“Por amor de Sião não me calarei, e por amor de
Jerusalém não me aquietarei, até que saia a sua justiça como um resplendor (como o romper da aurora), e a sua salvação como uma tocha acesa” (Isaías 62.1).
Emblema da Menorah escavada na rocha, em uma
estrutura no Parque Nacional de Beit She’arim, sítio arqueológico na Baixa
Galiléia
Seja esse nosso moto de vida, para a manifestação do
Glorioso de Israel.
“Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: ‘Mas aos dez dias desse sétimo
mês será Iom HaKipurim (dia da expiação); tereis
miq’ra-kódesh (santa convocação), e afligireis (oprimireis, humilhareis,
mortificareis, dominareis, sereis humilhados, submetereis, sereis atormentados,
curvareis humildemente) as vossas almas; e oferecereis oferta queimada ao SENHOR. E naquele
mesmo dia nenhum trabalho fareis, porque é o Iom HaKipurim (dia da expiação), l’chapar (para fazer expiação) por vós perante YHVH ELOHEICHEM. Porque toda a alma, que naquele mesmo
dia se não afligir, será extirpada do seu povo. Também toda a alma, que naquele
mesmo dia fizer algum trabalho, eu a destruirei do meio do seu povo. Nenhum
trabalho fareis; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações em todas as vossas
habitações. Shabat shabaton (Sábado de descanso ou sábado dos sábados) vos será;
então afligireis as vossas almas; aos nove do mês à tarde, de uma tarde a outra
tarde, celebrareis o vosso sábado” (Levítico 23.26-32)
“E no dia dez deste sétimo mês tereis santa convocação (miq’ra-kódesh), e afligireis as vossas almas (humilhareis a vós
mesmos); nenhum
trabalho fareis” (Números
29.7)
Há 3500 anos, no deserto do Sinai, o SENHOR entregou Sua Ketubah
(contrato de aliança de casamento) ao povo por intermédio de Moshe, nas
primeiras tábuas, que foram quebradas, tão logo desceu da presença de YAH, ao
perceber o pecado da nação na adoração ao bezerro de ouro. Moshe intercedeu
pelo povo para que YAH não o destruísse, mas desse uma nova chance.
Tradicionalmente, Moshe teria subido à presença de YHVH, nessa segunda chance, ao 1º dia de Elul
e, quarenta dias depois, descia com as segundas tábuas da Aliança,
em Iom Kipur!
Biblicamente, 40 fala de juízo, limpeza e purificação. No
tempo de Noach, as águas do dilúvio subiram das profundezas da Terra e caíram
do céu por 40 dias. O mikveh (banho ritual de purificação) contém 40
medidas de água. 40 foram os dias em que os 12 príncipes de Israel espiaram a
terra que mana leite e mel e, por sua rejeição a ela, permaneceram 40 anos no
deserto, para serem humilhados pelo SENHOR a fim de que soubessem o que havia
em seus corações. 40 dias separam 1º dia do 6º mês a Iom Kipur (no 10º dia do
7º mês), num clamor ao arrependimento, à teshuvah
(voltar para DEUS).
Iom HaKipurim (Dia da Expiação) é a 6ª
santa convocação do SENHOR e o dia mais sagrado e mais importante de todo o
ano. Sua importância está impressa na característica dos sacrifícios que eram
exigidos (adicionais aos oferecidos diariamente) e no seu anúncio: ‘shabat
shabaton’ (sábado dos sábados), dia que o SENHOR ordena afligir a alma
(oprimir, humilhar, mortificar, dominar, ser humilhado, submeter, ser
atormentado, curvar humildemente) de um pôr do sol ao outro, em mais de 25
horas de jejum, oração e arrependimento, buscando a misericórdia e o perdão do
SENHOR, pessoal e sobre a humanidade, porque é a ‘última chance’, de
acordo com a tradição judaica, para se ter o nome inscrito no ‘livro da vida’.
Este ano, será na viração da
próxima terça feira, 18.09, até uma hora após a viração do dia 19.09,
quarta-feira.
Enquanto
crentes no MASHIACH de Israel, porque nELE somos feitos ‘geração
eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido para anunciarmos as
virtudes dAquele que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz’ (1 Pedro 2.9),
na posição sacerdotal [“Digno és de tomar o Livro, e
de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o Teu sangue compraste para
DEUS homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; e para o nosso DEUS os
fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a Terra” – Revelação 5.9,10],
devemos nos colocar na brecha por nós mesmos, nossos familiares, nossa nação, pelos perdidos da Casa de
Israel e por todos os que vagueiam para o Vale de Yehoshafat – Vale de YHVH Julga, da decisão [“Congregarei
todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei
em juízo, por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas
espalharam entre as nações e repartiram a minha terra... Suscitem-se os
gentios, e subam ao vale de Jeosafá; pois ali me assentarei para julgar todos
os gentios em redor. Lançai a foice, porque já está madura a seara; vinde,
descei, porque o lagar está cheio, e os vasos dos lagares transbordam, porque a
sua malícia é grande. Multidões, multidões no vale da decisão; porque o dia do
SENHOR está perto, no vale da decisão” - Joel 2.3,12-14]; como fez Daniel, ao
buscar a face do SENHOR, confessando seus e os pecados da nação (Daniel 9.1-19), confiando, não em nossas justiças (que
são como ‘trapo da imundícia’ – Isaías
64.6), mas na misericórdia de YHVH, na obra do Calvário de YEHOSHUA
HaMASHIACH e no sangue derramado, seguindo Seus passos, ELE que é o Cohen HaGadol, o Sumo Sacerdote, que ‘vive sempre para
interceder por nós’ (Hebreus
7.25), diante do ‘PAI das luzes, em Quem não há
mudança nem sombra de variação’ (Tiago1.17).
A palavra expiação
significa ‘corrigir, restaurar, reparar, reconciliar, tornar a ser um só’ –
aponta para a obra completa do MASHIACH YEHOSHUA na nossa redenção e
reconciliação com o PAI. Seu desejo é que como ELE é Um com o PAI, também
sejamos um com entre nós e nELES (João 17.21).
Essa é uma santa convocação em que o sacerdote assume um
papel preponderante. Como sacerdotes do Altíssimo, o Corpo do Mashiach deve
obedecer ao chamamento do Cohen HaGadol, o Sumo Sacerdote YEHOSHUA,
permanecendo entre o alpendre e o altar para clamar por Seu povo: “Chorem os
sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa a Teu povo, ó SENHOR, e não entregues a Tua herança ao opróbrio,
para que os gentios o dominem; porque diriam entre os povos: Onde está o seu
DEUS?” (Joel
2.17), para que Seu Nome não seja envergonhado entre as nações, mas
exaltado e engrandecido no meio de Seu povo (Corpo e Israel).
Os dez dias que separam Iom Teruah (1º dia do 7º mês) e
Iom Kipur (10º dia do 7º mês) são conhecidos como Aseret Iemei
Teshuvah (Dez dias de arrependimento), quando as orações
por arrependimento se intensificam mais e mais e as pessoas buscam as sinagogas
ou o kotel para orarem, em qualquer hora do dia. É significante o fato de que a
teshuvah (arrependimento) venha antes da redenção (Iom Kipur). YAH determinou
que o sacrifício substitutivo (animal) somente seria apropriado, recebido por
ELE se acompanhado de uma postura condizente, um coração quebrantado e contrito
diante dELE (Salmo 51.16,17).
Divinamente, DEUS estabeleceu Iom Kipur antes de Sukot
(Festa dos Tabernáculos), que é chamada ‘A Estação de nossa Alegria’. Israel e
todos os crentes no MASHIACH YEHOSHUA só poderiam regozijar-se depois de
remidos e seus pecados perdoados!
A palavra kipur vem do verbo hebraico kapar, que significa
‘cobrir, estender
sobre, dilatar, espalhar, disseminar, difundir, propagar, arrumar (mesa); aplacar; apaziguar; acalmar; prover
reconciliação ou expiação; cobrir para o benefício de; não imputar sobre
alguém; encobrir
totalmente, esconder a verdade, para que nenhuma punição seja necessária;
completa provisão de reparação ou expiação; evitar ou impedir ira; perdão;
removido; expiado por; coberto, protegido, abrangido por; levantado, erguido,
alçado’.
De acordo com
esses significados, vemos que YEHOSHUA HaMASHIACH, com Sua morte substitutiva e
toda suficiente, estabeleceu o sacrifício perfeito que apaziguou a ira do PAI
por satisfazer plenamente Sua justa justiça, promovendo a tão desejada
reconciliação entre o Criador e Sua criatura, em bases de total provisão, tanto
para benefício do PAI (satisfazendo Sua justiça e santidade), quanto aos homens
(pagando o preço elevadíssimo, incomparável, tirando o pecado do mundo,
perdoando-nos, removendo o escrito de dívida que era contra nós, libertando-nos
dessa sujeição escravista de satanás e deixando-nos livres para entrar na
Presença Santa do PAI e adorá-lO em Espírito e em Verdade), protegendo-nos e
poupando-nos da ira vindoura destinada aos servos do filho da iniquidade, que
representa aqueles que não aceitaram e/ou aceitarão o sacrifício todo
suficiente de YEHOSHUA, que tem plena amplitude de abrangência e que abriu o
caminho do homem ao PAI, elevando-nos a Seu nível. Nossa missão é
disseminar/propagar tais feitos, porquanto ministros da reconciliação, para que
toda a humanidade saiba que a provisão completa de expiação foi feita e que
podemos voltar a ser um só com o PAI e o Espírito Santo no MASHIACH de Israel,
YEHOSHUA.
A palavra expiação implica em derramamento de sangue, geralmente de inocente substituto, pois
assim declarou o SENHOR: “Porque a
vida da carne está no sangue; pelo que vo-lo tenho dado sobre o altar,
para fazer expiação pelas vossas
almas; porquanto é o sangue que fará
expiação pela alma” (Levítico 17.11).
Esse é o princípio de vida por vida, fundamental no sistema
sacrificial estabelecido por YAH. Um animal deveria ser sacrificado como
substituto de sentenças de morte dos homens. YEHOSHUA
Culto
de Iom HaKipurim
O serviço de Iom HaKipurim é totalmente dependente do
Cohen HaGadol ou Sumo Sacerdote. Levítico 16 é o
texto minucioso das atividades cerimoniais do Dia da Expiação. Detalha as
atribuições do sumo sacerdote, suas vestes, o ritual de purificação e expiação,
os sacrifícios adicionais que deveriam ser apresentados naquele dia.
Compreendendo-o, compreendemos o que fez YEHOSHUA, ressurreto, quando disse a
Maria que não O detivesse, porque não havia subido ao Seu PAI e nosso PAI, ao
Seu DEUS e nosso DEUS (João 20.17).
Como sacrifício especial, eram separados um novilho e
dois bodes. Inicialmente, o novilho da expiação era sacrificado pelos
pecados do sumo sacerdote e do sacerdócio, para purificação de qualquer
profanação, contaminação ou impureza causada pelos sacerdotes e levitas durante
os sacrifícios ordinários (v.6). Enquanto
empunha as mãos sobre o animal, confessando seus pecados e de sua casa
(inicialmente, e numa segunda vez, os pecados do sacerdócio), o sumo sacerdote
pronunciava o Nome de Aliança do SENHOR, YHVH,
por três vezes [como os serafins e os quatro animais a
confessar “SANTO, SANTO, SANTO” – Isaías 6.2,3
e Revelação 4.8, respectivamente]. Só depois que
os bodes eram sorteados é que o sumo sacerdote sacrificava o novilho (pois seu
sangue seria utilizado no Kódesh hakadashim, Santo dos santos, para aspergir a
Arca da Aliança e seu assento de misericórdia), para purificação de seus
pecados e os do sacerdócio.
Em seguida, um dos bodes era escolhido, por sorteio, para
o sacrifício a YHVH, destinado à purificação de todas as profanações,
contaminações e impurezas do povo de Israel e do santuário (vv.7,8). Finalmente, o segundo bode, destinado a azazel, era
enviado para longe e não sacrificado, para a purificação do povo. Esse bode
emissário era levado para vaguear pelo deserto (v.10)
ou para ser lançado de um penhasco, no deserto. Antes, porém, o sumo sacerdote
punha suas mãos sobre a cabeça do animal, e confessava todas as iniquidades e
transgressões do povo, todos os crimes e pecados cometidos, depositando-os
sobre ele, para que pudesse ‘carregá-los consigo ao deserto’:
“Havendo, pois, acabado de fazer expiação
pelo santuário, e pela tenda da congregação, e pelo altar, então fará chegar o
bode vivo. E Arão porá ambas as suas mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre
ele confessará todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas
transgressões, e todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e
enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem designado para isso. Assim aquele bode levará sobre si todas as
iniqüidades deles à terra solitária; e deixará o bode no deserto” (Levítico 16.20-22).
“E Arão lançará sortes sobre os dois bodes; uma la’YHVH (pelo SENHOR), e a outra
l’azazel (pelo bode
emissário ou expiatório)” (Levítico 16.8)
- os bodes eram considerados como um ‘único sacrifício pelo pecado ao SENHOR’,
embora fossem dois. Após o sorteio (com placas douradas, cada uma cunhada com
as palavras ‘laYHVH’ ou ‘l’azazel’), quando o sumo sacerdote selava o destino
dos animais, uma tira de lã carmesim era atada a um dos chifres do animal
sorteado para ‘azazel’, para identificação e distinção dos mesmos (iguais em
tamanho, cor, valor). De acordo com a tradição rabínica, era um ‘bom presságio’
quando a placa ‘para YHVH’ era puxada pela mão direita do sumo sacerdote; mas, nos
40 anos que antecederam a destruição de Beit HaMiqdash, no ano 70dC, a sorte
‘para YHVH’ só caía na mão esquerda do sumo sacerdote (Talmud, Yoma 39a). YEHOSHUA foi crucificado 40 anos antes da
destruição do templo!
Essas ‘sombras’ apontam para o julgamento das nações (ovelhas e bodes), a que Se referiu YEHOSHUA,
ainda em Seu discurso no Monte das Oliveiras, conforme trataram ‘Seus pequeninos’, Seus irmãos, a casa de
Israel. As nações que os têm maltratado mal serão lançadas à esquerda, como
nações bode, enquanto aquelas que têm usado de misericórdia e amor para com
Israel, serão poupadas, à direita, como nações ovelha (Mateus
25.31-46).
De acordo com a tradição judaica, azazel era o nome do anjo caído ou hasatan. Mas, estudiosos da
Palavra crêem que ele derive da palavra azel, que significa ‘fuga, escape’,
daí seu nome de ‘bode expiatório’ ou
‘bode emissário’. A palavra ‘azazel’
também significa ‘demônio do deserto’ ou ‘completa remoção’.
O bode ‘para YHVH’, destinado ao altar de sacrifício como
oferta pelo pecado, tipifica a YEHOSHUA, o Cordeiro Pascal, oferta pelo nosso
pecado, uma vez que DEUS colocou sobre ELE o pecado de muitos, revestindo-Se
dele (“Àquele que não conheceu pecado, O fez pecado por nós; para que nELE
fôssemos feitos justiça de DEUS” - 2 Coríntios 5.21), ‘ELE mesmo, Sumo Sacerdote, em
tudo tentado, mas sem pecado’ (Hebreus 4.15), ‘condenando o pecado em Sua
própria carne sem pecado próprio, mas cheia do pecado da humanidade’ (Romanos 8.2,3).
O bode destinado ao deserto, para azazel, carregava os pecados do povo e sua punição. Essa figura
pode ser interpretada como ‘satanás sendo lançado ao lago de fogo’ a quando o
SENHOR vier com poder e grande glória (Revelação 19.20),
o causador de todos os males, sobre quem recairá a destruição (Ezequiel 28.12-19).
Em momento apropriado, esse bode com a tira de lã
amarrada a seu chifre, era levado a um penhasco e empurrado dele.
Tradicionalmente (descrito na Mishnah), uma porção dessa tira de lã carmesim
era atada à porta do templo, antes que o bode expiatório fosse levado ao
deserto. Essa tira deveria tornar-se branca, quando o bode encontrasse seu
destino final, assinalando ao povo que YHVH aceitara o sacrifício e perdoara
seus pecados, assim como descrito em Isaías 1.18:
“Vinde então, e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados
sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam
vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã”. Como descrito anteriormente, 40 anos antes da destruição de Beit
HaMiqdash, a tira de lã carmesim parou de ficar branca. Obviamente, após a
morte no madeiro e ressurreição do MASHIACH de Israel.
Para poder servir como cohen hagadol em Iom
HaKipurim, o sacerdote deixava sua casa uma semana antes e permanecia no
templo, para não correr o risco de cometer impurezas e ser desqualificado [“Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim não é
digno de Mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a Mim não é digno de
Mim” – Mateus 10.37]. Um
substituto era selecionado (geralmente o sacerdote que tinha o ofício de
capitão da guarda do templo – Atos 4.1; 5.24,26), em caso de morte ou desqualificação. Durante
essa semana, era o sumo sacerdote selecionado que conduzia todos os sacrifícios
ordinários, como modo de treinamento e santificação.
Esse era o único dia em que o sumo sacerdote era
autorizado a entrar no Kódesh hakadashim (Santo dos santos)
e o único dia em que ele deveria pronunciar o Nome de aliança do SENHOR, o
tetragrama YHVH. Tão especial era/é
esse dia!
O serviço da tarde era o específico de Iom HaKipurim. O cohen gadol devia banhar-se
completamente (sob a supervisão do povo, que o observava por cortina de linho),
e não só as mãos e os pés, como requerido em outras ocasiões. A lavagem
simbolizava seu desejo de purificação (Números 31.21-24),
como desejou Pedro, quando disse ao SENHOR que lavasse não só seus pés, mas
mãos e cabeça, ao que respondeu que não necessitava lavar, senão os pés, porque
já estava lavado (João 13.9,10) pela água da Palavra
(Efésios 5.25-27). Por cinco vezes, durante todo
o serviço de Iom HaKipurim, o sumo sacerdote lavava-se (lavava as mãos e os
pés, retirava suas vestes, banhava-se completamente, vestia-se com novas vestes
e novamente lavava as mãos e os pés) e trocava suas vestes feitas de linho,
especialmente preparadas para aquele dia (nunca seriam reutilizadas).
Para entrar no Kódesh
hakadashim, o sumo sacerdote deveria apresentar-se com as cinzas e as
brasas da novilha queimada como oferta pelo pecado seu e do sacerdócio e o
incenso. Ao adentrar no Santo dos santos, lançava o incenso e as brasas sobre o
altar do incenso para que uma fumaça de cheiro agradável fosse ofertada ao
SENHOR (Levítico 16.12,13). Esse incenso aponta
para as orações dos santos, dedicadas ao SENHOR: “E, havendo
tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se
diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos... E veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar,
tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o
altar de ouro, que está diante do trono. E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do
anjo até diante de DEUS” (Revelação 5.8; 8.3,4).
Então, saia dali para entrar uma segunda vez com o sangue
da novilha para expiação de seus e dos pecados do sacerdócio, aspergindo o
sangue sobre a Arca da Aliança, uma vez para cima e sete vezes para baixo (Levítico 16.14), como se estivesse usando um chicote
(JESUS foi açoitado com chicotes, para que Seu sangue fosse extraído de Suas
entranhas completamente – Marcos 15.15). Em Seu
sacrifício, como Seh HaELOHIM e
Cohen HaGadol, ELE cumpriu
cabalmente todas as prescrições do cerimonial (Hebreus
9 e 10) e de forma superior, eterna e
toda suficiente.
Depois de oferecer expiação por si e por toda a classe
sacerdotal e todos os que ministravam diante do SENHOR, saía para sacrificar o
bode a YHVH. Com o sangue desse sacrifício, entrava pela terceira vez no Santo
dos santos para aspergir o sangue da expiação pelo pecado do povo de Israel, da
mesma forma (Levítico 16.15). Ao sair, aspergia
sangue da novilha sobre o véu e depois o sangue do bode (Levítico 16.16). Por fim, tomava as duas bacias com
sangue e aspergia o sangue nos ‘chifres’ (pontas) do altar (Levítico 16.18-20).
As partes remanescentes dos novilhos e bode eram queimadas
fora da cidade.
“E isto vos
será por estatuto perpétuo: no
sétimo mês, aos dez do mês, afligireis as vossas almas, e nenhum trabalho
fareis nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre vós. Porque naquele dia se fará expiação por vós, para purificar-vos; e sereis purificados de todos os vossos
pecados perante o SENHOR. É um sábado de descanso para vós, e afligireis as
vossas almas; isto é estatuto perpétuo. E o sacerdote, que for ungido, e que
for sagrado, para administrar o sacerdócio, no lugar de seu pai, fará a
expiação, havendo vestido as vestes de linho, as vestes santas; assim fará
expiação pelo santo santuário; também fará expiação pela tenda da congregação e
pelo altar; semelhantemente fará expiação pelos sacerdotes e por todo o povo da
congregação. E isto vos será por estatuto perpétuo, para fazer expiação pelos filhos de Israel de todos os seus pecados, uma vez
no ano. E fez Arão como o SENHOR ordenara a Moisés” (Levítico 16.29-34).
Quando o sumo sacerdote caminhava do altar de sacrifício
para o Santo dos santos, dizia àqueles à sua volta: ‘Não me toque (detenha, agarre, impeça), porque ainda não subi para meu pai’. Estas foram as palavras que
YEHOSHUA, o Cohen HaGadol da parte de ELOHIM (Hebreus
3.1), disse a Miriam, após Sua ressurreição (João
20.17).
As vestes utilizadas pelo sumo sacerdote para entrar no
Santo dos santos eram de linho (Levítivo 16.4),
que representa as justiças dos santos
(Revelação 7.9,13,14; 19.8).
Yochanan viu o SENHOR JESUS com vestes compridas (Revelação
1.13-15), de linho (Daniel 10.5,6).
“Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são
as bodas do Cordeiro, e já a Sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se
vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos” (Revelação 19.7,8)
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é
dom de DEUS. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; porque somos
feitura (poema) Sua, criados em
CRISTO JESUS para as boas obras, as quais DEUS preparou para que andássemos
nelas” (Efésios 2.8-10)
Linho fino representa as ações
de justiça dos santos; corresponde à fé em ação, suprindo as necessidades
do Corpo, zeloso de boas obras, porque uma vez salvos por meio da fé, somos o
poema de YEHOSHUA HaMASHIACH, para executar as boas obras que foram preparadas
previamente para que nelas andemos. Isso tem a ver com a edificação do Seu
Corpo, onde cada crente, com seus dons e talentos, os desenvolve e os coloca a
serviço de YHVH, servindo ao Corpo. O poema que YAH quer que o mundo leia,
ouça, veja, testemunhe é Sua graça repartida em Seu Corpo unido, uma sinfonia de amor a ELE e ao próximo.
Nomes correspondentes a
Iom HaKipurim
1. Iom HaKipurim – Dia da Expiação
2. Face a face
3. O Dia (Grande Dia)
4. O Dia do Jejum
5. Shofar HaGadol – Grande Shofar
6. Neilah – Fechamento dos portões
1. Iom HaKipurim – Dia da Expiação
É um dia de jejum e aflição da alma.
Foi estabelecido como dia de jejum nacional (Joel
1.14.15)
O texto em Isaías 58.1-14 revela-nos o verdadeiro jejum,
aceitável ao SENHOR:
“Clama em alta voz, não te
detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao Meu povo a sua
transgressão, e à casa de Jacó os seus pecados. Todavia Me procuram cada dia,
tomam prazer em saber os Meus caminhos, como um povo que pratica justiça, e não
deixa o direito do seu DEUS; perguntam-Me pelos direitos da justiça, e têm
prazer em se chegarem a DEUS, dizendo: Por que jejuamos nós, e TU não
atentas para isso? Por que afligimos as nossas almas, e TU não o sabes?
Eis que no dia em que jejuais achais o vosso próprio contentamento, e requereis
todo o vosso trabalho. Eis que para contendas e debates jejuais, e para
ferirdes com punho iníquo; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz
no alto. Seria este o jejum que EU escolheria, que o homem um dia aflija a sua
alma, que incline a sua cabeça como o junco, e estenda debaixo de si saco e
cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aprazível ao SENHOR? Porventura não é este o jejum que escolhi,
que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que
deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo? Porventura não é
também que repartas o teu pão com o
faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o
cubras, e não te escondas da tua carne? Então romperá a tua luz como a
alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e
a glória do SENHOR será a tua retaguarda. Então clamarás, e o SENHOR te
responderá; gritarás, e ELE dirá: Eis-Me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo,
o estender do dedo, e o falar iniquamente; e se abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; então a tua
luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia. E o SENHOR
te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará
os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas
nunca faltam. E os que de ti procederem edificarão as antigas ruínas; e
levantarás os fundamentos de geração em geração; e chamar-te-ão reparador das
roturas, e restaurador de veredas para morar. Se desviares o teu pé do sábado,
de fazeres a tua vontade no Meu santo
dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia do SENHOR, digno de
honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua
própria vontade, nem falares as tuas próprias palavras, então te deleitarás no
SENHOR, e te farei cavalgar sobre as alturas da Terra, e te sustentarei com a
herança de teu pai Yaacov; porque a boca do SENHOR o disse”.
Acontece
no 10º dia do 7º mês. Dez, na
Bíblia, significa governo ou nações
(Daniel 7.24; Zacarias
8.23), manifestação de algo em plenitude. Para o povo judeu, o número 10
representa uma congregação, conhecido como minyan (uma assembléia na sinagoga só pode
começar com mínimo de minyan
– 10 pessoas). Esse número representa, portanto, a congregação de Israel ou as
nações.
Isso
aponta para o fato de que o SENHOR tinha em mente Israel e as nações, quando o
sangue da expiação era aspergido no Santo dos santos celestial. Certamente, em
Seu plano de redenção perfeito, incluiu todos os povos:
“E vos tomarei dentre os
gentios, e vos congregarei de todas as terras, e vos trarei para a vossa terra.
Então aspergirei água pura sobre
vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos
ídolos vos purificarei. E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um
espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um
coração de carne. E porei dentro de vós o Meu Espírito, e farei que andeis nos
Meus estatutos, e guardeis os Meus juízos, e os observeis” (Ezequiel 36.24-27)
“Eis que o Meu Servo (YEHOSHUA)
procederá com prudência; será exaltado, e elevado, e mui sublime. Como pasmaram
muitos à vista dELE, pois o Seu parecer estava tão desfigurado, mais do que o
de outro qualquer, e a Sua figura mais do que a dos outros filhos dos homens.
Assim borrifará (aspergirá) muitas
nações, e os reis fecharão as suas bocas por causa dELE; porque aquilo que
não lhes foi anunciado verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão” (Isaías 52.13-15)
Dia da Expiação e seu cumprimento no MASHIACH
a) incensário de ouro (Levítico
16.1,2,12-14; Hebreus 9.4) – o sumo
sacerdote levítico tinha o papel de mediar as situações entre DEUS e os homens
(Números 16.48), de servir ao SENHOR enquanto
sumo sacerdote e oferecer-LHE incenso de cheiro agradável e suave (adoração).
O incenso do incensário de ouro
aponta para as orações dos santos (Revelação 8.3,4),
em seu papel como intercessores (Salmo 141.2) e
como adoradores (Revelação 5.8).
YEHOSHUA, Cohen HaGadol (Hebreus
3.1), tem um sacerdócio perpétuo (Hebreus 7.24),
segundo a ordem de Malki Tsedeq (Salmo
110.4; Hebreus 5.6,10; 7.11,17,21), e é o Único Mediador entre DEUS e os
homens (1 Timóteo 2.5; Hebreus
12.24) de uma melhor aliança, feita com promessas superiores (Hebreus 8.6), vivendo para interceder por nós junto ao
PAI (Hebreus 7.25). Esse sacerdócio é pleno,
porque Seu sacrifício foi superior, porquanto para purificação das coisas
celestiais (Hebreus 9.23).
b) entrava no véu uma vez ao ano (Levítico
16.2,32-34; Hebreus 9.3,7) – o acesso ao
Santo dos santos, onde Se manifestava a Glória
do SENHOR (no assento de misericórdia ou propiciatório) só estava
liberado ao sumo sacerdote e uma única vez ao ano.
JESUS abriu o novo e vivo caminho ao
Santo dos santos pelo sacrifício no calvário, rasgando o véu (Sua carne) (Mateus 27.50,51; Hebreus 10.20),
por meio do Seu sangue reconciliatório. Agora, temos livre acesso ao PAI e
podemos entrar com confiança em Sua Presença, sabendo que não seremos
consumidos, mas transformados, de um degrau de glória a outro, na semelhança de
CRISTO JESUS, nosso Sumo Sacerdote (Hebreus 4.16; 2 Coríntios 3.18)
c) ele se lavava com água (Levítico
16.4,24) – o sumo sacerdote precisava estar absolutamente limpo para
fazer expiação por si e pelo povo.
Temos que ser constantemente limpos
pela água da Palavra, para remover a sujeira do pecado em nossa alma e podermos
nos achegar a ELE com coração purificado da má consciência e o corpo lavado com
água limpa (Hebreus 10.22; 1 Coríntios 6.11; Efésios
5.26,27).
YEHOSHUA estava absolutamente limpo (João 14.30,31), sem pecado (Hebreus 4.15), Cordeiro aprovado pelo PAI, por líderes
políticos, religiosos e pelo povo para fazer a expiação, enquanto Sacrifício
perfeito e como Sumo Sacerdote eterno segundo a ordem de Malki Tsedeq (Atos 2.22-24).
d) ele se vestia com vestes de linho (Levítico
16.4,23) – para o sacrifício de Iom Kipur, eram utilizadas vestes de
linho fino (túnica santa, calções para esconder a nudez, cinto e mitra, todos
de linho), sem o colorido da alegria e da majestade dos outros sacrifícios.
O linho era utilizado para que não houvesse suor (“Gorros de
linho estarão sobre as suas cabeças, e calções de linho sobre os seus lombos; não se cingirão de modo que lhes venha suor” – Ezequiel 44.18). Nenhuma obra para o SENHOR,
principalmente no relacionado à expiação de pecados, poderia depender de
esforço humano (suor), mas somente da Sua justiça, daquilo que ELE fazia,
porquanto as justiças dos homens são como trapos velhos e sujos que só geram o
oposto do que é DEUS.
O
linho fino são as obras de justiça dos santos: “Regozijemo-nos,
e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e
já a Sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o
linho fino são as justiças dos santos” (Revelação
19.7,8). O SENHOR disse que
todas as justiças dos homens são como trapos de imundícia (Isaías 64.6). Como CRISTO é justiça (não
imputada, mas conquistada por Sua vida, morte, ressurreição), só nELE,
revestidos (Sua justiça a nós imputada como parte da obra de redenção) de Sua
justiça (linho branco) é que podemos produzir justiça segundo Seus padrões!
- Túnica
sacerdotal de linho – aquilo que nos cobre é a cobertura de justiça do Sacerdote
(Aquele que conquistou a justiça por Sua obediência, e obediência até a morte de cruz,
Justo e justificador daqueles que andam segundo o Espírito). Suas ações devem ser justas e
manifestarão a justiça dAquele que justificou, com Seu sangue, aos homens (que
Se lhe submetem). Ações guiadas pelo Espírito de DEUS gerarão vida (sem suor).
Tudo que vem pelo esforço humano, redundará em glória para o homem, e gerará
morte, porque tudo o que não é CRISTO não é o Seu Corpo e, portanto, não
produzirá frutos para vida, mas para a morte. Só o que é CRISTO é Seu Corpo.
As vestes de JESUS ressurreto também
são vestes de linho – porque conquistou a justiça, pode justificar-nos e
imputar-nos Sua justiça, mediante a fé nELE (Romanos 3.21-26;
1 Coríntios 1.30)
- A mitra representa a ‘cobertura de nossos pensamentos’, que devem ser
sujeitos ao SENHOR, balizados pela Palavra, levados cativos à obediência de
CRISTO (2 Coríntios 10.4-6). Nas coisas que
focamos nossas vidas, naquilo que amamos, para aquilo que nos abrimos mais
facilmente, é nisso que nos transformamos, porque somos resultado de nossos
pensamentos (que levam a escolhas e acarretam consequências, definindo nosso
caminhar, nosso rumo).
Na
mitra, uma placa de ouro (tudo o que se relaciona à Pessoa de DEUS, Sua
santidade = somatória de todos os Seus atributos) com os escritos ‘Kodesh
la’YHVH’ (‘Santidade a YHVH’ - Êxodo 28.36,37) era utilizada, apontando para o fato
de que nossos pensamentos devem ser separados para Seu uso exclusivo (Filipenses 4.8), a fim de que nossas ações, que são
resultado de nossos pensamentos, produzam vida e vida em abundância. Se
submetidos a ELE, seremos transformados à Sua imagem e semelhança, para a
glória de DEUS PAI: “não sede conformados com este mundo, mas sede
transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual
seja a boa, agradável, e perfeita vontade de DEUS” (Romanos 12.2).
- Calções para cobrir a nudez - a primeira menção de suor, na
Palavra, está conectada à consequência do pecado do homem, por ter saído da
presença do SENHOR, lá no Éden (Gênesis 3.19). O
homem esforçou-se (suor) para cobrir sua nudez (folhas de figueira), mas isso
não foi suficiente. Um cordeiro substituto, inocente, teve que ser morto para
que vestes lhes fossem preparadas e sua nudez coberta. É isso que o calção de
linho representa: a obra da justificação independe do homem, mas da ação de DEUS,
por meio do Seu CRISTO (Seu Enviado, Seu Ungido), todo Santo, todo imaculado,
sem ruga, sem pecado algum. ELE só receberá aquilo que vier de Seu Filho!
- Cinto de linho – representa a prontidão, força, fidelidade e
integridade dO MASHIACH. ELE sempre estava pronto a obedecer, cumprindo fiel
e integralmente as orientações do PAI. Sua força era resultante
de Sua submissão ao PAI (Salmo 66.3).
e) em Iom HaKipurim, a partir do
momento em que fosse realizada a expiação, o povo era considerado sem pecado e
sem culpa diante de DEUS: “Porque naquele dia se fará expiação por vós,
para purificar-vos; e sereis purificados de todos os vossos pecados perante o
SENHOR... E isto vos será por estatuto perpétuo, para fazer expiação pelos
filhos de Israel de todos os seus pecados, uma vez no ano” (Levítico
16.30,34).
No momento em que JESUS apresentou
Seu sangue (Hebreus 1.1-5; 5.7-10) ao PAI como oferta pela expiação do pecado do
mundo, tornou todos aqueles que crêem e confessam o Seu Nome, sem mancha e sem
ruga (Efésios 5.27), por causa do Seu precioso
sangue (1 Pedro 1.18-23). Por isso, quando O
reintroduziu ao mundo, já não era mais Seu Unigênito, mas Seu Primogênito: “E outra vez,
quando introduz no mundo o Primogênito, diz: ‘E todos os anjos de DEUS O adorem’” (Hebreus 1.6)
f) os corpos dos animais de expiação
eram queimados fora do acampamento (Levítico 16.27) –
tanto o corpo do novilho (oferta pelo pecado do sacerdote e sua casa) quanto o
do bode expiatório (oferta pelo pecado do povo), cujo sangue havia sido levado
para fazer expiação no Santo dos santos, deveriam ser levados para fora do
acampamento ou da cidade, onde seriam queimados.
YEHOSHUA foi crucificado fora do
acampamento ou dos portões de Jerusalém (João19.17-20;
Hebreus 13.10-13).
g) muitos sacrifícios eram oferecidos (Levítico
16.1-6,25-27)
YEHOSHUA, a Provisão de DEUS para
satisfazer Sua justiça, ofereceu-Se uma vez por todas, por toda a
humanidade (Hebreus 2.9), e é a plenitude de
todos os sacrifícios requeridos na Lei (Hebreus 9.26-28;
10.1-10). ELE
recebeu toda a ira de DEUS e satisfez todos os quesitos de Sua justiça
cabalmente, a tal
ponto de não existir mais condenação para aqueles que estão nELE (Isaías 53.10-12; Romanos 8.1-4;
Filipenses 2.8-11). HalleluYAH!!!
Não mais como sacrifícios de tolos
(que são vãos, porque não podem satisfazer a justiça de DEUS e trazer-LHE paz),
mas com a consciência clara de que, por amor e gratidão ao presente da redenção
em CRISTO JESUS, cada crente no Mashiach deve oferecer seu corpo como
sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, para tributar-LHE toda a honra, toda
glória, toda adoração e ações de graça que LHE são devidas (Romanos 12.1), ‘oferecendo a ELE sacrifícios
espirituais, porquanto pedras vivas extraídas do Sumo Sacerdote para edificar
casa de adoração ao PAI’ (1 Pedro 2.5).
Hoje, o SENHOR tem muitos seguidores
– sacrifícios de adoração a ELE não podem cessar!
h) o ano do jubileu era o
Dia da Expiação – “Então no mês sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta do
jubileu; no dia da expiação fareis passar a trombeta por toda a vossa terra, e
santificareis o ano qüinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os
seus moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis, cada um à sua possessão,
e cada um à sua família. O ano qüinquagésimo vos será jubileu; não semeareis
nem colhereis o que nele nascer de si mesmo, nem nele vindimareis as uvas das
separações, porque jubileu é, santo será para vós; a novidade do campo
comereis. Neste ano do jubileu tornareis cada um à sua possessão” (Levítico 25.9-11) – depois de feita a
expiação, o povo se achava livre de culpa e pecado diante do SENHOR, porque o
preço havia sido pago, pelo período de um ano. Estar inculpável diante de DEUS
era um refrigério e gozo, sensação de liberdade e felicidade – a mesma sensação
obtida durante yovel (ano do jubileu)!
Iom Kipur representa o dia quando a Terra será completamente
limpa e purificada pelo fogo do juízo de YAH, juízo este sobre todo o pecado e
iniquidade. YEHOSHUA provavelmente tomará Sua noiva em Iom Teruah,
quando começará a julgar o mundo em retidão pelos ‘dez dias’ que se sucedem,
conhecidos como ‘dias de pavor’ (iamim
noraim), período de tempo em que o juízo do Justo será derramado sobre a
Terra (2 Pedro 3.7; 2
Tessalonicenses 1.8; 1 Coríntios 3.13-15).
Iom Kipur marca o fim desse período de julgamento, quando
YEHOSHUA retornará a Jerusalém para abençoar Seu povo com a salvação (Zacarias 14.4; Mateus 23.39).
Removerá o pecado da erra tem um só dia (Zacarias 3.9)
e cinco dias depois, quando a sukah estiver pronta, começará Seu reinado
glorioso em Jerusalém, durante Sukot (Zacarias
14.9,16-21).
YEHOSHUA cumpriu ‘parcialmente’ o Dia da Expiação quando
veio. Ao final do dia, ELE carregou Seu próprio sangue ao Santo dos santos no
céu para fazer expiação por nós. A parte final desse ritual ocorre quando o
Sumo Sacerdote sai do Santo dos santos e abençoa o povo. Isso acontecerá quando
ELE regressar a Jerusalém: “Assim também CRISTO, oferecendo-Se uma vez para
tirar os pecados de muitos, aparecerá
segunda vez, sem pecado, aos que O esperam para salvação” (Hebreus 9.28). ‘Parcialmente’,
porque ainda precisa, como fazia do sumo sacerdote em ofício, sair do Kódesh
hakadashim celestial, onde Se encontra neste momento, retornar diante do povo
para abençoá-lo. Isso se dará em Seu regresso, quando vier para reinar sobre
Israel e sobre as nações da Terra (em Iom Kipur, talvez!).
2.
Face a Face
Assim
denominado, aludindo o fato de que o sumo sacerdote só poderia estar na
presença de YHVH, no Santo dos santos, uma vez ao ano, durante Iom HaKipurim,
para apresentar o sangue da expiação diante do SENHOR, sobre o propiciatório (Levítico 16.2; Hebreus 9.6,7).
Quando o sumo sacerdote, naquele dia, estava diante da
presença do SENHOR, dizia-se que estava ‘face a face’ com DEUS. Por esta razão,
este feriado tornou-se conhecido como ‘face
a face’.
Entretanto,
o SENHOR já havia alertado que nenhum homem poderia ver Sua face e viver (Êxodo 33.20). Mas, no mesmo dia em que fez essa
declaração, proveu a solução (Êxodo 33.21-23)
e fez com que Moshe entrasse na ‘Fenda
da Rocha’ (aponta para JESUS partido e ferido por nossas transgressões),
para que pudesse ver Sua Bondade e
não Sua face. A Bondade do PAI é
YEHOSHUA HaMASHIACH, que é ‘o Resplendor de Sua
glória, a expressa imagem da Sua Pessoa’ (Hebreus 1.3).
ELE
também proveu a solução para que o sumo sacerdote entrasse no Santo dos santos,
a estar face a face com o SENHOR e não morrer: por meio da nuvem do incenso [feito
de várias essências aromáticas moídas – JESUS foi moído em nosso lugar]
queimado pelas brasas do altar [a gordura do animal sacrificado para expiação,
bem como algumas de suas partes, escorriam pela madeira queimada, impregnando-a
– essas brasas representam o CRISTO sacrificado. E era como o óleo do vaso de
alabastro que Maria de Betânia derramara sobre Sua cabeça, preparando-O para a
sepultura (Mateus 26.7,12,13; João 12.3-8)... aquele odor exalou dELE de cada açoite, de cada tapa, de cada
prego que O perfurou, de cada espinho que O feriu, de cada gota de sangue
vertida de Seu Corpo) cobrindo o propiciatório para que não morresse (Levítico 16.12,13).
No
Santo dos santos, o propiciatório
recebe o nome de ‘assento de
misericórdia’ – ali Se assentava ‘Aquele que é
todo misericordioso, o Único digno de abrir o Livro, porque foi morto e por Seu
sangue comprou para DEUS homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação; e fez
deles reis e sacerdotes para ministrarem diante de DEUS PAI e para reinarem com
ELE sobre toda a Terra’ (Revelação 5.9,10).
A
palavra hebraica para propiciatório
ou assento de misericórdia é ‘kaporet’, cujo significado é ‘execução de reconciliação/expiação’, tem a
mesma raiz do verbo ‘kapar’, de onde se origina a palavra kipur (como descrito acima). Ou seja, o
assento de misericórdia pode ser traduzido como assento de expiação, de perdão de pecados, de apaziguamento, de
provisão para reconciliação, de cobertura para benefício de outro, de cobertura
completa, de proteção. E era isso que o sumo sacerdote encontrava, anualmente,
diante de sua presença, para estar ‘face a face com o SENHOR e não perecer’.
Os
dias que antecedem Iom Kipur, os iamim noraim, são dias de juízo para levar o povo ao
arrependimento, para que vejam seu SENHOR face a face e entrem no vínculo de
Sua aliança: “Vivo EU, diz o SENHOR DEUS, que com
mão forte, e com braço estendido,
e com indignação derramada, hei de reinar sobre vós. E vos tirarei
dentre os povos, e vos congregarei das terras nas quais andais espalhados, com
mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada. E vos levarei
ao deserto dos povos; e ali face a
face entrarei em juízo convosco; como entrei em juízo com vossos pais, no
deserto da terra do Egito, assim entrarei
em juízo convosco, diz o SENHOR DEUS. Também vos farei passar debaixo da vara, e vos farei entrar no vínculo da aliança. E separarei dentre vós os
rebeldes, e os que transgrediram contra Mim; da terra das suas peregrinações os
tirarei, mas à terra de Israel não voltarão; e sabereis que EU Sou o SENHOR” (Ezequiel 20.33-38).
Haverá um Iom Kipur, quando a Terra for limpa de toda sua
contaminação e impureza, que 1
Coríntios 13.9-12 se cumprirá, quando O veremos, não mais como por
espelho, mas face a face: “Porque, em parte, conhecemos, e em parte
profetizamos; mas, quando vier O Que é perfeito, então o que o é em parte será
aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino,
discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas
de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas
então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a
esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor”.
3. O Dia
Por ser o último dia dos dez dias de iamim noraim (dias de pavor) ou aseret iemei teshuvah (dez
dias de arrependimento), Iom Kipur se tornou o dia mais solene do calendário
judaico. Da mesma forma que havia enorme preocupação com o desempenho do sumo
sacerdote no relativo ao sacrifício (que não cometesse erros ou agisse com
displicência na condução dos sacrifícios, porque disso dependia a ‘aceitação ou
rejeição’ da expiação por parte do SENHOR – se ELE seria satisfeito ou não,
mesmo que no período de ‘sombras’, que apontavam para o único sacrifício que O
poderia satisfazer de uma vez por todas, a ser realizado no fim dos tempos),
pois disso dependia a expiação ou condenação própria e de toda a nação, assim
era o peso sobre esse dia.
É o dia da
última chance. Quando os livros foram abertos, em Iom Teruah, os
considerados justos foram inscritos imediatamente no livro da vida por mais um
ano, enquanto os perversos foram assinalados no livro da morte. A maioria
(mornos), no entanto, teve sua sentença suspensa até esta data, temporariamente
inscritos no livro das memórias, a fim de serem julgados de acordo com seu comportamento
dos últimos dez dias. Tiveram a chance de arrepender-se, clamar por perdão e
fazer boas obras até o dia de Iom Kipur.
Esse, portanto, é ‘o dia’ da decisão final, quando seu destino para o próximo ano será
selado.
4.
O Dia do Jejum
Por três vezes, é ordenado, como estatuto perpétuo,
que neste dia de Iom Kipur se ‘aflija a alma’ (Levítico
16.29; 23.27; Números
29.7), exerça o ‘negar-se a si mesmo e à satisfação dos desejos
próprios, como forma de humilhar-se e quebrantar-se diante do SENHOR, para
clamar Seu favor, Seu perdão, porquanto reconhece que ELE tem a chave da vida e
da morte em Suas mãos.
A palavra hebraica traduzida como ‘afligir’ é ‘anah’,
que significa ‘oprimir, humilhar, mortificar, dominar, ser humilhado, submeter,
ser atormentado, curva-se humildemente, afligir, ser afligido; padecer; violentar,
raptar, torturar, atormentar’. Também: ‘ser provido de resposta’, ‘ser levado a
responder’, ‘prestar atenção’; responder; retribuir; contestar; testemunhar.
No entendimento judaico, o ‘afligir a alma’ ou
‘negar-se a si mesmo’ está relacionado ao jejum. A mortificação da carne, o
domínio sobre ela, submetendo-se ao comando do SENHOR (‘de afligir a alma’) e
curvando-se à Sua perfeita vontade tem o objetivo de ‘ser provido de resposta’,
diante da contrição da alma; de fazer calar a voz da alma, dos desejos, para
prestar atenção àquilo que o SENHOR quer ministrar; humilhar-se diante da
potente mão de YAH tem benefício de testemunhar Sua glória e majestade, porque
certamente, ‘a um coração quebrantado e contrito não desprezará’ (Salmo 51.17), respondendo ao clamor da alma aflita e
atormentada pelo risco de ter seu destino selado no livro da morte. Por esta
razão, Iom Kipur é conhecido como o ‘dia do jejum’.
Essa palavra, ‘anah’,
está no texto de Colossenses
2.14 – “Havendo riscado a cédula que era contra nós (‘anah vanu’ –
falava em nós, atormentava-nos, afligia-nos, violentava-nos, torturava-nos) nas
Suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio
de nós, cravando-a na cruz”.
Também está no texto em Hebreus
13.12 – “E por isso também JESUS, para santificar o povo pelo Seu próprio
sangue, padeceu (‘unah’, declinação verbal de ‘anah’) fora da porta”.
O jejum tem o propósito de que os sentidos espirituais
sejam abertos para que se descortine a realidade espiritual da nossa redenção
no Mashiach de Israel!
5.
Shofar HaGadol – O
Grande Shofar
Em Iom
Kipur a última das três shofarot associadas às santas convocações é tocada:
primeira trombeta –
associada a Shavuot;
última trombeta –
associada a Iom Teruah;
grande trombeta – tocada em Iom Kipur.
O Shofar HaGadol é tocado ao fim de Iom Kipur, e os rabinos associam-no
com a ‘vinda’ do MESSIAS de Israel,
após a expiação. De acordo com Zacarias 9.13-17, “Porque curvei Judá para Mim,
enchi com Efraim o arco; suscitarei a teus filhos, ó Sião, contra os teus
filhos, ó Grécia! E pôr-te-ei, ó Sião, como a espada de um poderoso. E YHVH será visto sobre eles, e as Suas
flechas sairão como o relâmpago; e ADONAI
YHVH fará soar o shofar, e irá com os redemoinhos do sul. YHVH Tsvaot os
amparará; eles devorarão, depois que os tiverem sujeitado, as pedras da funda;
também beberão e farão barulho como excitados pelo vinho; e encher-se-ão como
bacias de sacrifício, como os cantos do altar. E o SENHOR ELOHEIHEM naquele dia
os salvará, como ao rebanho do Seu povo: porque como pedras de uma coroa eles
resplandecerão na S(s)ua terra. Porque, quão grande é a Sua bondade! E quão
grande é a Sua formosura! O trigo fará florescer os jovens e o mosto as virgens”.
Em Mateus
24.30,31 - “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da
Terra se lamentarão, e verão o Filho do Homem, vindo sobre as nuvens do céu,
com poder e grande glória. E ELE enviará os Seus anjos com rijo clamor de trombeta (Shofar HaGadol), os quais ajuntarão os Seus
escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” - a grande trombeta soará convocando os resgatados do SENHOR (do
céu e da Terra) a congregarem-se e regressarem a Sião (Eretz Israel), como
descrito em Isaías 27.13: “E será naquele dia que se
tocará uma shofar gadol (grande trombeta), e os que andavam perdidos pela
terra da Assíria, e os que foram desterrados para a terra do Egito, tornarão a
vir, e adorarão ao SENHOR no Monte Santo em Jerusalém”. Reunidos com o SENHOR, que voltará para estabelecer Seu reino e, como
REI, assentar-Se no trono de David, Seu pai, trono este que LHE pertence por
direito de herança e de conquista (Zacarias 14.9,16),
governarão as nações com ELE (Revelação 20.4), a
partir de Jerusalém, por mil anos. HalleluYAH!!!
Este, portanto, é um toque
messiânico, pois anuncia a vinda do
grande REI. No passado, quando um rei em Israel era coroado, tocava-se o
shofar, seguido da aclamação popular de ‘Viva o rei’ (1
Reis 1.38-40).
Interessante notar que o shofar hagadol dos textos em Mateus 24.31 e Isaías 27.13
convoca à aliyah (física e espiritual) dos escolhidos e dos perdidos da casa de
Israel, para adorarem o SENHOR YHVH em Jerusalém. As palavras de YEHOSHUA estão
gravadas na Amidá de Arvit (orações da noite) do fim de Iom HaKipurim (manual
de orações judaico para o serviço do Dia da Expiação), na Bênção do
Reajuntamento de Yehudah e Efraim ou Bênção Kibuts Galuyot: ‘Faze soar o grande shofar para nossa
liberdade e ergue o estandarte para juntar os nossos dispersados, e reúne-nos logo,
a todos, dos quatro cantos do mundo para nossa terra. Bendito sejas TU, Eterno,
que reúnes os dispersos de Teu povo Israel’ – como
oração pela aliyah!
Esse shofar gadol
também é utilizado para anunciar yovel***,
o ano do jubileu, de acordo com Levítico 25.9,10 – “Então no mês sétimo, aos dez
do mês, farás passar a trombeta do jubileu (shofar teruah); no dia da expiação fareis passar a trombeta por toda a vossa terra, e
santificareis o ano qüinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os
seus moradores; ano de jubileu (yovel) vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família”.
A última trombeta
ou hayovel teruah acharonah,
mencionada em 1 Coríntios 15.52,
é conhecida como Shofar HaGadol ou
‘grande trombeta’, cujo significado profético aponta para o fim da grande
tribulação, e do dia do SENHOR, e o ‘regresso’ do MESSIAS de Israel, YEHOSHUA!
O shofar que soa anunciará a
ressurreição dos mortos e arrebatamento da noiva do Cordeiro. Entretanto, a ‘última trombeta’ anunciará o
ajuntamento de todos os resgatados do SENHOR (aliyah) para seguir ao monte Sião
e lá reinar com ELE por 1000 anos.
“Eis aqui vos digo um mistério:
Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; num momento,
num abrir e fechar de olhos, ante hayovel***teruah acharonot (última trombeta / shofar hagadol); porque a trombeta (shofar de Iom Teruah) soará, e os
mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém
que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é
mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir
da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então
cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada
foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora,
o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a DEUS
que nos dá a vitória por nosso SENHOR JESUS CRISTO. Portanto, meus amados
irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do SENHOR, sabendo
que o vosso trabalho não é vão no SENHOR” (1 Coríntios 15. 51-58).
“Porque o
mesmo SENHOR descerá do céu com teruah (alarido), e com voz de
arcanjo, e com qol shofar ELOHIM (trombeta de DEUS); e os que morreram em CRISTO
ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados
juntamente com eles nas nuvens (nissu’in), a encontrar
o SENHOR nos ares (laqach), e assim estaremos sempre com o
SENHOR (consumação do casamento)” (1 Tessalonicenses 4.16,17)
Comparando os dois textos
Aparentemente, esses dois textos falam do mesmo assunto,
e na mesma situação. Mas as trombetas citadas apontam para ocorrências
distintas e em tempos distintos, como veremos abaixo:
Ø o texto em 1 Tessalonicenses
descreve a ressurreição dos mortos e o arrebatamento da noiva, ao soar da ‘última trombeta’, a encontrar-se com seu
Noivo nos ares para o casamento. Essa trombeta tem a ver com a trombeta de Iom
Teruah;
Ø o texto de 1 Coríntios
descreve:
§ o arrebatamento da noiva e a ressurreição dos mortos no
MASHIACH, quando do ‘soar da trombeta’ (a de Iom Teruah) e isso aponta para Tekiah
Gdolah, a última trombeta, aquela tocada em Iom Teruah para chamar a noiva ao
encontro do SENHOR nos ares. HalleluYAH!!!;
§ segue descrevendo a transformação
a que será submetida, recebendo corpo incorruptível (não sujeito ao
pecado e a satanás) e revestido de imortalidade (não mais sujeito à
escravidão da ameaça constante do inimigo chamado morte). Nessa descrição da transformação está inserida a ‘shofar hagadol’, ou ‘hayovel
teruah’ ou um alarido de jubileu
(Iom Kipur), quando haverá
restituição completa de tudo o que se era e se possuía, antes da escravidão.
E essa é uma tarefa que o SENHOR executará por último, por isso é a, de fato, a última trombeta de jubileu a ser
tocada. Se voltarmos a Adam e Chavah, tudo o que eles perderam com o pecado
deve ser restaurado na raça humana, a restauração da glória que possuíam no PAI
antes de sua queda, pois eles eram incorruptíveis (não sujeitos ao pecado) e
imortais (não sujeitos à morte = separação de DEUS). E, nesse ponto, vitoriosos
em CRISTO JESUS que reconquistou a glória que o homem tinha, vencendo ELE
mesmo, satanás, o inferno e, por fim, a morte, o último inimigo a ser vencido,
com Sua ressurreição.
Quando YEHOSHUA morreu, satanás pensou ter-LHE vencido,
porque a morte era consequência de pecado. Ao ver que ELE estava passando por
tanto sofrimento, tanta angústia, e toda a ira de DEUS recaindo sobre Este Ser
Humano, entendeu, em sua mente absolutamente limitada e medíocre, malévola e
maquiavélica, que só poderia ser por tanto pecado cometido. Então, ao vê-lO
morrer, triunfou sobre Aquele que o havia derrotado no deserto da Judéia, três
anos e meio antes. Amados, assim como os anjos não entendem o plano de redenção
(porque ele é para os caídos), satanás, como ex-anjo de luz, também não entende
e não é onisciente, muito menos onipresente e seu serviço de informação secreto
é limitado (satanás é criatura e não O CRIADOR).
Quando YEHOSHUA ressuscitou dos mortos, satanás
‘estrebuchou’ porque não entendeu nada... Como tal Homem, que fora submetido à totalidade
da ira de DEUS, voltava dos mortos, saía de sua condenação e prisão??? Como
poderia ELE, ‘tendo pecado tanto’, ter ressuscitado?
O objetivo do SENHOR, ao restaurar tudo (jubileu ou
yovel), é estabelecer Seu projeto inicial do Jardim do Éden. ELE não desistiu
disso e, assim como o SENHOR JESUS orou para que Sua glória de antes da
fundação do mundo fosse restituída pelo PAI, também é esse Seu objetivo para
conosco (João 17.5).
Imaginem só que, no último Iom Kipur, no yovel de nossa
história, quando o SENHOR JESUS regressar, vitorioso, para pôr fim ao domínio
de satanás e seu jugo (a morte) sobre a humanidade, ao final do derramar de Sua
ira, vertida sobre os filhos da impiedade, qual não será a surpresa de satanás
ao ‘rever’ JESUS ressurreto só que, desta vez, acompanhado por uma ‘multidão de
número incontável, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas’ (Revelação 7.8)?!?!!!
Qual não será sua surpresa ao ver todos aqueles que, sadicamente, ele matou por
causa do Nome de YEHOSHUA HaMASHIACH, voltarem com o REI, vitoriosos,
triunfantes, porque a morte não os pôde segurar, ela foi tragada pela vitória
de JESUS! Onde está a espora da morte, que é o pecado? (1 Coríntios 15.55,56) O pecado não tem mais domínio sobre aqueles
que estão em CRISTO JESUS! E é essa a mensagem de 1
Coríntios 15, que difere do texto de 1
Tessalonicenses 4.
*** A palavra ‘yovel’, no hebraico, também significa ‘jubileu’, referindo-se ao 50º ano, quando aqueles dentre os filhos
de Israel que se faziam escravos para pagar dívidas ou que haviam vendido suas
possessões, eram libertos e
retornavam às suas possessões (Levítico 25.13-54; 27.17-25;
Números 36.3,4).
YEHOSHUA veio para proclamar o nosso jubileu: “RUACH ADONAI YHVH (O Espírito do SENHOR YAHVEH) é
sobre Mim, Pois que Me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-Me a curar os
quebrantados do coração, a pregar liberdade aos cativos, e restauração da vista
aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do
SENHOR” (Lucas
4.18,19; Isaías 61.1-9)].
ELE é o nosso jubileu!
Desde
Adam até os nossos dias, são quase 120 jubileus. Esse número representa o fim
da contenda entre DEUS e o homem, representa o fim do governo da carne, para
estabelecer o reino de vida do Espírito: “Então disse o SENHOR: Não
contenderá o Meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne;
porém os seus dias serão cento e vinte anos” (Gênesis 6.3).
Portanto, o cumprimento pleno do Jubileu acontecerá com o
regresso do Mashiach, quando a Terra será redimida e entrará em seu descanso
pleno da maldição trazida pelo pecado de Adam. A restauração completa da herança
perdida do homem; a plena liberdade, para aqueles que pertencem ao SENHOR, do
pecado que tenazmente os assedia, das doenças, da morte, da maldição – são
aguardadas no jubileu.
A tradução para última trombeta de 1 Coríntios 15.52, na verdade, não se refere à
trombeta tocada em Iom Teruah (última trombeta ou tekiah gdolah, que aponta
para o arrebatamento dos crentes no MESSIAS JESUS e na ressurreição daqueles
que morreram nELE), mas aponta, portanto, para a última (acharonot) trombeta (teruah) de jubileu (yovel), trombeta de gozo
e alegria pela restauração de todas as coisas, como originalmente foi projetado
pelo PAI. Quando oramos para ‘que Seu reino venha e Sua vontade seja
perfeitamente estabelecida na Terra como ela é no céu’, estamos orando pelo jubileu
de nossa história!
O inimigo de nossas almas será aprisionado por 1000 anos,
até que seja lançado no lago de fogo, no final das eras, para a plena liberdade
e descanso dos filhos da Luz. Enfim, o SENHOR estará no meio do Seu povo,
vivendo com ELE (Revelação 21.1-4). Ano do Jubileu e Dia da Expiação
apontam para o cumprimento cabal do plano de redenção do SENHOR para a
humanidade.
6.
Neilah –
Fechamento dos portões celestiais
“E não entristeçais o Espírito
Santo de DEUS, nO Qual estais selados para o dia da redenção (Iom Kipur)” (Efésios 4.30)
Seremos julgados em Iom Teruah e selados no fechamento dos portões (neilah) em Iom Kipur.
Neilah significa ‘encerramento’, e se refere tanto ao
fechamento dos portões celestiais como ao serviço de encerramento de Iom
HaKipurim.
Segundo a tradição judaica, os portões do céu são abertos em Iom Teruah, e
permanecem assim pelos dias de arrependimento para receber os clamores por
perdão, cerrando-se depois do serviço de neilah.
Quando o último toque da shofar hagadol é ouvido, ao final do serviço de neilah (Tekiah – Shevarim Teruah –
Tekiah Gdolah), aqueles que observaram o dia com sinceridade deverão sentir que
foram inscritos e selados no Livro da Vida.
Essas orações são feitas ao pôr do sol, numa atmosfera de saudade
(porque o Criador vinha encontrar-Se com o homem na viração do dia) e emoção
por parte dos participantes sinceros, pois confiam na misericórdia de YHVH e,
ao fim, pedem para que seus nomes sejam ‘selados’ no Livro da Vida. A evocação
das orações finais reconhece que YHVH estende Sua mão aos transgressores,
porque tem o desejo de que ‘abandone o ímpio o seu caminho e o pecador seus
pensamentos, e voltem para o Eterno’ (Isaías 55.7).
Como observar Iom
HaKipurim hoje?
O SENHOR nos deixou esse dia (e as festas) como preparação para ‘aquilo que
virá’, porque são sombras de coisas futuras (Colossenses
2.17).
A lição mais importante de todo esse período de jejum, arrependimento e
orações em Iom Kipur está descrito em 2 Pedro 3.11-14:
“Havendo, pois, de perecer
todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, aguardando,
e apressando-vos para a vinda do dia de DEUS, em que os céus, em fogo se
desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a Sua
promessa, aguardamos novos céus e nova Terra, em que habita a justiça. Por
isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dELE sejais achados
imaculados e irrepreensíveis em paz”
Esse é o espírito de Iom Kipur, de preparação para a
vinda do MESSIAS, quando devemos clamar como David, o homem segundo o coração
de DEUS [“Sonda-me, ó DEUS, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus
pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho
eterno... Quem pode entender os seus erros? Expurga-me TU dos que me são
ocultos. Também da soberba guarda o Teu servo, para que se não assenhoreie de
mim. Então serei sincero, e ficarei limpo de grande transgressão. Sejam
agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a Tua
face, SENHOR, Rocha minha e Redentor meu!” (Salmo 139.23,24; 19.12-14)],
lembrando-nos das advertências de Pedro: “Porque já é tempo que comece o
julgamento pela casa de DEUS; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim
daqueles que são desobedientes ao evangelho de DEUS? E, se o justo apenas se
salva, onde aparecerá o ímpio e o pecador? Portanto também os que padecem
segundo a vontade de DEUS encomendem-LHE as suas almas, como ao fiel Criador,
fazendo o bem” (1
Pedro 4.17-19).
Se tomarmos esse dia com seriedade, faremos parte do
Corpo glorioso do Mashiach nas bodas do Cordeiro (Revelação
19.1-19), simbolizada em Sukot, que tem início cinco dias após Iom
HaKipurim. Celebrar, no verdadeiro espírito, Iom Kipur, é um ato profético
(real), uma preparação e antecipação para aquele grande evento. Só podemos ter
redenção, se houver arrependimento; de igual modo, só podemos desfrutar do gozo
da redenção plena (com a vitória sobre o último inimigo, a morte), se passarmos
se formos redimidos! Sukot não existirá
sem Iom Kipur!
O
Regresso do Messias e Iom Kipur
Como vimos anteriormente, no item Dia da Expiação e seu cumprimento no MASHIACH, JESUS, em Sua primeira vinda, foi o cumprimento cabal de Iom Kipur, no
referente a oferecer um sacrifício suficiente, que tirasse o pecado do mundo de uma vez por todas, e não simplesmente
cobrisse o pecado (atitude provisória). ELE recebeu toda a ira do Eterno DEUS e O satisfez
completamente (em todos os aspectos de Seu caráter, que foi
‘ofendido’, ‘agredido’ quando o homem pecou), ao ponto de não haver mais
condenação para os que estão em CRISTO JESUS (Isaías
53.10-12; Romanos 8.1-4; Filipenses 2.8-11). Por Sua obediência incondicional,
obediência até a morte e morte de cruz (necessária para matá-la e ao pecado da
humanidade), foi feito a justiça de DEUS para justificar aqueles que nELE
crerem (Romanos 3.21-16).
ELE não só foi a oferta plena e perfeita, Cordeiro sacrificial,
mas o Sumo Sacerdote que entrou no Santo dos santos celestial para
aspergir Seu próprio sangue na Arca da
Aliança. E o PAI recebeu o sacrifício e O aprovou (‘TU és
Meu Filho Amado. EU hoje Te gerei’ – gerou o
Primogênito de uma nova raça, o Novo Homem, para servir e amar a DEUS em
espírito e em verdade – Hebreus 1.5,6).
E essa Arca, a celestial, sobre a qual Seu sangue repousa, nos fins dos
tempos será revelada (“E abriu-se no céu o templo de DEUS, e a Arca da Sua Aliança foi vista no
Seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos e grande
saraiva” – Revelação 11.19), porque a Arca feita por Moshe
não foi encontrada, depois da destruição do 1º templo pelos babilônios. Mesmo
depois da reconstrução do templo e durante o templo de Herodes, havia uma pedra
no Santo dos santos, cujo nome era ‘a
pedra fundamental’. Quando o véu do santuário foi rasgado de alto abaixo,
no momento em que JESUS entregou Seu Espírito, expôs a ‘pedra fundamental’,
porque a Arca onde JESUS aspergiu Seu sangue foi na celestial! ELE é a Pedra
fundamental que os edificadores rejeitaram, mas que Se tornou a Principal Pedra
de esquina! Com isso, ELE inaugurou a Nova Aliança e uma nova linhagem
sacerdotal, segundo a ordem de Malki Tsedeq, ordem real e justa (os
significados do nome), em que o princípio vida
por vida já havia sido pago de uma vez por todas, por todas as gerações.
Da mesma forma que as vestes dos sumos sacerdotes,
ao aspergirem o sangue sobre o assento de misericórdia, ficavam gotejadas de
sangue, assim as vestes de JESUS, ao oferecer Seu sangue ali. Quando regressar,
novamente elas ficarão salpicadas de sangue, agora com o sangue dos iníquos,
porque o lagar da ira de DEUS será pisado por ELE: “Quem é Este,
que vem de Edom, de Bozra, com vestes tintas; Este que é glorioso em sua
vestidura, que marcha com a Sua grande força? EU, que falo em justiça, poderoso
para salvar. Por que está vermelha a Tua vestidura, e as Tuas roupas como as
daquele que pisa no lagar? EU sozinho pisei no lagar, e dos povos ninguém houve
coMigo; e os pisei na Minha ira, e os esmaguei no Meu furor; e o seu sangue
salpicou as Minhas vestes, e manchei toda a Minha vestidura” (Isaías 63.1-3).
A descrição de Isaías 63
e de Isaías 52.15 (“Assim borrifará muitas nações, e os reis
fecharão as suas bocas por causa dELE; porque aquilo que não lhes foi anunciado
verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão”), apontam para o evento de Seu regresso, em Iom Kipur. ELE veio como
Profeta, vive como Sumo Sacerdote e retornará como REI, quando o shofar
hagadol soar!
Cumprimento futuro
A última trombeta (de Iom
Teruah) anuncia o ajuntamento da noiva do Cordeiro nos ares (arrebatamento e
ressurreição dos mortos) e o grande dia da ira do SENHOR contra satanás e a
impiedade do mundo, pondo fim à rebelião do homem (Revelação 6.17). Pré-anuncia a vinda iminente
do MESSIAS, porque somente ELE será exaltado naquele dia (Isaías 2.17), quando o shofar hagadol soar (em Iom Kipur) e os
resgatados do SENHOR, todos reunidos, voltarem com ELE para Seu reino milenar
sobre todas as nações sobreviventes.
Iom HaKipurim terá seu
cumprimento máximo para o povo de Israel em Zacarias
12.10-14, para que todo o Israel seja salvo (Romanos
11.26). A teshuvah
(arrependimento) nacional de Israel é pré-requisito
para o regresso do MESSIAS, mas também o propósito principal do ‘dia do SENHOR’
e do tempo de angústia para Yaacov.
O SENHOR retornará para
Seu povo quando este estiver preparado para ELE, quando estiver sedento por Sua
Presença, quando começar a clamar:
‘Baruch Haba b’SHEM YHVH’.
“Buscai ao SENHOR enquanto se
pode achar, invocai-O enquanto está perto... porque hoje é o dia da salvação” (Isaías 55.6; 2 Coríntios 6.2)
Um dos eventos que precederia a 70ª semana de Daniel, no intervalo de tempo
entre a 69ª e a 70ª, quando os goiym destruiriam o templo e Jerusalém (ocorrido
em 70 dC) e nela pisariam até que seu tempo se cumprisse (Lucas 24.21), foi apontado
por Oséias: “E ele (Oséias) lhe (à prostituta que
tomou, segundo a ordem do SENHOR) disse: Tu ficarás comigo muitos dias; não te
prostituirás, nem serás de outro homem; assim também eu esperarei
por ti. Porque os filhos de Israel
ficarão por muitos dias sem rei, e sem príncipe, e sem sacrifício, e sem
estátua, e sem éfode ou terafim. Depois tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao SENHOR seu DEUS, e
a David, seu rei; e temerão ao SENHOR, e à Sua bondade, no fim dos dias” (Oséias 3.3-5).
Vivemos esses dias em que não há éfode (templo e sacrifício), não há rei
(esperam pelo Messias para governar sobre eles). Nesse tempo, o SENHOR disse
que voltaria ao Seu lugar, ao PAI, até que se reconhecessem culpados: “Irei e voltarei ao Meu lugar, até que se reconheçam culpados e busquem a Minha face; estando eles
angustiados, de madrugada Me buscarão” (Oséias 5.15).
Foi o mesmo que
disse Pedro, após seu batismo no Espírito Santo, interpretando as Escrituras ao
povo que o ouvia: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos,
para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do
refrigério pela presença do SENHOR, e envie ELE a JESUS CRISTO, que já dantes
vos foi pregado. O qual convém que o céu
contenha até os tempos da restauração de tudo, dos quais DEUS falou pela
boca de todos os Seus santos profetas, desde o princípio. Porque Moshe disse
aos pais: O SENHOR vosso DEUS levantará de entre vossos irmãos Um Profeta semelhante a mim; a ELE ouvireis em tudo quanto vos disser.
E acontecerá que toda a alma que não escutar Esse Profeta será exterminada
dentre o povo” (Atos 3.19-23)
Ainda há de governar o assolador de nossos irmãos (na 70ª semana), o
anticristo (ou armilus, para teólogos judeus) que, após uma aliança com
muitos (Daniel 9.27),
a quebrará na metade da semana (depois de três anos e meio), contaminando o
santuário reedificado e interrompendo o sacrifício contínuo (Daniel 9.27; Mateus 24.15; 2 Tessalonicenses 2.4).
Passará a perseguir o povo judeu e o Corpo do MESSIAS, fazendo com que estes fujam
para ‘cidades ou zonas de refúgio’, entre elas o deserto (“E a mulher fugiu para o deserto, onde já
tinha lugar preparado por DEUS, para que ali fosse alimentada durante mil
duzentos e sessenta dias” - Revelação
12.6 + Daniel 12.1 – lembrando
que a mulher de Revelação 6 é figura de Israel e
figura do Corpo do MASHIACH).
A Grande Tribulação é um período
distinto da ira de DEUS, no dia do SENHOR. Sua ira está destinada a satanás e
seus seguidores, o que significa que o arrebatamento acontecerá antes que venha
o grande e terrível dia do SENHOR. Os santos serão vindimados antes que os
ímpios sejam lançados no lagar da ira de YHVH (Revelação
14.14-20), pois 1
Tessalonicenses 4.13-5.10 mostra que o dia do SENHOR será depois do arrebatamento,
uma vez que Seus santos não foram destinados à ira, mas à salvação. O dia do SENHOR é um período de tempo,
profeticamente vivido nos dez dias de arrependimento entre Iom Teruah (com
o último shofar ou Tekiah Gdolah) e Iom
Kipur (com o grande shofar ou Shofar HaGadol).
Joel 2.15,16 – “Tocai a shofar (trombeta de Iom Teruah ou última trombeta) em Sião, santificai um jejum,
convocai uma assembléia solene (jejum associado a Iom Kipur). Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos,
congregai as crianças, e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva
do seu aposento” – esse texto aponta para o período de dores de Yaacov (chevlai shel Mashiach), entre Iom Teruah
e Iom Kipur (por causa dos dez dias de angústia, pavor e arrependimento, iamim noraim ou aseret iemei teshuvah).
O
capítulo segue (v.17)
– “Chorem os sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o alpendre e o
altar (local onde ministravam normalmente e, em Iom Kipur, era
onde o sumo sacerdote começava sua confissão de pecados por ele e pelo sacerdócio,
transferindo-os ao novilho por imposição de mãos e que seria queimado como
oferta pelo pecado) e digam: Poupa (chussah) Teu povo, ó SENHOR, e não
entregues a Tua herança ao opróbrio, para que os gentios o dominem; porque
diriam entre os povos: Onde está o seu DEUS?”
A palavra hebraica traduzida como ‘poupa’, é ‘chussah’, que significa: apiedar-se, ter misericórdia; estar
incomodado, preocupar-se com determinado assunto; olhar com compaixão, com
misericórdia; ter
misericórdia de; deixar viver; ceder; poupar. O clamor do sumo sacerdote e dos
ministros, durante Iom Kipur, nesse texto é tão intenso que está pedindo ao
SENHOR que tenha misericórdia, olhe com olhar preocupado e incomodado, deixe
Israel viver, que a poupe. Mas, do que?
Zacarias 12 e 14.1-9 têm a
resposta, quando vemos YEHOSHUA retornando a Jerusalém, sitiada pelos exércitos
das nações. Seus pés estarão sobre o Monte das Oliveiras (de onde partiu) com
Seus santos, para defender e livrar Sua cidade e Seu povo. Ali não haverá mais
noite e o SENHOR será Rei sobre toda a Terra. Os portões do céu se fecharão,
com o encerramento (neilah) de Iom
Kipur. Ali, não será mais possível decidir receber a YEHOSHUA como SENHOR e
Salvador!
Quando o SENHOR regressar com Sua noiva (transformada à Sua semelhança e imagem) para estabelecer o Reino de DEUS na Terra (‘os reinos deste mundo se tornaram do nosso SENHOR e do Seu CRISTO e ELE reinará para sempre’ – Revelação 11.15), as casas de Yehudah e Israel serão julgadas no julgamento das ovelhas gordas e magras de Ezequiel 34, para transformar-se em uma única nação, governada pelo Único Pastor e SENHOR. Depois disso, os povos remanescentes serão julgados pelo MESSIAS no julgamento de ovelhas e bodes de Mateus 25. Então, o MASHIACH celebrará Sukot com todo Seu povo!
E o Seu trono de
justiça, enfim, será estabelecido, em Jerusalém:
“E da que coxeava farei um remanescente, e da que tinha sido arrojada
para longe, uma nação poderosa; e o SENHOR reinará sobre eles no monte Sião,
desde agora e para sempre. E a ti, ó torre do rebanho, fortaleza da filha de
Sião, a ti virá; sim, a ti virá o primeiro domínio, o reino da filha de
Jerusalém” (Miquéias 4.7,8)
Então, todo o Israel será salvo (Romanos
11.26). Esse é o cumprimento profético pleno de Iom HaKipurim para a
Casa de Israel, quando ela estiver ‘face a face’, em teshuvah, diante de Seu
Messias, ao fim da 70ª semana de Daniel. Em cada Iom HaKipurim, nos aproximamos mais e mais daquele dia
pleno. Clamemos para que o dia chegue em nossa geração. Então, veremos, como
eles, o MESSIAS, face a face (não mais como por espelho)!
Estamos,
agora, na estação entre o primeiro e o último shofar. Estamos compromissados
com nosso Noivo, aguardando Seu regresso da casa do PAI, no céu. Quando o PAI
perceber que a noiva está preparada e que o tempo é chegado, então com o toque
do shofar (o úlitmo), dará permissão a Seu Filho de vir ao encontro de Sua
noiva nos ares, pois, afinal, o próprio Noivo nos disse: “daquele dia
e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o PAI.
Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo... E, como foi
nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem” (Marcos 13.32,33;
Mateus 24.37).
Preparemo-nos para este dia com temor e tremor, ardendo por Sua santidade forjada
em nós, ardendo de desejos pelo Amado!
Baruch Haba
b’SHEM ADONAI
Boah-na ADON
YEHOSHUA
Conclusão
de Iom Teruah e Iom Kipur
Enquanto o SENHOR me ensinava sobre essas santas
convocações, o Espírito chamou-me a atenção para o número dez, pois os discípulos,
durante a contagem de ômer (nos 50 dias que antecedem Pentecoste ou Shavuot)
permaneceram os últimos dez dias
buscando a face do SENHOR, logo após Seu ‘arrebatamento’. Entre Iom Teruah e
Iom HaKipurim há dez dias, dias terríveis,
de densas trevas, de medo e pavor. JESUS foi testado por dez dias (com maior intensidade
nos últimos quatro dias de vida) para ser aprovado como o Cordeiro ideal,
imaculado, perfeito, para o sacrifício a DEUS.
Explicando os DEZ,
lembrando que esse número fala de congregação, de nação, de governo, de
manifestação da plenitude (todas as nações). O dez, na Bíblia, aponta para
nação (Zacarias 8.23):
1.
YEHOSHUA antes de Sua crucificação:
YEHOSHUA, o Filho Unigênito de ELOHIM, quando estava para
ser morto, por dez dias, foi testado,
minuciosamente examinado, confrontado (por Herodes, Pilatos, fariseus,
saduceus, escribas, herodianos), antes de ir ao Calvário, para ver se nELE
havia algo que o desabonasse como Cordeiro de DEUS. E, em todas as áreas, não
encontraram nELE ‘defeito algum’, ‘culpa alguma’, tornando-Se, então, Seh
HaELOHIM, o Cordeiro de DEUS que tira
o pecado do mundo. Para ELE, esses dez dias foram de pavor, de angústia, de
terror, iamim noraim, ao ponto de ‘soar sangue’ no Gat Sh’mani (lugar
da prensa de azeite), porque a ira de
DEUS recaiu toda sobre ELE, cumprindo, totalmente, com Sua morte, Iom
Kipur, pela expiação dos homens.
Quando ELE entregou Seu Espírito, e os soldados
feriram-LHE o lado, água e sangue dELE fluíram (figura de Adam partido do lado
para gerar uma igual e ele; figura de
uma criança, no parto, com saída de líquido amniótico (água) por ruptura
da bolsa, e sangue quando a criança passa pelo canal vaginal), para
gerar Sua noiva, semelhante a ELE, saída dELE. Ali, no Calvário, sob o sono da morte de YEHOSHUA, nascia o Corpo do
Messias (que fora concebido na concepção dELE, quando Gabriel anunciou a
Miriam que geraria um Filho para DEUS, porque a noiva estava nELE, como Chavah
estava em Adam, desde o momento em que ele foi moldado pelas mãos da Triunidade).
Mas, a Terra aguarda um último cumprimento, quando se
verá limpa e livre do jugo da morte e de satanás, no último Iom Kipur, quando
YEHOSHUA voltará, como REI, com Sua esposa, para inaugurar Seu reino milenar.
2.
YEHOSHUA no Seu arrebatamento
Imediatamente antes de ser arrebatado aos céus, 40
dias depois de Sua ressurreição, em Chag HaBikurim, o SENHOR JESUS disse a Seus
discípulos que permanecessem em Jerusalém até que do alto fossem revestidos de
poder, no batismo do Espírito Santo (Atos 1.4,5,8).
Faltavam dez dias para Shavuot (que
representa o ‘noivado do SENHOR). Sabemos disso porque ELE, após Sua
ressurreição (em Chag HaBikurrim ou Festa das Primícias), andou por 40 dias com
Seus discípulos, e isso durante o período da contagem de ômer (iniciada em Chag HaBikurim) ou de 50 dias até
Shavuot. Os discípulos, portanto, permaneceram no cenáculo por dez dias, buscando a Presença do SENHOR,
contando ômer, chorando de saudade dELE, querendo cumprir a grande comissão
logo, por desejarem que ELE regressasse prontamente. Para eles, foram dez dias
de ansiedade, de expectativa feliz, apesar da saudade do Mestre, por causa da
promessa dELE de enviar o Consolador. JESUS foi arrebatado aos céus dez dias
antes de enviar Seu Espírito, que revolucionaria a vida dos discípulos!
Em Shavuot, com o batismo no Espírito Santo, o noivado do
Corpo do Messias acontecia. Shavuot foi a cerimônia de kidushin (consagração, dedicação), quando a noiva é
escolhida, o dote é determinado, erusin (‘noivado’ propriamente dito) é
realizado, a ketubah (livro
da aliança – Torah) é escrita e assinada por ambas as partes, com o
consentimento da noiva), presentes são dados a ela e bebem de uma mesma taça,
selando o compromisso irrevogável de casamento para data futura (‘ninguém sabe
o dia e a hora, senão o PAI’). Aqui, o Corpo do
Mashiach se torna Sua noiva.
3.
YEHOSHUA volta (para tomar Sua noiva e com ela para
reinar sobre a Terra)
Entre Iom Teruah
e Iom Kipur há dez dias, conhecidos como iamim
noraim, aseret iemei teshuvah,
chevlai shel Mashiach, e o dia da ira do SENHOR.
Em Iom Teruah,
o SENHOR erguerá Sua noiva (judeus e gentios ‘messiânicos’) nos ares (nissu’in) e a tomará para Si (laqach) (1
Tessalonicenses 4.16,17), para casar-Se sob a chupah celestial e
consumir o casamento na recâmara preparada pelo Noivo, em casa de Seu PAI (João 14.1-3). Esse evento é possível que aconteça
depois do 5º selo, entre o 6º e 7º selos do livro das Revelações
do Mashiach (capítulos 6,7 e 8), porque a
Sua noiva não foi destinada à ira vindoura (Revelação
6.9-17; 7.13-17;
8.1), mas à salvação (1 Tessalonicenses
4.13-5.10).
Esses dez dias de arrependimento ou retorno (aseret iemei teshuvah), também serão
dias de pavor, de angústia para Jacó, dias do derramar da ira do SENHOR, para
promover a salvação, se alguém se puder converter, tamanho é o dia da ira de
YAH (7º selo – 7 trombetas da ira do SENHOR. Durante os 10 dias
de iamim noraim, as trombetas soam com mais vezes e com mais
intensidade). O dia do SENHOR é um
período de tempo, profeticamente vivido nos dez dias de arrependimento entre
Iom Teruah (com o último shofar ou Tekiah Gdolah) e Iom Kipur (com o grande shofar ou Shofar HaGadol).
Ao final desse tempo, em Iom Kipur, virá o SENHOR para
dar livramento da destruição completa a Israel, porque todas as nações serão convocadas
por ELE a subir contra Jerusalém (Zacarias 14),
pois ali ELE entrará em juízo com elas, no vale de Yehoshafat (YHVH julga) e
julgá-las conforme o tratamento que deram a Seus irmãos, Seus pequeninos (Mateus 25.31-46, no julgamento das nações ‘bode’ e
‘ovelhas’), conforme trataram Israel, a ‘menina do Seu olho’ (Joel 3.2,3). Ali, colocará Seus pés no Monte das
Oliveiras, ELE e os Seus santos (Sua esposa) com ELE (Zacarias
14.4,5), para as bodas do Cordeiro, em Sucot (cinco dias depois) e
inaugurar Seu reino milenar.
“Sede sóbrios; vigiai; porque o
diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem
possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se
cumprem entre os vossos irmãos no mundo” (1 Pedro 5.8,9)
Há 45 anos, acontecia uma quase tragédia no Estado e Lar
Nacional Judaico de Israel, com a Guerra de Iom Kipur (outubro de 1973), quando
ela foi pega desprevenida por Síria e Egito, e quase destruída.
Milhares de vidas foram ceifadas naquela ocasião, mas o
SENHOR trouxe livramento.
De acordo com discurso recente de Netanyahu, a liderança
da ocasião, apesar dos indícios, não promoveu um ataque prévio, o que teria
evitado os severos danos. Mas, Israel aprendeu a lição e tem trabalhado com a PREVENÇÃO!
‘Nossas linhas de alerta estão afiadas como sempre, e
nossa determinação em aplicá-las está mais forte do que nunca’.
Infelizmente, na última sexta feira, novas manifestações
terroristas de ódio contra Israel irromperam em Gaza. 13.000 desordeiros, em
seis localidades ao longo da cerca fronteiriça, com os invasores lançando
coquetéis molotov, pedras, granadas (ao menos duas nessa sexta). E a resposta
de Israel foi imediata com tiros de tanque e ataque aéreo.
‘Parece reação exacerbada, para tão
pouca coisa’, diria a mídia internacional. No meu entender, é como
se Israel estivesse ‘cultivando a cobra’, aliciando a raposinha, que crescerá e
dará o bote. O mau deve ser cortado pela raiz e de uma vez por todas – não
ficar cozinhando em ‘banho maria’, para que a rebelião cresça e, com ela, o
inimigo. Sabemos que os derrotados são a população de Gaza, opressa por
sua liderança e pelos vários grupos terroristas que estão ali, que a usa como
escudo para seus terroristas, como capacho dessas gangues.
Também foram utilizados balões incendiários, provocando
dois focos de incêndio que foram prontamente combatidos. Louvado seja o SENHOR
pela agilidade!
Esses atentados no sul não passam de distrações para as
FDI e a liderança política, para que deixe de concentrar todo o seu potencial
nas fronteiras ao norte de Israel, e suas reais ameaças (irã na síria,
hisb’allah no Líbano...). Por isso, clamemos:
- que o SENHOR
desperte as lideranças israelenses para dar um basta nessa situação de
‘raposinha’, minando e roubando as forças do efetivo militar, minando a
sociedade israelense ao redor de Gaza, desestabilizando-a. E se for preciso
entrar em gaza e dominá-la, tomando-a de volta para limpá-la de todos os
algozes de Israel, que assim o faça. Mas que seja BASTA de YHVH.
“Assim diz o SENHOR DEUS:
‘Basta já, ó príncipes de Israel; afastai a violência e a assolação e praticai
juízo e justiça; tirai as vossas imposições do Meu povo’, diz o SENHORDEUS.
‘Tereis balanças justas, efa justo e bato justo’” (Ezequiel 45.9,10);
- que os soldados
saibam, entendam, assim como as lideranças, que Quem guarda e zela sobre Israel
é o SHOMER Israel (Salmo 121.4), mas que os utiliza, muitas
vezes, como arma de guerra. Que o SENHOR levante o Seu exército no meio de
Israel – exército de guerreiros sionistas Bíblicos, interessados em
glorificar o Seu Nome em Israel e no meio das nações!
“E profetizei como ELE me deu
ordem; então o Espírito entrou neles, e viveram, e se puseram em pé, um
exército grande em extremo” (Ezequiel
37.10);
- que o SENHOR mova os
corações da liderança israelense, capacitando-os em todo o discernimento de
saber como agir, quando agir e onde agir, para proteger e guardar Israel,
livrando-a de todo o mal. “E dos filhos de Issacar, duzentos de seus chefes, destros na ciência dos
tempos, para saberem o que Israel devia fazer, e todos os seus irmãos seguiam
suas ordens” (1 Crônicas 12.32);
- que eles sejam
livres de todo o espírito de desencorajamento e do extremo ódio a que têm sido
submetidos na fronteira com Gaza. “Olha para os meus inimigos, pois se vão multiplicando e me odeiam com ódio
cruel. Guarda a minha alma, e livra-me; não me deixes confundido, porquanto
confio em Ti. Guardem-me a sinceridade e a retidão, porquanto espero em Ti.
Redime, ó YHVH, a Israel de todas as suas angústias” (Salmo 25.19-22);
- que
o SENHOR continue a criar animosidade, inimizade entre os invasores do fatah,
em Judéia e Samaria, e os invasores do hamas, em Gaza. “Sejam confundidos, e voltem para trás todos os que
odeiam a Sião” (Salmo 129.5);
- que o SENHOR revele
o tempo certo de uma ofensiva definitiva contra o hamas. “Agora se congregaram muitas nações contra ti, que
dizem: ‘Seja profanada, e vejam os nossos olhos o seu desejo sobre Sião’. Mas
não sabem os pensamentos do SENHOR, nem entendem o Seu conselho; porque as
ajuntou como gavelas numa eira. Levanta-te e trilha, ó filha de Sião; porque EU
farei de ferro o teu chifre, e de bronze as tuas unhas; e esmiuçarás a muitos
povos, e o seu ganho será consagrado ao SENHOR, e os seus bens ao SENHOR de
toda a Terra” (Miquéias 4.11-13).
Quanto ao norte, Israel
pontualmente tem atacado alvos iranianos em Síria, ou quando há movimento de
transferência de armas dali para o Líbano (descobertos graças ao sistema de
informação secreta de Israel – louvado seja YAH por Seus espias no território
inimigo).
Ontem à noite, Israel
atacou as proximidades do aeroporto internacional de Damasco, que está servindo
de armazém ao material bélico iraniano. E são essas as posturas predictivas a
que se referia Netanyahu, ao declarar o nível de atenção máximo e contínuo
sobre as atividades inimigas. Nos últimos 18 meses, Israel atingiu mais de 200
alvos iranianos na Síria.
Eua e Israel reiteram a
necessidade premente de que hisb’allah e irã SAIAM da Síria. Israel está atenta
e alerta à expansão das operações por essas duas forças, naquele país, e nas
proximidades das fronteiras com ela. O grupo terrorista hisb’allah, o fantoche
nas mãos do irã, possui mais de 140.000 mísseis e foguetes, todos apontados
para Israel.
Por essa razão, clamemos:
- que os soldados das
fronteiras do norte recebam porção dobrada, supernatural de alerta e profunda
compreensão de suas responsabilidades para com o SENHOR, o Comandante em
Chefe das FDI, em guardar Israel nesses tempos. Que tenham olhos de águia.
“E disse aos levitas que
ensinavam a todo o Israel e estavam consagrados ao SENHOR: ‘Ponde a Arca Sagrada
na casa que edificou Salomão, filho de David, rei de Israel; não tereis mais
esta carga aos ombros; agora servi ao SENHOR vosso DEUS, e ao Seu povo
Israel. E preparai-vos segundo as vossas casas paternas e segundo as vossas
turmas, conforme à prescrição de David, rei de Israel, e a de Salomão, seu
filho” (2 Crônicas 35.3,4);
- que o SENHOR dê a
Israel o real discernimento para ver, de fato, o que está acontecendo na Síria.
“E os olhos dos que vêem não
olharão para trás; e os ouvidos dos que ouvem estarão atentos” (Isaías 32.3);
- que o SENHOR guarde
e livre Israel de todas as artimanhas e ciladas de Erdogan, antissemita e antissionista.
Caia ele mesmo em suas falcatruas. “Pleiteia, SENHOR, com aqueles que pleiteiam comigo; peleja contra os que
pelejam contra mim. Pega do escudo e da rodela, e levanta-te em minha ajuda.
Tira da lança e obstrui o caminho aos que me perseguem; dize à minha alma: ‘Eu
Sou a tua Salvação’. Sejam confundidos e envergonhados os que buscam a minha
vida; voltem atrás e envergonhem-se os que contra mim tentam mal. Sejam como a
moinha perante o vento; o Anjo do SENHOR os faça fugir. Seja o seu caminho tenebroso
e escorregadio, e o Anjo do SENHOR os persiga. Porque sem causa encobriram de
mim a rede na cova, a qual sem razão cavaram para a minha alma. Sobrevenha-lhe
destruição sem o saber, e prenda-o a rede que ocultou; caia ele nessa mesma
destruição” (Salmo 35.1-8);
- que
não haja consenso nem alianças, mas confusão, destruição entre todos aqueles
que lutam em Síria: que os vários grupos terroristas que buscam poder não se
entendam; não se entendam Síria, hisb’allah e irã. Que a Síria tampouco se
entenda com Rússia e eua; que Turquia não se aliance com nenhum deles. Plena
confusão no arraial do inimigo, para o louvor e glória de YHVH. “Sejam confundidos, e voltem para trás todos os que
odeiam a Sião” (Salmo 129.5);
- que
o SENHOR use Israel para neutralizar todos os inimigos que vêm do norte, em
Nome de YEHOSHUA HaMASHIACH, o Príncipe dos Exércitos de YHVH. “Quando saíres à peleja contra teus inimigos, e
vires cavalos, e carros, e povo maior em número do que tu, deles não terás
temor; pois o SENHOR teu DEUS, que te tirou da terra do Egito, está contigo. E
será que, quando vos achegardes à peleja, o sacerdote se adiantará, e falará ao
povo, e dir-lhe-á: ‘Ouvi, ó Israel, hoje vos achegais à peleja contra os vossos
inimigos; não se amoleça o vosso coração: não temais nem tremais, nem vos
aterrorizeis diante deles, pois o SENHOR vosso DEUS é O Que vai convosco, a
pelejar contra os vossos inimigos, para salvar-vos’” (Deuteronômio 20.1-4);
- louvado e engrandecido
seja o SENHOR que está julgando os deuses dos povos, a começar pelo deus do
islã, que é nada, satanás travestido de lua. “Chegai-vos, nações, para ouvir, e vós povos,
escutai; ouça a Terra, e a sua plenitude, o mundo, e tudo quanto produz. Porque
a indignação do SENHOR está sobre todas as nações, e o Seu furor sobre todo o
exército delas; ELE as destruiu totalmente, entregou-as à matança. E os seus
mortos serão arremessados e dos seus cadáveres subirá o seu mau cheiro; e os
montes se derreterão com o seu sangue. E todo o exército dos céus se
dissolverá, e os céus se enrolarão como um livro; e todo o seu exército cairá,
como cai a folha da vide e como cai o figo da figueira (Revelação 6.12-14). Porque a Minha espada se embriagou nos céus;
eis que sobre Edom descerá, e sobre o povo do meu anátema para exercer juízo. A
espada do SENHOR está cheia de sangue, está engordurada da gordura do sangue de
cordeiros e de bodes, da gordura dos rins de carneiros; porque o SENHOR tem
sacrifício em Bozra (Isaías 63.1-6), e grande matança na terra de Edom. E os bois
selvagens cairão com eles, e os bezerros com os touros; e a sua terra
embriagar-se-á de sangue até se fartar, e o seu pó se engrossará com a gordura.
Porque será o dia da vingança do SENHOR, ano de retribuições pela
contenda de Sião” (Isaías 34.1-8);
- que o SENHOR, o
Altíssimo, guarde e livre os curdos, protegendo-os dos sírios, dos turcos, dos
iranianos, e que eles sejam usados por ELE para que a Sua glória seja manifesta
por meio deles aos povos, trazendo a Sua unidade sobre cada etnia curda.
“SENHOR, TU ouviste os desejos
dos mansos; confortarás os seus corações; os Teus ouvidos estarão abertos para
eles; para fazer justiça ao órfão e ao oprimido, a fim de que
o homem da terra não prossiga mais em usar da violência” (Salmo 10.17,18);
- que os crentes
em Gaza, no Líbano, na Síria, no Irã resplandeçam a Luz do SENHOR, ofuscando as
trevas com que vivem seus conterrâneos, para o louvor da Glória de YHVH
Y’HOSHIA e O PAI. “Assim
resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras
e glorifiquem a vosso PAI, que está nos céus” (Mateus 5.16).
“E assim todo o Israel será
salvo, como está escrito: ‘De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó as
impiedades’. E esta será a Minha Aliança com eles, quando EU tirar os seus
pecados” (Romanos 11.26,27).
Como mencionado acima, Iom
Kipur, o dia mais sagrado de Israel, acontece no dia 18-19.09. Desde o dia 1º
do sexto mês, há quase 40 dias, tem sido tempo de reflexão, introspecção,
acertos e concertos para os judeus, que buscam, com tudo isso, o perdão, clamor
por libertação dos pecados e salvação no MASHIACH que há de vir, com enorme
intensidade, em Iom Kipur.
Pesquisas indicam que 70% dos judeus jejuam nesse
dia, embora somente 20% deles se considerem religiosos. Isso
indica que é uma ação muito além dos religiosos, mas da nação.
Por isso, que tempo mais propício para o clamor dos santos ao Altíssimo, ELOHEI
Israel?!
Clamemos a ABA PAI que muitos
israelenses que O estão buscando nestes dias, que O encontrem nessa estação da
alegria, alegria da salvação, da inscrição no Livro da Vida! “Então Me invocareis, e ireis,
e orareis a Mim, e EU vos ouvirei. E buscar-Me-eis, e Me achareis, quando Me
buscardes com todo o vosso coração. E serei achado de vós, diz o SENHOR, e
farei voltar os vossos cativos e congregar-vos-ei de todas as nações, e de
todos os lugares para onde vos lancei, diz o SENHOR, e tornarei a trazer-vos ao
lugar de onde vos transportei” (Jeremias
29.12-14).
Que, à medida que os judeus estão
recitando as orações tradicionais, durante esses dias, uma vez que recitam
muitos versos das Escrituras, que elas cumpram o papel para que estão sendo
lançadas em Seus corações e em Eretz Israel. Que o SENHOR fale claramente ao
Seu povo, quando lerem, na quarta-feira à tarde, o livro de Yonah, e entendam o
sinal de Yonah, de três dias e três noites na barriga do grande peixe, bem como
a salvação trazida à população de Nínive, quando houve genuíno arrependimento.
A Palavra desperte entendimento e salvação:
“Abre TU os meus olhos, para
que veja as maravilhas da Tua Lei/Torah... Lâmpada para os meus pés é Tua Palavra,
e Luz para o meu caminho... A entrada das Tuas Palavras dá Luz, dá entendimento
aos símplices” (Salmo 119.18,105,130);
“Buscai ao SENHOR enquanto se
pode achar, invocai-O enquanto está perto. Deixe o ímpio o seu caminho, e o
homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que Se compadecerá
dele; torne para o nosso DEUS, porque grandioso é em perdoar. ‘Porque os Meus
pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os Meus
caminhos’, diz o SENHOR. ‘Porque assim como os céus são mais altos do que a Terra,
assim são os Meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os Meus
pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos. Porque, assim como desce a
chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem
produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a Minha
Palavra, que sair da Minha boca; ela não voltará para Mim vazia, antes fará o
que Me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei’” (Isaías 55.6-11).
Vídeo do Kotel (17.09 – 01.30h)
Que o SENHOR tenha misericórdia da
‘menina do Seu olho’, removendo o véu de cegueira colocado sobre os olhos de
Seu povo, quando lêem a Torah. Que vejam o MASHIACH YEHOSHUA, para Quem apontam
as Escrituras. Venha sobre eles o Espírito da Liberdade, para que vejam e
entendam claramente a Palavra de YHVH, o Verbo encarnado e ressurreto! “E até hoje, quando é lido
Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Mas, quando se
converterem ao SENHOR, então o véu se tirará. Ora, o SENHOR é Espírito; e onde
está o Espírito do SENHOR, aí há liberdade” (2 Coríntios 3.15-17).
Proclamemos a YEHOSHUA HaMASHIACH SEH
HaELOHIM (Cordeiro de DEUS) e COHEN HaGADOL (Sumo Sacerdote), nosso
Sacrifício de Iom Kipur todo suficiente. “Por isso, irmãos santos, participantes da vocação
celestial, considerai a YEHOSHUA HaMASHIACH, Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa
confissão... Visto que temos um grande Sumo Sacerdote, YEHOSHUA, Filho de YHVH,
Que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não
temos um Sumo Sacerdote que não possa compadecer-Se das nossas fraquezas;
porém, Um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemos,
pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia
e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno... Mas Este, porque
permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo. Portanto, pode também
salvar perfeitamente os que por ELE se chegam a YHVH, vivendo sempre
para interceder por eles. Porque nos convinha tal Sumo Sacerdote, Santo, Inocente,
Imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus;
que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia
sacrifícios, primeiramente por Seus próprios pecados, e depois pelos do povo;
porque isto fez ELE, uma vez, oferecendo-Se a Si mesmo. Porque a Lei
constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a Palavra do Juramento, que
veio depois da Lei, constitui ao Filho, Perfeito para sempre” (Hebreus 3.1; 4.14-16; 7.24-28).
Que Seu sacrifício todo suficiente
dê muitíssimo fruto durante essa estação, para o louvor e a glória do Seu Nome.
“Porém o rei disse a Araúna: ‘Não,
mas por preço justo to comprarei, porque não oferecerei ao SENHOR meu DEUS
holocaustos que não me custem nada’. Assim David comprou a eira e os bois por
cinqüenta siclos de prata” (2 Samuel 24.24);
“Na verdade, na verdade vos
digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas
se morrer, dá muito fruto” (João
12.24).
Que o SENHOR traga consolo, conforto,
alegria a todos aqueles que perderam amados na Guerra de Iom Kipur. Que a
tristeza seja revestida da alegria, que a dor em refrigério, e o Nome de YHVH
exaltado, pelo presente de Sua Presença em seu meio. Sejam eles fortalecidos
para edificar Sião, lugar de adoração ao SENHOR, Sua morada para sempre. “A ordenar acerca dos tristes
de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza,
vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores
de justiça, plantações do SENHOR, para que ELE seja glorificado. E edificarão
os lugares antigamente assolados, e restaurarão os anteriormente destruídos, e
renovarão as cidades assoladas, destruídas de geração em geração” (Isaías 61.3,4).
“E EU santificarei o meu grande
nome, que foi profanado entre os gentios, O Qual profanastes no meio deles; e
os gentios saberão que EU Sou o SENHOR, diz o SENHOR DEUS, quando EU for
santificado aos seus olhos. E vos tomarei dentre os gentios, e vos congregarei
de todas as terras, e vos trarei para a vossa terra” (Ezequiel 36.23,24).
Ao final do serviço de Iom
Kipur, a última frase a ser proclamada é ‘próximo ano em Jerusalém’.
Embora muitos o declarem, não o fazem com sinceridade, mas por rito. Mas, a
Palavra é clara, quando diz que O SENHOR os está levando de volta a Israel por
causa da Santidade do Seu Nome, porque o exílio resultou da profanação de Seu
Nome.
Para todos os judeus que estão no
cativeiro das nações, declaremos o Sim e o Amen à declaração ‘próximo ano em
Jerusalém’. Que ela se concretize cabalmente na vida de todos aqueles que a
pronunciarem, para o louvor e a glória do Nome de YHVH. “‘Não temas, pois, porque estou
contigo; trarei a tua descendência desde o oriente, e te ajuntarei desde o
ocidente. Direi ao norte: Dá; e ao sul: Não retenhas; trazei Meus filhos de
longe e Minhas filhas das extremidades da Terra. A todos os que são chamados
pelo Meu Nome e os que criei para a Minha glória, os formei,
e também os fiz” (Isaías 43.5-7).
Que essa declaração se torne viva no
coração de todos os que estão no exílio, no deserto dos povos. “Porque esta Palavra está mui
perto de ti, na tua boca, e no teu coração, para a cumprires.
Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, e a morte e o mal; porquanto
te ordeno hoje que ames ao SENHOR teu DEUS, que andes nos Seus caminhos,
e que guardes os Seus mandamentos, e os Seus estatutos, e os Seus juízos, para
que vivas, e te multipliques, e o SENHOR teu DEUS te abençoe na terra a qual
entras a possuir” (Deuteronômio 30.14-16).
FAZER A ALIYAH É PROVAR O AMOR AO SENHOR, POR MEIO DA OBEDIÊNCIA PRÁTICA À
SUA PALAVRA
Que o SENHOR desperte nos estudantes
colegiais e universitários, que estão sofrendo perseguição por serem judeus,
nas instituições de ensino de Europa e Américas, o espírito sionista Bíblico,
para que façam a aliyah. “Bem-aventurados os que sofrem
perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5.10).
O SENHOR utiliza o antissemitismo
global, inclusive por meio de líderes, como o inglês corbyn, para ameaçar a
‘tranquilidade’, desestabilizar a procrastinação dos judeus em se
posicionarem e fazerem a aliyah (ação que O glorifica). Que os judeus
que estão enfrentando esse tipo de opressão, que voltem seus rostos para Sião,
e regressem à terra prometida, para a honra de YHVH PAI. “Eis que mandarei muitos
pescadores, diz o SENHOR, os quais os pescarão; e depois enviarei muitos
caçadores, os quais os caçarão de sobre todo o monte, e de sobre todo o
outeiro, e até das fendas das rochas” (Jeremias 16.16).
Que os judeus em fuga de algum país,
por situação de perigo, tenham seus pés firmemente rumados para Israel. Que
YHVH os impeça de ir a outro país, que não seja Israel, em Nome de YHVH. “Assim diz o SENHOR dos
Exércitos: ‘Eis que salvarei o Meu povo da terra do oriente e da terra do
ocidente; e trá-los-ei, e habitarão no meio de Jerusalém; e eles serão o Meu
povo, e EU lhes serei o seu DEUS em verdade e em justiça” (Zacarias 8.7,8).
Que os novos imigrantes sejam
amparados, em todas as suas necessidades (espirituais, emocionais,
intelectuais, financeiras, físicas), para que façam a aliyah e permaneçam na Terra.
Que não sobeje e não falte, mas a medida necessária recebam, para o louvor do
Nome do SENHOR. “Mas para igualdade; neste
tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a
sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade; como está escrito: ‘O que
muito colheu não teve de mais; e o que pouco, não teve de menos’” (2 Coríntios 8.14,15).
Que o SENHOR abra o coração e o
entendimento de líderes políticos e religiosos para entender o chamamento do
SENHOR aos anussim, juntamente com os sefaraditas,
abrindo as portas para ambos, e recursos para habitarem no Negev, a
edificar zona de refúgio naquele lugar (Revelação 12.6), preparando o caminho para o regresso do SENHOR YEHOSHUA
HaMASHIACH, e Seu Reino Milenar (Obadias 17-21).
“QUEM é Este, que vem de Edom,
de Bozra, com vestes tintas; Este que é glorioso em Sua vestidura, que marcha
com a Sua grande força? ‘EU, que falo em justiça, poderoso para salvar’. ‘Por
que está vermelha a Tua vestidura, e as Tuas roupas como as dAquele que pisa no
lagar?’ ‘EU sozinho pisei no lagar, e dos povos ninguém houve coMigo; e os
pisei na Minha ira, e os esmaguei no Meu furor; e o seu sangue salpicou as Minhas
vestes, e manchei toda a Minha vestidura. Porque o dia da vingança
estava no Meu coração; e o ano dos Meus remidos é chegado’... Mas TU és nosso PAI,
ainda que Avraham não nos conhece, e Israel não nos reconhece; TU, ó SENHOR, és
nosso PAI; nosso Redentor desde a antiguidade é o Teu Nome” (Isaías 63.1-4,16).
Que o propósito da aliyah se cumpra
cabalmente entre aqueles que voltaram do cativeiro das nações e vivem em
Israel; sobre eles e sua descendência venha o Espírito de YAH, convencendo-os
do pecado, da justiça e do juízo, para que conheçam Àquele a Quem traspassaram,
chorando por ELE como quem chora pelo Unigênito, pranteando-O como quem
pranteia pelo Primogênito. E o pranto de José seja ouvido no meio dos povos ao
redor de Israel, para que também sejam compungidos pelo amor do PAI ao filho
pródigo que retorna à casa. “Então
aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de
todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. E dar-vos-ei
um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e
tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração
de carne. E porei dentro de vós o Meu Espírito, e farei
que andeis nos Meus estatutos, e guardeis os Meus juízos, e os observeis.
E habitareis na terra que EU dei a vossos pais e vós sereis o Meu povo, e EU
serei o vosso DEUS” (Ezequiel 36.25-28).
Que o SENHOR abra os olhos
espirituais dos gentios messiânicos (crentes no MASHIACH de Israel),
para compreender verdadeiramente quão vital é a aliyah para os propósitos do
Altíssimo nos últimos dias, e como o SENHOR deseja que se comportem (apoio
prático – orando e agindo financeiramente – Isaías 60.3-11) com relação a esse tema tão crucial no plano de redenção.
“Assim diz o SENHOR DEUS: ‘Eis
que levantarei a Minha mão para os gentios, e ante os povos arvorarei a Minha
bandeira; então trarão os teus filhos nos braços, e as tuas filhas serão
levadas sobre os ombros’” (Isaías 49.22);
“Porque a nação e o reino que
não te servirem perecerão; sim, essas nações serão de todo assoladas” (Isaías 60.12).
Louvado e engrandecido seja o
SENHOR, ELOHEI Israel, que nos inscreveu no Livro da Vida do Cordeiro,
assegurando-nos a salvação pelo sangue preciosíssimo de YEHOSHUA HaMASHIACH, já
depositado no Santo dos santos celestial, e o Seu regresso, pelo penhor a nós
deixado, o doce Ruach HaKódesh. Que muitos judeus, muçulmanos, cristãos
nominais, familiares nossos, sejam encontrados por ELE, e ELE Se deixe
encontrar por eles, durante essas santas convocações outonais. “Bendito o DEUS e PAI de nosso
SENHOR YEHOSHUA HaMASHIACH, O Qual nos abençoou com todas as bênçãos
espirituais nos lugares celestiais nO MASHIACH;
como também nos elegeu nELE antes da fundação do mundo, para que
fôssemos santos e irrepreensíveis diante dELE em amor; e nos predestinou para
filhos de adoção por YEHOSHUA HaMASHIACH, para Si mesmo, segundo o beneplácito
de Sua vontade, para louvor e glória da Sua graça, pela qual nos fez agradáveis
a Si no Amado, em Quem temos a redenção pelo Seu sangue, a remissão das
ofensas, segundo as riquezas da Sua graça, que ELE fez abundar para conosco em
toda a sabedoria e prudência; descobrindo-nos o mistério da Sua vontade,
segundo o Seu beneplácito, que propusera em Si mesmo, de tornar a congregar nO MASHIACH todas as coisas, na dispensação
da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na Terra;
nELE, digo, em Quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados,
conforme o propósito dAquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da Sua
vontade; com o fim de sermos para louvor da Sua glória, nós os que primeiro
esperamos nO MASHIACH; em Quem também vós estais, depois que ouvistes a Palavra
da Verdade, o Evangelho da vossa salvação; e, tendo nELE também crido, fostes selados
com o Espírito Santo da promessa. O Qual é o penhor da nossa
herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da Sua Glória” (Efésios 1.3-14).
Declaremos profeticamente:
Baruch ATAH YEHOSHUA
HaMASHIACH, Hu Mélech haYehudim u’Mélech Israel u’Mélech HaOlam, asher bah
b’SHEM HaGadol EH’YEH ASHER EH’YEH, YHVH Tsevaot Sh’mo
(Lucas 19.38; João 12.13)
Bem-aventurado/Bendito és TU, YEHOSHUA HaMASHIACH, REI dos judeus e
REI de Israel e REI do universo, que vem em Nome do Grande EU SOU O QUE SOU,
SENHOR dos Exércitos é o Seu Nome
Boah-na HaADON
YEHOSHUA
(Revelação 22.20)
Ora
vem SENHOR JESUS
Sobre
sua casa e sua família, a bênção de YHVH aos filhos de Israel, ensinada por
meio de Aaron, o sumo sacerdote:
…23 כֹּ֥ה תְבָרֲכ֖וּ אֶת־בְּנֵ֣י יִשְׂרָאֵ֑ל
אָמ֖וֹר לָהֶֽם׃ ס
24 יְבָרֶכְךָ֥
יְהוָ֖ה וְיִשְׁמְרֶֽךָ׃ ס
25 יָאֵ֙ר יְהוָ֧ה׀
פָּנָ֛יו אֵלֶ֖יךָ וִֽיחֻנֶּֽךָּ׃ ס
26 יִשָּׂ֙א יְהוָ֤ה׀
פָּנָיו֙ אֵלֶ֔יךָ וְיָשֵׂ֥ם לְךָ֖ שָׁלֽוֹם׃ ס
27 וְשָׂמ֥וּ
אֶת־שְׁמִ֖י עַל־בְּנֵ֣י יִשְׂרָאֵ֑ל וַאֲנִ֖י אֲבָרֲכֵֽם׃ פ
“23 ...Assim abençoareis os filhos
de Israel. Direis a eles:
24 ‘YHVH, o Eterno, te abençoe e
te guarde.
25 Faça o SENHOR resplandecer o
Seu rosto sobre ti e te agracie.
26 Que o Eterno revele a ti a Sua
Face de amor e te conceda a paz’.
27 Assim eles invocarão o Meu Nome
sobre todos os israelitas, e EU os abençoarei” (Números 6.23-27).
Clamando
com intensidade, com panos de saco e cinzas, Àquele Único que pode responder e
socorrer, durante os iamim noraim...
“Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a
vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo, conservai-vos a vós mesmos no
amor de YHVH, esperando a misericórdia de nosso SENHOR YEHOSHUA HaMASHIACH para
a vida eterna. E apiedai-vos de alguns, usando de discernimento; e salvai
alguns com temor, arrebatando-os do fogo, odiando até a túnica manchada da
carne. Ora, Àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e
apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a Sua Glória, Ao Único
DEUS sábio, Salvador nosso, seja glória e majestade, domínio e poder, agora, e
para todo o sempre. Amen” (Judas 20-25).
G’mar chatima tovah (um bom ‘selamento’
final) – ao findar do dia de Iom Kipur, que seu nome seja inscrito no
Livro da Vida do Cordeiro YEHOSHUA para sempre, para a glória e a honra do Seu
Nome.
Com gratidão e no amor do Amado e ardentemente desejado SENHOR YEHOSHUA
HaMASHIACH, na convicção de que vivemos para preparar o caminho para o Seu
regresso glorioso em nossa geração,
marciah malkah
**Lembrete
das celebrações (festas sempre são iniciadas na viração do dia anterior
à data que consta abaixo).
Iom
Kipur em 19.09;
Sukot de
24 a 30.09