“E disse o rei dos filhos de Amom aos
mensageiros de Jefté: É porque, saindo Israel do Egito, tomou a minha terra,
desde Arnom até Jaboque, e ainda até o Jordão: Restitui-ma agora, em paz.
Porém Jefté prosseguiu ainda em enviar
mensageiros ao rei dos filhos de Amom, dizendo-lhe: Assim diz Jefté: Israel não tomou, nem a terra dos moabitas,
nem a terra dos filhos de Amom. Porque, subindo Israel do Egito, andou pelo
deserto até o Mar Vermelho, e chegou até Cades. E Israel enviou mensageiros ao
rei dos edomitas, dizendo: Rogo-te que me deixes passar pela tua terra. Porém o
rei dos edomitas não lhe deu ouvidos; enviou também ao rei dos moabitas, o qual
igualmente não consentiu; e assim Israel ficou em Cades... E o SENHOR DEUS de Israel deu a Siom, com todo
o seu povo, na mão de Israel, que os feriu; e Israel tomou por herança toda a
terra dos amorreus que habitavam naquela região. E por herança tomaram
todos os limites dos amorreus, desde Arnom até Jaboque, e desde o deserto até
ao Jordão. Assim o SENHOR DEUS de Israel desapossou os amorreus de diante do Seu
povo de Israel; e os possuirias tu? Não
possuirias tu aquilo que quemós, teu deus, desapossasse de diante de ti? Assim possuiremos nós todos quantos o SENHOR
nosso DEUS desapossar de diante de nós. Agora, pois, és tu ainda melhor do
que Balaque, filho de Zipor, rei dos moabitas? Porventura contendeu ele em
algum tempo com Israel, ou pelejou alguma vez contra ele? Enquanto Israel
habitou trezentos anos em Hesbom e nas suas vilas, e em Aroer e nas suas vilas,
em todas as cidades que estão ao longo de Arnom, por que o não recuperastes
naquele tempo? Tampouco pequei eu contra ti! Porém tu usas mal comigo em
pelejar contra mim; o SENHOR, que é Juiz,
julgue hoje entre os filhos de Israel e entre os filhos de Amom” (Juízes 11.13-17,21-27)
‘É porque, saindo Israel do Egito,
tomou a minha terra, desde Arnom até Jaboque, e ainda até o Jordão: Restitui-ma
agora, em paz’ – o discurso de satanás continua o mesmo, pois, ao longo
das eras tem usado povos para exigir a ‘devolução’ de terras que sequer
pertencem a esses povos, como no exemplo acima. No texto acima, os amonitas
estavam reivindicando terras que pertenciam aos amorreus e foram tomadas, em
batalha, pelos judeus, porque o ‘SENHOR
DEUS de Israel deu a Siom, com todo o seu povo, na mão de Israel, que os feriu;
e Israel tomou por herança toda a terra dos amorreus que habitavam naquela
região’.
No contexto atual, árabes que vivem em Israel, oriundos de vários
países do Oriente Médio (e não originários de uma terra chamada ‘palestina’,
nunca existente), que migraram para a região de Israel principalmente durante o
Mandato Britânico (1920 a 1948), em busca de melhores oportunidades, pois o
Mandato tinha a incumbência de desenvolver a área para estabelecer o lar nacional judaico, exigem um
estado árabe em território que sequer lhes pertence. Gaza, hoje controlada
pelos terroristas islâmicos do hamas, era controlada pelos egípcios até 1967; a
região de Judéia e Samaria (denominada Cisjordânia), por sua vez, estava em
posse da Jordânia, como também o leste de Jerusalém. Ou seja, NÃO HAVIA UM POVO
palestino E UMA TERRA palestina PARA QUE DELES FOSSE TIRADO ALGUM TERRITÓRIO,
quer na Guerra de Independência (1948-49) quer na dos Seis Dias (1967).
As áreas em questão são ‘espólio de
guerra’, pois aquelas nações (Egito, Jordânia e Síria, apoiados por Iraque,
Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão) atacaram Israel e o ‘SENHOR
DEUS de Israel deu aqueles territórios (conquistados em guerra) na
mão de Israel; e Israel tomou por herança toda aquela terra’.
Muito mais do que espólio, são
a promessa de YAH a Avraham, Itschaq, Yaacov e seus descendentes cumprindo-se cabalmente
Que o SENHOR levante líderes em
Israel como Jefté, cônscios de quem é YHVH ELOHEI Israel, Aquele que promete e
guarda Suas promessas para cumpri-las em tempo propício, independente das
circunstâncias: ‘Assim possuiremos nós todos quantos o SENHOR
nosso DEUS desapossar de diante de nós’.
Que os líderes em Israel reconheçam
mais o poder de DEUS do que o dos homens, que temam somente a ELE e ao que pode
fazer do que aos homens:
“Assim diz o SENHOR: Maldito o homem
que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do
SENHOR!” (Jeremias 17.5)
“Então disse David a Gade: Estou em
grande angústia; caia eu, pois, nas mãos
do SENHOR, porque são muitíssimas as
suas misericórdias; mas que eu não caia nas mãos dos homens” (1 Crônicas 21.13).
Que os líderes israelenses não se
curvem às pressões internacionais (políticas, civis, religiosas), mas se curvem
à perfeita vontade de YHVH, de acordo com Seu plano de paz: “Assim diz o SENHOR, acerca
de todos os Meus maus vizinhos, que tocam a Minha herança, que
fiz herdar ao Meu povo Israel: Eis que os arrancarei da sua terra, e a casa de
Judá arrancarei do meio deles. E será que, depois de os haver arrancado,
tornarei, e me compadecerei deles, e os farei voltar cada um à sua herança, e
cada um à sua terra. E será que, se
diligentemente aprenderem os caminhos do Meu povo, jurando pelo Meu Nome: Vive o SENHOR, como ensinaram o Meu povo a
jurar por baal; então edificar-se-ão no
meio do Meu povo. Mas se não quiserem ouvir, totalmente
arrancarei a tal nação, e a farei perecer, diz o SENHOR” (Jeremias 12.14-17)
Que ‘o SENHOR, que é Justo Juiz,
julgue entre os filhos de Israel e os filhos dos povos que lhes querem destruir,
que lhes querem remover da terra que é promessa
perpétua de YHVH’.
Netanyahu, em seu discurso na ONU, há dois meses, contou a história de seus
antepassados que viviam no coração da Europa. Numa manhã fria, estavam em uma
estação ferroviária seu avô Nathan (presente) e o irmão mais novo dele,
Yehudah, quando um grupo de rufiões antissemitas os avistou e correu em sua
direção agitando bastões e gritando ‘morte aos judeus’. Seu avô gritou ao irmão
que fugisse e se salvasse. E permaneceu sozinho contra a turba que lhe bateu
até desmaiar, deixando-o ali para morrer. Antes de perder a consciência,
coberto em sangue, dizia a si mesmo: ‘Que desgraça! Que desgraça! Os
descendentes dos Macabeus deitam-se na lama, incapazes de defender-se a si
mesmos’.
E prometeu a si mesmo que se vivesse, levaria sua família ao lar nacional
judaico para ajudar a edificar um futuro para o povo judeu. E Netanyahu
declarou que estava em pé naquela tribuna diante das nações e como Primeiro
Ministro de Israel, porque seu avô cumprira sua promessa. Assim como a história
de seus antepassados, disse que muitos outros tiveram história semelhantes,
pois, deixados para morrer, sob pressão e morte, voltaram ao lar de seus
antepassados para edificar uma nação vibrante, cheia de sonhos e
possibilidades, realizando as profecias bíblicas, como aquela proferida pelo
profeta Amós (e pronunciou aquelas palavras em hebraico inicialmente,
traduzindo-as depois):
ושבתי את שבות עמי ישראל,
ובנו ערים נשמות ויישבו,
ונטעו כרמים ושתו את יינם,
ועשו גינות ואכלו את פרים,
ונטעתים על אדמתם ולא ינטשו עוד.
ובנו ערים נשמות ויישבו,
ונטעו כרמים ושתו את יינם,
ועשו גינות ואכלו את פרים,
ונטעתים על אדמתם ולא ינטשו עוד.
“E trarei do cativeiro Meu povo Israel, e
eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas,
e beberão o seu vinho, e farão pomares, e lhes comerão o fruto. E plantá-los-ei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra
que lhes dei, diz o SENHOR teu DEUS”
(Amós 9:14,15).
Ao final de seu
discurso, declarou solenemente: ‘Senhoras e senhores, O POVO DE ISRAEL RETORNOU AO LAR, PARA NUNCA MAIS SER DESARRAIGADO
NOVAMENTE’.
Assim seja, de acordo com a eterna Palavra de YAH.
“Partiu, pois, Jacó de Berseba, e foi
a Harã; e chegou (פָּגַע - paga) a um lugar onde passou a noite,
porque já o sol era posto; e tomou uma das pedras daquele lugar, e a pôs por
seu travesseiro, e deitou-se naquele lugar. E sonhou: e eis uma escada posta na
terra, cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos de DEUS subiam e desciam
por ela; e eis que o SENHOR estava
em cima dela, e disse: EU Sou o SENHOR DEUS de Abraão teu pai, e o DEUS de
Isaque (O Caminho, A Verdade e A Vida; A Porta); esta terra, em que estás
deitado, darei a ti e à tua descendência; e a tua descendência será como o
pó da terra, e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e
em ti e na tua descendência serão benditas todas as famílias da Terra; e
eis que estou contigo, e te guardarei
por onde quer que fores, e
te farei tornar a esta terra; porque
não te deixarei, até que haja cumprido o
que te tenho falado. Acordando, pois, Jacó do seu sono, disse: Na verdade o
SENHOR está neste lugar; e eu não o sabia. E temeu, e disse: Quão terrível é
este lugar! Este não é outro lugar senão
a casa de DEUS; e esta é a porta dos céus. Então levantou-se Jacó pela
manhã de madrugada, e tomou a pedra que tinha posto por seu travesseiro, e a
pôs por coluna, e derramou azeite em cima dela. E chamou o nome daquele
lugar Bet El (Casa de DEUS); o nome porém daquela cidade antes era Luz.
E Jacó fez um voto, dizendo: Se DEUS for comigo, e me guardar nesta viagem
que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir; e eu em paz tornar à
casa de meu pai, o SENHOR me será
por DEUS (no vale de Jaboque, ao regressar); e esta pedra que tenho posto por coluna será casa de DEUS; e de tudo
quanto me deres, certamente te darei o dízimo” (Gênesis
28:10-22)
A palavra hebraica traduzida para ‘chegou’ ou ‘veio’ (v.10) é paga,
que significa ‘deparar, encontrar com, alcançar; implorar, requerer, rogar,
solicitar, interceder’. Ao mesmo tempo em que Jacó alcançou, chegou a um lugar,
ele também intercedia por
algo, certamente por sua jornada, por sua família, por seu futuro, se algum dia
retornaria àquele lugar. E a resposta veio em seu sonho, quando viu os anjos
que o cercavam em sua caminhada (Salmo 91.11; Lucas 4.10) subindo à presença do Todo Poderoso (o
próprio YEHOSHUA, a Porta, o Caminho) e descendo com Sua resposta: ‘esta
terra, em que estás deitado, darei a ti e à tua descendência; e a tua descendência será como o pó da
terra, e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e em
ti e na tua descendência serão benditas todas as famílias da Terra; e eis
que estou contigo, e te guardarei por onde
quer que fores, e te farei tornar a esta terra; porque não te deixarei, até que haja cumprido o
que te tenho falado’.
O lugar em que Yaacov chegou para repousar foi o mesmo que seu pai Avraham,
anos antes, armou suas tendas e edificou altar, logo depois de ter deixado
Shechem (onde também edificou altar e invocou o Nome de YHVH - Gênesis 12.8; 13.3,4).
Certamente, sua adoração e a de Itschaq abriram passagem nos céus de Canaã
naquele lugar de encontro, de reunião, de intercessão.
A mesma palavra paga (פָּגַע) é empregada em Isaías 53.12, na sua forma ativa e aplicada ao MESSIAS
sofredor e ungido, que ‘levou sobre Si o
pecado de muitos, e intercedeu (paga) pelos transgressores’. E Este mesmo ‘vive sempre para interceder (paga) por aqueles que se chegam a ELOHIM por meio dELE’ (Hebreus 7.25) e, assim como fez com Yaacov,
estabelecendo escada entre o céu e Terra, estabeleceu, por meio de Seu Corpo, a
ponte entre os homens e DEUS PAI. HalleluYAH!
Que mais e mais judeus recebam a revelação
de que Aquele no topo da escada não é outro senão o MASHIACH de Israel,
YEHOSHUA e se curvem a ELE.
Para aqueles que já fizeram aliyah,
que se lembrem do voto de Yaacov e
seja ele estabelecido em seus corações, no seio de suas famílias, em Nome de
YEHOSHUA HaMASHIACH: ‘Se DEUS for
comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes
para vestir; e eu em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR me será por DEUS’.
Para aqueles que ainda estão no
cativeiro das nações (não fizeram a aliyah), que se recordem das palavras de
YAH: ‘te guardarei por onde quer que fores, e
te farei tornar a esta terra; porque
não te deixarei, até que haja cumprido o
que te tenho falado’; e o moto ‘aliyah’ (regresso à casa de seus antepassados) queime, arde
em seus corações, decidindo-se a ascender a Israel para honrar o Nome de ELOHEI
Avraham, ELOHEI Itschaq e ELOHEI Israel.
JESUS, pouco antes de morrer, disse a Seus discípulos ‘que tivessem
bom ânimo, porque ELE vencera o mundo’ (João 16.33)...
Que estranhas palavras, sendo que dali a pouco estaria morto! Mas, a Sua morte
venceria a morte que nos estava destinada, a separação eterna do PAI e da
Comunidade de Israel. Entretanto, ELE venceu! ELE estava atestando-lhes a
vitória, porque já a havia conquistado.
Situação semelhante foi a de Jacó – ele estava prestes a deixar a terra da
peregrinação de seus pais, onde havia nascido e crescido, para partir para um
destino desconhecido, como derrotado, despojado, ‘desfilhado’ e expatriado, ainda
que com as bênçãos de Avraham aviyv
(seu pai) em sua aljava – certamente questionou sobre seu futuro. Mas o SENHOR,
em sonho, lhe respondeu que, apesar de
deixar a terra, ela continuaria a lhe pertencer e aos seus descendentes depois
dele.
Foi assim com Naomi, decidida a regressar de Moav. Embora tivesse vivido
no exílio, ao voltar a Bet Lechem, as terras de Elimelech, seu marido, continuavam
de sua propriedade (Rut 4.3).
Mesmo no exílio, o SENHOR
garantiu a posse territorial a Yaacov! Esse era seu
direito inalienável, irrevogável, por compromisso eterno de YAH a Avraham e
seus descendentes. O SENHOR prometeu que o traria de volta, que não o deixaria até
que cumprisse toda a Sua Palavra em promessa! ELE mesmo tem levantado
secretários Seus que não O deixem esquecer de Seus compromissos para com
Israel: “Ó Jerusalém, sobre os teus muros
pus atalaias, que todo o dia e toda a noite jamais se calarão; ó vós, os que fazeis lembrar (הַמַּזְכִּרִים - hamazkiriym) ao
SENHOR, não haja descanso em vós,
nem deis a ELE descanso, até que
confirme, e até que ponha
a Jerusalém por louvor na Terra. Jurou o
SENHOR pela Sua mão direita, e pelo
braço da Sua força: Nunca mais darei o teu trigo por comida aos teus
inimigos, nem os estrangeiros beberão o teu mosto, em que trabalhaste” (Isaías 62.6-8).
הַמַּזְכִּרִים - hamazkiriym
– os que lembram, que fazem lembrar, que vem do verbo zachar (זָכַר) ou lembrar, recordar, não
deixar esquecer. A palavra hebraica para secretária
é hamaskirah
(הַמַּזְכִּירָה) – um dos papéis do secretário é recordar, lembra seu chefe de
todos os seus compromissos, de anotar suas palavras, continuamente verificar
sua agenda e relembrá-lo de seus prazos. Assim também nós,
intercessores-secretários, de joelhos no chão, com a Bíblia (agenda divina) na
mão e plugados no nosso Chefe, por Seu Espírito (o interfone), recordamo-lO de
Seus compromissos assumidos e que serão cabalmente cumpridos, no Seu tempo e do
Seu jeito! ELE só nos pede para recordá-lO, em plena confiança de que ELE o
fará.
Que o SENHOR levante mais e mais
secretários-intercessores, que não se dêem descanso nem a ELE, até que
Jerusalém seja levantada como objeto de louvor em toda a Terra.
Clamemos pela Noiva do Cordeiro,
para que ela seja desperta do torpor sedutor satânico do ‘politicamente
correto’, e se volte ao ‘biblicamente
correto’, sendo despertada a ler a Palavra e a ter as Escrituras
decodificadas pelo Espírito de YHVH, a fim de não criar doutrinas falsas como a
da teologia da substituição (que venha genuíno arrependimento por
séculos de atividade desse maligno, perverso, cruel e absolutamente falso axioma). Que Romanos 9, 10 e 11 sejam descortinados a essa igreja ainda invejosa da
primogenitura de Israel-nação, para enxergar as promessas de sua primogenitura também (Hebreus 12.23).
“Não me arrastes com os ímpios e com
os que praticam a iniqüidade; que falam de paz ao seu próximo, mas têm mal
nos seus corações. Dá-lhes segundo as suas obras e segundo a malícia dos
seus esforços; dá-lhes conforme a obra das suas mãos; torna-lhes a sua
recompensa. Porquanto não atentam às obras do SENHOR, nem à obra das Suas mãos;
pois que ELE os derrubará e não os reedificará” (Salmo 28.3-5)
No dia 9 de novembro completaram-se 75 anos de Kristalnacht ou noite dos cristais, quando
instituições judaicas e suas sinagogas eram queimadas e destruídas, iniciando a
perseguição dos nazistas contra judeus da Europa. Naquele dia de 1938, 7000
negócios judaicos foram destruídos, mais de 900 sinagogas foram queimadas, 91
judeus foram mortos e 30.000 homens deportados a campos de concentração. Foi
uma noite de terror, morte e destruição, com a exaltação ao ódio racial, a
noite em que judeus da Alemanha foram despidos de sua dignidade, sua segurança,
seus direitos humanos e seu sustento.
As mesmas atitudes antissemitas são tomadas hoje pelo boicote comercial da
UE (União Européia) a entidades judaicas estabelecidas nos assentamentos em
Judéia, Samaria, Golan, Gaza e leste de Jerusalém, que entrará em vigor a
partir de janeiro de 2014, além da absurda, imoral, espúria exigência de
constar em todos os futuros contratos com instituições israelenses (fora dessas
áreas) o adendo declarando que tais instituições não reconhecem Judéia,
Samaria, Jerusalém oriental, Colinas de Golan e Gaza como parte do Estado de
Israel. Que aviltante! De acordo com um graduado negociador do processo de paz
entre judeus e árabes, John Kerry esteve na coordenação de tais diretrizes,
juntamente com Catherine Ashton.
Como preparo às negociações do P5+1 (EUA, Reino Unido,
França, Rússia e China + Alemanha) e Irã em Genebra, J. Kerry foi a Israel para
pressioná-la nas negociações de paz, vinculando a posição europeia no
afrouxamento das sanções sobre o Irã com a resistência israelense em não
contribuir para acordo de paz, ameaçando (polidamente) Israel de que se ela não
acedesse às exigências árabes (como reconhecer o direito de retorno de todos os
refugiados e de seus descendentes para os territórios israelenses – o que seria
o suicídio geopolítico cultural de Israel e do povo judeu; a divisão de
Jerusalém, incluindo a esplanada do templo, entre outras), os europeus
concordariam em suspender e/ou amenizar as sanções contra Irã.
J. Kerry mentiu para Israel e mentiu para seus aliados sauditas (outros
intensamente interessados em que Irã não possua tecnologia nuclear) com
respeito aos acordos alcançados com o Irã. Os EUA blefaram e perderam a
credibilidade (já bastante arranhada com a posição omissa dos EUA frente à
situação da Síria, quando Rússia assumiu o encargo de mediador; bem como a
aposta norte-americana na irmandade muçulmana e em Morsi, derrubado do poder há
alguns meses pelos militares egípcios e com a anuência popular) no Oriente
Médio (louvado seja YAH por isso),
pois a França, sua aliada, reconhecendo o perigo de tal acordo (que não
exigia substancialmente o fim do desenvolvimento do programa nuclear iraniano e
muito menos seu desmantelamento, mas concessões que levariam o Irã a ganhar
mais tempo para avançar nesse programa), vetou a proposta. Alertado por um
parlamentar francês sobre as reais intenções de Netanyahu de atacar o Irã, caso
não haja acirramento das sanções, o ministro das relações exteriores, Laurent
Fabius deu seu voto contrário, adiando a decisão para a próxima semana. Para
ele, o Irã deve suspender a construção do reator em Arak, bem como interromper
o enriquecimento de urânio a 20% em troca do abrandamento das sanções.
Além disso, Irã anunciou que não se dobrará às exigências ocidentais para
paralisar as atividades de seu programa nuclear. Oficiais iranianos ressaltaram
que a França estaria barrando a proposta que foi conseguida em ‘íntima
colaboração com representantes ocidentais’ e que até os EUA se renderam a elas.
Outros acusaram a França de boicotar o pacto por agir em colaboração com
Israel.
Clamemos pelas próximas rodadas de
negociações com o Irã, para seu completo fracasso, em Nome do SENHOR YEHOSHUA.
Que as nações envolvidas tenham a
clareza de que há um perigo enorme em permitir que tal regime islâmico obtenha
tecnologia nuclear, ele que é o maior financiador do terrorismo no mundo.
Que tudo o que foi acordado em
oculto venha à tona e toda a sujeira por trás dessas negociações seja exposta e
sejam envergonhados, confundidos e desmascarados todos aqueles que conluiam
para o propósito de destruição em massa, em Nome de YEHOSHUA.
Que J. Kerry seja mantido fora dos
próximos encontros, em Nome do SENHOR, e toda sua influência, mesmo que à
distância, seja paralisada, anulada em Nome de YHVH Tsevaot.
Que o orgulho do Irã o leve a se
exceder em suas reivindicações e a conceder nada, ao ponto de escandalizar a
todos os delegados e ao ponto de ser impossível não despertar desse torpor em
que querem se enganar. Que todo o engano seja banido dessas conversações e as
reais intenções de todos os participantes venham à tona (“A soberba precede a ruína, e a
altivez do espírito precede a queda” - Provérbios
6.18).
Que o SENHOR zele por Sua Palavra
para a cumprir cabalmente, ‘desfazendo o conselho das nações, quebrantando seus intentos, mas
fazendo permanecer Seus conselhos para sempre, e Seus intentos de geração em
geração’ (Salmo 33.10,11).
Visto que o primeiro alvo do Irã é a
destruição do ‘regime sionista’ (como se refere a Israel), e que o SENHOR não
está reunido os judeus na terra de seus antepassados para que sejam destruídos (“E há esperança quanto ao teu futuro, diz o SENHOR, porque teus filhos
voltarão para os seus termos” - Jeremias 31:17), mas para lhes fazer o bem e lhes dar a verdadeira paz
(“E removerei o cativeiro de Judá e o
cativeiro de Israel, e os edificarei como ao princípio. E os purificarei de
toda a sua maldade com que pecaram contra Mim; e perdoarei todas as suas
maldades, com que pecaram e transgrediram contra Mim; e este lugar Me servirá
de Nome, de gozo, de louvor, e de glória, entre todas as nações da Terra, que
ouvirem todo o bem que EU lhe faço; e espantar-se-ão e perturbar-se-ão
por causa de todo o bem, e por causa de toda a paz que EU lhe dou” –
Jeremias 33.7-9), então que Suas promessas de vida abundante se cumpram
cabalmente em nossos dias, para o louvor e a glória do Seu Santo Nome. Confiadamente, declaramos que
Israel não sucumbirá, não será extinta, mas prevalecerá, porque ela é a prova
cabal da existência de YHVH, Todo Poderoso e Único SENHOR.
Que o SENHOR lide com o Irã da forma
que LHE aprouver, quer usando Israel como Seu martelo de guerra (fornecendo a
ela toda estratégia, garra, sabedoria e efetividade para a execução dos
planos), quer ELE mesmo destruindo o ‘arco
do Elão e destronando o rei e seus príncipes, para assentar-Se glorioso no
trono do governo dos corações do povo do Irã’ (Jeremias 49.34-39)
Vendo que este é um assunto de vida ou morte para milhões e milhões de
pessoas, pois um Irã nuclearmente armado significa:
- grupos terroristas sustentados pelo Irã equipados com material
radioativo, causando pânico e caos mundial (o grande objetivo do Elão, de
acordo com as palavras de mahmoud ahmadinejad). Já imaginaram homens bomba com
matéria nuclear em seus peitos, detonando nos grandes centros comerciais? Ou carros
bomba explodindo nas cidades densamente povoadas? Quanta destruição de vidas
humanas...
- desencadeamento da corrida ao armamento nuclear no Oriente Médio (Arábia
Saudita, sunita, tem negociado ogivas nucleares e tecnologia nuclear com o
Paquistão, pois não pode permitir que a república islâmica shiíta iraniana a
sobrepuje em força militar) e nas regiões próximas, com a tecnologia caindo em
mãos das nações muito radicais em seu fanatismo religioso, nações estas
verdadeiras ‘fábricas’ de terroristas (Iêmen, Somália, entre outros).
Por essa razão, clamemos, pelas
misericórdias de YAH, que ELE não permita que isso aconteça, em Nome de
YEHOSHUA HaMASHIACH.
Entretanto, se essa é a estratégia e
o modus operandi de YHVH julgar as
nações e líderes que estão tentando dividir Sua terra (Joel 3.1,2), que o SENHOR lide com eles, lembrando-Se da Sua muita
misericórdia que se renova a cada manhã: “Ouvi, SENHOR, a Tua Palavra, e temi; aviva, ó SENHOR, a Tua obra no
meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na Tua ira lembra-te da misericórdia” (Habacuque
3.2)
A ira do SENHOR sempre é
mesclada com Sua misericórdia, porque tem o
objetivo de despertar os seres humanos, a obra prima de Sua criação, para que
encontrem lugar de arrependimento e se voltem para ELE: “Assim os persegue com a Tua tempestade, e os assombra com o Teu
torvelinho. Encham-se de vergonha as suas faces, para que busquem o Teu Nome,
YHVH. Confundam-se e assombrem-se perpetuamente; envergonhem-se, e pereçam,
para que saibam que TU, a Quem só pertence o Nome de SENHOR, és o Altíssimo
sobre toda a Terra” (Salmo 83.15-18)
Vários parlamentares
da UE abertamente rejeitaram a recente decisão de boicotar os produtos dos
assentamentos judaicos. Na última quarta feira, 27 parlamentares enviaram uma
carta a Catherine Ashton encorajando-a e à comissão europeia a repensarem sua
decisão, para que as diretrizes sejam anuladas e nenhuma medida prejudique as
relações entre as duas unidades. De fato, com tais atitudes, o processo de paz
tem sido prejudicado e mahomoud abbas se sente à vontade para deixar a mesa de
negociações em qualquer momento, confiando que as nações europeias (um dos
patrocinadores majoritários dos árabes que vivem em Israel) o apoiarão em
detrimento de Israel. Tal boicote anula os direitos legais e históricos que
Israel tem sobre o centro bíblico de Eretz Israel.
Semana passada, quando J. Kerry estava em Israel, em visita ao líder árabe,
reiterou a posição de Washington quanto à presença de judeus em Judéia e
Samaria, o coração e os pulmões de Israel: ‘consideramos os assentamentos
naquela região ilegítimos’.
Embora tais afirmações sejam totalmente erradas e provam as más intenções,
ou completa ignorância factual e legal por parte do secretário de estado dos
EUA e de quem o assessora, pois, de acordo com os Tratados de Oslo (1995), o
assunto ‘assentamento’ é uma das matérias a serem tratadas nas negociações em
estatuto permanente, o que significa que o futuro desses territórios deve ser determinado
mediante acordo entre as duas partes envolvidas, essas declarações minam as
negociações, deixando abbas à vontade para responsabilizar Netanyahu por
qualquer fracasso nas negociações, assim como predispõem ao aumento da
violência dos árabes que vivem em Israel contra judeus.
Em 1938, quando os boicotes e a exclusão dos judeus da sociedade germânica
iniciaram, as pessoas escolheram fingir que nada estava acontecendo, desviando
o olhar da realidade. Nos 75 anos do Kristalnacht,
às vésperas da implantação de um projeto hediondo de boicotes a Israel, não
desviemos os nossos olhos da realidade e denunciemos a maldade tomando forma:
- que ao grupo de parlamentares
se alinhem outros tantos e os cristãos na Europa para protestar contra o
boicote a Israel e exigir a suspensão desse plano absurdo e maquiavélico de
diretrizes: “Os lavradores araram
sobre as minhas costas; compridos fizeram os seus sulcos. O SENHOR é justo;
cortou as cordas dos ímpios. Sejam
confundidos, e voltem para trás todos os que odeiam a Sião” (Salmo 129.3-5);
- que o SENHOR
capacite, dê sabedoria e um só coração aos cristãos europeus para combater a
onda de antissemitismo, atualmente denominada de antissionismo;
- que os judeus da
Europa tomem a decisão de sair de sua zona de conforto, aprendendo com a
história (porque muitos viraram o rosto para a realidade da perseguição,
achando-a temporária, e acabaram em campos de concentração e de extermínio),
encontrando refúgio em Israel, por meio da aliyah: “Que se responderá, pois, aos
mensageiros da nação? Que o SENHOR fundou a Sião, para que os opressos do Seu
povo nela encontrem refúgio” (Isaías 14.32);
- que Shomer Israel (Salmo 121) guarde e proteja os judeus que vivem em Judéia e Samaria, nas áreas
disputadas e sejam forjados com um coração ‘guerreiro sionista bíblico’, para
persistir, insistir e nunca desistir: “Em DEUS está a minha Salvação e a minha Glória; a Rocha da minha
fortaleza, e o meu refúgio estão em DEUS. Confiai nELE, ó povo, em todos os
tempos; derramai perante ELE o vosso coração. DEUS é o nosso refúgio. (Selá)”
(Salmo 62.7,8);
- tenham esses colonos
os olhos de seu coração iluminados com a Palavra da Verdade (João 1.1-6) e descubram ao MASHIACH de Israel, o Único que lhes pode sustentar e imprimir
esse caráter guerreiro sionista bíblico;
- que o SENHOR use os
cristãos que ELE tem levantado em altos postos de comando na Europa com
ousadia, discernimento e língua afiada (com a Espada do Espírito na boca) para
denunciar as maquinações de deslegitimação, demonização e desacreditação de
Israel frente às suas comunidades;
- que o SENHOR derrame
de Sua sabedoria e de Sua coragem e estratégias sobre os líderes israelenses
para desfazer as obras do diabo;
- que o reino de DEUS
venha sobre Judéia, Samaria, Gaza, Golan, Jerusalém e que seja feita a Sua perfeita
vontade ali, como já foi estabelecida nos céus, e que a graça abundante de
YEHOSHUA permeia essas regiões, trazendo paz e harmonia e quebrando toda a
barreira de separação entre judeus e árabes, para a glória do SENHOR.
No próximo dia
27 de novembro inicia-se Chanukah, a Festa das Luzes, e será
celebrada até 05 de dezembro (sobre o assunto, leia o artigo Chanukah 2013, que publiquei hoje mesmo,
anteriormente a este).
Com todo o meu
apreço por sua vida, que YAH o(a) abençoe copiosamente com as bênçãos
celestiais conquistadas por YEHOSHUA HaMASHIACH na cruz do Calvário.
Shalom shalom e chag Chanukah sameach,
marciah malkah
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