“E em Jerusalém havia hachanukah
(a festa da
dedicação), e era inverno. E YEHOSHUA andava passeando no templo, no
alpendre de Salomão. Rodearam-no, pois, os judeus, e disseram-lhe: Até
quando terás a nossa alma suspensa? Se TU és HaMASHIACH, dize-no-lo
abertamente. Respondeu-lhes YEHOSHUA: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que EU faço, em Nome de Meu PAI,
essas testificam de Mim. Mas vós não credes porque não sois das Minhas
ovelhas, como já vo-lo tenho dito. As
Minhas ovelhas ouvem a Minha voz, e EU conheço-as, e elas Me seguem; e dou-lhes
a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da Minha mão.
Meu PAI, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão
de Meu PAI. EU e o PAI somos Um” (João 10.22-30)
Chanukah ou Festa das Luzes é a celebração de renovação da dedicação, fé e
esperança. Essa festa certamente aponta para o MASHIACH – MESSIAS, pois ELE
é a Luz do mundo (João 8.12) e provavelmente
foi concebido em um dos dias dessa festa.
Este ano a festa será celebrada da
noite de 16 à noite de 23 de dezembro (ou seja, de 17 a 24 de dezembro).
JESUS celebrou esse festival da dedicação (João
10.22). Quando ELE afirmou ser a Luz do mundo (João
8), embora estivesse no festival de
Sukot (onde também há o festival de luzes – João 7),
também referia-Se a Chanukah, pois os judeus que a celebraram por 1ª vez, o
fizeram em ‘lembrança’ a Sukot daquele ano, quando o celebraram livremente,
rededicando o santuário a YHVH.
Chanucah comemora a vitória, através dos milagres de DEUS, de um pequeno grupo de judeus (família
sacerdotal) sobre o império pagão sírio-grego que governou sobre Israel há mais
de 2000 anos. O governador sírio antíoco epífanes tentou aniquilar a fé do povo
judeu na Palavra de YAH, em 165 aC, depois de três anos de profanação pagã do
templo.
Essa festa é a mais desconhecida e a mais desconsiderada entre os crentes
em YEHOSHUA HaMASHIACH, embora uma das mais relatadas na Bíblia (livros
apócrifos de 1 e 2 de Macabeus, Daniel 8,11, Zacarias 9,
Mateus 24, Marcos 13,
2 Tessalonicenses 2, Revelação
13) e a com maior peso profético para os últimos dias, e que exigiria
maior atenção, por parte desses mesmos que a relegam, uma vez que aponta para a
vitória sobre o anti-cristo (antíoco IV era sua tipificação).
o Significado do nome
A origem da palavra hebraica, traduzida hoje por ‘dedicação’, חֲנֻכָּה, resulta do acróstico de duas palavras hebraicas:
- chanu – חֲנֻ - descansaram;
- kah – כָּה - letras hebraicas kaf
e hey cujo valor numérico
corresponde a 20 e 5,
respectivamente, ou ‘25’.
o Por que oito dias de celebração?
De acordo com o Talmud, levava-se oito dias para reconstruir o altar e, por
esta razão, Chanukah seria celebrada em oito dias.
Nas Escrituras, o padrão de dedicação/consagração/santificação de algo ao
SENHOR durava oito dias; aquilo que seria consagrado era separado por sete dias
e, ao 8º dia consagrado ao SENHOR, considerado santo para ELE: animais que
abriam as madres (Êxodo 22.30); os meninos
circuncidados ao 8º dia (Levítico 12.3); o altar
no templo (Êxodo 29.37); a dedicação do templo
reedificado no regresso de Bavel, durante Pêssach e Chag HaMatzot, perfazendo
oito dias (Ezra 6.16-22); a reconsagração do
templo nos dias do rei Ezequias, profanado nos dias de seu antecessor e pai, o
rei Acaz, com deuses assírios (2 Reis 16.10-18),
também durou oito dias (2 Crônicas 29.16,17); o
altar a ser edificado no templo do reino milenar, também será consagrado em
oito dias (Ezequiel 43.26,27).
No referente à história de Chanukah, relatada nos livros dos Macabeus,
tem-se: ‘E com júbilo celebraram por oito
dias, como a festa dos Tabernáculos, recordando-se que, pouco tempo antes,
durante a própria festa dos Tabernáculos, estavam obrigados a viver nas
montanhas e nas cavernas, à maneira de feras. Eis porque, trazendo tirsos e
ramos vistosos, bem como palmas, entoavam hinos Àquele que de modo tão feliz os
conduzira à purificação do Seu lugar’ (2 Macabeus
10.6,7).
Como estivessem em guerra, não puderam celebrar Sukot. Depois de 75 dias, uma
vez reconquistando o templo, viram a excelente oportunidade de celebrar Sukot
(festa de luzes) durante a reconsagração do templo, apresentando os ramos
frondosos pelos oito dias em que Sukot é celebrado (sete dias de Sukot e o 8º
dia de santa convocação, ou Sh’meni Atseret/Simchat Torah), o que faz com que
Chanukah também seja conhecida como ‘Sukot
de Chislev’ (quisleu ou nono mês) ou ‘Festa das Luzes’. Isso explica porque
o Hallel (Salmos 113-118), cantado em Sukot,
também seja entoado em Chanukah (2 Macabeus 10.7).
A ênfase da festa é o acendimento das velas da chanukiah, em alusão:
·
ao milagre da ‘multiplicação do azeite’ para a menorah
por oito dias;
·
à descendência da glória Shechinah sobre o templo, quando
de sua dedicação por Shlomoh, durante Sukot (2 Crônicas
5.3);
·
à Sua Luz divina vindo como fogo sobre o altar de
sacrifício (2 Crônicas 7.1).
Durante Sukot, todas as noites há o festival
das luzes, relembrando a Shechinah de YHVH descendo sobre o templo e Seu
fogo caindo sobre o altar de sacrifício. Mais uma semelhança entre esses dois
festivais.
A história de
Chanukah
“E, estando eu considerando, eis que
um bode (Alexandre) vinha do ocidente
sobre toda a terra, mas sem tocar no chão; e aquele bode tinha um chifre
insigne entre os olhos. E dirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres
(império medo-persa), ao qual eu tinha visto em pé diante do rio,
e correu contra ele no ímpeto da sua força. E vi-o chegar perto do carneiro,
enfurecido contra ele, e ferindo-o quebrou-lhe os dois chifres, pois não havia
força no carneiro para lhe resistir, e o bode o lançou por terra, e o pisou aos
pés; não houve quem pudesse livrar o carneiro da sua mão. E o bode se
engrandeceu sobremaneira; mas, estando na sua maior força, aquele grande chifre
foi quebrado (morte prematura de Alexandre, o grande); e no seu lugar subiram outros quatro (quatro generais que
dividiram o seu império) também insignes,
para os quatro ventos do céu. E de um deles saiu um chifre muito pequeno, o
qual cresceu muito para o sul, e para o oriente, e para a terra formosa
(Israel). E se engrandeceu até contra o exército do céu; e a alguns do exército,
e das estrelas, lançou por terra, e os pisou. E se engrandeceu até contra o
príncipe do exército; e por ele foi tirado o sacrifício contínuo (antíoco
epífanes), e o lugar do seu santuário foi
lançado por terra. E um exército foi dado contra o sacrifício contínuo, por
causa da transgressão; e lançou a verdade por terra, e o fez, e prosperou”
(Daniel 8.5-12).
A palavra hebraica ‘chanukah’ significa ‘dedicação’, festa essa celebrada como memorial à ‘reconsagração’ do
templo de ELOHIM em 165 aC, depois da miraculosa vitória do pequeno grupo de
judeus revoltosos (‘macabeus’ – ‘martelos’) sobre os exércitos gregos do governante
pagão antíoco epífanes, clara figura do anti-messias, ‘a abominação da
desolação’ (Mateus 24.15), ‘o homem do pecado’, ‘o
filho da perdição’ (“Ninguém de maneira
alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se
manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta
contra tudo o que se chama DEUS, ou se adora; de sorte que se assentará, como
DEUS, no templo de DEUS, querendo parecer DEUS” - 2
Tessalonicenses 2.3,4).
A história de Chanukah é a história de uma família de sacerdotes conduzida a uma vitória que só poderia resultar da ação
miraculosa de ELOHEI Israel sobre o exército invasor greco-sírio. 4.000 judeus
parcamente equipados contra 47.000 guerreiros sírios bem treinados e bem
armados. Confiantes em seu DEUS perseveraram até que, num milagre maior ainda
que o do azeite, eles reassumiram o controle sobre Jerusalém e sobre o templo.
Diz-se que os
judeus foram o primeiro povo a ir à guerra por seu DEUS.
Retrocedamos um pouco na história, para entender a fúria de satanás contra o
povo escolhido de YAH.
Não era a primeira vez que o inimigo tentava roubar Jerusalém das mãos dos
judeus (não foi a última, tampouco. Hoje, a história se repete!). Tampouco foi
a primeira vez em que tinham de restaurar o templo. Quando o povo regressou de
Bavel, mais de três séculos antes, Zeruvavel, Ezra e Nechemyah tiveram um
grande desafio em edificar o templo (entre 538-430 aC) e os muros da cidade.
Esse ainda é o desafio de Israel, apesar dos grandes movimentos de aliyah desde
a segunda metade do século retrasado.
Com o fim da reconstrução do templo, a Torah foi encontrada e lida a todo o
povo. Tal ato produziu tamanho impacto que a Palavra voltou a ter o primeiro
lugar nas vidas do povo de Israel. Voltaram a ter um farol para norteá-los – “Lâmpada para os meus pés é Tua Palavra, e
luz para o meu caminho” (Salmo 119.105). Em
arrependimento e de volta à Palavra, começaram a mudar suas vidas, para se
moldarem a ela (expulsaram as mulheres pagãs com quem haviam se casado – Ezra 10). Entretanto, satanás não se deu por vencido,
pois seu plano é minar, atrasar e, se possível, impedir os planos de YAH. Eis
que a filosofia e cultura gregas nasciam para confrontar a Palavra de YAH e
transformar o pensamento e o modo de vida da humanidade. Com a conquista territorial
por Alexandre, o grande, abriu caminho para que a cultura grega invadisse
sorrateira e rapidamente os lares dos conquistados, seduzindo o pensamento e
alterando o modo a forma de pensamento e ação. As ênfases dessa cultura: a
beleza e o valor do ser humano. Até então, as pessoas eram fracas, carentes,
sujeitas aos deuses e à natureza. À exceção do povo judeu, cujo DEUS protegia e
provia para todas as suas necessidades, dando-lhes leis e ensinamentos que
valorizavam cada membro da comunidade, os outros povos estavam sempre à mercê do
temperamento de seus deuses (em geral, elementos da natureza), diante dos quais
eram totalmente impotentes e subservientes. Quão único era ELOHEI Israel,
tornando Seu povo um povo único, não somente porque é o Criador e REI do
universo, mas como Avram e Malki Tsedeq reconheceram, ‘ELE é o SENHOR DEUS Altíssimo, o Possuidor do céu e da Terra’ (Gênesis 14.19,22).
Desastrosamente, a história foi bastante influenciada pela ‘filosofia’ grega,
questionadora, que exalta a importância do indivíduo e racionaliza o
espiritual, diametralmente oposta à maneira de YHVH pensar, e do pensamento
hebraico de compreensão das Escrituras antes do helenismo. A filosofia grega
trouxe ao mundo o humanismo, onde o ‘homem é a medida de todas as coisas’
(segundo Protágoras), o centro de tudo, aquele que é deus e cria seu próprio
deus. Na cultura Bíblica judaica, o homem foi criado por DEUS Todo Poderoso,
Onisciente, Onipresente. O ‘homem é capaz de realizar tudo o que ele deseja e
pode conceber; sua mente racional sobrepujará todos os obstáculos’. Aquilo que
o homem não pode compreender simplesmente não existe (tal conceito levou ao
ateísmo). Se não se pode definir ou racionalmente explicar DEUS, então DEUS não
deve existir. Esse era o cenário que estava nascendo no tempo do regresso de
Israel e da restauração de seu templo e da sua ‘reconexão’ com a Palavra e com
o DEUS da Palavra.
Este foi o plano de satanás com Chavah no Éden, fazendo-a duvidar de que
DEUS era todo suficiente e que ela poderia ser mais do que ELE lhe propunha,
seguindo o seu jeito, o seu modo de vida... De fato, o SENHOR quer que
sejamos na medida de Um Homem, o 2º Adam – “E ELE mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros
para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o
aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do Corpo
do MASHIACH; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do
Filho de DEUS, a homem perfeito, à
medida da estatura completa do MASHIACH, para que não sejamos mais
meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano
dos homens que com astúcia enganam fraudulentamente. Antes, seguindo a
verdade em amor, cresçamos em tudo nAquele que é a cabeça, MASHIACH, do qual
todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a
justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor”
(Efésios 4.11-16).
Nossa mente ocidental não consegue entender a Palavra, senão pelo Espírito
do SENHOR, por causa da mente racional, humanista a que fomos doutrinados a
ter, do modo como fomos ‘escravizados’ a pensar.
Essa peçonha maligna do pensamento grego influenciou a história do mundo
mais do que qualquer outra conquista militar ou política. Tanto é verdade que a
força bruta do império romano não pôde apagar a força filosófica do império
grego, que sobreviveu até os nossos dias!
Helenismo é o termo usado para expressar o modo de pensar grego. Alguns
judeus viram no helenismo o modo para ‘melhorar’ o judaísmo, enquanto outros
tiveram a consciência de que não se pode melhorar a DEUS ou Sua Palavra! Quando
o helenismo chegou à Judéia, muitos judeus foram atraídos pelo que parecia ser
a sofisticação e o avanço das idéias da Torah com ênfase na integridade, no
intelecto e na virtude. A fé/confiança no DEUS de Israel nem era mencionada,
nem mesmo os Seus caminhos eram interpretados nas peças teatrais. Judeus leais
à Torah perceberam quão perigosa ameaça para seu relacionamento com o ELOHEI
Israel, a preservação da aliança com ELE e sua soberania na terra, pois o tempo
no exílio babilônico era muito vívido para muitos deles.
Com a conquista do império medo-persa por Alexandre (macedônio, discípulo
de Aristóteles, que morreu aos 33 anos, mas deixando um legado de conquista
desde Europa ao Egito e antigo império medo-persa às fronteiras da Índia, e de
consolidação da unidade de seu império por meio da cultura e religião gregas =
helenismo), seguida de sua morte precoce, Israel passou às mãos de seus
generais (que dividiram o império grego em quatro partes). A conquista
territorial permitiu que algo muito mais terrível fosse introduzido na cultura
e pensamento judaicos (de obediência sem questionamento, de submissão ao DEUS
Todo Poderoso, de padrões bíblicos de moralidade, divindade como ser supremo e
a ser cultuado, adorado, servido), a cultura helenista, o veneno satânico do
racionalismo humano, o humanismo, onde o homem é o centro de tudo, a razão de
todas as coisas, a essência de tudo, roubando o lugar de YHVH, o Todo Poderoso
e Supremo SENHOR.
A cultura grega invadiu Jerusalém e o templo foi profanado no ano de 168
aC, em 15 do nono mês, por um dos generais de Alexandre, antíoco IV (em 171 aC)
ou antíoco epífanes (antíoco, o deus visível), general selêucida sírio que
erigiu uma estátua ao deus grego zeus com seu próprio rosto e o colocou no
Santo dos santos, exigindo que os judeus o adorassem. Ao rejeitarem, 80.000
judeus foram assassinados. Com a perseguição desse povo, vieram as proibições
ao cumprimento dos preceitos da Torah como a observância do shabat, a
circuncisão, o estudo da Torah, as restrições da comida kasher (kashrut), a
comemoração das festas do SENHOR (Bíblicas).
Dez dias mais tarde, em 25 de chislev (quisleu) (Zacarias
7.1), no aniversário de zeus olimpo, antíoco ordenou a oferenda de porcos
no altar de sacrifício, animais estes impuros aos judeus, porque a Bíblia assim
o diz! O profanador aspergiu o sangue dos sacrifícios no Kódesh hakadashim
(Santo dos santos) e antes de parti-lo e queimá-lo, derramou sua carne sobre os
rolos da Torah. O templo foi transformado num santuário para zeus. Além disso,
antíoco proibiu a circuncisão, o estudo da Torah, a observância do shabat,
entre outros, com punição de morte aos desobedientes – tudo isso com o claro
objetivo de destruir o povo judeu (a história se repete!!!), para impedir a
vinda do MESSIAS!
Amados irmãos, não percam isso de vista: hoje, como nos
tempos passados, todos os levantes contra Israel têm um único mentor:
satanás; um único objetivo: IMPEDIR
A VINDA (REGRESSO) DO MESSIAS DE ISRAEL! A batalha não é entre árabes e
judeus, mas entre O MESSIAS YEHOSHUA e satanás, atualmente travestido de allah.
Um sacerdote, Matatias, da família dos Hashmoneos e seus cinco filhos,
decidindo levantar-se contra esses decretos demoníacos e obedecer a DEUS e Sua
Palavra, saíram de Jerusalém e foram a Modi’in, pequena cidade próxima a
Jerusalém. Quando foram forçados pelos gregos a sacrificar animais impuros,
insurgiram-se e fugiram às montanhas, conclamando as pessoas: ‘Todo aquele com
zelo para servir YHVH, siga-me’. Isso foi suficiente para começar um exército
que lutou, por muitos anos, para purificar Judéia contra o helenismo.
Esse pequeno exército destruiu altares e circuncidou os meninos e defendeu a
terra. Período terrível de violência e
um zelo cheio de fúria, tudo pela Palavra de DEUS, dispostos eles que estavam
de dar suas próprias vidas pela causa do SENHOR e pela aliança.
Estaríamos nós, hoje, dispostos a dar nossa
vida pela causa de YHVH, por ELE e Sua Palavra?
Isso é uma questão de sobrevivência
espiritual e Chanukah aponta para isso
Quando Matatias morreu, seu filho Yehudah assumiu o controle e era
conhecido como ‘macabeu’ (martelo). Sob sua liderança, os insurgentes seguiram
com o objetivo de pagar o preço necessário para ter o direito de adorar,
estudar e viver como sua fé e tradição ditavam. Várias e várias foram as
vitórias sobre um exército dez vezes maior do que o que possuíam, mas, como David, eles entendiam que estavam
lidando com incircuncisos que desafiavam os exércitos do DEUS Altíssimo; que
afrontavam ao DEUS Verdadeiro (“Então
falou David aos homens que estavam com ele, dizendo: Que farão àquele homem,
que ferir a este filisteu, e tirar a afronta de sobre Israel? Quem é, pois, este incircunciso filisteu,
para afrontar os exércitos do Deus vivo?” – 1
Samuel 17.26). Conhecendo a Palavra, tinham muito claro a aliança e os
benefícios da mesma!
Por vezes, os líderes sírios ofereciam trégua para estabelecer tratados,
prometendo a paz, e os judeus acreditavam. Faziam a trégua para logo depois
serem atacados por aqueles que ‘pretendiam’ fazer a paz. Essa história antiga
soa como a atual... nada mudou... A história se repete, com a quebra de acordos
de paz!
Certa ocasião os guerreiros por YHVH
estavam reunidos em Mitzpah, tradicional lugar de oração. Tinham lutado até o
esgotamento. Em panos de saco e cinzas, abriram a Torah e trouxeram as vestes
sacerdotais e ofertas e dízimos e choraram e clamaram com grande voz diante de
YHVH – humilharam-se na presença de YHVH, seu DEUS. Yehudah enviou aos lares os
recém-casados e aqueles que ainda não haviam dedicado suas casas a YAH,
conforme as Escrituras. Tocaram as shofarot e iniciaram a batalha. Naquele dia
venceram a batalha e fizeram 3.000 dos soldados inimigos tombarem. Depois de
recolherem os despojos, cantavam ao SENHOR, dizendo: “ELE é bom e Seu amor é eterno’. ‘Assim, uma grande salvação aconteceu
para Israel naquele dia” (1 Macabeus 3.46 – 4.25).
“Ainda
quanto a ti, por causa do sangue da tua aliança, libertei os teus presos da
cova em que não havia água. Voltai à fortaleza, ó presos de esperança; também
hoje vos anuncio que vos restaurarei em dobro. Porque curvei Yehudah para Mim,
enchi com Efraim o arco; suscitarei a teus filhos, ó Tsion, contra os teus
filhos, ó Grécia! E pôr-te-ei, ó Tsion, como a espada de um poderoso. E
o SENHOR será visto sobre eles, e as suas flechas sairão como o relâmpago; e
YHVH ELOHIM fará soar a trombeta, e irá com os redemoinhos do sul”
(Zacarias 9.11-14)
Esse
era o espírito dos homens de Israel naquela ocasião – GUERREIROS SIONISTAS BÍBLICOS. Essa é a vitória: CONFIAR NO SENHOR e não em suas armas e
varapaus. Esse é o espírito que deve dominar o coração e o pensamento do
povo de Israel hoje, e o Corpo do MASHIACH sempre!
Na batalha seguinte, 60.000 homens selecionados e 5.000 cavaleiros
marcharam à Judéia, contra 10.000 soldados dos exércitos de YAH. Quando viu o exército inimigo, Yehudah orou
ao SENHOR: “TU és bendito, ó Salvador de
Israel, TU que esmagaste o ímpeto de um gigante pela mão de Teu servo David e
entregaste o acampamento filisteu nas mãos de Yonatan, o filho de Shaul, e de
seu escudeiro. Que este exército seja cercado por Teu povo Israel, e que seus
muitos soldados e cavaleiros sejam confundidos. Infunde-lhes o medo e
quebra-lhes a presunção da sua força, para que sejam levados de roldão na sua
derrota. Abate-os sob a espada dos que Te amam, para que Te exaltem com hinos
todos os que conhecem o Teu Nome!” (1 Macabeus 4.28-33).
Depois desse episódio, Yehudah e seus irmãos decidiram subir a
Jerusalém e purificar o templo e dedicá-lo novamente ao SENHOR
(1 Macabeus 4.36-61).
Quão importantes foram essa resistência e as vitórias contra os exércitos
de antíoco epífanes. Sem elas, o MESSIAS
de Israel não seria concebido (porque o povo seria extinto – pela guerra ou
pela anuência aos decretos e a morte à Palavra em seus corações); Yosef e
Miriam seriam pagãos; o templo não teria sido novamente dedicado ao SENHOR e a
Palavra não se cumpriria, pois o MESSIAS não seria ali apresentado, ‘como prescrito na Torah do SENHOR’ (Lucas 2.23); a Palavra não se teria cumprido na vida
de Shimeon (Lucas 2.25-35) e Hannah não teria
visto a resposta de anos de intercessão no templo (Lucas
2.36-38)... Louvado seja o SENHOR que, em Seu cuidado e fidelidade,
permitiu a vitória e a reconsagração do templo! E “vindo a plenitude dos tempos, DEUS enviou Seu Filho, nascido de mulher,
nascido sob a Torah” (Gálatas 4.4).
Na reconsagração do templo, iniciada em 25 do nono mês, exatamente três
anos após o sacrifício do animal impuro, e proposta a durar oito dias (como
celebração atrasada, naquele ano, de Sucot), do azeite consagrado para as
menorot (candelabros de sete braços) do santuário, só havia o suficiente para
um dia de queima. E até que fosse produzido mais azeite, de acordo com as
determinações da lei, seriam necessários mais sete dias. Segundo a tradição
judaica, como aconteceu na botija de
azeite da viúva de Sarepta (1 Reis 17.14),
também não faltou azeite do frasco que
abasteceu as lâmpadas do 1º ao último dia da festa – ‘nes gadol haya sham’ (‘um grande milagre aconteceu ali’)!
Miraculosamente, o azeite que duraria um
dia, durou por oito dias, até que o novo azeite consagrado fosse produzido!
HalleluYAH!
O SENHOR estava dizendo a eles, ELE está nos dizendo: “Não por força nem por violência,
mas sim pelo Meu Espírito, diz YHVH Tsevaot” (Zacarias
4.6).
Chanukah é celebrada para recordar os feitos do SENHOR durante os dias em que o remanescente
andava com DEUS, por tudo o que ELE fez naqueles dias, por todos os milagres de
livramento, salvação, vitória que ocorreram ali.
Infelizmente, a história não terminou aí. Os gregos continuaram a
ameaçar os insurgentes e a ameaçá-los com escravidão. Mas, nesse ínterim, os
exércitos romanos haviam derrotado várias frentes dos exércitos gregos. Se uma
nação fosse aliada de Roma, seria sua protegida. E Yehudah ouviu dizer que o
senado romano fora estabelecido para manter a igualdade, o equilíbrio e honrar
suas alianças (antes do despotismo de césar). Yehudah enviou uma delegação a
Roma que, ouvindo da proeza militar dos judeus, formulou um tratado com eles (1 Macabeus 8). Os romanos enviaram uma carta aos
gregos dizendo: ‘não toquem nos judeus, se não...’. Com isso, as investidas
militares gregas cessaram, mas não a infiltração do pensamento helenista...
Ambos os fatores se aliaram: a infiltração do pensamento grego
(questionamento, homem como centro do universo, aquilo que não se explica não
existe, racionalismo humano) e a entrega de sua segurança e proteção a
outros povos. O resultado dessa terrível associação: abandonaram a confiança em e a dependência de ELOHEI Israel (não
foram fiéis à Palavra, quando nos exorta a não fazermos alianças com o
estrangeiro, porque seus deuses serão laço para nós). Esse mesmo posicionamento
aconteceu, anos mais tarde, com a igreja do SENHOR JESUS CRISTO, quando se
aliançou com o estado (por Constantino, no quarto século) e recebeu seus
favores, prostituindo-se e levando a igreja a um período de intensas trevas!
De valentes ungidos do SENHOR, pela causa do SENHOR, se transformaram em
covardes, amedrontados, olhando para o número dos exércitos inimigos (20000) e
não para seu DEUS. De três mil homens, só sobraram 800 homens para a peleja.
Nessa batalha Yehudah foi morto e o restante fugiu (1
Macabeus 9.6-22). Esse foi o preço pago por dar as costas a DEUS e
buscar a proteção do homem. Esse é o
preço que Israel, hoje, está pagando por depender das nações e não de YHVH!
Israel entrou num período de corrupção e fome. Os que fugiram foram aqueles
que se esqueceram do ensino, das ordenanças e dos mandamentos de DEUS e
buscaram refúgio no meio dos inimigos de Israel. Houve um remanescente fiel a
YAH. Yonatan, o irmão de Yehudah, o substituiu e fez o que não era agradável ao
SENHOR, sendo honrado por Roma que o nomeou sumo sacerdote por seus atos de
bravura. Ainda que ele fosse da linhagem dos sacerdotes, essa foi a primeira
vez que a posição assumia cunho político. O sumo sacerdote deixava de ser o
homem justo servindo a DEUS e ao povo, passando a servir aos interesses de quem
o nomeara, Roma.
Mais tarde, Yonatan foi substituído por Jason, também no ‘cargo’ de sumo
sacerdote. Obrigou seus conterrâneos a adotar o estilo de vida grego. Foi
autorizado por Roma a construir um ginásio de esportes e, para que os judeus
pudessem participar dos jogos como os pagãos, nus, deixaram de circuncidar-se. Essa atitude demonstrou a rejeição direta à
aliança com ELOHEI Israel. Desprezando a tradição judaica, ele introduziu
todas as formas pagãs de vida. O sumo sacerdócio estava nas mãos do iníquo,
carente de todas as virtudes necessárias para o ofício; os sacerdotes
negligenciaram os sacrifícios e tomaram parte nos jogos ilegais, desprezando
todos os valores e preceitos transmitidos por seus pais.
Outra apunhalada na Torah foi dada, quando Roma nomeou Jason também como
rei. Esse ofício deveria ser assumido por um da linhagem de David, da casa de
Yehudah; Jason era da tribo de Levi. Além disso, a concentração de poder é
totalmente anti-Bíblica. Aquilo porque lutaram os antecessores de Jason, dando
suas vidas por tal causa, agora os engolia. O helenismo que antíoco epífanes
desejou estabelecer anos antes, agora era uma realidade. Os romanos foram
convidados por Israel para dominá-la, porque vendeu-se ao fazer com eles
aliança. Em 63 aC, Israel estava nas mãos de Roma.
Daquele momento em diante, havia dois sumo sacerdotes (na época de JESUS,
eram Anas e Caifás), por determinação de Roma, ainda que a Torah instruísse um
só homem. Vendiam sacrifícios, como os cambistas em um negócio bastante
lucrativo. Nesse contexto veio YEHOSHUA, anunciando o ‘arrependimento porque o
Reino de DEUS é chegado’ (Mateus 4.7)
Por essa razão, YEHOSHUA entrou com fúria nas dependências do templo e
expulsou cambistas e os que vendiam animais, declarando que ‘Sua casa de oração
havia sido transformada em covil de ladrões’ (Mateus
21.12,13), denunciando o pecado de Israel!
o YEHOSHUA e Chanukah
Sem Chanukah, não poderíamos celebrar a vinda do Messias!
Durante esse festival, os judeus declaram: ‘Nes Gadol Hayah Sham’, ‘um grande milagre aconteceu ali’.
YEHOSHUA, a Luz do mundo, provavelmente foi concebido durante o festival de Chanukah, nascendo nove meses
depois, durante Iom Teruah (Dia das Trombetas) ou em Sukot (Tabernáculos).
Uma
vez que a VIDA COMEÇA A PARTIR DA CONCEPÇÃO, Chanukah é o verdadeiro
festival a ser celebrado por nós (em vez do falso natal) e nele devemos nos
regozijar, pois O MILAGRE DOS MILAGRES
ACONTECEU ALI, no útero de Miriam, uma vez que a ‘PALAVRA (VERBO) SE FEZ CARNE’ E
TABERNACULOU ENTRE NÓS (João 1.14), com o CÉU
INVADINDO A TERRA NO NOVO E VIVO TEMPLO DEDICADO A YAH (João 2.19-21), ONDE SUA GLÓRIA HABITARIA EM PLENITUDE E
PERFEIÇÃO – YEHOSHUA É O MILAGRE DOS
MILAGRES, A VIDA QUE É A VERDADEIRA
LUZ DOS HOMENS (João 1.4,5)
YEHOSHUA, como bom judeu, celebrava-o. Não por coincidência, mas
‘CRISTOCIDENTICAMENTE’, aprouve ao Espírito Santo conectar a única referência
aberta a esta festa na Palavra com os comentários do SENHOR JESUS aos milagres,
às obras que realizava em Nome de Seu PAI durante Seu ministério terreno: “E em Jerusalém havia a festa da dedicação, e era inverno. E YEHOSHUA andava passeando no
templo, no alpendre de Salomão. Rodearam-nO, pois, os judeus, e disseram-LHE: ‘Até
quando terás a nossa alma suspensa? Se TU és o MASHIACH, dize-no-lo abertamente’.
Respondeu-lhes YEHOSHUA: ‘Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que EU faço, em Nome de Meu PAI,
essas testificam de Mim’” (João 10.22-25).
Embora cressem nos milagres realizados mais de uma centena de anos antes (na
vitória sobrenatural, na multiplicação do azeite), não atribuíam os milagres
operados por ELE (ressurreição de mortos, cura de enfermos, multiplicação de
pães e peixes...), como messiânicos, vindos do PAI, porque não eram Suas ovelhas
(afinal, a fé é uma questão de escolha).
Não O reconheceram porque esperavam um messias envolvido em questões
políticas e militares, alguém que os libertasse do jugo romano, alguém que os
conduzisse em rebelião contra os exércitos romanos e restituísse o reino a
Israel (essa foi a pergunta dos discípulos a YEHOSHUA, pouco antes de Sua
ascensão – Atos 1.6b : “Senhor,
restaurarás TU neste tempo o reino a Israel?”). Não O reconheceram,
porque quem poderia imaginar a origem humana tão simples do Mashiach, Um
carpinteiro, filho de carpinteiro, nascido em uma manjedoura, criado em Nazaré
(‘pode alguma coisa boa vir de Nazaré?,
disse Natanael a Filipe’ – João 1.46),
Mestre da Torah a semianalfabetos, com
um público assistente e seguidores constituídos por desvalidos,
pecadores e publicanos, pelos desprezados da sociedade.
Pouco mais de um século depois de Sua morte e ressurreição, um falso
messias se levantou (Bar Kochbah) para liderar uma revolta contra roma, que
conduziu-os à destruição e à tentativa maligna, com Adriano, de dissociar e
desarraigar o nome e o povo de Israel de Eretz Israel, problema que perdura até
hoje.
Mas ELE, que afirmou ser a Luz do
mundo (João 8.12) e Filho do DEUS Altíssimo
(Marcos 14.60,61), para isso veio e pelos
profetas foi apontado: “Pouco é que sejas
o Meu Servo, para restaurares as tribos de Yaacov, e tornares a trazer os
preservados de Israel; também Te dei para Luz dos goyim, para seres a Minha Salvação
até a extremidade da Terra” (Isaías 49.6)
Como o shamash (a 1ª vela a ser
acesa da chanukiah, durante os oito dias da festa), ou ‘servidor’, que existe para dar luz às outras velas, também
YEHOSHUA, veio para servir e fazer e dizer tudo que vinha da parte do PAI, para
glorifica-lO. Em seu último seder de Pêssach, disse a Seus discípulos: “... o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve. Pois qual
é maior: quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? EU, porém, entre vós sou como Aquele que serve” (Lucas
22.26,27). Como o shamash, ELE veio para servir ao PAI e estabelecer os
interesses do PAI neste mundo.
“No princípio era o Verbo, e o Verbo
estava com DEUS, e o Verbo era DEUS. ELE estava no princípio com DEUS. Todas as
coisas foram feitas por ELE, e sem ELE nada do que foi feito se fez. NELE
estava a Vida, e a Vida era a Luz dos homens. E a Luz resplandece nas trevas, e
as trevas não A compreenderam... Ali estava a Luz Verdadeira, que ilumina a
todo o homem que vem ao mundo” (João 1.1-5,9).
As luzes da chanukiah simbolizam a Luz de YHVH refletida pelo Messias de Israel
(ELE é ‘o resplendor da Sua glória, e a
expressa imagem da Sua Pessoa’ – Hebreus 1.3) ao mundo, porquanto é totalmente Luz!
o
Chanukah hoje
Assim como um cenário precisou ser preparado e completado para a vinda do
MESSIAS de Israel, da mesma forma, hoje, um outro cenário está sendo preparado
para Seu regresso. ELE voltará e exige uma postura daqueles que são por ELE!
Quando o templo foi profanado e passou a ser centro de adoração a zeus,
juntamente com as proibições de servirem a ELOHEI Israel, os tementes a ELE começaram
a fugir para o deserto ou esconder-se nas cavernas dos montes da Judéia. Eram
caçados como animais (Jeremias 16.16) e muitos
foram mortos. Os livros de Macabeus descrevem alguns dos martírios sofridos
Os homens da resistência estão descritos no capítulo da fé, como heróis que
preferiram dar suas vidas a ver a Palavra morrer na vida do povo: “Os quais
pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam
as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do fio da espada, da
fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fuga os exércitos
dos estranhos. As mulheres receberam pela ressurreição os seus mortos; uns foram torturados, não aceitando o seu
livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição; e outros
experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados,
mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras,
desamparados, aflitos e maltratados (dos
quais o mundo não era digno), errantes
pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra” (Hebreus 11.33-38).
Esse capítulo descreve o que aconteceu com os heróis da fé de Chanukah.
Famílias inteiras foram levadas à morte. Crianças eram enforcadas ao pescoço de
suas mães e lançadas dos muros da cidade. Um dos sete irmãos que foram mortos
fez uma declaração, pouco antes de morrer: ‘Sete irmãos, detidos com sua mãe, começaram a ser coagidos pelo rei a
tocar na carne proibida de porco... Estamos prontos a morrer, antes que a
transgredir as leis de nossos pais... Estando ele (o 4º filho) já próximo a
morrer, assim falou: ‘É desejável ser posto à morte por homens, tendo da parte
de DEUS a esperança de ser ressuscitado por ELE. Mas, para ti, ao contrário,
não haverá ressurreição para a vida’ (2 Macabeus 7.1,2,14) – ‘uns foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma
melhor ressurreição’ (Hebreus 11.35).
Esses foram exemplos
para nós nos fins dos tempos. YEHOSHUA disse: “Então vos hão de entregar para
serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por
causa do Meu Nome. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns
aos outros, e uns aos outros se odiarão” (Mateus 24.9,10). Esse é o tempo que nos aguarda, mas
se quisermos que YEHOSHUA retorne, também deveremos ser um macabeu – martelo, e viver pela Palavra (martelo) que esmiúça a
penha (Jeremias 23.29), porque a Palavra
(Verbo) é a Pessoa bendita do Filho de DEUS, o Próprio DEUS YEHOSHUA (João 1.14).
Chanukah é uma história de fé, confiança, dedicação, posicionamento em DEUS
Todo Poderoso, Único, Vivo e Verdadeiro e Sua eterna Palavra contra forças
opositoras, contra satanás; história de milagres e vitória da Palavra de YAH sobre
tudo o que é anti-messias. Essa é a nossa história de consagração diária do
templo vivo de nosso corpo purificado para o REI JESUS!
o Lições de Chanukah para nossas vidas
a) vigilância – o tempo da
apostasia é chegado, mas não precisa ser assim conosco:
“Nesse tempo muitos serão
escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E
surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a
iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até o fim será
salvo” (Mateus 24.10-13).
“Ninguém
de maneira alguma vos engane;
porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem
do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que
se chama DEUS, ou se adora; de sorte que se assentará, como DEUS, no templo de
DEUS, querendo parecer DEUS” (2 Tessalonicenses
2.3,4).
b) perseguição – o preço para se
guardar a Palavra de YAH. Firmes na confissão da nossa fé, pois:
“Então vos
hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de
todas as nações por causa do Meu Nome” (Mateus 24.9)
“Quem nos separará do amor de Cristo?
A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o
perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte
todo o dia; somos reputados como ovelhas para o matadouro” (Romanos 8.35,36).
c) confiança – estar firmes
nELE, porque maior é o que está em nós do que aquele que está no mundo:
“Não temais, ó pequeno rebanho, porque a
vosso PAI agradou dar-vos o reino” (Lucas 12.32)
“Mas em todas estas coisas somos mais
do que vencedores, por Aquele que nos amou” (Romanos
8.37).
d) família – importância da
mesma, porque foi por meio de uma família fiel a YAH que a liberdade religiosa
existiu, garantindo a vinda do MESSIAS:
“E estas palavras, que hoje te
ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás
assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te”
(Deuteronômio 6.6,7)
“se vos parece mal aos vossos olhos
servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram
vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra
habitais; porém eu e a minha casa
serviremos ao SENHOR” (Josué 24.15)
e) santidade e incorruptibilidade
– firme contra os padrões hedonistas e sedutores do mundo:
“Foge também das paixões da mocidade;
e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro,
invocam o SENHOR” (2 Timóteo 2.22). “Portanto, meus amados, fugi da idolatria”
(1 Coríntios 10.14).
“Não ameis o mundo, nem o que no
mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do PAI não está nele. Porque tudo o que
há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba
da vida, não é do PAI, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência;
mas aquele que faz a vontade de DEUS permanece para sempre” (1 João 2.15-17)
f) fidelidade ao SENHOR –
“E o dragão irou-se contra a mulher,
e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de DEUS e têm o testemunho de JESUS CRISTO” (Revelação
12.17)
g) guerreiros do SENHOR – lutar
pelo que cremos:
“E eles o venceram pelo sangue do
Cordeiro e pela Palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até à
morte” (Revelação 12.11)
h) exemplo de liderança:
“E por eles Me santifico a Mim mesmo,
para que também eles sejam santificados na Verdade” (João 17.19)
“Vós sois o sal da terra; e se o sal
for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se
lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode
esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se
coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas
obras e glorifiquem a vosso PAI, que está nos céus” (Mateus 5.13-16)
i) sair de
roma (grécia) e voltar para Jerusalém - creio ser esta a essência de Chanukah: deixar a dúvida e crer pura e
simplesmente na Palavra de YAH, porque é ELE Quem está falando; lutar contra
todo o pensamento dobre, antítese da fé genuína, e viver integralmente para o
SENHOR. Temos um perfeito manual que nos orienta (A Palavra) e um excelente
Decodificador (Ruach HaKódesh). Caia por terra de nossas vidas o culto ao
homem, porque não somos e nunca seremos o centro das coisas.
"Ainda
quanto a ti, por causa do sangue da tua aliança, libertei os teus presos da
cova em que não havia água. Voltai à fortaleza, ó presos de esperança; também
hoje vos anuncio que vos restaurarei em dobro. Porque curvei Yehudah para Mim,
enchi com Efraim o arco; suscitarei a teus filhos, ó Tsion, contra os teus
filhos, ó Grécia! E pôr-te-ei, ó Tsion, como a espada de um poderoso. E o
SENHOR será visto sobre eles, e as suas flechas sairão como o relâmpago; e YHVH
ELOHIM fará soar a trombeta, e irá com os redemoinhos do sul"
(Zacarias
9.11-14).
Que o SENHOR nos curve a ELE, nos ponha aos Seus
adoráveis pés, em plena rendição = verdadeira
adoração!
o
Lições para Israel
Os Macabeus eram uma
minoria de rebeldes politicamente incorretos, condenados como inimigos da paz e
extremistas. Prevaleceram por causa do princípio que os dirigia, eram
determinados e possuíam um confiante estado de espírito. Manifestaram a vitória
dos poucos sobre os muitos, da árvore da
vida sobre a árvore do conhecimento do bem e do mal, do correto sobre o
errado, do moral sobre o imoral, da verdade sobre a mentira.
Shimeon o macabeu,
aquele que sucedeu Yehudah e Yonatan, ao receber um ultimatum do imperador sírio-grego
antíoco, disse: ‘Não é terra alheia a que tomamos, nem de coisas alheias nos apoderamos,
pois trata-se da herança de nossos pais: contra todo o direito foi ela, por
certo tempo, ocupada por nossos inimigos” (1 Macabeus 15.33).
Quão tremendo seria se
a liderança em Israel fizesse tal declaração e cessasse a destruição de
assentamentos judaicos em Samaria e Judéia, e permitisse a expansão desses.
Quão tremendo seria que os líderes em Israel largassem a atitude politicamente
correta e parassem de fazer paz com quem não tem o mínimo interesse em paz;
parar de crer em ‘conto de fadas’ para agir em espírito e em verdade e realizar
a perfeita vontade do SENHOR, valorizando e guardando aqueles que estão se
expondo para tomar posse da terra em toda a extensão da promessa, os colonos em
Judéia, Samaria e na fronteira com Gaza.
Quão tremendo seria
Israel legislando pelos princípios da vontade de YAH e não pelas pressões
internacionais!
Como a história se
repete! Nada mudou!
Os macabeus estavam dispostos a pagar qualquer
preço para proteger seus valores e herança. Chanukah simboliza a vitória da
convicção e raízes sobre o período curto da conveniência e sobre o
oportunismo/cinismo, algumas vezes apresentado como ‘pragmatismo’ ou
‘realismo’.
A votação da ONU de 29.11.2012, elevando o status de uma entidade que nunca
foi nação para nação observadora e em terras de Israel (do SENHOR) prova o quão
longe de YAH elas estão e o quão próximo
está o regresso do SENHOR YEHOSHUA.
Neste ano, mahmoud abbas entrou com uma petição no Conselho de Segurança da
ONU para que vote favoravelmente a um estado islâmico em terras de Israel, com
a exigência de que não haja um judeu sequer (exigência nazista de apartheid para toda Europa – judenfrei
und judenrein – livre e limpo de judeus) nos territórios desse estado
até final de 2016.
Logo em seguida (já uma lua de sangue se havia passado), as nações
começaram a, aleatoriamente, votar pelo reconhecimento de mais um estado
islâmico em terras de YHVH (Suécia, Reino Unido, Espanha...) (a 2ª lua de
sangue aconteceu, bem como a intensificação dos ataques terroristas a Jerusalém).
A resposta do SENHOR não tardou ao governo sueco recém-eleito e
pró-islâmico: no começo de novembro, o 1º ministro (que incitou a votação para a
divisão de Israel, reconhecendo estado islâmico nas terras do SENHOR), teve seu
projeto de governo e seu ministério soberanamente rejeitados pelo parlamento, o
que significa que novas eleições acontecerão naquele país em março de 2015,
logo após as eleições em Israel, ironicamente! Além disso, não podemos nos
esquecer que aqueles acordos de paz demoníacos aconteceram naquela nação, em
Oslo, capital da Suécia!
As nações estão sendo testadas
em seu comportamento para com a ‘menina
do olho de YHVH’, Israel e, muitas delas,
reprovadas. Mas é o tempo de provas para as nações, pois virá um eclipse solar,
no próximo ano! As nações, a passos largos, caminham para o Vale de Yehoshafat, o ‘Vale de YHVH Julga’: “Porque, eis que naqueles dias, e naquele
tempo, em que removerei o cativeiro de Judá e de Jerusalém, congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá (YHVH julga); e ali com elas entrarei em juízo, por causa do Meu povo, e da Minha herança, Israel, a
quem elas espalharam entre as nações e repartiram a Minha terra. E
lançaram sortes sobre o Meu povo, e deram um menino por uma meretriz, e
venderam uma menina por vinho, para beberem... Suscitem-se os gentios, e subam
ao vale de Jeosafá; pois ali Me assentarei para julgar todos os gentios em
redor”.
Clamemos por nossas nações, para que
sejam tomadas de ardor, amor e reverência ao DEUS de Israel e tome conselho com
ELE e O obedeça, amando aquilo e aqueles a que e a quem ELE ama! “O temor do SENHOR é o princípio do
conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução” (Provérbios 1.7); “O
temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a
prudência” (Provérbios 9.10); “Pela misericórdia e verdade a iniqüidade é
perdoada, e pelo temor do SENHOR os homens se desviam do pecado” (Provérbios 16.6)
À medida que a
batalha final do anti-messias contra Israel se aproxima, precisamos orar para que Israel
extraia sabedoria das lições da história. Colonos de Judéia e Samaria,
voluntariamente dispostos a arriscar suas vidas pela herança de Israel
representam, hoje, os heróis de Chanukah. Em verdade, todo Israel, hoje, representa
os heróis de Chanukah.
E o Corpo do MESSIAS,
que posição assumirá? Apostasia? Muitos em Israel, naqueles dias de antíoco IV
apostataram da fé. Permaneceremos firmes no SENHOR? Alguns persistiram,
insistiram e nunca desistiram, para a glória do SENHOR!
As coisas não
apertarão só para Israel, mas para todos os nascidos de novo, os enxertados na
Oliveira Verdadeira. Que o SENHOR nos ajude a prepararmo-nos para o confronto
entre as forças da luz e das trevas e a permanecermos no lado vitorioso – “Porque tudo o que dantes foi
escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação
das Escrituras tenhamos esperança” (Romanos 15.4). O método do preparo: deixar toda a
idolatria e dedicar nossas vidas para que sejam templos puros, consagrados ao
SENHOR, para a glória dELE mesmo!
o Cumprimento futuro
As nações, insistentemente, quiseram acabar com Israel (a prova cabal da existência de ELOHEI
Israel) e permanecem no erro dessa tentativa. A renomeação de terras de
Israel (coração e pulmões da nação judaica) para ‘palestina’, nada mais é do
que o claro indício da presença do espírito do anti-cristo (ou ele mesmo) agindo em nosso meio,
como com antíoco epífanes (general grego) que tentou arrancar a identidade
judaica, arrancando-lhe o direito ao culto a ELOHEI Israel, o acesso à Palavra,
ou como com adriano (imperador romano) que arrancou cada judeu de Jerusalém,
arrasou a cidade e sobre suas ruínas erigiu uma nova cidade e a batizou de
‘aelia capitolina’ e um templo dedicado a júpiter (o zeus grego), renomeando a
Judéia para ‘síria palestina’, em homenagem aos inimigos (já derrotados) de
Israel, os filisteus.
Hoje, a esplanada do templo está profanada com um santuário para allah, o
deus da lua crescente, e um memorial para mohamed (a cúpula dourada), aquele
que perverteu a Palavra de YHVH!
As Escrituras nos ensinam que haverá um cumprimento pleno de Daniel 8 e 9 (parcialmente
estabelecido no 1º Chanukah), pois o desejo ardente de Israel por paz a fará
assinar uma aliança sem consultar a YHVH ELOHEI Israel: “ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana
fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o
assolador, e isso até a consumação; e o que está determinado será derramado
sobre o assolador” (Daniel 9.27; confirmação em Mateus 24.15; Marcos 13.14;
Lucas 21), da mesma forma que Josué e os
príncipes de Israel fizeram aliança com os gibeonitas (Josué
9.3-27).
Esse governante iníquo é conhecido como ‘armilus’ pelos teólogos judeus e
anticristo pelos cristãos. Quando esse acordo for assinado, terá início a 70ª semana
de Daniel, quando Israel fará aliança com a morte e o sheol de que fala Isaías 28.14,15,
o sinal claro da apostasia da nação: “Ouvi,
pois, a Palavra do SENHOR, homens escarnecedores, que dominais este povo que
está em Jerusalém. Porquanto dizeis: Fizemos aliança com a morte, e com
o inferno fizemos acordo; quando passar o dilúvio do açoite, não chegará a
nós, porque pusemos a mentira por nosso refúgio, e debaixo da falsidade
nos escondemos”. Em sua cegueira e desejo obsessivo por paz a qualquer
custo, buscarão a cobertura de um líder (gentio? judeu?) para estabelecer a
paz, em vez de buscar ao Único que lhe pode conceder a paz, porque é Sar
Shalom!
Na metade da semana, com o 3º templo já reconstruído, o anticristo revelará
quem é e a que veio, sendo Jerusalém tomada (Zacarias
14.1-3; Lucas 21.20; Revelação 11.2), perseguido o povo do SENHOR (judeus e
gentios messiânicos – Revelação 12.1-6,13-17), e
fará cessar o sacrifício, se declarará deus e se assentará no trono, exigindo
adoração do mundo (2 Tessalonicenses 2.4; Revelação 13.12-15). Como antíoco epífanes, ele
profanará o templo com sua imagem e muitos fugirão às montanhas da Judéia e ao
deserto, outros tantos perderão suas vidas, como aconteceu com muitos judeus
piedosos naquela ocasião (Mateus 24.16-22; Marcos 13.14-20; Lucas
21.21-24), à medida que o anticristo instila sua ira contra o povo de
DEUS (Revelação 12.13-17).
Certamente esse será um tempo de
angústia para Yaacov, mas o SENHOR, em Sua infinita misericórdia e
fidelidade, lhe dará livramento e salvação (Jeremias
30.7-11; Daniel 12.1). Levantará um novo
santuário (Zacarias 6.12) onde Sua glória possa
habitar novamente (Isaías 4.5,6), a partir de
onde reinará em Seu reino milenar (Ezequiel 43.1-7)
e Israel não mais terá ‘muletas’, mas o SENHOR dos Exércitos será seu Arrimo,
sua Segurança, sua Confiança (Isaías 10.20-23).
Ainda que os feriados de fim de ano
conduzam à idolatria, ao consumismo, ao humanismo, que o SENHOR abra os olhos
do entendimento de muitos para que fujam das paixões deste mundo, sejam
libertos da idolatria e conheçam ao Autor da Vida, YEHOSHUA. – “aos violadores da aliança ele com
lisonjas perverterá, mas o povo que conhece ao seu DEUS se tornará forte e fará
proezas” (Daniel 11.32)
Clamemos pelos colonos em Judéia e
Samaria, para que sejam fortalecidos no SENHOR e na Sua Palavra. Que ELE os
honre em sua posição de fé, como o SENHOR honrou àquela família de crentes em
Sua Palavra e nos que os seguiram, porque tinham um coração desejoso de servir
ao SENHOR e só a ELE honrar, não se curvando a outros deuses: “Ainda plantarás vinhas nos montes
de Samaria; os plantadores as plantarão e comerão como coisas comuns... Porque
assim diz o SENHOR: Cantai sobre Jacó com alegria, e exultai por causa do chefe das nações; proclamai, cantai
louvores, e dizei: Salva, SENHOR, ao Teu
povo, o restante de Israel. Eis que os trarei da terra do norte, e os
congregarei das extremidades da Terra; entre os quais haverá cegos e aleijados,
grávidas e as de parto juntamente; em grande congregação voltarão para aqui...
E será que, como velei sobre eles, para arrancar, e para derrubar, e para
transtornar, e para destruir, e para afligir, assim velarei sobre eles, para
edificar e para plantar, diz o SENHOR” (Jeremias
31.5,7,8,28).
Clamemos também pela aliyah: que durante essas celebrações
de Chanukah, multidões de judeus que vivem no cativeiro das nações, tomem a
decisão de se rebelar contra o espírito do conformismo, contra o espírito de
mamon, contra as ofertas tentadoras do mundo e subam às colinas de Israel para
adorar e servir ao SENHOR, com Quem têm um encontro marcado há 2000 anos.
Que durante essa Festa das Luzes, o
SENHOR, Seu Espírito, desperte multidões em Israel e no cativeiro para Si
mesmo. Que voltem-se à Palavra, como os macabeus e recebam a revelação de
YEHOSHUA como o MASHIACH de Israel. Que o povo volte-se para ELE e Sua Palavra.
Que durante esses feriados, possam dizer: “Não há rei que se salve com a grandeza dum
exército, nem o homem valente se livra pela muita força. O cavalo é falaz para
a segurança; não livra ninguém com a sua grande força. Eis que os olhos do
SENHOR estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia;
para lhes livrar as almas da morte, e para os conservar vivos na fome. A nossa alma espera no SENHOR; ELE é o nosso auxílio e o nosso escudo.
Pois nELE se alegra o nosso coração;
porquanto temos confiado no Seu Santo Nome. Seja a Tua misericórdia,
SENHOR, sobre nós, como em Ti esperamos” (Salmo
33.16-22)
Clamemos pela salvação de Netanyahu e de
toda sua casa – que se tornem verdadeiros guerreiros sionistas
bíblicos e, como líderes da nação, sejam exemplo a ser seguido, para a
glória do Nome de YHVH. Que seu filho mais novo, Avner Netanyahu, recém
ingresso nas FDI para treinamento de três anos, que, há quatro anos, venceu a
competição juvenil sobre a Bíblia, em Israel, e ficou em terceiro no campeonato
internacional, sirva isso de exemplo para outros jovens com quem compartilhará
o treinamento militar. Que todos os jovens ali recebam a revelação de Quem é o
Comandante em Chefe das FDI, YEHOSHUA HaMASHIACH (Josué 5.14). Tenham os líderes em Israel o desejo de pelejar pelos
princípios da Palavra, e não cedam às pressões do humanismo, helenismo,
mundanismo que os quer tragar – “Então os governadores de
Yehudah dirão no seu coração: Os habitantes de Jerusalém são a minha
força no SENHOR dos Exércitos, seu DEUS. Naquele dia porei os governadores
de Yehudah como um braseiro ardente no meio da lenha, e como um facho de fogo
entre gavelas; e à direita e à esquerda consumirão a todos os povos em redor, e
Jerusalém será habitada outra vez no seu lugar, em Jerusalém” (Zacarias 12.5,6)
Como ali khamenei está para antíoco epífanes (ambos
com o discurso anti-semítico, portanto, anti-Bíblico; ambos como figura do
antimessias), e o Irã (e o desejo de restauração do império persa) está para o
império greco-sírio, assim também esteja Netanyahu, um homem que tem aprendido
a temer a Palavra de YAH (restabeleceu estudos bíblicos na residência de 1º
ministro), para Matatias e Yehudah; que muitos do governo de Israel o sigam, o
apoiem em medidas pró-Bíblia! Que tenham a consciência de Quem é ELOHEI Israel,
de Quem é Aquele com Quem têm aliança marcada em seus corpos. Que tenham a
clareza da vitória nELE, como tiveram os antepassados, porque a causa não lhes
é particular, mas pertence ao SENHOR, porque a terra que outros estão
usurpando, o povo que os outros estão atacando – são a terra do SENHOR e o povo
do SENHOR dos Exércitos – “Não temas, tu verme de Jacó, povozinho de Israel; EU te
ajudo, diz o SENHOR, e o teu Redentor é o Santo de Israel. Eis que farei
de ti um trilho novo, que tem dentes agudos; os montes
trilharás e moerás; e os outeiros tornarás como a pragana. Tu os padejarás
e o vento os levará, e o redemoinho os espalhará; mas tu te alegrarás no
SENHOR e te gloriarás no Santo de Israel” (Isaías 41.14-16)
Que os inimigos de Israel tornem-se uns contra os
outros e dêem as costas para Israel e tanto esta quanto os outros saibam que
foi a boa mão do SENHOR, em Sua infinita misericórdia e graça, a fazer isso:
“Porque os filhos de Amom e de Moabe se levantaram contra os
moradores das montanhas de Seir, para os destruir e exterminar; e, acabando
eles com os moradores de Seir, ajudaram uns aos outros a destruir-se” (2 Crônicas 20.23)
“Enviarei o Meu terror adiante de ti, destruindo a todo o povo aonde
entrares, e farei que todos os teus inimigos te voltem as costas” (Êxodo 23.27)
Que haja restauração política em Israel e o SENHOR
mesmo levante juízes justos, conselheiros que vivam na Sua Presença para que o
lugar onde vivem seja conhecido como a cidade de justiça, a
cidade fiel (Isaías
1.26).
Que o SENHOR levante Israel e ela aceite o desafio
e tome a decisão de posicionar-se em favor do SENHOR, como descrito em Zacarias 9.11-14 - “Ainda
quanto a ti, por causa do sangue da tua aliança, libertei os teus presos da
cova em que não havia água. Voltai à fortaleza, ó presos de esperança; também
hoje vos anuncio que vos restaurarei em dobro. Porque curvei Yehudah para Mim,
enchi com Efraim o arco; suscitarei a teus filhos, ó Tsion, contra os teus
filhos, ó Grécia! E pôr-te-ei, ó Tsion, como a espada de um poderoso. E o
SENHOR será visto sobre eles, e as suas flechas sairão como o relâmpago; e YHVH
ELOHIM fará soar a trombeta, e irá com os redemoinhos do sul”
Que o SENHOR desperte Seu Corpo por todos os
continentes, para celebrar Suas festas (JESUS aparentemente considerou
importante estar em Jerusalém na época de Chanukah e fez o Espírito Santo
registrar tal evento – João 10) e
do Seu jeito e não as festas pagãs que entraram pela filosofia grega. Que o
SENHOR nos dê a graça de trazer-nos revelação, arrependimento e discernimento
para fazer Sua perfeita vontade e do jeito dELE. Como JESUS, que ‘aprendeu a
obediência pelo tanto que sofreu’ (Hebreus 5.8), sejamos nós obedientes por amor e dedicação. O
SENHOR, por meio de Seu Espírito e de Sua Palavra, nos conduza à santificação
de nosso corpo, para que ELE possa habitar em nós com liberdade, uma vez que é
o Dono mesmo!
Que o SENHOR rompa, arranque do meio de Seu corpo
paradigmas e doutrinas de homens que só nos afastam dELE e de Seu povo Israel.
Que o SENHOR arranque também paradigmas do povo de Israel – limpe-nos de toda
doutrina de homens para que vivamos a vida que ELE projetou para nós, em Nome
do SENHOR JESUS.
Que muitos úteros espirituais concebam um filho
para DEUS, engravidem-se com a Semente de Vida que é JESUS, quer em judeus,
quer nos gentios, como aconteceu com Miriam.
Que os nossos corações se encham de gozo, amor,
prazer na Pessoa do SENHOR, na expectativa do que ELE fará para trazer Seu
Filho, o REI dos reis e SENHOR dos senhores, de volta à Terra. Tenhamos essa
expectativa jubilante de que, como ELE fez no princípio, coisas maiores fará!
HalleluYAH!!!
Clamemos por sabedoria e discernimento da parte do
SENHOR sobre os novos líderes em Israel, que serão escolhidos nas
próximas eleições, em 17 de março de 2015, para que saibam o
que fazer, medidas a tomar, posturas a seguir, mediante todos os levantes
dentre e fora de Israel, contra os judeus. Que o SENHOR encha Israel de Sua
força, de Sua proteção e que haja justiça e paz – “Até que se derrame sobre
nós o Espírito lá do alto; então o deserto se tornará em campo fértil, e o
campo fértil será reputado por um bosque. E o juízo habitará no deserto,
e a justiça morará no campo fértil. E o efeito da justiça
será paz, e a operação da justiça, repouso e segurança para sempre. E o Meu
povo habitará em morada de paz, e em moradas bem seguras, e em lugares quietos
de descanso” (Isaías
32.15-18)
Se for do agrado do SENHOR que Netanyahu continue
no governo, que ele consiga muitas vagas no parlamento que o apoiem
verdadeiramente, para que ele possa governar e realizar as mudanças
necessárias, sem que haja traições. Que ele busque força e direção divinas;
seja sua mente guardada de toda a confusão e poderes espirituais, durante este
tempo de mais vulnerabilidade para Israel. Que suas ambições e vaidades sejam
postas de lado pelo interesse maior da nação, em Nome de YEHOSHUA HaMASHIACH, o
REI de Israel.
Clamemos para que o SENHOR livre cada um dos
israelenses de todo ataque humanista por parte da mídia
nacional e internacional, tendenciosa e de esquerda (tudo que vem da
política de esquerda é contra DEUS). Que a população fique livre da opinião
e vontade de homens, e ouça a vontade de DEUS e a obedeça, porque
ela é boa, perfeita e agradável, para essas próximas eleições, lembrando que
Chanukah celebra a vitória da Verdade sobre o 'paralelo verdadeiro' (aqui que
parece verdadeiro, mas não é), a vitória da vontade de DEUS sobre os desejos do
homem. “Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação
contra Israel; neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem
realizado!” (Números
23.23).
Que o próximo governo
adote o Relatório Levy (que se
baseia no 'Mandato para palestina' da Liga das Nações, que deveria ter sido cabalmente executado
durante o Mandato Britânico, de 1920 a 1948), com mais de dois anos e que
revela as bases legais de posse territorial de
Judéia, Samaria, Colinas de Golan e Jerusalém (toda a cidade) por parte do Estado
e Lar Nacional Judaico de Israel. “E trarei do cativeiro Meu povo Israel, e
eles reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas,
e beberão o seu vinho, e farão pomares, e lhes comerão o fruto. E plantá-los-ei na sua terra, e não serão mais arrancados da sua terra
que lhes dei, diz o SENHOR teu DEUS”
(Amós 9:14,15).
o Algumas considerações sobre natal e Chanukah!
Paulo escreveu: “Portanto, meus
amados, fugi da idolatria” (1 Coríntios 10.14)
e João reiterou: “Filhinhos, guardai-vos
dos ídolos. Amém” (1 João 5.21).
Fujamos da idolatria, do paganismo, do materialismo do ‘natal’, que é a
exortação a deuses pagãos, a satanás e nada tem a ver com o verdadeiro MESSIAS
e a celebração de Seu nascimento. Sequer ELE nasceu em dezembro!!! Em
contrapartida a mensagem no cerne de Chanukah é de arrependimento de todas as
formas de paganismo e idolatria, do culto ao eu e à vontade própria.
As festividades de 25 de dezembro, durante o império romano (anteriores ao
nascimento de JESUS), eram intensas, em honra ao nascimento do ‘senhor e
salvador’ do mundo, ‘príncipe da paz’, um homem que era adorado como deus: o
imperador césar augusto. Esse festival também apontava para o deus sol,
cultuado pelos romanos. Essa festa era marcada pela abundância de alimentos,
bebidas e doação de presentes, onde os ricos generosamente davam aos pobres. O
festival impregnava o espaço público, pois além da comida e bebida, outras
atividades aconteciam, como dança, teatro, música, jogos de atletismo. No
âmbito político e religioso, havia vários rituais e cerimônias. Essas
celebrações traziam um senso de unidade na comunidade civil, enquanto
honrava-se ao ‘salvador’, o grande imperador!
Não que ele tivesse nascido em 25 de dezembro, mas porque era adorado
como deus, bem como todos os outros ‘césares’, essa data, que correspondia ao
nascimento do deus sol, ‘solus invictus’ (saturno, deus sol, o pai de júpiter,
a suprema deidade romano, semelhante a zeus para os gregos), também era a data
que celebrava o aniversário de césar augusto.
zeus era visto como a encarnação do sol. Juntamente com sua deusa mãe, rhea
(rainha dos céus), formavam a versão babilônica de nimrod e semírames, versão
mãe e filho da igreja católica. Então, antíoco epífanes escolhei a data de 25
daquele mês para profanar o templo com seu sacrifício, porque celebrava o
nascimento de zeus, o solstício de inverno, o nascimento do novo sol.
No século IV dC, a igreja romana escolheu 25 de dezembro como a data para
celebrar o nascimento de CRISTO, num esforço de ‘cristianizar’ os ritos pagãos
de culto ao sol e permitir que um maior número de pessoas ‘celebrasse’ o
nascimento de JESUS, mesmo sem consciência do evento e de Quem ELE é.
Esse, portanto, foi o cenário geográfico, político e social que recebeu o
Verdadeiro Salvador, o MESSIAS no mundo, cenário esse confrontado desde a
anunciação de Sua concepção: “Disse-lhe,
então, o anjo: Miriam, não temas, porque achaste graça diante de ELOHIM. E eis
que em teu ventre conceberás e darás à luz um Filho, e pôr-LHE-ás
o Nome de YEHOSHUA. Este será grande,
e será chamado Filho do Altíssimo; e YHVH ELOHIM LHE dará o trono de David, Seu
pai (não é qualquer um, como césar, que pode ter acesso ao trono de
David, mas o Verdadeiro e Único Salvador);
e reinará eternamente na casa de Yaacov,
e o Seu reino não terá fim (césares nascem, vivem e morrem, são
substituídos. Impérios são estabelecidos, mas se acabam, perecem, desaparecem.
Mas o Verdadeiro REI e Salvador é Único e Eterno, estabelecerá um reino sem fim.
HalleluYAH!!!). E disse Miriam ao anjo:
Como se fará isto, visto que não conheço homem algum? E, respondendo o anjo,
disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; por isso
também o Santo, que de ti há de nascer,
será chamado Filho de ELOHIM (o
Verdadeiro DEUS)” (Lucas 1.30-35).
Ainda que a Bíblia não descreva a data de Seu nascimento, quando o anjo
Gabriel foi anunciar a Miriam que ELE (DEUS PAI, A Palavra declarada e o
‘chocar do Espírito Santo’) conceberia o Filho de DEUS em seu útero, estava
afrontando e expondo a condição de idolatria e engano do povo naquele contexto
de festa pagã em que cultuavam um falso deus, césar. Estava anunciando que o Verdadeiro e Único
Salvador ainda estava por vir, dali a nove meses!
Aliado à Palavra e a estudos de astronomia, acredita-se, portanto, que o
nascimento do Salvador tenha acontecido durante a festa das Trombetas (setembro/outubro
do ano 3 de nossa era) ou em Sucot - Tabernáculos, mas nunca em dezembro. De
acordo com a tradição judaica, o 1º Adam (‘a
figura dAquele que havia de vir’ - Romanos 5.14)
teria sido criado por ELOHIM e vindo a existir em Iom Teruah!
Numa festa que celebra a vitória da
contraposição à assimilação cultural, a própria luta contra a influência pagã
greco-romana, em um mundo que prima pela globalização, pela massificação de
comportamentos e pensamentos, acendamos as luzes que representam a vitória da
Luz sobre as trevas, apaguemos as lâmpadas das trevas, trocando as árvores de
natal pela chanukiah
o
Por que celebrar Chanukah?
a) porque somos parte da comunidade de
Israel, depois de enxertados na
Oliveira Verdadeira (Romanos 11.13-22) – “Portanto, lembrai-vos de que vós noutro
tempo éreis gentios na carne, e chamados incircuncisão pelos que na carne se
chamam circuncisão feita pela mão dos homens; que naquele tempo estáveis sem
CRISTO, separados da comunidade de
Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem
DEUS no mundo. Mas agora no MAHIACH YEHOSHUA, vós, que antes estáveis longe, já
pelo sangue do MASHIACH chegastes perto. Porque ELE é a nossa paz, O Qual de
ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio,
na Sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia
em ordenanças, para criar em Si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e
pela cruz reconciliar ambos com ELOHIM em um corpo, matando com ela as inimizades”
(Efésios 2.11-16);
b) porque o SENHOR nos ordena a
celebrar Seus feitos tremendos – “Louvai ao SENHOR. Louvai a DEUS no Seu
santuário; louvai-O no firmamento do Seu poder. Louvai-o pelos Seus atos
poderosos; louvai-o conforme a excelência da Sua grandeza... Tudo quanto tem
fôlego louve ao SENHOR. Louvai ao SENHOR” (Salmo 150.1,2,6);
c) porque YEHOSHUA a celebrou –
“E em Jerusalém havia hachanukah (a festa da dedicação), e era inverno. E JESUS andava passeando no
templo, no alpendre de Salomão” (João 10.22,23)
Como celebrar Chanukah (sugestões dos irmãos Lars e Harriet Enarson)
Acendendo as lâmpadas (velas ou azeite + pavio)
A chanukiah ou candelabro de nove braços, em geral tem um
braço maior ou que se destaca de alguma forma, chamado shamash, servidor,
que é usado para acender as outras luzes. Claramente, essa é uma figura do
Servo JESUS, o MESSIAS, a Luz do mundo (João 8.12),
que veio para servir e dar Sua vida em resgate de muitos (Marcos 10.45).
A cada dia, uma vela ou lamparina a azeite é adicionada ao candelabro,
sempre da direita para a esquerda, acendendo-se sempre da esquerda para a
direita (da recém-colocada para as outras mais antigas). Na 1ª noite, acende-se
o shamash e a luz do extremo direito. Na 2ª, shamash, a 2ª e a 1ª à direita. Na
3ª noite, o shamash, seguido da 3ª à direita, 2ª e 1ª. E assim sucessivamente
até que, na 8ª noite, todas as velas/lamparinas serão colocadas na ordem de
direita para esquerda e acesas na ordem esquerda para a direita (da
recém-acrescentada à mais antiga). O princípio é de que: os primeiros serão os
derradeiros e os derradeiros os primeiros, mas todos receberão o mesmo salário (Mateus 20.14-16) – vide figura abaixo.
A chanukiah deverá ser colocada à frente de uma janela de sua casa para ser
vista por muitas pessoas, para que glorifiquem ao SENHOR pelo que ELE fez – “Nem se acende a candeia e se coloca debaixo
do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim
resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras
e glorifiquem a vosso PAI, que está nos céus” (Mateus
5.15,16).
Acende-se primeiro o shamash e recita-se uma bênção: ‘Bendito és TU,
SENHOR, nosso DEUS, REI dos céus e da Terra, que realizou milagres aos nossos
ancestrais em seus dias, naquele tempo. No Nome do SENHOR YEHOSHUA HaMASHIACH.
Amém!’
Somente na 1ª noite, essa bênção é declarada: ‘Benito és TU, SENHOR, nosso
DEUS, REI dos céus e da Terra, que nos guardou com vida, nos sustentou e
capacitou-nos a chegar a esta estação. Em Nome do SENHOR YEHOSHUA HaMASHIACH.
Amém!’
Depois, o shamash será usado para acender a 1ª lâmpada, localizada na
extremidade direita. Permita que as velas ou azeite queimem por aproximadamente
uma hora.
Depois de acender as lâmpadas, cante ao SENHOR, louve-O pelo que ELE é.
Leia as Escrituras e medite nelas. Em cada noite, pode focar em um aspecto
diferente:
1 1ª noite – Revelação
Porque o Corpo do MESSIAS foi enxertado na Oliveira Verdadeira (Romanos 11.17), agora faz parte da comunidade de
Israel (Efésios 2.12-19) e de suas alianças. ‘Os
povos são chamados a regozijarem-se com o povo de DEUS, Israel (Romanos 15.10).
Que a história de Chanukah seja contada (ou lida em 1 Macabeus 1 a 4) diante da família. Celebre diante da mesa.
Compartilhe a respeito do milagre do azeite.
2ª noite – Guerra
História de guerra contra a apostasia e ilegalidade – lutas que se
repetirão nos últimas dias (hoje são os últimos dias). antíoco epífanes é uma
figura do anti-Messias (Mateus 24.15; Marcos 13.14; 2
Tessalonicenses 2.1-4).
Leia e medite sobre Daniel 11.31-36 e Zacarias 9.11-17.
Converse sobre a diferença entre helenismo (hedonismo, humanismo secular,
materialismo, nudismo e desejo sexual, idolatria, questionamento e rebeldia) e
a fidelidade a DEUS e Sua Palavra.
Importância de lutar contra o helenismo hoje:
João 14.21 – “Aquele
que tem os Meus mandamentos e os guarda esse é o que Me ama; e aquele que Me
ama será amado de Meu PAI, e EU o amarei, e Me manifestarei a ele”;
1 João 2.3-6 - “E nisto sabemos que O conhecemos: se
guardarmos os Seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-O, e não guarda os
Seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que
guarda a Sua Palavra, o amor de DEUS está nele verdadeiramente aperfeiçoado;
nisto conhecemos que estamos nELE.
Aquele que diz que está nELE, também deve andar como ELE andou”
3ª noite – Milagres
Os milagres e livramentos que o SENHOR deu a Seu povo permitiram que o
Salvador viesse ao mundo. Celebremos Chanukah porque o Autor e Consumador da
nossa fé foi concebido no útero de Miriam durante essa festa. Celebremos esse
período com grande expectativa pelos milagres que ELE operará para trazer o
MESSIAS de volta!
“E vindo a plenitude dos tempos, DEUS
enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Torah” (Gálatas 4.4).
Leia Lucas 2.21-52 e Ageu 2.9, lembrando que a glória da última casa será maior do que a
da primeira.
Leia sobre a dedicação do templo em João 10.22-39,
além de João 2.13-23 – sejamos zelosos com as
coisas de YAH para que ELE seja zeloso como aquilo que nos diz respeito.
4ª noite – Purificação
Que haja um remanescente fiel ao SENHOR em Israel, como foram nos dias de
Matatias e de outros heróis da fé – “Porque
assim diz o SENHOR: Cantai sobre Jacó com alegria, e exultai por causa do chefe
das nações; proclamai, cantai louvores, e dizei: Salva, SENHOR, ao Teu povo, o
restante de Israel” (Jeremias 31.7)
Leia Ezequiel 36.24-38 - clame por um
remanescente puro em Israel (Mateus 5.14-16)
Leia sobre David e o gigante filisteu Golias e sobre Gideão e os filisteus
– ore por ousadia e fé para o povo de Israel nos dias de hoje
5ª noite – Dedicação
Somos templo do SENHOR e precisamos dedicar nossas vidas a estarem prontas
para o regresso do MESSIAS.
“Não sabeis vós que sois o templo de
DEUS e que o Espírito de DEUS habita em vós? Se alguém destruir o templo de
DEUS, DEUS o destruirá; porque o templo de DEUS, que sois vós, é santo” (1 Coríntios 3.16,17)
Leia 2 Tessalonicenses 2
A Bíblia nos ordena a fugir de duas coisas: fornicação e apetites sexuais (1 Coríntios 6.18-20) e idolatria (1 Coríntios 10.14; Deuteronômio12.30,31)
– medite sobre isso e fale sobre o significado prático de fugir dessas coisas.
Medite e fale sobre a importância de amar a DEUS e Sua Palavra e obedecê-la
(Efésios 5.25-27)
Clame ao SENHOR para estar preparado e alerta para o Seu regresso – para
que não seja encontrado despreparado como as cinco virgens néscias, mas como as
prudentes (Mateus 25.1-13)
6ª noite - Unção
Nessa noite, será a lua nova. Será o festival da lua nova, porque um novo
mês se inicia. Provavelmente JESUS tenha sido concebido nesse momento, pelo que
o festival da lua nova significa: “Portanto,
ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa,
ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas a
essência pertence a CRISTO” (Colossenses 2.16,17)
Leia João 1.1-14 e Lucas
1.26-56
Louve, dê graças ao SENHOR pelo MESSIAS, a Palavra tornando-Se carne e
habitando entre os homens
7ª noite – Festival
das Luzes
Chanukah também é chamada de Festival das Luzes, referindo-se às luzes
acesas a cada noite e também em alusão à vitória das forças da Luz (fé e lealdade a DEUS e Sua
Palavra) sobre as forças das trevas (estilo de vida hedonista, filosofia grega,
mundana).
“YEHOSHUA disse: ‘EU Sou a luz do
mundo’” (João 8.12). ELE também disse que ‘nós somos a luz do mundo’ (Mateus 5.14a).
Converse sobre como YEHOSHUA é a luz do mundo, comparando-a ao shamash, a
vela servidora.
Fale sobre como podemos brilhar nossa luz – João
3.30; Lucas 9.23-26
Leia outras Escrituras:
Gênesis 1.3 – Criação – a luz foi a primeira coisa a
ser criada por DEUS. Todas as coisas depedem dela.
Êxodo 27.20 – Verdade Espiritual – a Menorah, no
templo, era a única fonte de luz. YHVH é a Única fonte de luz espiritual
Salmo 78.14 – Presença de DEUS – o Pilar de fogo
guiando o povo pelo deserto é a Presença manifesta de YAH no meio de Seu povo
Salmo 89.15 – Bênçãos de YHVH – a luz da face de DEUS
é uma expressão de Suas bênçãos (Números 6.22-27)
Salmo 119.105 – Palavra de DEUS – é lâmpada para os
pés, provendo direção à vida
Isaías 49.6 – MESSIAS prometido – Luz para as nações,
trazendo salvação a eles (Lucas 2.32)
8ª noite - Vitória
Celebração com cânticos de adoração ao Único que é digno de receber todo
louvor e ações de graça, dando graças pela preservação do povo judeu e da Palavra
de YHVH, e pela vinda do MESSIAS.
Clamemos para que o SENHOR repita os milagres de Chanukah em Israel: “E acontecerá naquele dia que farei de
Jerusalém uma pedra pesada para todos os
povos; todos os que a carregarem certamente serão despedaçados; e
ajuntar-se-ão contra ela todo o povo da Terra... Naquele dia porei os
governadores de Yehudah como um braseiro
ardente no meio da lenha, e como um facho de fogo entre gavelas; e à
direita e à esquerda consumirão a todos os povos em redor, e Jerusalém será
habitada outra vez no seu lugar, em Jerusalém” (Zacarias
12.3,6)
Leia Zacarias 12
Clame por proteção do povo judeu e vitória sobre seus inimigos.
o Conclusão
O SENHOR nem sempre muda as circunstâncias. ELE não mudou ou facilitou as
coisas para JESUS naquela cruz; ao contrário, O abandonou ( אֱלָהִי אֱלָהִי לְמָה שְׁבַקְתָּנִי – ‘ELOHIY
ELOHIY, l’mah sh’vaqtaniy?’ ‘DEUS Meu, DEUS Meu, por que Me abandonaste, Me
esqueceste?’ - Mateus
27.46). Mas, em todas as coisas, ELE tem um propósito maior que
sobrepuja nossa dor, nosso medo, nossa frustração, que prevalecerá, que
triunfará. A cruz era Sua meta, para triunfar sobre nosso maior e último
inimigo, para nos sustentar, em todas as circunstâncias, por meio dela. A cruz
não é o meio de morte, mas de sustento, de vida!
O CRIADOR do Universo, Aquele que forma o espírito do homem dentro dele (Zacarias 12.1), é o mesmo que nos sustenta, ao cansado
e desvalido, ao desesperançado e ferido, sopra sobre nós Seu fôlego de vida
diário, nos mantendo firmes para continuar e voar como a águia, para que
corramos e não nos cansemos, andemos e não nos fatiguemos, porque a CRUZ nos
faz seguir adiante, porque ela é a prova de Sua vitória, de Sua fidelidade, de
Seu ‘destilante’ amor que escoa do madeiro vazio: “Levantai ao alto os vossos olhos, e vede Quem criou estas coisas; foi Aquele
que faz sair o exército delas segundo o seu número; ELE as chama a todas pelos
seus nomes; por causa da grandeza das suas forças, e porquanto é forte em
poder, nenhuma delas faltará. Por que dizes, ó Jacó, e tu falas, ó Israel: O
meu caminho está encoberto ao SENHOR, e o meu juízo passa despercebido ao meu DEUS?
Não sabes, não ouviste que o eterno DEUS, o SENHOR, o CRIADOR dos fins da Terra,
nem Se cansa nem Se fatiga? É inescrutável o seu entendimento. Dá força ao
cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se
cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão; mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como
águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão” (Isaías 40.26-31).
Aqueles homens não tiveram suas circunstâncias alteradas, mas foram
perseguidos, mortos, martirizados, porque amavam a Palavra e ao DEUS da Palavra
e queriam manter sua comunhão. Esperaram pelo livramento do SENHOR, aguardando
a promessa superior e todos eles a alcançaram (“Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas
vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram
estrangeiros e peregrinos na Terra. Porque, os que isto dizem, claramente
mostram que buscam uma pátria... Mas agora desejam uma melhor, isto é, a
celestial. Por isso também DEUS não Se envergonha deles, de se chamar seu DEUS,
porque já lhes preparou uma cidade” - Hebreus
11.13,15,16).
O que os sustentou: FÉ no SENHOR
e em Sua Palavra/Promessas. Com sua fé, agradaram ao SENHOR (‘sem fé é impossível agradar a DEUS’ – Hebreus 11.6) e ELE os conduziu à vitória sobre S(s)eus
inimigos!
Se não tivessem sido fiéis àquilo que ELOHIM havia construído em seus
corações, satanás, por meio de antíoco epífanes, teria sido vitorioso em seu
plano de arrancar a Palavra de DEUS dos corações de Seu povo e
descaracterizá-lo por meio da assimilação e da aniquilação; e o cenário para a vinda do MESSIAS teria
sido destruído. Sem o MESSIAS de Israel, não haveria a cruz... E sem a cruz,
não haveria esperança, não haveria vida e vitória!
O cenário para o regresso do
MASHIACH de Israel deve ser
terminado. E, assim como no primeiro cenário, este último tem tudo a ver com a
preservação de um povo, do Seu povo
escolhido; passa pela restauração territorial de uma nação, aquela que ELE
escolheu como Sua herança. O SENHOR
voltará como veio, para Israel. O mundo jaz no maligno e porque tal é verdade,
satanás, por meio das nações, está tentando bloquear Seu retorno, colocando
tranqueiras e obstáculos na sobrevivência da nação de Israel.
O SENHOR é claríssimo em Sua Palavra sobre julgar essas nações por seu
comportamento para com Seu povo e Sua terra (“Porque será o dia da vingança do
SENHOR, ano de retribuições pela luta
contra Tsion” – Isaías 34.8), pelo fato
de os espalharem e dividirem Sua herança (Joel 3.1-3,12).
Como ELE fez no passado, fará em nossos dias. Sejamos
cheios de fé e esperança para lutarmos contra amaleq em nossa geração e,
prevalecendo, prepararmos o caminho para o regresso do MASHIACH de Israel,
YEHOSHUA!
“Porque
curvei Judá para Mim, enchi com Efraim o arco; suscitarei a teus filhos, ó
Sião, contra os teus filhos, ó Grécia! E pôr-te-ei, ó Sião, como a espada de um
poderoso” (Zacarias 9.13)
Se tivesse que resumir Chanukah, o versículo acima seria
‘meu resumo’, a expressão do espírito de Chanukah!
Nossa geração precisa clamar ao SENHOR para suscitar esse espírito guerreiro sionista bíblico (pela causa
da Sião celestial e terrenal), que segue adiante a lutar contra o espírito de
amaleq em nossa geração (Deuteronômio 25.19),
para o destruir definitivamente, pelo simples fato de punir toda a
desobediência e irreverência (marcas do espírito humanista helenista e,
portanto, espírito da Grécia, e do anticristo), presentes na luta de Chanukah,
pelo cumprimento da obediência integral e inquestionável a YEHOSHUA HaMashiach
(“Porque as armas da nossa milícia não
são carnais, mas sim poderosas em DEUS para destruição das fortalezas;
destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento
de DEUS, e levando cativo todo o entendimento à obediência de CRISTO; e estando
prontos para vingar toda a desobediência, quando for cumprida a vossa
obediência” – 2 Coríntios 10.4-6)
Chag Chanukah Sameach, no amor e na esperança do
regresso do MASHIACH de Israel, YEHOSHUA, em nossa geração,
marciah malkah
Bibliografia:
inspiração do Espírito Santo;
Bíblia de
Jerusalém – Edições Paulinas, 1985;
‘Hanukkah
– The Feast of Dedication’, Kevin L. Howard, in: The Feasts of the Lord. God’s Prophetic Calendar from Calvary to the
Kingdom, Kevin Howard and Marvin Rosenthal. Thomas Nelson, Inc., Nashville,
Tennessee-USA, 1997, págs 158-175;
‘The
Other Hanukkah Story & What It Might Mean To Us Today’, Lonnie Lane, 2009.
www.sidroth.org;