe’ da cobertura e proteção de seu DEUS, e da terra que escolhera para eles, estavam expostos e sujeitos a todos os assédios do inimigo de suas almas.

Em Israel, o primeiro que restabeleceram foi o altar de adoração por meio dos holocaustos a YAH, porque temiam os povos das terras vizinhas. Ergueram o altar a YAH para lembra-lO de que ELE é o DEUS de Israel e consagrarem-se a ELE: “E colocaram o altar sobre sua base, porque tinham medo dos povos das terras, e ofereceram sobre ele holocaustos a YHVH, holocaustos pela manhã e à tarde” (Ezra 3.3 – Reina Valera 1960).

O lugar mais seguro da face da Terra é estar no centro da vontade de YHVH, e Israel é esse lugar para todos os judeus! (mais de 160 vezes nas Escrituras)

Assim começa a história de Ester.

(Cronologia do Império Medo-Persa, por Eber Ventura, modificado por Marciah Malkah) (4)

                Datas relevantes na cronologia do exílio babilônico:
607 aC – começa o cerco a Jerusalém e o exílio babilônico (Jeremias 52.4,5; Ezequiel 33.1);
586 aC – destruição do templo de Shlomoh e de Jerusalém (2 Reis 25);
437 aC – 1ª aliyah para Israel, sob Zeruvavel, Yehoshua e outros, depois do comando do rei persa Ciro (Ezra 1);
486 aC – início reinado de Achashverosh (filho do medo Dario I) (Ester 1.1-3);
483 aC – 3º ano do reinado de Xerxes, a rainha Vashti é deposta (Ester 1.16,19);
479 aC – 7º ano do reinado de Xerxes, Ester é coroada rainha (Ester 2.17), e a profecia de Memucã se cumpre, com uma rainha melhor do que a 1ª (Ester 1.19);
474 aC – 12º ano do reinado de Xerxes, haman lança pur contra os judeus (Ester 3.7). Morte de haman e seus descendentes, sendo riscada a memória de amalek de debaixo do céu (Ester 7.10; 9.13,25). Mordechai é elevado à condição de grão vizir do império medo-persa (Ester 8.1,2,15). 1ª celebração de Purim (Ester 9.17-19);
465 aC - fim do reinado de Achashverosh.

Imaginem um povo sobre o qual há um decreto de morte, e tal povo não pode defender-se. Estavam condenados e nada poderiam fazer: ‘eram como ovelhas indo silenciosamente ao matadouro’ (“Como está escrito: Por amor de Ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por Aquele que nos amou” – Romanos 8.36,37).

Isso estava acontecendo ali; isso aconteceu na Shoah, durante a 2ª Guerra Mundial (Ezequiel 37.1-14). Assim como haman, hitler também foi tipo do anti-cristo. E fez muitas referências jocosas e sarcásticas a respeito do Purim (e do seu significado na libertação do povo judeu). hitler também lançou mão de obras de feitiçaria (como haman) para selecionar os símbolos satânicos da cruz suástica (cruz invertida) e a estrela amarela de David – símbolos de poder demoníaco, morte e destruição.

Já pararam para pensar, por que os judeus que eram caçados, ajuntados em vários vagões, transportados como animais a campos de concentração (de trabalhos forçados, de extermínio) ou a guetos, não se rebelavam, não lutavam, não desafiavam as forças satânicas de hitler? Estavam debaixo desse mesmo espírito de opressão de amalek (corroborado pelo silêncio e omissão das nações) e de incredulidade – a maioria não pôde lutar e não pôde sair, porque não ouviram a voz de alerta e não creram na palavra dos atalaias (como Ze’ev Jabotinsky*, David Ben Gurion, entre outros, que trabalharam no alerta e na evasão de judeus da Europa, nos anos 30, mas que não foram cridos).

* [Nascido como Vladimir Jabotinsky em Odessa, Ucrânia, em 1880, era filho de um lar de judeus ortodoxos que cedo teve que estudar uma profissão para sustento. Tornou-se jornalista e orador passional pela causa de Sião, apoiando intensamente o movimento sionista revisionista (conquista e fundação de um estado judaico liberal fundamentado em democracia semelhante à britânica, nas terras dos seus antepassados, em Israel mesmo). Embora vivesse em Israel, quando saiu para atender ao congresso sionista, em 1929, não pôde retornar a Israel (proibição dos ingleses, por pressão árabe).
                Depois do assassinato de 200 judeus idosos em Haifa, em 1920, pelos árabes, Jabotinsky estimulou a criação de corpos de auto-defesa em Israel.Nos anos 30, Jabotinsky dedicou-se à Comunidade Judaica da Polônia e de outros países da Europa Central, no mesmo ideal sionista. A partir de 1936, por causa da ascensão das ideologias fascista e nazista na Europa, dedicou-se à elaboração de um plano de evacuação em massa dos judeus daquele Continente. Como atalaia, não foi ouvido, porque a maioria dos judeus não cria no avanço de hitler.
                Dois anos depois, Jabotinsky declarou a políticos não judeus da Polônia: ‘... os senhores estão vivendo sobre a cratera de um vulcão, pronto a explodir’].
                A maioria dos judeus mortos na Shoah era da Polônia.

Dentre os condenados do Tribunal de Nuremberg, no pós-guerra, estava Julius Streicher, chefe da propaganda nazista, que teria dito com escárnio, antes de ser enforcado: ‘festa de Purim 1946’. Sua morte ocorreu em 16 de outubro de 1946 (no ano novo judaico de 5707z״vתh), juntamente com outros nove nazistas condenados pelo mesmo tribunal de Nuremberg. Aquele que seria o 11º criminoso a ser enforcado, Hermann Göring, o 2º homem do III Reich, suicidou-se em sua cela, no dia anterior.

Qual a relação com Megilat Ester? Por que Streicher gritou com escárnio: ‘Purim 1946’?

De acordo com o livro de Ester, Achashverosh mandou enforcar haman, no 3º mês (Ester 7.9,10) e expor os cadáveres de seus dez filhos na mesma forca, no 12º mês (Ester 9.13). De acordo com o Talmud, haman tinha uma filha (11º filho), sua predileta, que cometeu suicídio logo após a morte do pai, nove meses antes (como Göring, o predileto de hitler).

Em 13 de Adar, os restantes filhos de haman foram mortos. Entretanto Ester pediu ao rei que “se bem lhe parecesse, que concedesse aos judeus de Shushan que também fizessem, no dia seguinte (amanhã), segundo o edito daquele dia (13 de Adar), e dependurassem em forca os cadáveres dos dez filhos de haman(Ester 9.13). Ela novamente encontrou graça diante do rei, que lhe satisfez o desejo.
A palavra amanhãmachar (מָחָר) – significa ‘no dia seguinte’, mas também ‘no futuro distante’, ‘um dia por vir’.
Por que Ester pediria o enforcamento de homens já mortos? Estaria ela profetizando para um futuro distante, quando tais eventos deveriam ser processados? Estaria Streicher denunciando que aquele dia havia chegado?

Uma curiosidade: o texto original do rolo de Ester, na porção que narra o enforcamento dos filhos de haman, contém uma letra grande ו (sexta letra do alfabeto hebraico, correspondente ao número 6) e outras três pequenas, z v t (707). Será que essas letras apontam para o tempo em que esses enforcamentos ocorreriam, no 6º milênio de vida na Terra, ou seja, 5707z״vתh?

Nos últimos anos, Israel tem sido cerceada em seu direito de defender-se contra a Pérsia (Irã), numa situação muito similar ao passado. As nações têm impedido Israel de realizar um ataque preventivo às instalações nucleares ‘uranianas’ há mais de seis anos. Israel tem protelado, por temer as consequências punitivas da comunidade internacional. Ao mesmo tempo, tem declarado, desde 1945: ‘NUNCA MAIS’ – ‘nunca mais permitirão ser levados ao matadouro como ovelhas mudas, sem defender-se’.

Em novembro de 2013, as seis nações mais influentes do mundo (G5+1), assinaram um acordo com Irã para minimizar as sanções econômicas sobre aquela nação em troca de uma ‘desaceleração’ no enriquecimento de urânio, rejeitando todas as recomendações e os alertas feitos pelo governo israelense para que um acordo saudável e seguro às nações da Terra pudesse sair dali.

Naquele dia, terá saído o decreto de morte de haman para Israel?

Desde então, as nações europeias principalmente, instigadas pelo governo dos EUA, têm pressionado economicamente Israel para que ela conceda todas as exigências no acordo de paz com os árabes que vivem em Israel, até o ponto de ceder Jerusalém como a capital de um estado árabe, ao ponto de retornar às fronteiras indefensáveis de 1949, denominadas ‘fronteiras de Auschwitz’ ou fronteiras suicidas. A moeda de troca dos EUA é o Irã, pressionando Israel com ameaças da moderação das sanções econômicas sobre aquela nação para que ela possa continuar a desenvolver sua tecnologia nuclear armamentista.

Como se dissessem: ‘me dêem o acordo assinado e eu lhes dou o Irã’.

Enquanto as nações decretaram que Israel não pode defender-se, a Bíblia nos ensina um princípio: os decretos selados de um rei persa eram irrevogáveis (Ester 8.8) – nunca se caducavam. Logo, um novo decreto teve que ser escrito para permitir que os judeus nas províncias e na capital tivessem o direito de auto-defesa que entraria em vigor no dia 13 de Adar do 12º ano do reinado de Achashverosh. E esse novo decreto também é irrevogável. O direito à defesa está na história registrada das Crônicas dos reis medo-persas (Ester 10.2), e “o decreto do rei concedia aos judeus de cada cidade o direito de se reunirem e de se protegerem, de destruir, matar e aniquilar qualquer força armada de qualquer povo ou província que tentasse ataca-los, colocando também em risco suas mulheres e crianças. Resguardava o direito de saquear os bens dos seus adversários em guerra. As determinações do rei entraram em vigor em todas as províncias do rei Assuero, no décimo terceiro dia do décimo segundo mês de Adar. Uma cópia desse decreto  foi publicada como lei em cada província e levada ao conhecimento do povo de cada nação, a fim de que naquele dia os judeus estivessem prontos para vingar-se de todos os seus inimigos(Ester 8.11-13).

A Pérsia antiga é o Irã de hoje e o espírito continua o mesmo nas ameaças de aniquilação dos judeus por parte dos líderes daquele povo.

Mas, de acordo com edito real irrevogável, há o direito à defesa. E, ainda que as nações (G5+1) digam não, Israel continua a ter o direito à defesa, mesmo que seja por ação militar.

Quando a ordem de auto-defesa foi dada aos judeus, muitos dos gentios converteram-se ao judaísmo por causa do temor dos judeus que recaíra sobre eles: “Também em toda a província, e em toda a cidade, aonde chegava a palavra do rei e a sua ordem, havia entre os judeus alegria e gozo, banquetes e dias de folguedo; e muitos, dos povos da terra, se fizeram judeus, porque o temor dos judeus tinha caído sobre eles... E ninguém conseguia resistir-lhes, pois o temor dos judeus havia caído sobre todos os povos” (Ester 8.17; 9.2b). Diz a Palavra que os próprios príncipes das províncias, sátrapas, governadores e administradores dos negócios do rei cooperavam com os judeus naquele dia 13 de Adar, por causa do temor que tinham de Mordechai (Ester 9.3), levantado como o 2º na hierarquia do império (Ester 10.3).

Nafatali Bennett, ministro de várias pastas em Israel, recentemente declarou que ‘se Israel for forte, as nações a respeitarão. Se Israel for fraca, as nações a pisarão’. Para ele, ser forte é não conceder terras por paz, não congelamento de construções, não libertação de assassinos terroristas, num modelo de negociações que provou ser ineficaz e altamente destrutivo para Israel.

Nos dias de Yaacov, o SENHOR não permitiu que os povos da terra os ferissem, porque eram mais fracos e em menor número (“e o terror de DEUS foi sobre as cidades que estavam ao redor deles, e não seguiram após os filhos de Jacó” - Gênesis 35.5).

Quando o povo estava para conquistar a terra prometida, o SENHOR prometeu derramar o Seu terror sobre os povos da terra diante de Israel, para que ela prevalecesse sobre eles e os conquistasse: “Enviarei o Meu terror adiante de ti, destruindo a todo o povo aonde entrares, e farei que todos os teus inimigos te voltem as costas” (Êxodo 23.27).

Israel tem condições de se defender sem depender de outros? Creio que sim, pois, da mesma forma que foi no passado, quando os judeus das províncias prevaleceram contra todos os que os atacaram, certamente pela potente mão de YHVH, também hoje prevalecerá por Sua potente mão. Porque “O SENHOR é a força do Seu povo, o Refúgio Salvador do Seu Ungido” (Salmo 28.8). Não podemos nos esquecer de que Israel é o trunfo de DEUS para trazer juízo sobre as nações da Terra (Jeremias 51.20), ale de Sua herança (Joel 3.2; Isaías 19.25b).

Entendendo essas coisas e com base nos textos esclarecedores, clamemos por Israel nos dias que se sucedem, pela providência divina sobre o Irã e sobre as nações da Terra que se levantam contra Israel.

Que o decreto de morte seja substituído pelo direito de defesa, pela liberdade de defender-se, e até encontrar apoio e sustento de outros governantes e povos que temerão aos judeus por causa do DEUS de Israel.

Que Israel se posicione, tome a decisão de não se render às opressões internacionais e continue a repetir NUNCA MAIS numa postura real e firme de contar com ELOHEI Israel, O mesmo ontem, hoje e sempre.

Como vimos acima, a história é cíclica e o cenário para um novo holocausto se prepara (Zacarias 13.8,9). Clamemos pela salvação de todo Israel, que o SENHOR apague sua iniquidade e de seus pecados não tenha mais memória, em Nome do SNHOR YEHOSHUA (Romanos 11.26).


D)  Personagens:

1)       Achashverosh – rei persa, fraco, volúvel, que gostava de banquetes mais do que de reinar, deixando a responsabilidade de seu reino para terceiros.

Foi próspero nos anos seguintes a haman, em que teve como seu conselheiro chefe a Mordechai, porque mudou seu coração e suas atitudes, assim como faraó foi próspero com Yosef como segundo de seu reino. Porque YHV era com eles.

2)       haman - um descendente de Agag, o rei amalequita poupado por Shaul. Ele foi o produto da desobediência do rei Shaul (1 Samuel 15.1-21).

Por seu ato de desobediência a YHVH, Shaul perdeu o trono e a vida (1 Samuel 15.22-29; 1 Samuel 31), não sem antes perseguir e tentar matar a ‘escolha de DEUS’ – David – para manter o reinado a seus filhos (‘Horrenda coisa é cair nas mãos do DEUS Vivo” - Hebreus 10.31). Por causa disso, os sábios em Israel costumam dizer: ‘aquele que é compassivo com o cruel, por fim será cruel com o compassivo’.

Shaul foi um tipo de anti-messias, que quis destruir a David, ‘de cujos lombos’ viria o Messias! Quis preservar ou apoiar a ‘não escolha de DEUS’, o arquétipo do terrorista. E é isso o que os líderes mundiais estão fazendo. b.obama tem sido tão amigável e ponderado com os radicais islâmicos e tão áspero e indelicado com Israel!

haman - o amalequita, cruel opressor, com o ‘gene espiritual’ de seus ancestrais, e que estava para executar o mesmo plano diabólico que seus pais, não fosse, novamente, a intervenção divina. Quando lhe foi revelado a que povo pertencia aquele que não se prostrava ante sua presença, em desobediência ao decreto real, desejou a aniquilação de todo o povo e não só de Mordechai.
Tão solícito era ele com o rei e o foi com Ester, mas escondia planos de traição, ódio, vingança e destruição.

3)  Mordechai – o judeu que não se curva diante de haman, o herói de Purim, exilado de Jerusalém por Nevuchadnetsar, descendia de Shaul, o rei indulgente e displicente na obra do SENHOR.

Ao contrário de seu antecessor, ele é o modelo de líder (criou Hadassah com esmero – e esta foi escolhida pelo rei da ‘superpotência’) que desafia os poderosos sem temor. Não se escondeu atrás de seus liderados com medo do ‘gigante’ haman, mas o enfrentou, não curvando-se diante dele, como fez Shaul. Além de lutar contra a assimilação dos judeus em terras estrangeiras e sustentar suas raízes judaicas para retornar à sua terra natal (foi um dos assessores de Ezra), Mordechai ‘rebelou-se contra a tirania e obedeceu a ELOHIM’. As três primeiras letras de seu nome, mem-resh-dálet são as letras da palavra ‘marad’ (מָרַד), ‘rebelião’, ‘revolta’. Esse foi Mordechai na função de estadista, de pensamento incomum e ‘politicamente incorreto’, não reverenciando o segundo maior do império persa, pois ‘ a rebelião contra tiranos é obediência a DEUS’.

Mordechai também não se dobrou diante de haman, um descendente de Esav (amalek era neto de Esav), porque seu pai, Bin’yamin, foi o único dos filhos de Israel (Yaacov) a não se dobrar diante de Esav, quando estes retornavam das terras de Padã-Arã, Mesopotâmia, pois, não era nascido (nasceu tempos depois, no caminho de Bet El para Bet Lechem – Gênesis 35.16-19)

4)     Ester - prima de Mordechai, a heroína da história; a preferida e escolhida do rei; aquela que encontrou graça diante dele; aquela que se humilhou diante dele; aquela que expôs sua identidade diante do rei e de seu algoz para denunciar o complô contra seu povo [“Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem, e aniquilarem de vez; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia; ainda que o opressor não poderia ter compensado a perda do rei. Então falou o rei Assuero, e disse à rainha Ester: Quem é esse e onde está esse, cujo coração o instigou a assim fazer? E disse Ester: O homem, o opressor, e o inimigo, é este mau haman. Então haman se perturbou perante o rei e a rainha” (Ester 7.4-6)]; aquela que disse: ‘se perecer, pereci’ (Ester 4.16c), pois: “venceu por causa do sangue do Cordeiro e por causa da Palavra do Testemunho que deu e, mesmo em face da morte, não amou a própria vida” (Revelação 12.11)

O livro de Ester é o único livro do Tanach em que o Nome de DEUS não é mencionado. Mas, está impregnado de Sua presença gloriosa por meio de Seus feitos, da hashgachah (providência divina) em cada detalhe da história, do nes nistar (milagre oculto) do livramento concedido ao povo judeu.

O nome Ester (אֶסְתֵּר) deriva da palavra hebraica ‘satar’ (סָתַר), ‘esconder, ocultar, segredo’, em referência ao conselho dado por Mordechai de que não revelasse sua identidade nacional e religiosa. E a palavra pergaminho ou rolo (megilah - מגילה), deriva da palavra ‘revelar’ (migleh - מִגְלֵא). A face de DEUS está oculta, escondida de Hadassah (murta - folha em forma de olho) e de todo o povo. Mas vai sendo revelada através dos acontecimentos e das reviravoltas ‘circunstanciais’ até o pleno livramento e a vitória do povo sobre os inimigos de YHVH.

Por causa da percepção de Mordechai em ficar na brecha por seu povo, em panos de saco e cinzas na frente do palácio real, chamando a atenção de Ester, e porque ela se posicionou para jejuar e clamar o favor dAquele que lhe concedera ser rainha de um reino ‘inimigo’, no momento exato em que isso era extremamente necessário, o braço do SENHOR trouxe livramento ao Seu povo, dando-lhe vitória e, haman e seus 10 filhos foram enforcados.

Ester poderia ter feito como os dez príncipes de Israel, que se viram como gafanhotos diante dos gigantes amalequitas, heteus, jebuseus, amorreus e cananeus na conquista da terra que o SENHOR lhes jurara dar. Mas, ela se posicionou como Yehoshua (Josué) e Calev para a conquista da ‘terra prometida’, a liberdade de se auto defender e a confiança no Libertador, no Defensor de Israel: “Os amalequitas habitam na terra do sul; e os heteus, e os jebuseus, e os amorreus habitam na montanha; e os cananeus habitam junto do mar, e pela margem do Jordão. Então Calev fez calar o povo perante Moshe, e disse: Certamente subiremos e a possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela. Porém, os homens que com ele subiram disseram: Não poderemos subir contra aquele povo, porque é mais forte do que nós. E infamaram a terra que tinham espiado, dizendo aos filhos de Israel: A terra, pela qual passamos a espiá-la, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. Também vimos ali gigantes, filhos de Enaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos” (Números 13.29-33).

5)     amalek (‘povo que devora’) – um personagem oculto, que está na genética espiritual de haman - era neto de Esav (‘Amei a Jacó, e odiei a Esav’ – Romanos 9.13) e Ada, uma hetéia canaanita (dos filhos de Canaã, amaldiçoados pelo SENHOR – Gênesis 9.25; os heteus também estavam nas terras que o SENHOR incluíra para a conceder aos filhos de Israel); e filho de Elifaz (o primogênito de Esav e Ada) e de Timna (irmã de Lotã, um dos príncipes e habitantes de Seir, as terras que Esav tomou para si para ali viver), sua concubina. Todos esses povos que formaram a identidade de amalek tem um histórico de ódio aos ‘parentes’ israelenses (Esav era irmão de Yaacov-Israel)!

amalek está presente na batalha da confederação das nações árabes contra Israel em Salmo 83.

Em Êxodo 17, o povo estava acampado em Refidim e sem água. Exatamente quando o povo enfrentava situação difícil, a tentação, e murmurava, quando parecia que DEUS não estava presente (no Megilat Ester, o Nome de YHVH está oculto), no momento de grande vulnerabilidade, naquele momento atacou amalek (v.8), agarrando aos mais fracos, aos debilitados, aos que se quedavam atrás na marcha de Sim a Refidim, sem temor do SENHOR, DEUS de Israel (Deuteronômio 25.17-19).

E Moisés (figura de CRISTO que traz libertação ao povo – Sua 1ª vida) disse a Yehoshua ou Josué (figura de CRISTO – Aquele que introduz o povo na terra prometida – Sua 2ª vinda) que tomasse homens consigo para pelejar contra amalek. No relato, Josué prevalecia enquanto Moisés estivesse com seus braços erguidos; se seus braços desciam, amalek prevalecia.

Os braços alçados de Moshe, mais tarde sustentados por Aharon e Hur, representam a rendição diante do DEUS Todo Poderoso, de onde vem o nosso socorro, e a intercessão, o clamor angustiado por livramento que só pode vir do Alto. Entretanto, também representam a cruz e o MASHIACH com Seus braços estendidos, rendidos à plena vontade do PAI, cumprindo Sua justiça ao receber o castigo que nos traz a paz, pelo pecado de rebelião do homem contra DEUS, seu Criador e Dono. Enquanto nossos olhos estiverem na cruz, no Autor e Consumador de nossa fé, então prevaleceremos. E o mesmo com Israel.

Hoje, o Corpo do MESSIAS (formado por judeus re-enxertados e gentios transplantados na Oliveira Verdadeira que é Israel, cuja Raiz que produz a seiva e alimenta os ramos é o MASHIACH de Israel, YEHOSHUA) é ‘os olhos de Israel fixos na cruz’, é o intercessor que toma o lugar do outro (filhos de Israel) para ficar na brecha, para clamar ao PAI por misericórdia e livramento. É Aharon e Hur sustentando os braços de Moshe, o intercessor diante do PAI, pois o SENHOR JESUS disse para pedirmos ao PAI em Seu Nome, para que nos conceda o que pedirmos, porque fomos escolhidos por ELE e saberemos o que pedir (João 15.16) e ELE, JESUS, Sumo Sacerdote eterno, segundo a ordem de Malki Tsedeq, vive para interceder por nós junto ao PAI (Hebreus 7.24,25).

E o SENHOR disse a Moshe que esse episódio fosse documentado, registrado para todas as gerações (‘as Escrituras são para ensino, confronto, correção, instrução em justiça’ – 1 Timóteo 3.16), porque estava ELE interessado em garantir ao Seu povo de que ‘nunca o abandonaria, nunca jamais o desampararia’, principalmente nos desertos da vida. E para lembra-lo de que, de geração em geração, o espírito de amalek se levantará para destruí-lo: portanto, é preciso permanecer alerta, com os olhos fitos nAquele que lhe pode livrar.

Na versão espanhola de Reina-Valera de 1960 (uma das versões mais fiéis ao original hebraico e grego), o texto de Êxodo 17.15,16 diz:

Y edificó Moisés un altar, y le puso por nombre El SEÑOR es mi Estandarte, y dijo: ‘Por cuanto la mano de Amalec se levantó contra el trono de Jehová, Jehová tendrá guerra con Amalec de generación en generación’

E edificou Moisés um altar, e lhe pôs o nome de ‘O SENHOR é minha Bandeira’ (YHVH Nissi – também, YHVH é meu Milagre), e disse: ‘Porque a mão de amalek se levantou contra o trono de YHVH, YHVH fará guerra com amalek de geração em geração’

Na versão hebraica, as palavras ‘ki-yad al-kess YAH’ (כִּֽי־יָד֙ עַל־כֵּ֣ס יָ֔הּ) ou ‘porquanto a mão sobre/contra o trono de YAH’ aparecem e não são traduzidas em outras versões (português, inglês), fazendo perder o sentido do texto. Mas, essa informação é corroborada pelo texto em Deuteronômio 25.17-19:

Lembra-te do que te fez amalek no caminho, quando saías do Egito; como te saiu ao encontro no caminho, e feriu na tua retaguarda todos os fracos que iam atrás de ti, estando tu cansado e afadigado; e não temeu a DEUS. Será, pois, que, quando o SENHOR teu DEUS te tiver dado repouso de todos os teus inimigos em redor, na terra que o SENHOR teu DEUS te dá por herança, para possuí-la, então apagarás a memória de amalek de debaixo do céu; não te esqueças”.

O SENHOR fez, faz e fará guerra contra amalek, porque ele ousou tocar em Seu trono; não temeu ao SENHOR e à Sua escolha, querendo apossar-se de Suas ovelhas, as mais fracas e débeis de Seu rebanho, os indefensáveis, aqueles sem defesa. Quando amalek tocou na ‘menina do olho de YAH’, despertou Sua ira, pois o SENHOR tem cuidado especial sobre órfãos, viúvas, estrangeiros, pobres e sobre Seu escolhido Israel:

Não afligirás o forasteiro, nem o oprimirás; pois forasteiros fostes na terra do Egito. A nenhuma viúva nem órfão afligireis. Se de algum modo os afligirdes, e eles clamarem a Mim, EU lhes ouvirei o clamor; a Minha ira se acenderá, e vos matarei à espada; vossas mulheres ficarão viúvas, e vossos filhos, órfãos” (Êxodo 22.21-24)

Circuncidai, pois, o vosso coração e não mais endureçais a vossa cerviz. Pois o SENHOR, vosso DEUS, é o DEUS dos deuses e o SENHOR dos senhores, o DEUS grande, poderoso e temível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita suborno; que faz justiça ao órfão e à viúva e ama o estrangeiro, dando-lhe pão e vestes. Amai, pois, o estrangeiro, porque fostes estrangeiros na terra do Egito. Ao SENHOR, teu DEUS, temerás; a ELE servirás, a ELE te chegarás e, pelo Seu Nome, jurarás” (Deuteronômio 10.16-20)

Que faz justiça aos oprimidos e dá pão aos que têm fome. O SENHOR liberta os encarcerados. O SENHOR abre os olhos aos cegos, o SENHOR levanta os abatidos, o SENHOR ama os justos. O SENHOR guarda o peregrino, ampara o órfão e a viúva, porém transtorna o caminho dos ímpios. O SENHOR reina para sempre; o teu DEUS, ó Sião, reina de geração em geração. HalleluYAH!” (Salmo 146.7-10)

A Palavra do SENHOR veio a Zacarias, dizendo: Assim falara o SENHOR dos Exércitos: Executai juízo verdadeiro, mostrai bondade e misericórdia, cada um a seu irmão; não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre, nem intente cada um, em seu coração, o mal contra o seu próximo. Eles, porém, não quiseram atender e, rebeldes, Me deram as costas e ensurdeceram os ouvidos, para que não ouvissem. Sim, fizeram o seu coração duro como diamante, para que não ouvissem a lei, nem as Palavras que o SENHOR dos Exércitos enviara pelo Seu Espírito, mediante os profetas que nos precederam; daí veio a grande ira do SENHOR dos Exércitos. Visto que EU clamei, e eles não Me ouviram, eles também clamaram, e EU não os ouvi, diz o SENHOR dos Exércitos. Espalhei-os com um turbilhão por entre todas as nações que eles não conheceram; e a terra foi assolada atrás deles, de sorte que ninguém passava por ela, nem voltava; porque da terra desejável fizeram uma desolação” (Zacarias 7.8-14)

 “Chegar-Me-ei a vós outros para juízo; serei testemunha veloz contra os feiticeiros, e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o salário do jornaleiro, e oprimem a viúva e o órfão, e torcem o direito do estrangeiro, e não Me temem, diz o SENHOR dos Exércitos. Porque EU, o SENHOR, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos. Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos Meus estatutos e não os guardastes; tornai-vos para Mim, e EU Me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos Exércitos...” (Malaquias 3.5-7a).

Como Mordechai e Ester, que o SENHOR levante líderes segundo o Seu coração, ousados, corajosos, sustentados por ELE para combater o espírito de amalek. Que Israel não se porte como ovelha indo ao matadouro, mas, com seu direito de defesa, se posicione para denunciar as artimanhas de satanás.

Que o SENHOR nos desperte enquanto noiva do Cordeiro para andarmos alinhados ao Seu coração e não levantarmos a mão para usurpar Seu trono, molestando os Seus pequeninos, aqueles que são Sua escolha.

E)   Ester x Vashti

Gostaria de comparar as duas rainhas que são apresentadas nesse livro, numa tabela:
              Nome
Qualidades
Ester
Vashti
Significado nome
esconder, ocultar; segredo; estrela (Ester 2.10)
bela, formosa à vista, a melhor de todas, a mais doce ou mais amada (Ester 1.11)
Origem
judia, órfã criada pelo primo Mordechai, exilada (Ester 2.6,7)
bisneta de Nevuchadnetsar, filha de Belshazar, o mesmo que foi julgado pelo Dedo de DEUS (Daniel 5.24-31)
Caráter
submissa, humilde, disciplinada, reverente (Ester 2.10,20; 4.11,16);  corajosa e ousada: ‘se perecer, pereci’ (Ester 4.14,16; 5.2; 7.6); prestativa e alerta (Ester 4.4); fiel (Ester 4.16; 7.3,4; 8.3-6; 9.13); paciente (Ester 5.1-8)
arrogante, orgulhosa, rebelde, irreverente (Ester 1.9,12)
Postura
realeza na preferência e posição (Ester 2.17,18), no caráter, no coração (versículos acima)
rainha pela posição e não pelo caráter (Ester 1.9,16-18)
Relacionamentos
conquistava a todos e achava graça diante de todos (Ester 2.9,15,17; 4.16)
fã clube privado, não se misturava com qualquer pessoa (Ester 1.9,12)
Tipificação
igreja que intercede, sempre aos pés do REI, por amor, por submissão, para obediência, encontrando continuamente Sua graça e Seu livramento (Ester 4.16; 5.1-4,8; 7.3; 8.5; 9.13)
igreja apóstata que não entrará à presença do REI no 7º dia, durante Seu reino milenar (Ester 1.10-12)
Igreja
Filadélfia – porta aberta que ninguém pode fechar, de livramento da tribulação por vir (Revelação 3.7-13)
Laodicéia – nem morna, nem fria e a ponto de ser vomitada (Revelação 3.14-22)


F)   Tema do Livro de Ester:

VITÓRIA sobre amalek, pela preservação (modus operandi) e com a preservação (resultado) do povo de DEUS, e a celebração do Seu milagre

Com o decreto de Ciro liberando o povo judeu para retornar a Judá e reconstruir o templo de adoração a ELOHEI Israel, a maioria decidiu permanecer no cativeiro babilônico (agora império medo-persa).

A expressão ou prova de fé do povo deveria ser a obediência à Sua ordenança de regressar a Sião quando tiveram oportunidade de fazê-lo, de fugir dos caldeus: “Saí de Babilônia, fugi de entre os caldeus. E anunciai com voz de júbilo, fazei ouvir isso, e levai-o até o fim da Terra; dizei: O SENHOR remiu a Seu servo Jacó. E não tinham sede, quando os levava pelos desertos; fez-lhes correr água da rocha; fendeu a rocha, e as águas correram (Isaías 48.20,21; 52.7-12; Deuteronômio 28.64-67). O povo que regressou, passou por avivamento, experimentou a Presença de YAH na edificação do altar e do passo a passo da reedificação do templo, no resgate da Palavra, por meio de sua leitura a toda a nação ali reunida.

Então, por que o Nome de YAH não aparece no livro, nem mesmo nos clamores feitos?
1.       porque eles ficaram no cativeiro. Quando se está fora da vontade perfeita de YHVH, ELE será a última Pessoa a ser mencionada: Seu Nome está oculto no livro de Ester (não Suas ações);
2.       a outra razão é que cada geração deve tomar a decisão de e predispor-se a apagar a memória de amalek de seu meio, em obediência ao comando do SENHOR (isso é o livre arbítrio). Quando isso acontece, então ELE Se revela, Se manifesta para operar o Seu milagre!

O propósito: assim como Yosef, levado à revelia ao cativeiro egípcio, e mais tarde levantado como o homem mais poderoso depois de faraó, fora preservado para permitir o livramento de YHVH ao Seu povo (70 almas) durante o tempo de fome na Terra, também Mordechai e Ester foram preservados e usados, mesmo num ambiente incrédulo e hostil, para preservar a linhagem messiânica de Israel, àqueles que haviam retornado (e aos que regressariam mais tarde), em fé e obediência, com os primeiros a saírem de Bavel, como Zeruvavel, da linhagem de YEHOSHUA (Esdras 2.2; Mateus 1.12,13; Lucas 3.27), pois o decreto de aniquilação de haman atingiria também os judeus que viviam em Yehudah (Ester 3.12,13; 4.3; 8.5,9,13).

Certamente, essa experiência serviu de estímulo às subsequentes ondas de aliyah que ocorreram com Esdras e Neemias.

Outro exemplo em que a providência divina entrou em ação para cumprir Seu propósito perfeito foi quando usou o decreto de César Augusto para o recenseamento (Lucas 2.1-4), fazendo com que Yosef e Miriam seguissem de Nazaré, Galiléia, a Bet Lechem, em Yehudah, para que se cumprisse a profecia de Miquéias 5.2 – “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti Me sairá O Que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”.

Que o Corpo do MESSIAS YEHOSHUA se posicione para celebrar Purim convicta de que está celebrando sua vitória sobre amalek nesta geração, em situações particulares, e em situações corporativas, como o tema de orar por Israel e denunciar o complô das nações contra a ‘menina do olho de YAH.

Lembrando que Israel e a igreja são os dois lados da mesma moeda, clamemos para que Israel também decida a, como primogênito das nações, como chefe e cabeça das nações, como trunfo nas mãos de YHVH, e posicione-se paraapagar a memória de amalek de debaixo do céu’ em nossa geração. Nossa omissão redundará em não glória para o SENHOR, em não santificação de Seu Nome diante das nações da Terra e mesmo em Israel.

Que o SENHOR nos traga (à Sua noiva e a Israel) discernimento, direção, posturas das áreas em nossas circunstâncias pessoais e corporativamente, em que devemos combater o espírito de amalek, para que o Seu Nome seja exalçado e engrandecido.

Que estejamos atentos às circunstâncias de nossas vidas, porque todas elas são oportunidades de glorificarmos ao Nome do SENHOR e não oportunidades de murmuração. Afinal, em tudo devemos dar graças, porque esta é a perfeita vontade de YHVH.

Clamemos pelos judeus, para que andem em 100% da vontade de YHVH, inclusive no tocante ao seu regresso para Israel, em cumprimento às profecias referentes à aliyah, deste povo retornando ao PAI.

G)   YEHOSHUA e Purim

Depois disto havia uma festa entre os judeus, e JESUS subiu a Jerusalém... E aquele dia era shabat” (João 5.1,9b)

A festa em questão não era um dos shelosh regalim (três festivais de peregrinação), mas uma celebração menor, como a de Chanukah, também celebrada por YEHOSHUA (João 10.22). Cronologicamente, estudiosos das Escrituras acreditam que a festa do relato de João 5 era Purim, pois a única celebração que caiu num shabat entre os anos 25 e 35 dC foi Purim, em 28 dC.

O nome da festa pode ter sido omitido pelo Espírito, da mesma forma que omitiu o Nome de YHVH do Livro de Ester. Nesse capítulo, YEHOSHUA curou um homem enfermo havia 38 anos, junto à piscina de Betesda (João 5.1-9); admitiu publicamente que DEUS é Seu PAI (v.18), o que O torna igual a DEUS; afirmou ser Filho de DEUS (v.25) e Filho do Homem (v.27).

Ao celebrar a festa, ELE observou o mandamento de dar presentes aos pobres (devolver a saúde a um enfermo de 38 anos certamente foi um grande presente); certamente atendeu à reunião da sinagoga para a leitura de Megilat Ester.

Betesda = Beit (casa) + Chessed (misericórdia) = casa de misericórdia. Escavações arqueológicas demonstram que aquele era um santuário ao ‘deus asclépio’ (ou esculap), o deus grego da medicina. Por 38 anos, à sombra daquele santuário, um homem esteve enfermo sobre seu leito, esperando que ‘o anjo balançasse as águas e pudesse nelas ser lançado antes que outros o fossem’ (João 5.7).

YEHOSHUA aproximou-Se dele para oferecer-lhe um presente de Purim: ‘queres ficar são?’ (v.6). O homem disse que sim, mas não conhecia quem o pudesse lançar às águas. E YEHOSHUA respondeu: ‘Levanta, toma teu leito e vai’ (v.8) – ELE, a fonte de água da vida, propôs lançar aquele enfermo na fonte das águas vivas para ser curado, e não em águas rotas de deuses estranhos.

Provavelmente, os judeus de Shushan serviam a deuses babilônicos e persas (Isaías 46.1-7). ‘Marduk’ é o outro nome para o deus ‘bel’ (Isaías 46.1) e dá origem à palavra Mordechai. Mesmo Ester, embora tivesse um nome hebraico (Hadassah), teve que ocultar suas crenças, sua fé, sua identidade, com um nome pagão, cuja origem também provém da deusa ‘ishtar’ (Ester 2.7).

Quando Mordechai toma conhecimento do decreto de haman, vai a Ester para que ela interceda pelo povo junto ao rei, buscando a solução no rei e não em DEUS, da mesma forma que o homem enfermo fez com JESUS, buscando a solução em ‘asclépio’ e não no DEUS de Israel. A declaração de Ester, tampouco estava carregada de fé em ELOHEI Israel: ‘se perecer, pereci’ (Ester 4.16).

O povo havia percorrido o deserto desde o Egito até Kadesh Barnea, por dois anos, quando Moshe enviou espias para vistoriar a ‘terra que mana leite e mel’ por 40 dias. Com o relatório desastroso e incrédulo de dez dos doze espias, o SENHOR condenou o povo a perecer no deserto, durante sua permanência ali, que seria de 40 anos. E, desde aquele lugar, o povo vagueou pelo deserto por mais 38 anos (Deuteronômio 2.14).

E, então, o remanescente foi convidado a entrar na terra prometida, depois de circuncidar-se. Àquele remanescente, enfermo por 38 anos, o SENHOR convidara a entrar em Suas águas de cura e salvação. Porque creu, porque aceitou, ele foi curado e perdoado de seus pecados (João 5.14,15). Ao aceitar as palavras de ordem de YEHOSHUA, pela fé, pôde entrar na terra prometida de Seu reino, como a geração de crédulos adentrou com Yehoshua e Calev à terra prometida.

Aquele homem representava toda a nação de Israel, às portas da terra prometida, o reino de YHVH chegado!

Como YEHOSHUA, compartilhemos as Boas Novas com os pobres e necessitados (todos aqueles que não conhecem pessoalmente ao REI como SENHOR e Salvador), usando a celebração da festa para revelar as maravilhas de Seu Reino!

Clamemos por salvação, por cura das feridas de rejeição e inferioridade de todos os árabes e muçulmanos, tanto os que vivem em Israel, como aqueles que vivem em outras nações. Que o SENHOR, o ESPÍRITO, revele-Se como ABBA PAI aos corações, sarando as feridas da rejeição de ‘Avraham para com Ishmael’, de ‘DEUS para com Esav’, em Nome do Autor da Vida!

H)  Purim e Iom Kipur:

1)       Iom Kipur é conhecido como Iom HaKipurim, no Tanach (Levítico 23.28), lido como Iom Ke-Purim, ‘dia como Purim’.

2)       ambos celebram nossa libertação dos grandes inimigos (pecado e morte) e ambos são sombra de nossa grande libertação (purim) no MASHIACH YEHOSHUA.

Eis que foi para a minha paz que tive grande amargura, mas a Ti agradou livrar a minha alma da cova da corrupção; porque lançaste para trás das Tuas costas todos os meus pecados” (Isaías 38.17).

a Ti agradou livrar a minha alma da cova (chashat) da corrupção’ – figura do pai amoroso que corre para resgatar, livrar seu filho de ser engolido vivo pela terra, da destruição certa, de um lugar sem retorno, da absoluta falta de esperança;
lançaste para trás das Tuas costas todos os meus pecados’ – aponta para pecados que nunca mais serão relembrados:
Tornará a apiedar-se de nós; sujeitará as nossas iniqüidades, e tu lançarás todos os seus pecados nas profundezas do mar” (Miquéias 7.19);

EU, EU mesmo, sou o que apago (machah – destruir, aniquilar) as tuas transgressões por amor de Mim, e dos teus pecados não Me lembro (zachar)” (Isaías 43.25).

3)       Iom Kipurim é precedido de uma refeição na véspera do jejum prolongado, para depois privar-se de comer e beber. Já em Purim, a ordem é reversa, iniciando-se com jejum absoluto como o de Ester e, em Purim, a celebração festiva. Em ambas, tanto pelo jejum como pelo comer e beber, tudo é dedicado ao SENHOR, porquanto a obra é totalmente dependente dELE, atingindo-se o mesmo objetivo do favor inefável de YHVH e Seu livramento.

4)       a outra razão comparativa tem a ver com pur, a sorte (hagoral) lançada. Em ambos os eventos o sorteio foi realizado:
- em Purim, a sorte foi lançada para determinar, pela astrologia, qual o melhor período para executar o plano de aniquilamento do povo judeu:
No primeiro mês (que é o mês de Nisã), no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou pur, isto é, a sorte (hagoral -הַגּוֹרָל ), perante Hamã, para cada dia, e para cada mês, até ao duodécimo mês, que é o mês de Adar” (Ester 9.7)
Porque Hamã, filho de Hamedata, o agagita, inimigo de todos os judeus, tinha intentado destruir os judeus, e tinha lançado pur, isto é, a sorte (hagoral -הַגּוֹרָל ), para os assolar e destruir” (Ester 9.24)
- em Iom Kipurim, sorteio era feito entre dois bodes utilizados para expiação do povo: “E Arão lançará sortes (goral - גּוֹרָל) sobre os dois bodes; uma pelo SENHOR, e a outra pelo bode expiatório. Arão fará chegar o bode sobre o qual cair a sorte (hagoral -הַגּוֹרָל ) para o SENHOR e o oferecerá por oferta pelo pecado. Mas o bode sobre que cair a sorte (hagoral -הַגּוֹרָל ) para bode emissário (expiatório) será apresentado vivo perante o SENHOR, para fazer expiação por meio dele e enviá-lo ao deserto como bode emissário” (Levítico 16.8-10).

A sorte (hagoral -הַגּוֹרָל ) se lança no regaço, mas do SENHOR procede toda decisão/determinação” (Provérbios 16.33)

A mesma palavra hebraica para sorte é empregada nos textos acima - hagoral. Sortes foram lançadas para determinar destinos. Embora o ímpio pensasse estar prosperando em seus intentos, como haman, do SENHOR, que governa sobre tudo e rege as leis da natureza, vem a última palavra sobre todo e qualquer assunto. Até no bode escolhido para o SENHOR e aquele que seria emissário há a presciência de YAH! ELE também controla a sorte lançada!

ainda que os ímpios brotam como a erva, e florescem todos os que praticam a iniqüidade, nada obstante, serão destruídos para sempre” (Salmo 92.7). Quando o cálice da sua iniquidade transbordar, então receberão sua recompensa, a porção (pur) de sua sorte (pur = hagoral) da parte do SENHOR: “Não me arrastes com os ímpios e com os que praticam a iniqüidade; que falam de paz ao seu próximo, mas têm mal nos seus corações. Dá-lhes segundo as suas obras e segundo a malícia dos seus esforços; dá-lhes conforme a obra das suas mãos; torna-lhes a sua recompensa” (Salmo 28.3,4)

5)       Nome oculto de HaShem em Purim e a face oculta de YHVH no Kódesh hakadashim.

Só o sumo sacerdote, uma única vez ao ano, adentrava no Kódesh hakadashim, não sem estar envolto pela nuvem do altar do incenso de aromas suaves, imediatamente à entrada deste. Embora Sua presença estivesse ali, não poderia ser vista Sua face, porque 'quem  O vir não sobreviverá'  (Êxodo 33.20,23).

O significado de Purim é ser perdoado e aceito por DEUS por causa de Sua vitoriosa performance, pelo impecável trabalho de justiça/retidão e pela vitória do amor sobre o juízo, tudo isso conquistado na cruz do Calvário. Desde que saiu o decreto para a destruição do povo escolhido, sobressaiu Aquele que tem a última palavra, pois YHVH é o Sim e o Amém, o Álef e Tav, porquanto Princípio e o Fim, uma vez que nELE e através dELE tudo foi consumado.

Que o Espírito de graça e súplicas (Zacarias 12.10) seja derramado sobre o remanescente dos sobreviventes da Shoah, e encontrem O Caminho, A Verdade e A Vida, desfrutando do MESSIAS, como Simeão e Ana, que encontraram a Salvação de Israel em idade avançada (Lucas 2.25-38).

I)     Paradoxos em Purim
[paradoxo é "o oposto do que alguém pensa ser a verdade"]

O tema de Purim é a sobrevivência providencial do povo judeu a despeito das inúmeras tentativas de sua destruição completa.

Como Pêssach (1ª festa do ano), Purim (a última festa do ano) celebra a libertação e a fidelidade de DEUS para com Israel. A ironia é que o antissemitismo consegue se enforcar com sua própria forca ou corda e isso literalmente aconteceu com haman e sua família. E o antissemitismo tem a ver com a rebeldia do homem em aceitar a escolha de YAH, de reconhecer Seu eterno e incondicional amor para com a humanidade, expressa por Seu amor fiel ao povo judeu.

Purim é a festa dos paradoxos, festa de identidades ocultas (por isso usam máscaras hoje para celebrá-la) que são expostas quando as máscaras caem, no final; festa de substituição e de vingança do SENHOR, quando a hora é chegada: 

·         a arrogante e irreverente rainha Vashti (chamada, não foi) é substituída pela humilde e submissa Ester (mesmo não chamada, foi);
·         a humilhação que haman exige de Mordechai e do povo judeu (pelo prostrar-se diante dele e reverenciá-lo) é substituída por sua própria humilhação, ao prostrar-se diante da judia rainha Ester para clamar por sua vida – em vez de humilhação, a dupla honra;
·         a corda destinada à humilhação e ao enforcamento de Mordechai, o judeu ‘irreverente’, é substituída pela corda da exaltação e do livramento que puxava ao cavalo preferido do rei, sobre o qual Mordechai era conduzido diante do povo, porque ‘assim se faz ao homem a quem o REI deseja honrar’;
·         a identidade oculta de Ester é substituída pela revelação da identidade nacional e religiosa de Hadassa;
·         a corda (do cavalo real) destinada ao engrandecimento de haman é substituída pela corda da forca preparada para seu inimigo;
·         o genocídio judaico arquitetado por haman é substituído por sua morte e de sua descendência;
·         o pessimismo e derrotismo que pairava sobre o povo judeu é substituído pela alegria e esperança;
·         o amalequita haman, ‘descendente daquele que fora poupado por Shaul’, é substituído pelo judeu Mordechai, ‘descendente daquele que poupara seu ancestral’, em suas funções como conselheiro chefe do rei e na administração de suas propriedades;
·         a irreverência do povo de Israel a YHVH quando ESTE ordenou a Shaul que fizesse guerra contra os amalequitas e não tomasse despojos (homens, mulheres, crianças e bens) do meio deles, é substituída pela reverência do povo em não tocar nos despojos de seus inimigos;
·         a humilhação é substituída por dupla honra;
·         o dia da destruição se transforma no dia da celebração.

Os meses primeiro e último do calendário judaico (Nisan e Adar, respectivamente) centram-se na salvação de DEUS. Em Adar, celebra-se Purim (14 Adar) e, exatamente 30 dias depois, em 14 de Nisan, celebra-se Pêssach. Entretanto, enquanto no primeiro os atos de DEUS estão ocultos, no 2º estão escancarados, pois com Mão poderosa (Josué 4.23,24) e Braço estendido (YEHOSHUA é a mão de YHVH agindo na Terra – Isaías 51.9; 53.1) (Deuteronômio 5.15).

Do princípio ao fim do ano, YHVH tem livramentos para Seu povo, para aqueles que nELE esperam

Megilat Ester aponta para a ‘revelação do que está oculto/escondido, daquilo que é difícil de enxergar’, relacionada à celebração da vitória sobrenatural porque ‘a memória de amalek foi apagada de debaixo do céu’ e o Nome de YHVH exaltado, honrado e santificado por meio da prova cabal de Sua existência – o povo judeu

Creio que o maior paradoxo seja a ausência explícita do Nome de YHVH em toda a história e que, no entanto, descortina/revela Sua presença a despeito de Sua aparente ausência, em todas as circunstâncias descritas. E isso pode ser mostrado em Ester que, apesar da uma vida ‘assimilada’ no palácio (a adoção de nome babilônico revela isso), sua identidade tem que ser exposta para interceder por seu povo diante do rei. O que aparentam ser ‘meras escolhas humanas’, na verdade revelam o plano integral de YHVH para o livramento de DEUS.

A mão invisível de YAH domina as decisões de cada um dos personagens dessa história, embora pareçam casuais:
a)       ‘por casualidade’, a rainha Vashti decide desafiar, desobedecer, reberlar-se e humilhar o rei Achashverosh, que a destrona e a substitui (Ester 1.10-22; Provérbios 21.1);
b)       ‘por casualidade’, uma bela e jovem judia de nome Hadassah, era prima de e criada por Mordechai, um líder judeu da Pérsia, leal ao rei, que servia no palácio real em Shushan (Ester 2.5);
c)       ‘por casualidade’, Ester encontrava graça e causava boa impressão diante de todos (Ester 2.9,15,17);
d)       ‘por casualidade’, Xerxes amou a judia Ester, sua escolhida e preferida, ungida a nova rainha persa, durante o mês de Tevêt (Ester 2.4,9,16,17), no mês em que, um século antes, Jerusalém era sitiada pelos babilônios (Jeremias 52.4,5) para cair, três anos depois, no mesmo mês décimo ou Tevêt (Ezequiel 33.1);
e)       ‘por casualidade’, Mordechai orientou Ester a ocultar sua identidade judaica para ser revelada em momento oportuno (Ester 2.20);
f)        ‘por casualidade’, Mordechai estava na hora certa, no lugar certo para ouvir a conspiração contra o rei, e pôde usar a presença de Ester no palácio para denunciar tal complô de morte (Ester 2.21-23);
g)       ‘por casualidade’, Mordechai não foi honrado naquele momento pelo rei (Ester 6.3);
h)       ‘por casualidade’, Achashvrosh promoveu haman, um descendente de amalek, para ser o vizir persa (Ester 3.1), homem este que não poderia ser honrado por Mordechai, por causa dos mandamentos da Torah (Êxodo 17.8-16; Deuteronômio 25.17-19 – apagar a memória de amalek);
i)         ‘por casualidade’, Mordechai era da tribo de Bin’yamin, descendente do rei Shaul, enquanto haman era agagita, descendente do rei amalequita Agag, que fora poupado por Shaul;
j)        ‘por casualidade’, os servos do rei desafiaram haman a ver se o compromisso de Mordechai com a fé judaica sobrepujaria o decreto real (Ester 3.3-6), o que o levou a arquitetar o plano maligno de exterminar o povo judeu, usando os mágicos do rei para lançar sortes para a melhor data de execução do plano (Ester 3.7);
k)       ‘por casualidade’, as sortes para destruição do povo hebreu foram tiradas no mês de Nisan, o 1º, no qual se celebra a libertação do povo hebreu da escravidão do Egito (Ester 3.7);
l)         ‘por casualidade’, a sorte caiu para o último mês, no dia 13 do 12º mês, e o rei concordou com o plano diabólico de haman (Ester 3.8-15; Provérbios 16.33);
m)     ‘por casualidade’, Ester era a única capaz de denunciar o plano de haman: “Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?” (Ester 4.14);
n)       ‘por casualidade’, o rei estava de bom humor ao receber Ester (sem ser requisitada), num momento em que ela não estava em seu melhor estado de saúde, de aspecto, de vivacidade, por causa do jejum absoluto de três dias (Ester 5.1-8);
o)       ‘por casualidade’ de cinco vezes, Ester encontrou graça diante do rei que quis conhecer sua para satisfazê-la, oferecendo-lhe até metade de seu reino, porque ‘bem parecia ao rei fazer isso’ (Ester 5.4,8; 7.3; 8.5; 9.13);
p)       ‘por casualidade’, Ester esperou mais um dia para revelar-se e expor a haman (Ester 5.8);
q)       ‘por casualidade’, a esposa de haman, Zeresh, sugeriu que construísse uma forca para Mordechai (Ester 5.14);
r)        ‘por casualidade’, o rei perdeu o sono em uma noite e desejou ouvir as crônicas reais (Ester 6.1). O destino de heróis da fé (Yosef, Daniel, Mordechai) foi revertido pelos distúrbios de sono providenciais de seus monarcas (faraó, Nevuchadnetsar, Achashverosh);
s)        ‘por casualidade’, Achashverosh ouviu até o relato dos feitos de Mordechai para com o rei e como ainda não havia sido recompensado por tais realizações (Ester 6.2);
t)        ‘por casualidade’, haman entrou nos aposentos reais para pedir pelo enforcamento de Mordechai exatamente no momento em que o rei pensava em como honrar aquele que havia salvado sua vida (Ester 6.3-5);
u)       ‘por casualidade’, haman que buscava honra e exaltação foi humilhado, enquanto Mordechai, o humilhado, foi exaltado e honrado diante de toda a cidade (Ester 6.6-12);
v)       ‘por casualidade’, Zeresh profetizou a queda de haman diante dos judeus, antes que ele atendesse ao 2º banquete da rainha Ester (Ester 6.13,14 – “...Se Mordechai, diante de quem já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele, antes certamente cairás diante dele...”);
w)      ‘por casualidade’, haman prostrou-se e depois caiu sobre o divã de Ester para clamar por sua vida justamente quando o rei enfurecido retornava à sala do banquete (Ester 7.8)
x)       ‘por casualidade’, o rei decretou que haman fosse enforcado na mesma forca que preparara para Mordechai e transferiu todas as suas propriedades a Ester (Ester 7.9,10; 8.1).
y)       ‘por casualidade’, Mordechai e haman tiveram seus papéis trocados e de perseguido, tornou-se o vizir e autoridade sobre haman (Ester 8.15; 10.3);
z)       ‘por casualidade’, novo decreto, e desta vez favorável aos judeus, foi escrito no mês de Sivan, quando se celebra Shavuot (Ester 8.9);
aa)   ‘por casualidade’, esse novo decreto causou medo, tremor nos moradores de todo o reino e gozo e alegria aos judeus, que obtiveram o direito de defender-se (Ester 8.17; 9.1,2);
bb)   ‘por casualidade’, em vez de exterminados e despojados, os judeus exterminaram 75.800 de seus inimigos (Ester 9.6-16);
cc)    ‘por casualidade’, não tocaram nos despojos de guerra (Ester 9.6-16; 1 Samuel 15.3,15,20,21).

‘por casualidade’ entenda-se CRISTOCIDÊNCIA

Ao rever as ‘casualidades’ em Megilat Ester, sinto gozo no meu espírito e percebo como o SENHOR Se ri de tudo isso, porque enfim Seu Nome foi exaltado, glorificado, honrado num momento em que, depois de várias gerações, ‘Shaul’ e ‘Agague’ se encontram (por meio de seus descendentes) e a história escrita tem outro final: a vitória de Seus escolhidos sobre amalek e a garantia da preservação de Sua linhagem messiânica!

E o Salmo 2 expressa muito bem essa realidade da história de Ester, da história dos que vivam na dependência do REI YEHOSHUA HaMASHIACH:
Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da Terra se levantam, e os príncipes conspiram contra YHVH e contra o Seu MASHIACH (Ungido), dizendo: ‘Rompamos os Seus laços e sacudamos de nós as Suas algemas’. Ri-se Aquele que habita nos céus; ADONAI zomba deles. Na Sua ira, a Seu tempo, lhes há de falar e no Seu furor os confundirá. ‘EU, porém, constituí o Meu REI sobre o Meu Santo Monte Sião’. Proclamarei o decreto de YHVH: ELE Me disse: TU és Meu Filho, EU, hoje, Te gerei. Pede-Me, e EU Te darei as nações por herança e as extremidades da Terra por Tua possessão’. Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro. Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos advertir, juízes da Terra. Servi ao SENHOR com temor e alegrai-vos nELE com tremor. Beijai o Filho para que Se não irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se LHE inflamará a ira. Bem-aventurados todos os que nELE se refugiam”.

Clamemos ao SENHOR por nós mesmos, para que ELE nos revele Seus tesouros escondidos, para que não soframos em consequência de nossa muita ignorância e estultícia (“o Meu povo será levado cativo, por falta de entendimento; e os seus nobres terão fome, e a sua multidão se secará de sede” – Isaías 5.13). Que ELE, em Sua infinita misericórdia, abra nossos olhos, destampe nossos ouvidos, quebrante-nos para que tenhamos coração ensinável e pronto a obedecer. Que ELE revele-nos o que está em oculto.

Que os líderes das nações se dobrem ante a suprema decisão do REI dos reis e SENHOR dos senhores, antes que ELE derrame Sua ira sobre os povos, em Nome do SENHOR YEHOSHUA. Que se arrependam genuinamente, reconhecendo a escolha de YAH, Israel.

Clamemos pelos líderes religiosos da chamada ‘igreja cristã’, que têm investido pesadamente contra Israel, aliando-se à campanha global BDS (boicote, desinvestimento e sanções) nos setores político, econômico, cultural e social contra Israel, para força-la a sair dos assentamentos em Judéia, Samaria e Jerusalém Oriental, a aceitar que os árabes que fugiram de Israel durante a Guerra de Independência, em 1948/49 [NOMEADOS pela ONU, ERRÔNEA e satanicaMENTE, de refugiados (NÃO EXISTE TAL CARACTERIZAÇÃO DEPOIS DE 65 ANOS. Os descendentes e descendentes dos descendentes é que fazerm parte desses acampamentos desumanos e diabólicos mantidos pela ONU e pelas nações onde se encontram)] retornem ao território israelense que sobrar, outorgando-lhes e aos que já vivem ali cidadania plena, além da entrega de territórios que pertencem a YHVH, a herança do SENHOR, para que árabes muçulmanos consagrem-nas a allah... Que a mão de YHVH pese sobre esses líderes para que sejam despertos de seu maligno torpor e possam ter seus sentidos espirituais desobstruídos e retornem à razão das Escrituras, convertendo-se genuinamente a YEHOSHUA HaMASHIACH.


         J)  Por que os cristãos não celebram Purim?

Muitos teólogos cristãos são essencialmente antissemitas em sua forma de raciocínio. Por esta razão, têm detestado o livro de Ester e desprezado sua mensagem, desejando que não fosse incluído no TaNaCH, como declarou Martinho Lutero, por considera-lo judaizante ou ‘um memorial ao espírito nacionalista judaico’, sequer compreendendo o plano incrível e imutável do amor resgatador de YAH pela humanidade e Sua fidelidade inabalável.

O livro de Ester centra-se no cuidado providencial de DEUS para com Israel, garantindo sua subsistência, e essa conclusão é abominável, odiosa para os preconceitos teológicos.

Uma vez que o livro de Ester, e seu consequente Purim, celebra a existência e perpetuidade do povo judeu, isso não tem relevância para o meio cristão. Tal desconsideração é chocante, uma vez que esse livro está no cânon da Bíblia cristã e há ordenanças para lembrar e guardar esses dias (“E que estes dias seriam lembrados e guardados em cada geração, família, província e cidade, e que esses dias de Purim não fossem revogados entre os judeus, e que a memória deles nunca teria fim entre os de sua descendência” - Ester 9.28) – as mesmas palavras que aparecem no comando de YAH sobre a observância do shabat: guardar (“Guarda o dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o SENHOR teu DEUS” - Deuteronômio 5.12) e lembrar (“Lembra-te do dia do sábado, para o santificar” - Êxodo 20.8).

Por esta razão, os cristãos deixam essa mensagem para os judeus e ignoram que tão importante é sua mensagem para judeus e gentios messiânicos, não conseguem ver aplicabilidade para a igreja do SENHOR, não podendo reconhecer-se ali na trama da sobrevivência. Só ignoram essa realidade por rejeitar, por negar as raízes judaicas da fé cristã. E, de fato, foi isso que a igreja perdeu ao longo desses dois milênios de cisalhamento Israel-Igreja: sua identidade!

O livro de Ester indubitavelmente, nos conduz à celebração da identidade judaica e sua sobrevivência (num plano imediato), apesar dos planos e desenhos malignos do antissemitismo, e cristãos que crêem e defendem a teologia da substituição, ficam desconfortáveis com esse livro, porque confronta suas falsas interpretações de serem os novos receptadores das promessas e bênçãos divinas destinadas ao povo, à terra e à nação de Israel especificamente. Para aqueles que compreendem que o Corpo do MASHIACH compartilha das bênçãos da aliança com Israel, porque faz parte da ‘comunidade de Israel’ (Efésios 2.11,12-18), o livro de Ester é uma bela história sobre o amor fiel e cuidadoso de YAH para com Seu povo, e a certeza de que ELE está escrevendo a nossa história, ainda que por vezes pareça ausente e ‘sem se preocupar que pereçamos’ (como reclamaram os discípulos enquanto YEHOSHUA dormia em meio à tempestade – Marcos 4.36-40) e cumprirá cabalmente Sua Palavra e teremos o final feliz que ELE planejou para nós!

Mas, se analisarmos profundamente a implicação desse relato, veremos a estratégia de satanás de querer, uma vez destruída (ou enfraquecida) a prova cabal da existência de YHVH, que é Israel, destruir a credibilidade da Palavra e do próprio SENHOR, DEUS do Universo, de geração em geração. O espírito do antissemitismo é exposto nesse livro: “disse haman ao rei Assuero: ‘Existe um povo espalhado e disperso entre os povos em todas as províncias do teu reino, cujas leis e modo de vida são muito diferentes das tradições e normas dos demais povos, e que não se sujeitam às leis do rei; pelo que não é conveniente ao rei tolerá-lo, que tais pessoas sigam vivendo entre nós. Se bem parecer ao rei, decrete-se que sejam imediatamente aniquilados, e, nas próprias mãos dos que executarem a obra, eu pesarei dez mil talentos de prata para que entrem nos tesouros do rei” (Ester 3.8,9) – povo diferente, cujas tradições, leis e o modo de vida são diferentes dos nossos e, por isso, devem ser aniquilados. São os politicamente incorretos’ (como Mordechai) que devem ser aniquilados.

Esse é o projeto do governo mundial, da globalização – aniquilar os diferentes, os que não se alinham à sua forma de pensar, de agir, de falar...

Mas, o SENHOR previamente anunciara que Israel andaria só, que seria diferente, embora abençoada e abençoadora: “Como posso amaldiçoar a quem DEUS não amaldiçoou? Como posso denunciar a quem o SENHOR não denunciou? Pois do cimo das penhas vejo Israel e dos outeiros o contemplo: eis que é povo que habita só e não será reputado entre as nações” (Números 23.8,9). E isso frontalmente contrapõe-se ao projeto da torre de bavel, à globalização. Recordando que Israel é chefe/cabeça e primogênita das nações, e o SENHOR a usa como Seu trunfo para fazer oposição a satanás e seus projetos de destruição da obra prima de YAH, a humanidade.

E o SENHOR também chama Sua noiva para comportar-se de modo similar ao de YEHOSHUA, diferentemente dos padrões do mundo! O SENHOR não nos chamou para sermos iguais, mas nossas diferenças é que revelam Sua multiforme sabedoria; afinal, ELE pôs fim à torre de bavel!

Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até os céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a Terra (desobediência explícita ao comando de YHVH de frutificar, multiplicar e povoar a Terra). Então, desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre, que os filhos dos homens edificavam; e o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer. Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro. Destarte, o SENHOR os dispersou dali pela superfície da Terra; e cessaram de edificar a cidade. Chamou-se-lhe, por isso, o nome de Bavel, porque ali confundiu o SENHOR a linguagem de toda a Terra e dali o SENHOR os dispersou por toda a superfície dela” (Gênesis 11.4-9)

A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de CRISTO e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos, oculto em DEUS, que criou todas as coisas, para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de DEUS se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais, segundo o eterno propósito que estabeleceu em CRISTO JESUS, nosso SENHOR, Pelo Qual temos ousadia e acesso com confiança, mediante a fé nELE” (Efésios 3.8-12)

Parece uma realidade impossível de acontecer, que satanás consiga destruir a credibilidade da Palavra de DEUS e dELE mesmo. No entanto, qual o perfil de nossas sociedades? A maldade se multiplica exponencialmente, a incredulidade e apostasia se multiplicam assustadoramente em nossa geração, por causa da mentira e cegueira crescentes, pelos corações vaidosos se esfriando e se endurecendo. As comunidades ‘politicamente incorretas’ são cada vez mais rechaçadas e desprezadas, caluniadas, muitas caladas. A globalização é a agenda do dia. A sociedade endurece seu coração e não quer ouvir a Palavra de DEUS que confronta nossos melhores padrões de justiça como ‘lixo absoluto’. Vivemos dias de apostasia dentro dos arraiais cristãos!

Já vimos sobre amalek, e como atacaram Israel, consumindo aos mais fracos durante a marcha (e toda humanidade é fraca, marchando ao Vale de Yehoshafat, ao vale da decisão, vale onde YHVH julga).

No Salmo 83.4, o salmista anuncia a intenção da ‘confederação das nações árabes’ em apagar a memória de Israel do mapa: “Dizem: Vinde, risquemo-los de entre as nações; e não haja mais memória do nome de Israel”.

A mesma ordenança de YAH sobre o destino de amalek, de ‘ter a memória do seu nome, de sua existência apagada de debaixo do céu’, porque amalek tocou no trono de YHVH, é a estratégia que satanás (copiador) usa para destruir Israel.

Se a igreja não percebe que deve obedecer a YAH e dispor-se a fazer guerra contra amalek de geração em geração, porque o trono de YHVH tem sido usurpado no coração das pessoas por satanás, e o tem sido pelo espírito de amalek, então, essa igreja é morna e está a ponto de ser vomitada!

A Brit Chadashah (Nova Aliança) em YEHOSHUA HaMASHIACH é descrita primeiramente em Jeremias 31.31-34 e foi dada aos judeus (“EU não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel” – Mateus 15.24).

Juntamente com esta nova aliança em CRISTO JESUS anunciada a eles em primeira mão [pois “que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e as alianças, e a Torah, e o culto, e as promessas; dos quais são os pais, e dos quais é CRISTO segundo a carne, O Qual é sobre todos, DEUS bendito eternamente. Amém” (Romanos 9.4,5)], há uma promessa inigualável que aponta para a perpetuidade e eternidade de Israel diante do SENHOR, enquanto as leis da natureza existirem:
Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei uma aliança nova (Brit Chadashah) com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porque eles invalidaram a Minha aliança apesar de EU os haver desposado, diz o SENHOR. Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: Porei a Minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e EU serei o seu DEUS e eles serão o Meu povo (senso de mútuo pertencimento – ‘eu sou do meu Amado e todo o desejo, toda a paixão, toda a saudade do meu Amado é por mim’ – Cântico dos Cânticos 7.10). E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao SENHOR; porque todos Me conhecerão, desde o menor até o maior deles, diz o SENHOR; porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais Me lembrarei dos seus pecados. Assim diz o SENHOR, que dá o sol para luz do dia, e as ordenanças da lua e das estrelas para luz da noite, que agita o mar, bramando as suas ondas; o SENHOR dos Exércitos é o Seu Nome. Se falharem estas ordenanças de diante de Mim, diz o SENHOR, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de Mim para sempre. Assim disse o SENHOR: Se puderem ser medidos os céus lá em cima, e sondados os fundamentos da terra cá em baixo, também EU rejeitarei toda a descendência de Israel, por tudo quanto fizeram, diz o SENHOR” (Jeremias 31.31-37).

Portanto, a fidelidade de YAH para com o cumprimento de Suas promessas independe de nossa fidelidade ou da fidelidade de Israel (‘por tudo quanto fizeram’), mas do caráter inquestionável e inabalável de nosso DEUS: “se somos infiéis, ELE permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-Se a Si mesmo (2 Timóteo 2.13), e é esse rico presente e dom que a igreja ‘antissemita’, despercebida, deixa de perceber e aprender de seu SENHOR e Dono. ‘Seus dons e Seu chamado são irrevogáveis’ (Romanos 11.29).

haman representa o arquétipo de todos aqueles se recusam reconhecer o amor fiel de YHVH para com Seu povo. Entretanto, se YAH não guardar e manter Suas promessas para com o povo de Israel, o que garante que vá guardar aquelas relacionadas a cada um de nós, à Sua noiva? Com base no texto da Nova Aliança (Jeremias 31), podemos declarar que cristãos e teólogos que alegam que DEUS abandonou o povo judeu, substituindo-o pela igreja, estão impugnando a credibilidade da mensagem do Evangelho. Que garantia há que Aquele que prometeu a nova aliança e logo em seguida, conectada a ela, a perpetuidade do povo de Israel, e não cumpre a segunda parte do pacto, de manter Sua parte no pacto todo???

Mas, ELE é fiel, ainda que sejamos infiéis. Aprouve a ELE, por Sua infinita misericórdia (porque sabe que somos pó e cinzas), garantir-nos, por meio de fenômenos físicos, por meio de coisas materiais, por meio de Israel - a prova cabal de Sua existência (e de todos os Seus atributos) – Sua fidelidade. E isso não é para que Sua noiva tenha ciúmes ou inveja, mas regozijo, porque Israel tem-nos servido de símbolo, sinal de Seu amor fiel e incondicional.

O livro de Ester pode ser um escândalo, uma infâmia para alguns teólogos, porque se trata do ‘escândalo da eleição’, e a igreja antissemita não suporta tal escolha. A idéia de que DEUS pretere um povo em detrimento de outro é inadmissível, insustentável, insuportável, porque é aparente ‘acepção de pessoas’. ELE disse: “Porque EU sou o SENHOR teu DEUS, o Santo de Israel, o teu Salvador; dei o Egito por teu resgate, a Etiópia e a Seba em teu lugar. Visto que foste precioso aos Meus olhos (‘Israel é a menina do Seu olho’), também foste honrado, e EU te amei, assim dei os homens por ti, e os povos pela tua vida” (Isaías 43.3,4).

A seleção de Israel é a escolha de YHVH. É a soberana prerrogativa de YAH que nomeia Israel como ‘Seu povo escolhido’ e os cristãos de ‘escolhidos em YEHOSHUA desde a fundação do mundo’ (Efésios 1.4). Em nossa muita arrogância ousamos questionar a DEUS e Suas intenções, rejeitando Suas escolhas, que são de Sua inteira responsabilidade e razão e que estão relacionadas à Sua plena sabedoria/soberania, enquanto questioná-la sim tem a ver com nossa muita rebelião. Por isso, somos uma igreja que caminha a passos largos para a apostasia, porque ‘um abismo chama outro abismo’ (Salmo 42.7).
Ninguém pode vir a Mim, a menos que o PAI que Me enviou o não trouxer” (João 6.44a, 65) – O PAI escolheu
Não Me escolhestes vós a Mim, mas EU vos escolhi a vós, e vos nomeei” (João 15.16a) – YEHOSHUA escolheu

Enquanto crentes em CRISTO JESUS, também fomos escolhidos por ELE. A nossa eleição tem o mesmo valor que a eleição de Israel. Então, por que o ciúme? Por que a inveja? (Isaías 11.13).

O que dizer de tais escolhas se ELE é o SENHOR do Universo e ‘o DEUS dos espíritos de toda a carne’? (Números 16.22). “Compadecer-Me-ei de quem Me compadecer, e terei misericórdia de quem EU tiver misericórdia. Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de DEUS, que Se compadece” (Romanos 9.15,16).

Nada tem a ver conosco e sim com ELE, que Se compadece de quem quiser, que ama a quem quiser amar, e isso é prerrogativa Sua. Enquanto a igreja considerar-se o centro do universo (e isso é puro humanismo), mais longe de DEUS ela se tornará. ELE é o Sol da Justiça, ao redor de Quem orbitamos e existimos.

Em Sua onisciência e onipresença, conhece nossos corações e sabe quem O rejeitará e quem se dobrará diante dELE, porque ‘Muitos são chamados, mas poucos escolhidos’ (Mateus 22.14).

Purim é o tempo de celebrar ao DEUS de Israel como nosso Soberano REI que nos estende Seu cetro de misericórdia, nos recebendo em Sua recâmara a qualquer momento, sem necessidade de agendar entrevista; como nosso Fiel e Justo Protetor, disponibiliza todas as armas necessárias e todas as instruções para ‘apagarmos a memória de amalek de debaixo do céu’, diariamente; como nosso magnificente Salvador, que nos escolheu em amor para trazer-nos libertação daqueles que mais nos odeiam; como nosso Amado Esposo, que nos ama com amor incondicional e nos permite experimentar o gozo de tal amor imensurável, nos concedendo o final feliz que desejamos: ‘estar em Sua doce presença eternamente e adorá-lO em espírito e em verdade para sempre’.

Que o Espírito de YAH que nos convence do pecado, da justiça e do juízo, seja derramado de modo profuso na noiva do Cordeiro, para que haja um profundo, sincero e rasgado arrependimento pelos muitos séculos de antissemitismo e adoção da teologia da substituição em nosso meio. Que essa raiz maligna, que tem sufocado a verdadeira Seiva da igreja seja extirpada até seu último veio, e substituída pelo amor agapao de DEUS PAI para com a ‘menina do Seu olho’. Que essa árvore, que não foi plantada por ELE, seja arrancada de nossos arraiais, e o Sol da Justiça volte a brilhar nos corações arrependidos de Sua noiva, em Nome do Noivo que ardentemente aguarda por esse dia!

Arrependamo-nos das falsas teologias contra Israel, pois YHVH é Sionista. Que ELE nos levante como guerreiros sionistas bíblicos, bem como a toda a Casa de Israel.

          K)  Lições de Purim

A vida é complexa, cheia de altos e baixos, de contradições e dilemas, que merece decisões guiadas por princípios. Ameaças e obstáculos são desafios e oportunidades fantasiados/mascarados, que podem nos levar ao desespero e ao derrotismo, ou à lutar e ao enfrentamento, com a vitória inevitável se estivermos inseridos em YEHOSHUA. É impossível esquecer que quanto maior a missão, maiores serão as adversidades ‘fantasiadas’ em oportunidades!

É o dia mais jubiloso do ano porque nos recorda que onde quer que estejamos (em meio à luz ou às trevas, na mais sublime felicidade ou na mais profunda tristeza), jamais estamos sós:
Para onde fugirei da Tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a Tua mão, e a Tua destra me susterá. Se eu digo: as trevas, com efeito, me encobrirão, e a luz ao redor de mim se fará noite, até as próprias trevas não Te serão escuras: as trevas e a luz são a mesma coisa” (Salmo 139.7-12);
porque ELE tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hebreus 13.5b).

DEUS governa o Universo, mesmo enquanto aparentemente oculto, mesmo que aparentemente à deriva.

DEUS continua a operar milagres, em nosso dia a dia, agindo nas circunstâncias e que só serão percebidos depois de muitos dias.
Se em Pêssach, celebramos os milagres sobrenaturais que YAH fez ao Seu povo (Israel e a igreja) para operar Sua liberdade da escravidão do Egito (pecado e morte), em Chanukah, Festa das Luzes, celebramos os milagres que YHVH operou em favor de Seu povo. Em Purim, ainda que Sua Presença/Face esteja oculta, Suas mãos não estão encolhidas para bloquear o derramar de Suas bênçãos sobre Seu povo, trabalhando nos bastidores para quebrar todo o intento do maligno contra ele. ELE pode ser encontrado na escuridão de suas vidas.
Quantas vezes tivemos livramentos, no dia a dia, que sequer temos consciência? Quantas vezes não entendemos e rejeitamos as ocorrências de nossas vidas, que serviriam como lições preciosas do CRIADOR para serem aprendidas? Quantas foram as circunstâncias em que fomos guiados por um caminho que redundará em um grande milagre, mais tarde? Toda a narrativa de Ester aconteceu num período de nove anos, desde o banquete em que Vashti desafiou o rei e os eventos que se sucederam. Qual a importância da arrogância e altivez de uma rainha para os judeus? Era o princípio do livramento do povo judeu!
Ainda que Sua Presença/Face estivesse oculta, Suas mãos não estavam encolhidas para não trabalhar e destruir o intento do maligno contra Seu povo. ELE honrou Sua Palavra e preservou a linhagem messiânica!

Esse é o DEUS oculto de Ester agindo em nosso favor, porque ‘todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a DEUS, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito’ (Romanos 8.28). Por esta razão, devemos expurgar de nossos lábios palavras como ‘coincidência’, ‘acaso’, ‘sorte’, ‘casualidade’, porque todos os eventos de nossa vida são Sua ‘Cristocidência’. E essa é uma tarefa árdua de aprender!

DEUS está sempre presente, nada acontece por acaso, mas há sempre um propósito para todas as coisas, ainda que não entendamos Seus caminhos e Seu modus operandi. “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Eclesiastes 3.1).

Devemos ter cuidado com os ‘inimigos que posam de parceiros de paz, escondendo um estratégico alvo de extermínio’ (9)

Os malfeitores não são apenas maus, mas são terrivelmente ignorantes, se pensam que podem medir forças contra DEUS e Suas determinações e ainda saírem vitoriosos. Seus atos contra DEUS e o Seu MESSIAS serão punidos severamente, com a morte eterna, se não houver arrependimento e mudança de atitude: “Ai daquele que contende com o seu Criador! E não passa de um caco de barro entre outros cacos” (Isaías 45.9a).
Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de DEUS” (João 3.36).
A ira de DEUS se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça” (Romanos 1.18).
Horrenda coisa é cair nas mãos do DEUS Vivo” (Hebreus 10.31).
Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o Seu Ungido, dizendo... Ri-Se Aquele que habita nos céus; o SENHOR zomba deles. Na Sua ira, a Seu tempo, lhes há de falar e no Seu furor os confundirá. EU, porém, constituí o Meu REI sobre o Meu santo monte Sião... Com vara de ferro as (nações) regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro. Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos advertir, juízes da Terra. Servi ao SENHOR com temor e alegrai-vos nELE com tremor. Beijai o Filho para que Se não irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se LHE inflamará a ira. Bem-aventurados todos os que nELE se refugiam” (Salmo 2.2,4-6,9-12).

Devemos ‘apagar a memória de amalek de debaixo do céu’, estabelecendo ‘reino de DEUS de justiça, paz e gozo no Espírito Santo’ (Romanos 14.17) ao ‘buscarmos Seu reino e Sua justiça em primeiro lugar’ (Mateus 6.33), ‘negando-nos a nós mesmos, tomando nossa cruz diariamente, e seguindo os passos de JESUS’ (Marcos 8.34), nosso padrão e forma. A vitória é certa e é conquistada com jejuns e orações, para quebrantamento nosso e dependência dELE e nELE. 

O amor irreversível, invencível, insuperável e soberano de DEUS por Seu povo é a nossa grande esperança, pois tudo passará, exceto o Seu eterno amor, prova de Sua integridade e fidelidade para conosco: “Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor” (1 Coríntios 13.12,13).

Louvado e engrandecido seja YEHOSHUA porque nunca jamais abandonou Israel e nunca a abandonará. Fiel é ELE para cumprir Sua promessa. E esse é o nosso gozo e descanso, porque ELE nunca jamais falhará conosco, não importando as circunstâncias, porque, ao final, Se revelará glorioso para cumprir todos os Seus santíssimos desígnios. HalleluYAH! O SENHOR é bom e Sua misericórdia dura para sempre!

Que o SENHOR liberte Israel das ataduras que a têm prendido e a têm impedido de realizar S(s)eu propósito profético, liberte-a de todas as conexões indevidas com os povos da terra. Que toda a maligna dependência para com os EUA seja quebrada, anulada, cancelada, em Nome do Goel Israel (Redentor, Libertador de Israel) e possa livremente caminhar nos passos que YEHOSHUA, seu REI e SENHOR já trilhou de antemão para ela, sem muletas ou quaisquer outras órteses de dependência.

Que os malfeitores sejam desmascarados e recebam sua recompensa, em nossa geração. E o Nome que está acima de todo nome seja grandemente exaltado e santificado em Israel e diante das nações da Terra.

         L)   Significado profético de Purim

Festa de gozo e felicidade pela graça e providência divinas reveladas a Seu povo. Purim tem dimensão profética que será cumprida nos acharit hayamin (últimos dias).

haman tipifica o anti-messias (satanás) que deseja contemplar a destruição, o extermínio para sempre do povo judeu, daquele que é a prova cabal da existência de YHVH.

No fim dos tempos, se levantará o próprio anti-messias (não mais o tipo) e incorporará toda a maldade daqueles que o antecederam: “Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama DEUS ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de DEUS, ostentando-se como se fosse o próprio DEUS” (2 Tessalonicenses 2.3,4).
Estabelecerá e quebrará a aliança de paz (falsa) no Oriente Médio, suspendendo o sacrifício do templo e usurpando o trono de YEHOSHUA. Na tentativa de estabelecer a ‘solução final’ sobre o povo judeu, como foi com haman, com hitler, com adriano e com tantos outros, satanás será destruído pelo REI dos judeus, que regressará triunfalmente para assentar-Se no trono que LHE pertence por direito de criação (“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS. ELE estava no princípio com DEUS. Todas as coisas foram feitas por intermédio dELE, e, sem ELE, nada do que foi feito se fez” – João 1.1-3), por direito de herança (“Livro da genealogia de YEHOSHUA HaMASHIACH, Filho de David, Filho de Avraham” – Mateus 1.1; “E as multidões, tanto as que O precediam como as que O seguiam, clamavam: Hosana ao Filho de David! Bendito O Que vem em Nome de YHVH! Hosana nas maiores alturas!” – Mateus 21.9) e por direito de redenção (“Quando, porém, veio CRISTO como Sumo Sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo Seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção” – Hebreus 9.11,12).

Quando YEHOSHUA retornar, ao final da grande tribulação, ELE destruirá o falso messias pela Palavra do Seu poder e fisicamente libertará Israel como Seu legítimo Mashiach e SENHOR. A longa espera pelo MESSIAS cessará, quando ELE revelar-Se ao povo, que experimentará a verdadeira libertação e salvação de DEUS – com inescrutável gozo!

      M)  Purim HaGadol

Visão do futuro:
E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e O Que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça. E os Seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a Sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um Nome escrito, que ninguém sabia senão ELE mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o Nome pelo qual Se chama é a D’VAR HaELOHIM (Palavra de Deus). E seguiam-nO os exércitos no céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e puro. E da Sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ELE as regerá com vara de ferro; e ELE mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do DEUS Todo-Poderoso. E no manto e na Sua coxa tem escrito este Nome: MÉLECH ham’lachim v’ADONEI haadonim (REI dos reis, e SENHOR dos senhores)” (Revelação 19.11-16)

Purim não é só comparado a Iom Kipur, mas também a todas as outras festividades de YHVH. Os sábios judeus ensinam que ‘todas as festas cessarão um dia, mas não Purim, por conter em si os principais temas e influências de todas as outras’.

Uma vez que a redenção final ocorra, com ‘a vinda’ do MASHIACH, não haverá mais Pêssach, Rosh HaShanah ou Iom Kipur, mas Purim continuará a ser celebrado, porque representa a celebração da absoluta e completa destruição de amalek.
E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória” (1 Coríntios 15.54).


Na próxima semana, Netanyahu viajará aos EUA para encontrar-se com b.obama na segunda-feira, além de outros líderes.

Clamemos por essas reuniões:
que Netanyahu, que é o homem escolhido por YAH para estar à frente do governo em Israel para esses dias, receba da parte do Altíssimo saúde, força, sabedoria, discernimento e proteção em todas as suas viagens;
que seus ouvidos sejam abertos e todos os seus sentidos espirituais alertas para receber orientação de RUACH HaKÓDESH;
que ele seja guardado de todos os esquemas demoníacos programados contra ele e Seu povo durante esta viagem:
contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; agora, se poderá dizer de Jacó e de Israel: Que coisas tem feito DEUS!” (Números 23.23)
Toda arma forjada contra ti não prosperará; toda língua que ousar contra ti em juízo, tu a condenarás; esta é a herança dos servos do SENHOR e o seu direito que de Mim procede, diz o SENHOR” (Isaías 54.17);
que da boca de Netanyahu saia a Palavra da Verdade que, como a ‘adaga de dois gumes que penetra ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas e é apta para discernir intentos e propósitos do coração’, cause impacto e transformação de mente e comportamento na vida de quem a ouvir, principalmente de b.obama e seus liderados;
- que o SENHOR IMPEÇA Netanyahu de fazer qualquer concessão ou comprometer-se com alguma área que seja contrária à perfeita vontade de YHVH, ELOHEI Israel, Dono legal e genuíno de Israel: “Seja a Tua mão sobre o povo da Tua destra, sobre o filho do homem que fortaleceste para Ti” (Salmo 80.17);
que YHVH revista-o com Sua unção fresca, cuidando de todas as palavras que procedem de sua boca, para que gerem vida e não morte, em Nome de Seu Filho, YEHOSHUA, Aquele que tem a chave de David e abre para que ninguém possa fechar, e fecha para que ninguém possa abrir!;
- que Netanyahu seja cercado de conselheiros segundo o coração de YAH, capazes de falar aquilo que está no coração do PAI para Israel nesses dias, em Nome de YEHOSHUA HaMASHIACH:
O coração do homem traça o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos” (Provérbios 16.9)
Muitos propósitos há no coração do homem, mas o desígnio do SENHOR permanecerá” (Provérbios 19.21)
Como ribeiros de águas assim é o coração do rei na mão do SENHOR; este, segundo o Seu querer, o inclina. Todo caminho do homem é reto aos seus próprios olhos, mas o SENHOR sonda os corações” (Provérbios 21.1,)
continue o SENHOR a endurecer o coração dos líderes árabes que vivem em Israel para REJEITAR todas as propostas norte-americanas, REJEITAR todas as demandas israelenses e, novamente REJEITAR qualquer acordo de paz com Israel.

o único acordo de paz aceito por ambas as partes seja aquele estabelecido na Palavra de YHVH: “Assim diz o SENHOR acerca de todos os Meus maus vizinhos, que se apoderam da Minha herança, que deixei ao Meu povo de Israel: Eis que os arrancarei da sua terra e a casa de Judá arrancarei do meio deles. E será que, depois de os haver arrancado, tornarei a compadecer-Me deles e os farei voltar, cada um à sua herança, cada um à sua terra. Se diligentemente aprenderem os caminhos do Meu povo, jurando pelo Meu Nome: Tão certo como vive o SENHOR, como ensinaram o Meu povo a jurar por baal, então, serão edificados no meio do Meu povo. Mas, se não quiserem ouvir, arrancarei tal nação, arrancá-la-ei e a farei perecer, diz o SENHOR” (Jeremias 12.14-17), por ser este o único acordo que pode trazer a verdadeira paz, porque ambos estarão servindo a YEHOSHUA, o MASHIACH de Israel e de todo o mundo!


Baruch ATAH YEHOSHUA HaMASHIACH, Hu Mélech haYehudim u’Mélech Israel u’Mélech HaOlam, asher bah b’SHEM HaGadol EH’YEH ASHER EH’YEH, YHVH Tsevaot Sh’mo’ (‘Bem-aventurado/Bendito és TU, YEHOSHUA HaMASHIACH, REI dos judeus e REI de Israel e REI do universo, que vem em Nome do Grande EU SOU O QUE SOU, SENHOR dos Exércitos é o Seu Nome’) (Lucas 19.38; João 12.13)

Boah-na, HaADON YEHOSHUA” (‘Ora vem SENHOR JESUS’) (Revelação 22.20b)

Chag Purim Sameach, b’ahavat YEHOSHUA HaMASHIACH (Feliz festa de Purim, no amor de JESUS CRISTO),

marciah malkah


Bibliografia
  1.  RUACH HaKÓDESH ELOHIM e Sua Palavra
  2. Bible Works 8. Software for biblical Exegesis& Research. 2010
  3. Bíblia Sagrada, King James Atualizada, Edição de Estudo, 400 anos. Sociedade Bíblica Íbero-Americana e Abba Press, 1ª ed., 2012
  4. Cronologia do Império Medo Persa’, by Eber Ventura. http://geografia-biblica.blogspot.com.br/2010/08/cronologia-do-imperio-medo-persa.html
  5. Julius Streicher’. Wikipedia, the free encyclopedia. http://en.wikipedia.org/wiki/Julius_Streicher
  6. Purim – Feast of Lots. Celebrating our Deliverance’, by John J. Parsons. Hebrew for Christians. www.bebrew4christians.com
  7. Purim and Yom Kipur. Celebrating Deliverance in Messiah’, by John J. Parsons. Hebrew for Christians. www.bebrew4christians.com
  8. Purim e a Providência Divina’. Revista Morashah, Edição 74, dezembro 2011. http://www.morasha.com.br/conteudo/artigos/artigos_view.asp?a=923&p=1
  9. Purim Guide for the Perplexed 2013. Based on Jewish Sages’, by Yoram Ettinger, Fev 24, 2013. http://www.algemeiner.com/2013/02/24/purim-guide-for-the-perplexed-2013/
  10. The Scandal of Esther. Should Christians Celebrate Purim?’, by John J. Parsons. Hebrew for Christians. www.bebrew4christians.com
  11. Theology, Paradox and Purim. Further thoughts on Purim’, by John J. Parsons. Hebrew for Christians. www.bebrew4christians.com